Interpretação Messiânica Sugere que a Mulher de Apocalipse 12 Seja Israel

 

Irmão Robson,

Zaituni é um judeu cuja família não segue os costumes judaico tradicionais desde a sua infância, talvez por influência das gerações passadas que para evitar as perseguições fugiram da Europa no período da inquisição, e ao se estabelecerem em outras regiões, abandonaram seus costumes tradicionais, identificando-se com os costumes regionais. No entanto, desde a sua infância foi ensinado a adorar ao Deus Eterno e, sendo judeu, passou a conhecer a história de seu povo e o relacionamento do Eterno com o mesmo.

Aproximadamente entre 15 a 16 anos atrás, começou a estudar as Escrituras com um jovem adventista às sextas-feiras à noite.

O que marcou o início de sua caminhada como um judeu cristão, foi uma pergunta feita por esse jovem sobre o Apocalipse 12:1-3.

  • O que representa a mulher mencionada em Apocalipse 12:1-3 ?

Sem saber o que responder, o jovem então lhe deu duas opções:

  • A igreja cristã, ou Israel ?

Ele concluiu ser Israel pois se esta mulher seria a mãe do Messias, ela deveria já existir antes de Seu lº advento, enquanto que a igreja cristã, sendo fundada pelos discípulos do Messias, logicamente só poderia ser iniciada após o 1º advento do Messias.

Freqüentando a IASD, não conseguia orar em nome de Jesus (Yehoshua) pois aprendera que deveria adorar apenas ao Eterno. Superou este drama após muita oração e estudo das profecias, quando então pode reconhecer os mistérios insondáveis do Eterno revelados aos profetas e registrados nas Escrituras Sagradas.

Teve uma grande decepção quando ao partilhar com aquele jovem tudo quanto havia aprendido, ele lhe disse que não tinha dúvidas quanto a doutrina adventista, e que aquela mulher mencionada em Ap 12:1-3, para ele simbolizava mesmo a igreja cristã. Decepcionado e lembrando-se das experiências passadas de seu povo, parou de comentar com aquele jovem sobre os seus conhecimentos, embora continuasse mantendo o mesmo relacionamento de amizade e consideração.

Freqüentou um grupo de estudos que se baseando nas Festas Judaicas, anunciava a volta do Messias para o ano 2000 (O Alto Clamor), sendo também discriminado pelo mesmo por discordar da interpretação que era dada às Festas Judaicas. Ficou sabendo também da intenção de alguns membros do grupo em não permitir mais a sua presença em suas reuniões, conduta esta que sendo censurada por outros membros o possibilitou continuar freqüentando as reuniões sempre que possível.

Embora continue freqüentando a IASD, nunca chegou a batizar-se por não conseguir conciliar muitas de suas doutrinas com as Escrituras Sagradas, porém continua mantendo um bom relacionamento com os amigos que lá adquiriu, sendo também bastante observado com muita cautela pela liderança por temerem sua influência devido ao respeito e conceito que os membros lhe dão como estudioso das Escrituras.

Quando em novembro de 1991 fui excluído da IASD acusado de heresia e negação das Escrituras, segundo o entendimento do pastor local, as experiências vividas pelo irmão Zaituni foram muito importantes de modo que assumi uma firme posição ao lado do Eterno, usando a partir de então o mesmo princípio adotado pelos cristãos da cidade de Beréia, ou seja: confirmar todos os ensinos pelas Escrituras Sagrada, o livro cujo pastor afirmara eu negar.

Hoje em dia, sempre que possível, alguns irmãos nos reunimos aos sábados a tarde para debatermos sobre os temas bíblicos pesquisados pela internet, trazendo os assuntos mais interessantes para análise do grupo, ficando com Zaituni a responsabilidade de coordenar as pesquisas, de maneira que todos os pontos de vista sejam analisados, e os que forem aprovados, agrupados de modo a satisfazer uma melhor compreensão para o tema.

Alguns irmãos sugeriram para que se apresentasse o resultado de algumas pesquisas para a consideração de outros irmãos na internet. Zaituni prefere a discrição, cabendo a mim essa responsabilidade que assumi, adotando um pseudônimo as iniciais I. B. para sempre nos lembrarmos de que adotamos a mesma posição dos Irmãos da cidade de Beréia, ou seja, conferir todos os ensinos pelas Escrituras Sagradas, seguido do sobrenome do coordenador dos estudos (Zaituni), em reconhecimento por seu empenho em partilhar seus conhecimentos ao grupo.

