Clipping: Entenda
Melhor a Atual Polêmica Sobre os Dez Mandamentos nos EUA
Num país em que a
Constituição impõe a separação entre Igreja e Estado, não pode haver permissão para que
o monumento aos Dez Mandamentos permaneça instalado na sede da Justiça do Estado do
Alabama. Portanto, cremos que a decisão judicial está correta e o juiz Roy Moore terá que
demonstrar sua fé e gratidão a Deus num outro espaço.
Detalhe: Esse resumo dos mandamentos em evidência não diz que o "sabbath" é o
sétimo dia da semana. Por isso, está sendo tão defendido por protestantes e católicos.
22/08
Suspenso juiz que se
nega a retirar monumento religioso
Um juiz que se nega a retirar um monumento aos Dez
Mandamentos de um edifício público foi suspenso hoje, sexta-feira, de suas atividades
por um painel de ética judicial do estado de Alabama.
Fontes judiciais disseram que
o juiz Roy Moore continuará recebendo seu salário regular até uma data ainda não
determinada e que tem 30 dias para responder à decisão.
A ordem de retirar o monumento foi emitida pelo juiz do distrito Myron Thompson que
assinalou que sua presença no edifício judicial se contrapõe à disposição constitucional
que separa a Igreja dos poderes do Estado.
O monumento de pedra que pesa cerca de uma tonelada e meia devia ter sido retirado na
quinta-feira passada por ordem dos oito juízes do Tribunal Supremo do estado, que
determinaram que Moore teria que pagar uma multa de 5.000 dólares por cada dia que
continue no edifício.
Os magistrados disseram que tomavam essa decisão porque estavam comprometidos pelo
"juramento solene de acatar a lei, estejam ou não de acordo com ela"
A
decisão foi anunciada na quinta-feira 24 horas depois que o Tribunal Supremo dos Estados
Unidos decidisse não intervir na polêmica que confronta setores conservadores com outros
que se opõem à influência da religião em assuntos do Estado.
Os partidários de Moore, que disse que o monumento era um guia para a sabedoria de suas
decisões judiciais, anunciaram que tentarão impedir a eliminação do monumento mediante
atos de desobediência civil.
Moore disse que a decisão de retirar o monumento é mais um exemplo do que acontece nos
Estados Unidos, onde "nos ocultam o reconhecimento que Deus é o alicerce moral da lei".
Mas o advogado dos que pediram a eliminação do monumento afirmou que a decisão de
mantê-lo "demonstra o extremista que é Roy Moore, ao ponto que os outros oito juízes
recusam colocar-se de seu lado".
Fonte:
http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/mundo/artigo/0,,1316092,00.html
22/08
Monumento dos Dez
Mandamentos não é retirado de tribunal do Alabama
MONTGOMERY, Alabama, EUA, 22 (AP) - O presidente da Suprema
Corte do Estado americano do Alabama, Roy Moore, se recusou hoje (22) a remover do
prédio do tribunal um monumento dos Dez Mandamentos em cumprimento a uma ordem federal
sobre a separação da Igreja e do Estado.
Do lado de fora do
tribunal, localizado em Montgomery, vários cristãos protestaram contra a retirada. Vinte
e uma pessoas foram detidas - e depois liberadas - por terem invadido o prédio. Moore
proibiu o administrador do edifício, Graham George, que ontem recebeu a ordem para a
retirada, de cumprir a determinação. No final da tarde, o monumento foi provisoriamente
ocultado com um pano.
Fonte:
http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/mundo/artigo/0,,1315823,00.html
21/08
Disputa sobre Dez Mandamentos gera prisão nos EUA
A polícia do estado americano do Alabama retirou e deteve
manifestantes do local de um polêmico monumento aos Dez Mandamentos, instalado na sede da
Justiça estadual, na capital, Montgomery.
Um juiz federal havia determinado que o monumento
violava a Constituição dos Estados Unidos, que proíbe a promoção de uma religião pelo
governo, e que este deveria ser retirado.
Na quinta-feira, a Suprema Corte do estado ordenou que
o pedestal de granito fosse removido do prédio da Justiça local.
Seguidores se juntaram para rezar e cantar ao redor do
movimento na medida em que o prazo final para a retirada do marco se aproximava, à
meia-noite local (02h00 horário de Brasília).
Fundação moral
Cerca de 20 manifestantes foram retirados à força e
levados à cadeia de Montgomery.
A maior parte deles foi liberada mais tarde, mas eles
ainda podem ser indiciados.
O monumento, apelidado de "Pedra Sagrada do Roy", foi
instalado em 2001 pelo presidente do tribunal, Roy Moore.
