Por Que Robson Ramos Lava Roupa Suja na Internet?
(A Verdade Sobre a Demissão de Robson Ramos da CPB)

Dentre as objeções feitas a esta homepage, duas linhas de raciocínio se destacam: 

1. Por que esse indivíduo não fez esse trabalho enquanto esteve na Obra? Por que faz essas denúncias na Internet, onde qualquer um pode ler, em vez de restringir a discussão aos limites da Igreja? 

2. Esse sujeito é um revoltado! Saiu da Obra porque aprontou e, agora, tenta se vingar dessa forma! Foi demitido por adultério, com certeza...

Bem, cansado dessas tentativas injustas de depreciação do Adventistas.Com, seja sob a desculpa de que lançamos "opróbrio sobre a igreja" ou pela descredibilização do editor, que já foi chamado de louco, vingativo, adúltero, etc e tal, reuni alguns documentos que provam exatamente o contrário:

1. Tentei fazer esse trabalho enquanto estive na Obra.

2. Pedi demissão, entre outras coisas, por discordar da censura aos membros leigos na Revista Adventista.

O que você vê ao lado é a reprodução de um anúncio que publiquei nos meses de julho e agosto de 1987 na seção Noticiário da Revista Adventista. O objetivo era facilitar o relacionamento entre os leigos insatisfeitos ou ansiosos quanto a algum problema, e a liderança. Mas o volume, o conteúdo de cartas enviadas à Redação e o risco de terem seus abusos denunciados, deixaram os administradores muitíssimo preocupados. A partir de então, tramaram minha saída da CPB e o fim da seção, que nem chegou a ser publicada. Ficamos apenas nesse anúncio!

Na edição do mês de setembro de 1987 da Revista Adventista, deveria sair um resumo das três primeiras cartas recebidas pela seção. Tenho cópia desse material comigo. Mas a seção foi vetada pelo redator-chefe, sem nenhum aviso prévio ao editor responsável (Ermelino Robson L. Ramos). Sequer houve explicação posterior. Na edição de novembro, publicaram-se duas cartas e nunca mais se tocou no assunto. Guardo comigo a Comunicação Interna assinada pelo próprio pastor Lessa referente à edição de setembro. Clique na imagem para vê-la ampliada. Depois retorne a esta página.

A partir daí, pelo que o leitor também pode deduzir da frase "Muito obrigado por sua colaboração até aqui", começaram as articulações de bastidores para me tirar da Casa Publicadora Brasileira, sob o pretexto de que era "um jovem pastor imaturo", que precisava de "uma experiência num distrito bem difícil para aprender a valorizar o privilégio de trabalhar na Casa Publicadora Brasileira"...

Houve outras censuras, que também posso provar, pressões emocionais e, por fim, quando providenciaram um distrito na Amazônia para onde eu deveria ir a fim de ser "disciplinado pelo sofrimento", desisti e pedi demissão. Não poderia desempenhar o trabalho de distrital como "castigo" pela ousadia de esperar que os administradores respondessem às inquietações dos irmãos leigos. 

Talvez, não tenha agido certo. Voltei para Campo Grande, MS, onde as pressões e perseguições sobre mim e minha família continuaram, embora já não estivesse na Obra. Confesso que alguns anos depois, estive por um longo período fora igreja e distante de Deus. Nessa época de revolta e desilusão, separei-me da mãe de meus filhos e cometi graves pecados dos quais me arrependo. Mas, não há ser humano sobre a Terra que possa provar que fui demitido da Obra por adultério ou qualquer outra transgressão. Saí porque pedi demissão, não me sujeitando mais ao autoritarismo da Organização.

Abaixo, você vê uma cópia de meu pedido oficial de demissão. Clique na imagem para vê-la ampliada.

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