Espero que tenha conseguido satisfazer a sua pergunta sobre Zaituni; procurei mencionar o que me foi possível, respeitando sua individualidade e desejo de discrição.

Aproveito a ocasião para lhe enviar a pesquisa sobre o Apocalipse 12, estudo este que marcou o início da caminhada desse cristão judeu. -- Carlos A. de Oliveira.


Interpretação Messiânica de Apocalipse 12

Sabemos que o Deus Eterno usa diversos símbolos para representar os domínios (Nações) que já se passaram e os que ainda virão a existir nos diversos períodos da história humana; um desses símbolos são os animais. Sendo assim, para compreendermos melhor o que representa o dragão (animal) de Ap 12, deveremos recorrer ao livro de Dn 7:7, onde é mencionado que o quarto animal que surgiu nas visões relatadas por Daniel neste capítulo, animal este que, simbolizando o Império Romano, possui algumas semelhanças com o dragão mencionado em Ap 12 como poderemos observar no seguinte quadro:

Dn 7:7 - Animal terrível, espantoso diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas.

Ap 12:3 – Dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres.

As semelhanças que poderemos observar são as seguintes:

  • Um dragão é um animal terrível, espantoso e diferente de todos os demais.

  • Tanto em Dn 7 quanto em Ap 12 mencionam que estes animais possuem a mesma quantidade de chifres.

  • Concluímos portanto que tanto o animal de Dn 7:7 quanto o dragão de Ap 12:3 representam um mesmo domínio, a saber, o Império Romano.

O detalhe que Ap 12:4 apresenta e que não é mencionado em Dn 7, é que o dragão (Imp. Romano) estaria exercendo o seu domínio sobre a Nação de Israel e sobre o mundo, justamente na época do nascimento do Messias (Yehoshua) que se daria na Nação de Israel, simbolizada em Ap 12:1, 2, 4-6, por uma mulher grávida que daria a luz a um filho varão, mulher (nação) esta que após a ascensão do Messias para junto do Deus Eterno, seria exilada de seu território Ap 12:6.

Depois de ler este comentário talvez alguém pergunte:

Por quê você afirma que o dragão de Ap 12:3 representa o Império Romano, se, no mesmo capítulo, no verso 9, menciona que ele é Satanás ?

Ao lermos Dn 10, e em especial o verso 13, veremos que satanás esta por trás dos governantes deste mundo, se opondo aos desígnios do Eterno e Seu Filho. Da mesma forma, Ap 12:l-6 nos apresenta simbolicamente como satanás através do Império Romano tentaria impedir o primeiro advento do Messias e Sua missão que já havia sido anunciada há séculos, sendo também prefigurada pela festa da Páscoa.

 

O QUE FOI A BATALHA NO CÉU (AP 12:7) E QUAIS AS SUAS IMPLICAÇÕES?

Para entendermos este evento, basta compreendermos o motivo da vitória de Miguel e Seus anjos sobre o dragão e seus anjos e os acontecimentos que se seguiram logo após esta vitória.

Em Ap. 12:11 nos é ensinado que a vitória de Miguel e Seus anjos foi adquirida pelo SANGUE DO CORDEIRO (sacrifício do Messias) e o testemunho dos fiéis.

Após a vitória de Miguel e Seus anjos, se sucederam os seguintes acontecimentos muito significativos:

1 - Satanás e seus anjos foram expulsos do Céu e atirados para a Terra. Ap 12:8 e 9.

2 - Após a vitória sobre satanás e seus anjos, o CORDEIRO (Yehoshua) é investido de honra e poder, sendo também aclamado pelos seres celestiais fiéis ao Deus Eterno. Ap 12:10.

3 - Ao ser expulso do Céu e lançado para a Terra, satanás ficou cheio de ira pois sabia que pouco tempo de vida lhe restava e por isso mesmo, perseguiu a mulher (nação de Israel) . que dera a luz ao Filho varão (Yehoshua) causador de sua derrota, a fim de destruí-la. . Ap. 12:13.