Ele apelou para a Suprema Corte dos Estados Unidos
para assegurar a manutenção da pedra no local, mas o tribunal decidiu não se envolver na
discussão sobre se o marco viola ou não a Constituição.
Ele disse que isso não o deteria de "continuar a lutar
pelo direito do estado de reconhecer Deus como fundação moral das leis" locais.
21/08
Juiz se nega a retirar
monumento religioso de edifício judicial
O Tribunal Supremo do estado do Alabama desautorizou hoje,
quinta-feira, a decisão de um de seus juízes e ordenou a retirada de um monumento dos Dez
Mandamentos de um edifício da justiça.
Os oito juízes do tribunal justificaram sua
decisão com o fato de estarem comprometidos pelo "juramento solene de acatar a lei,
estando ou não em desacordo com ela"
A decisão foi anunciada 24 horas após o Tribunal Supremo dos Estados Unidos decidir não
intervir na polêmica entre setores conservadores e outros grupos que se opõem à influência
da religião em assuntos do Estado.
O juiz Gorman Houston afirmou que os membros do tribunal ordenaram ao administrador do
edifício que retire o monumento instalado há dois anos pelo magistrado Roy Moore "o mais
rápido possível".
Os partidários de Moore (foto ao lado), que afirmou que o monumento era um guia para a sabedoria de suas
decisões judiciais, anunciaram que tentarão impedir a eliminação do monumento por meio de
atos de desobediência civil.
Anteriormente, um juiz federal tinha determinado que o monumento viola a separação da
Igreja do Estado e que, portanto, devia ser tirado do edifício judicial.
Ele determinou que o trabalho para sua remoção devia começar hoje e que a partir da
meia-noite começaria a reger uma multa de 5.000 dólares por cada dia que for mantido no
local.
Em uma declaração, o juiz Moore disse que a decisão do Supremo estatal é mais um exemplo
do que acontece nos Estados Unidos, onde "se oculta o reconhecimento de que Deus é o
alicerce moral da lei".
No entanto, o advogado daqueles que pedem a retirada do monumento afirmou que a decisão de
mantê-lo "demonstra o extremismo de Roy Moore, a ponto dos outros oito juízes se recusarem
a ficar ao seu lado".
Moore, que instalou o monumento de rocha que pesa mais de duas toneladas, disse que
pretende insistir em sua apelação no Tribunal Supremo dos Estados Unidos.
Fonte:
http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/mundo/artigo/0,,1314517,00.html
21/08
Juízes do Alabama ordenam
retirada de placa dos Dez Mandamentos
MONTGOMERY - Os juízes do Supremo Tribunal do Alabama
ordenaram na quinta-feira que um monumento sobre os Dez Mandamentos deve ser retirado do
prédio do tribunal estadual para cumprir com uma ordem federal.
Os oito membros do Supremo Tribunal tomaram esta
decisão depois que o chefe de Justiça, Roy Moore, contestou uma ordem o para retirar o
monumento na quarta-feira, em mais um capítulo sobre a separação entre Igreja e Estado.
"A lei diz que nenhuma pessoa, incluindo o chefe de Justiça do Alabama,
está acima da lei", disse Bill Pryor, procurador-geral do Alabama, que anunciou a decisão
em uma entrevista coletiva.
O monumento de granito está em exposição para o público desde junho de
2001, quando Moore e um pequeno grupo de partidários o levaram secretamente para o prédio.
Fonte:
http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/mundo/artigo/0,,1314250,00.html
20/08
Monumento religioso vira
alvo de ação judicial nos Estados Unidos
O presidente do Tribunal Supremo de Justiça de Alabama apelou
hoje ao Tribunal Supremo de Justiça dos Estados Unidos para impedir que seja retirado da
sede do poder Judiciário em Montgomery, capital do estado, um monumento referente aos Dez
Mandamentos.
Dezenas de simpatizantes do juiz Roy Moore, que
decidiu pela instalação do monumento, iniciaram a partir da meia-noite passada uma vigília
em torno do prédio e disseram para impedir a retirada do monumento.
O procurador-geral de Alabama, Bill Pryor, disse que espera que o monumento seja retirado
do edifício em breve, em cumprimento da ordem judicial que, além disso, poderia aplicar
multas de 5.000 dólares por cada dia em que a peça de 53 toneladas permanecer no local
proibido.
"Minha responsabilidade é a defesa da Constituição e o império da lei, e cumprirei com meu
dever", disse Pryor.