Analisando o segundo item acima mencionado, poderemos saber aproximadamente a época em que satanás e seus anjos foram expulsos dos Céus pois, se o motivo de sua derrota e conseqüente expulsão foi o sangue do Cordeiro, sangue este que simbolizava o sacrifício do Messias na cruz, está bem claro que eles só foram expulsos algum tempo após o primeiro advento do Messias, Seu ministério, morte, ressurreição e ascensão.

Ap 5:1-14 nos apresenta outros detalhes sobre o mesmo acontecimento relatado em Ap 12:7-11.

Observamos em Ap 5 que nas mãos do Deus Eterno existia um livro selado e que ninguém poderia tocar e nem mesmo olhar (é interessante e mesmo difícil de entender por que nem mesmo o Cordeiro tinha acesso a este livro antes de se tornar um vitorioso).

João chorava porque ninguém podia abrir o livro quando um dos anciãos o consolou dizendo-lhe para que deixasse de chorar pois alguém já havia vencido e por isso poderia abrir o livro; esse alguém era o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi. Quando João olhou para ver quem era esse vencedor, viu um Cordeiro como havendo sido morto (Ap 5:9 = Yehoshua) que se dirigiu ao Deus Eterno, e Este Lhe entregou o livro selado.

É interessante notarmos que após receber o livro das mãos do Eterno, o Cordeiro (Yehoshua) foi investido de glória, honra e poder diante de todos os seres celestiais. Ap 5:11-14.

Com o exposto acima podemos compreender que Ap 5 relata com detalhes os acontecimentos ocorridos após a guerra no Céu mencionada em Ap 12:7.

Que Ap 5 retrata o mesmo acontecimento de Ap 12:7-12 é evidente pois em ambos os casos, a vitória foi decidida pelo sangue do Cordeiro (sacrifício do Messias), e em ambos os capítulos, o Messias só foi investido de poder e glória após esta vitória acima mencionada.

Daniel cap. 7 nos apresenta o mesmo assunto com outros detalhes; aqui podemos compreender que a guerra que houve no Céu foi o julgamento dos seres celestiais que se rebelaram contra a autoridade do Deus Eterno e de Seu Filho, julgamento este onde seria decidido se eram justas ou não as queixas de satanás e seus anjos. O interessante é que Daniel relata em que período da história humana se iniciou este julgamento nos Céus. Analisemos os seguintes textos:

  • Dn 7 nos apresenta quatro animais que representavam os quatro impérios que dominariam o mundo antes, durante e após o primeiro advento do Messias. O 1º era como Leão e simbolizava o Império Babilônico; o 2º era como um Urso e simbolizava o Império Medo-Persa; o 3º como um Leopardo e simbolizava o Império Grego, e o 4º como já consideramos anteriormente, era um Animal Terrível e Espantoso (dragão) simbolizando o Império Romano.

Ao analisarmos o 4º animal, verificaremos nos vs 8 e 9 , no período representado pelo domínio de uma das pontas (PODER RELIGIOSO EXERCIDO PELA ICAR), que no Céu foi estabelecido o julgamento dos seres celestiais, juízo este encerrado em torno do período em que o 4º animal foi morto e seu corpo desfeito (Dn 7:11), o que em nossa história possivelmente corresponda à prisão do Papa pelo General francês Berthier no ano 1798 EC, destruindo por completo o domínio exercido pela ICAR.

Que Dn 7:9, 10, 13-14 se refere à Guerra no Céu mencionada em Ap 12:7 e considerada também em Ap 5, é muito evidente pois nas cenas (juízo) descritas por Daniel, ele escreveu nos vs 13 e 14 que um semelhante ao Filho do Homem (Yehoshua) aproxima-se do Ancião de Dias (o Deus Eterno) que se encontra assentado sobre o trono, e então é investido de honra, poder e glória, uma cena muito semelhante à descrita em Ap 5:6-14, quando o Cordeiro (Messias) se dirige ao Ancião (Deus Eterno) para receber o livro selado, quando então é investido de honra e poder, sendo aclamado por todos os seres celestiais.

Portanto, Dn 7:9, 10, 13-14; Ap 5:1-14: e Ap 12:7-12, se referem a um mesmo acontecimento.

Analisando este comentário de Ap 12, alguém talvez pergunte:

"Você quer que eu acredite que satanás e seus anjos só foram expulsos dos Céus após o ano de 1798 da Era Cristã?"

Realmente concordamos com esta reação em considerar isto um verdadeiro absurdo, pois esta também foi a nossa primeira reação. No entanto, as evidências bíblicas são muito fortes e nós não temos o costume de questionar o Deus Altíssimo, embora nos acheguemos a Ele com toda reverencia e digamos: ‘Senhor, isto é um absurdo, vem contra tudo que já aprendemos até hoje!’ Porém, Ele nos apresenta as evidências bíblicas para que nós a examinemos e nos curvemos ante a Sua Palavra."

Analisando Ap 12:6 aprendemos que após a ascensão do Messias, a mulher que Lhe dera a luz (Nação de Israel) seria exilada de seu território e, em Ap 12:13-14 é ensinado que esta mesma mulher só retornaria de seu exílio após a expulsão de satanás e seus anjos do Céu.

O retorno da mulher (Israel) para o seu antigo território (Palestina) se deu devido ao ódio de satanás contra ela em virtude de ter sido expulso do Céu pelo Filho que ela gerou, ódio este que se intensificou através da Alemanha em torno do século XIX EC, culminando no século XX EC com o holocausto nazista onde pereceram mais de seis milhões de judeus (israelitas)

Fato histórico e humanamente inexplicável foi como a Alemanha se levantou contra os judeus (israelitas) por volta do século XIX EC e que culminou no século XX EC através do nazismo que se lançou sobre os judeus (mulher de Ap 12) com ódio voraz a fim de desarraigá-los da Europa, exterminando mais de seis milhões de judeus.

A própria história testifica que devido ao holocausto, se fazia necessária a criação de um Estado Judeu e, em cumprimento de Ap 12:14 e Ez 37:9-12, foi recriada a NAÇÃO DE ISRAEL em seu antigo território, de onde foram exilados pelo Império Romano após o ano 135 EC.

 

Conclusão final:

Se o exílio da mulher (nação de Israel – Ap 12:6) se daria antes da expulsão de satanás e seus anjos do Céu, e o exílio só cessaria após a referida expulsão (Ap 12:13-14), esta só pode ter ocorrido entre os anos 135 EC (início do exílio), e o ano 1948 EC (final do exílio). Baseando-se no significado dos símbolos proféticos de Dn 7:7-14 e Ap 12:13-14, chegaremos ao século XIX EC , justamente no período em que se intensificou o anti-semitismo na Alemanha e que culminou no século XX EC com o holocausto. Portanto, cremos que a expulsão de satanás e seus anjos se deu em algum período do século XIX EC.

Ap 12:15 nos ensina que tão logo a mulher (Israel) retornou ao seu lugar (Palestina), a serpente lançou atrás dela águas como um rio a fim de eliminá-la; isto ocorreu no ano em que Israel ressurgiu como nação (1948) quando então a extinta União Soviética organizou nas nações árabes um numeroso e poderoso exército (simbolizado pelas águas de um rio Is 8:7) a fim de exterminar a recém criada nação de Israel. No entanto, o Deus Eterno interveio livrando miraculosamente Seu povo, tanto na Guerra de 1948 quanto nas demais que se seguiram.

Ap 12:17 nos mostra que satanás, não conseguindo destruir a mulher (Israel), permaneceu irado contra ela e estendeu sua perseguição aos seus descendentes que guardam os mandamentos do Eterno e o Testemunho de Yehoshua (igrejas cristãs). Esta é a razão porque no meio evangélico prevalece tanta discórdia, corrupção e frieza espiritual.

Já nos encontramos no ano de 2004, quando podemos perceber claramente o cumprimento da profecia de Ap 7:2-3 nos acontecimentos que apontam para o encerramento do tópico 'PREPARANDO O CAMINHO PARA OS REIS QUE VEM DO ORIENTE'  mencionados no 6º Flagelo, Ap 16:12, como se pode observar pelo isolamento cada vez crescente de Israel no contexto internacional em virtude de sua luta pelo seu direito de existir como nação, é o que demonstra o crescente anti-semitismo europeu e as pressões internacionais com o objetivo de que aceite as determinações deseus inimigos conforme publicado na revista Veja de 03 de dezembro de 2003 pág. 56-58  (Em profundidade: Questão Palestina WWW.veja.com.br)

Nos encontramos no mês de fevereiro de 2004 onde as pressões seacentuam com israel sendo levado para julgamento na CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA DE HAIA,  na Holanda, devido a construção do muro de segurança, julgamento este para o qual Israel não enviou representantes por não reconhecer este tribunal com autoridade e competêmcia para tratar desse assunto,

Todos estes acontecimentos estão favorecento o início do tópico 'TRÊS ESPÍRITOS IMUNDOS SEMELHANTES A RÃS'  Mencionado também no 6º Flagelo em Ap 16:13,  quando então será solicitada e exercida uma intervenção direta da ONU,Ap.16:14e 16.