Moore, quem instalou o monumento na entrada do edifício da justiça há dois anos, sustenta
que a obra representa os alicerces morais da lei dos Estados Unidos, e que um juiz federal
não tem autoridade para retirá-lo.
Os adversários do monumento sustentam que a presença de um símbolo religioso em um
edifício público transgride o mandato constitucional sobre a separação da religião e do
Estado.
Um juiz federal deu prazo até a meia-noite de hoje (01.00 da quinta-feira em Brasília)
para que Moore retire o o monumento sobre os Dez Mandamentos, o conjunto de leis que Deus
entregou a Moisés no monte Sinai, segundo indica a Bíblia.
Fonte:
http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/mundo/artigo/0,,1312393,00.html
20/8
Supremo se abstém em
debate sobre monumento religioso
Montgomery (EUA), 20 ago (EFE).- O Tribunal
Supremo de Justiça dos Estados Unidos decidiu hoje, quarta-feira, abster-se na polêmica
sobre a retirada de um monumento aos Dez Mandamentos erguido em um edifício público da
cidade de Montgomery, capital do estado de Alabama.
Em seu ditame, os nove juízes do tribunal declararam que não desejam se envolver na
polêmica sobre uma suposta violação da Constituição, que proíbe o Governo de promover
qualquer religião.
O presidente do Tribunal Supremo de Justiça de Alabama, Ray Moore, tinha pedido ao Supremo
federal que impedisse a retirada do monumento que ele mandou instalar no edifício judicial
há dois anos, depois de imputada uma ação judicial por grupos civis.
O ditame foi emitido depois que o juiz de um tribunal federal de apelações rejeitou os
recursos de Moore e ordenou a retirada do monumento a partir da meia-noite de hoje (01.00
de quinta-feira no Brasil).
O procurador geral do Alabama, Bill Pryor, disse que poderia aplicar multas de 5.000
dólares por cada dia que a escultura permanecer após o prazo estabelecido para a retirada.
"Minha responsabilidade é a defesa da Constituição e o cumprimento da lei", disse Pryor.
Moore, que instalou o monumento na rotunda do edifício de tribunais, alega que a escultura
representa os alicerces morais da lei dos Estados Unidos, e que um juiz federal não tem
autoridade para retirá-lo.
Seus advogados disseram que se devia permitir que
Moore "reconhecesse a benção e o favor que o Todo-poderoso investiu nele através de seu
juramento ao cargo e à Constituição do Alabama".
Mas os
que se opõem ao monumento opinam que a presença de um símbolo religioso em um edifício
público transgride o mandato constitucional que separa a Igreja do Estado.
Contrariamente, enquanto Pryor exige que se
retire o monumento do edifício, sua designação como juiz vitalício no Tribunal de
Apelações do 11 Distrito Federal está bloqueada no Congresso por alguns democratas.
Estes
advertiram sobre o perigo de sua fé católica interferir na aplicação de leis que
transgridam seus princípios religiosos.
O procurador geral indicou que sua opinião
pessoal é que um monumento religioso em um edifício público não viola a Constituição, mas
assinalou que cumprirá com a ordem que obriga o Estado a retirar a escultura.
"Os Dez Mandamentos são a pedra fundamental de
nosso acervo legal, indicou Pryor, mas devo obedecer todas as ordens dos tribunais, mesmo
quando não estou de acordo com elas".
Este conceito de cumprimento dos deveres,
independente de crenças religiosas, foi questionado no Senado dos Estados Unidos, dado que
Pryor qualificou o aborto como sendo "uma abominação que causou um holocausto neste país".
Patrick
Mahoney, diretor da Coalizão de Defesa Cristã, que lidera desde ontem à noite uma vigília
em frente ao edifício judicial, sustentou que a vigilância "estará centrada em Cristo,
será pacífica, de oração".
"Cada minuto que o monumento permanecer no
edifício (depois de concluído o prazo) é uma vitória", acrescentou Mahoney.
"Nosso compromisso é simplesmente este: se tentam
retirar o monumento deste tribunal, nos ajoelharemos pacificamente e começaremos a orar em
frente às portas, ao redor do monumento se for possível, para impedir que o retirem",
disse.
Mahoney afirmou que pretende apresentar hoje ao
governador Bob Riley um abaixo-assinado com 125.000 assinaturas para que o monumento
permaneça no edifício judicial.
Robert Varley, advogado da União de Liberdades Civis -um dos grupos que entrou com a ação
judicial contra a escultura- disse que espera que o monumento seja retirado, já que
"ninguém neste país está acima da Lei".
Fonte:
http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/mundo/artigo/0,,1312878,00.html
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