Recomendamos um estudo da pesquisa 'ENTENDENDO OS 144.000 MENCIONADOS EM Ap.7e14.'  que será de grande auxilio para uma melhor compreensão do capítulo 12  do livro do Apocalípse, -- I. B. Zaituni.


Para reflexão:

"Nada comove mais os corações de tantos israelenses do que a crença de que o que está acontecendo em sua terra é o cumprimento de um propósito divino bem definido. Citemos como exemplo: Em 1949, representantes da Agência Judaica elaboraram um programa com a Arábia para libertar 40.000 judeus, mas, quando chegaram lá, encontraram uma nítida indecisão por parte de seus próprios compatriotas. Recordando sua história, os judeus da Arábia sabiam que uma porção de falsos Messias havia surgido entre os yemenitas; assim estavam com receio de seguir este programa de repatriação. Então, um dos representantes da Agência Judaica informou-lhes que o meio de transporte seria via aérea. Com isso, um deles gritou com entusiasmo: ‘As asas das águias’. Sentindo que era um sinal de Deus, ansiosamente aceitaram entrar para o programa. No passado, naquilo que diz respeito aos meios de transporte, aquela pobre gente jamais teria concordado em dar um passeio de carroça por aquele país; mas lotaram logo os DC-4 e se regozijaram de, por assim dizer, estarem sendo transportados por Israel sobre ‘as asas de águias’." -- Comparar com Ap 12:14, este texto extraído do livro "ISRAEL FOCO DAS ATENÇÕES MUNDIAIS " pág. 38 e 39, do original em Inglês " ALL EYES ON ISRAEL, autor Roy Allan Anderson e Jay Milton Hoffman, com todos os direitos reservados para a edição em Português ao Instituto da Herança Judaica.

 

"Assim Herzl propunha que fosse concedida aos judeus soberania sobre uma extensão de terra suficiente para abrigar seu povo. Não importava onde. Poderia ser na Argentina, onde o milionário Barão Maurice de Hirsch (1831-96) havia instalado 6.000 judeus em um conjunto de colônias agrícolas. Ou poderia ser a Palestina, onde similares colônias financiadas pelos Rothschilds estavam se formando. O que importava era a sanção da opinião pública judia; e eles tomariam o que fosse oferecido." – História dos Judeus, pág. 396. -- Comparar este texto com Ap. 12:14.

 

"Sobrava a Grã-Bretanha. Herzl com justeza a chamava de ‘o ponto de Arquimedes’ no qual apoiar a alavanca do sionismo. Havia considerável boa vontade entre a elite política. Muitos haviam lido Tancred; e bem mais outros Daniel Deronda. Além do mais, houvera um grande influxo de refugiados judeus russos para a Bretanha, suscitando receios de anti-semitismo e ameaças de cotas de imigrantes. Uma Comissão Real para a Imigração Estrangeira foi designada em 1902 tendo Lorde Rothschild entre seus membros. A Herzl pediu-se que prestasse esclarecimento e Rothschild por fim então concordou em vê-lo pessoalmente alguns dias antes, a fim de se assegurar de que Herzl nada dissesse que viesse intensificar o brado pela recusa de entrada dos refugiados judeus no país. A transformação de Rothschild de uma hostilidade efetiva para uma neutralidade amigável foi para Herzl uma importante vitória e ele, em troca, ficou feliz de dizer à Comissão (em 7 de julho de 1902) que se deveria admitir uma nova imigração judia na Grã-Bretanha, mas que a derradeira solução para o problema do refugiado era ‘o reconhecimento dos judeus como um povo e a descoberta deles de um lar legalmente reconhecido’.

 

"Essa manifestação levou Herzl a fazer contato com membros superiores do governo, especialmente Joe Chamberlain, o Ministro das Colônias, e o Marquês de Lansdowne, Ministro das Relações Exteriores. Ambos eram favoráveis, em princípio, a uma pátria judaica. Porém onde? Chipre foi discutido, depois El Arish na fronteira egípcia. Herzl achava que poderia ser ‘um lugar de reunião para o povo judeu nas vizinhanças da Palestina’ e escreveu um artigo para o ministério britânico, pela primeira vez trazendo à baila um poderoso argumento, embora perigoso: ‘De um só golpe a Inglaterra terá dez milhões de súditos secretos porém leais de eficiência em todos os procedimentos da vida no mundo inteiro.’ Porém os egípcios contestaram e uma avaliação provou-se insatisfatória. Então Chamberlain, de regresso da África Oriental, teve uma nova idéia, Uganda. ‘Quando vi o território’, disse ele, ‘pensei – Aquele é um país para o dr. Herzl. Mas naturalmente ele é sentimental e quer ir para a Palestina ou as cercanias.’ Na verdade Herzl estava tão alarmado com os novos progroms, bem mais sangrentos, que então se realizavam na Rússia que mesmo teria concordado com Uganda. Então Lansdowne apresentou uma carta: ‘Se é possível encontrar um sítio que o Truste [Colonial Judeu] e a Comissão de Sua Majestade considerem adequado e que recomende ao Governo de SM, Lorde Lansdowne estará preparado para cogitar de propostas favoráveis para o estabelecimento de uma colônia judaica de instalação, sob condições que capacitarão os membros a observarem seus costumes nacionais.’ Foi um sucesso. Correspondia ao reconhecimento diplomático de um Estado proto-sionista. Num lance de astúcia Herzl despertou o interesse do jovem político liberal em ascensão David Lloyd George, conseguindo que sua firma de procuradores esboçassem um alvará proposto para a colônia. Leu a carta de Lansdowne no Sexto Congresso Sionista, em que despertava ‘pasmo ... {com} a magnanimidade da oferta britânica’. Porém muitos delegados a viam como uma traição do Sionismo; os russos retiraram-se. Herzl concluiu: ‘A Palestina é a única terra onde nosso povo pode vir descansar.’ No Sétimo Congresso (1905) Uganda foi formalmente rejeitada." –- História dos Judeus, pág. 400-401. -- Comparar este texto com Ap 12:14.

 

"É frente a frente a essa situação fundamental na Europa e na América que agora devemos examinar os acontecimentos na Alemanha. A Alemanha era o mais forte poder econômico, militar e cultural da Europa e sua investida contra os judeus, de 1933 a 45, é o evento central da história judaica moderna. Em muitos aspectos ainda é um evento misterioso: não no que concerne aos fatos, que foram documentados numa quantidade estupefaciente, mas no que concerne às causas. A Alemanha era amplamente a nação mais culta do mundo. Foi a primeira a adquirir uma capacidade literária madura universal. Entre 1870 e 1933 suas universidades eram as mais sofisticadas do mundo, praticamente em todas as disciplinas. Por que essa nação altamente civilizada se voltava contra os judeus, com uma brutalidade gigantesca, organizada, contudo insensata ? A identidade da vítima faz o mistério ficar profundo." --História dos Judeus, pág. 467 — Comparar este texto com Ap 12:13.

 

"Em 4.000 anos os judeus jamais enfrentaram, e nunca imaginaram, um oponente que exigia não alguma, ou a maioria, de sua propriedade, mas sim tudo; não apenas umas poucas vidas, ou mesmo muitas, mas sim todas, até o último bebê. Quem poderia conceber um monstro assim? Os judeus, diferentemente dos cristãos, não acreditavam que o demônio assumisse forma Humana." -- História dos Judeus, pág. 504 — Comparar este texto com Ap 12:13.

 

"Contudo os judeus haviam aprendido que o mundo civilizado, ainda que definido, não poderia ser acreditado. A irresistível lição que os judeus aprenderam do Holocausto foi a necessidade imperativa de garantir a si próprios um refúgio permanente, de autocontenção e sobretudo soberano, no qual se necessário o total da comunidade judaica pudesse encontrar segurança face a seus inimigos. A primeira Guerra Mundial tornou possível o Estado sionista. A segunda Guerra Mundial tornou-o essencial. Persuadiu a esmagadora maioria dos judeus de que um Estado tal tinha que ser criado e assegurado não importa a que custo, para eles próprios e qualquer outro indivíduo." -- História dos Judeus, pág. 515 — Comparar este texto com Ez 37:9-10.

Textos extraídos do Livro HISTÓRIA DOS JUDEUS, de Paul Johnson (Imago Editora, 1989).


Rogério Buzzi discorda

Saudaçoes em nome do Eterno...

A resposta abaixo não busca descredibilizar seu estudo, busca tão somente indagar algumas questões, no desejo de que aprendamos todos com elas. Se por vezes parecer conclusivo, será tão somente porque creio de fato no que lhe escrevo, pedindo desculpas antecipadamente se em algo parecer ofensivo.

Primeiramente deve ser entendido que todos os animais apresentados pertencem a fauna normal, exceptuando o dragão, e isto porque este seria de fato diferente. Diferente em seu nascimento, diferente na forma de agir, diferente na forma de se apresentar. Roma Imperial não se aplica a isto, pois, igualmente às outras nações, subjugou reinos pela força das armas, nasceu ou emergiu profeticamente entre lutas e contendas, agiu como as outras na base das armas e na força do braço, e se apresentou exatamente como era: Um reino férreo. Roma Papal é que preenche os requisitos prévios de fato. Nasceu de forma silenciosa em meio às águas (povos), pela força não das armas mas do engano e astúcia, agiu sempre de forma disfarçada, apresentando um semblante de santidade enquanto ao mesmo tempo destruia e matava os santos de Deus.

A nação de Israel não simboliza a mulher grávida, na época o cumprimento é para Maria, (grávida) da qual viria o Messias, tendo em mente que a nação de fato não era perseguida (o que é diferente de subjugar), como vemos hoje. A Igreja Adeventista, ainda que não aceite, está sob o jugo romano, pois faz o que ela determina, mas, de maneira nenhuma está sendo perseguida, os únicos que estao sendo preseguidos, ainda que de forma amena, são os que se posicionam ao lado da verdade presente. Mulher em profecia não é nação, e sim, Igreja, e a igreja é que é perseguida, quanto à mulher que se senta sobre a besta, tampouco pode ser, pois o fato da mesma estar assentada sobre a besta (esta sim, uma nação) demonstra que esta nação é dirigida pela mullher prostituta. Se coloco a mulher pura de apocalipse 12 como sendo a nação de Israel, então a mulher prostituta dever ser outra nação, o que não corresponde ao princípio profético, pois o vaticano é posicionado como besta e não como igreja.

Ao ser expulso da terra, Satanás primeiro foi perseguir a Eva, fazendo com que ela caísse, na segunda expulsão, quando Cristo morre (eu vi a Satanás cair como um raio do céu...) Satanás, através de herodes foi perseguir a Maria, (mulher) e não a nação, aliás, a nação estava "de bem", com os romanos, visto que os próprios dirigentes da nação crucificaram Jesus sob a complacencia de Pilatos que lavou as mãos, e também porque os mesmos judeus finalmente declararam Cesar como seu Rei. (Não temos rei, senão a Cesar). Fizeram, como nação sua própria escolha, assim como quando os dirigentes dos EUA decretarem o domingo como dia de guarda atrave's de uma lei, serão repudiados como nação, e virá sua ruína.

O irmão fala da segunda expulsão, mas esqueçe da primeira.

Não está dizendo que o cordeiro não tinha acesso a este livro, está dizendo que não havia ninguém digno no céu, nem na terra, nem no mar de olhar para ele, ou de desatar. Na verdade, o que se passa aqui, ocorre no céu dos céus, pois é relatado que isto ocorre no "templo"de Deus, que é para onde João é levado pouco antes, Cristo está neste momento no segundo compartimento, pois que estava com João onde se viam os castiçais, e os castiçais estavam no santo, enquanto o trono sob o qual o Pai estava sentado está no santíssimo. Está nos dizendo duas coisas. Cristo teria que vir até o santíssimo, cumprindo aqui a profecia exposta no início do livro. ...Revelação de Jesus Cristo, a qual, DEUS LHE DEU (quando entrega o livro a Ele) para mostrar aos seus servos as coisas que devem acontecer brevemente. 

O livro selado é o livro de Daniel, que foi selado em Daniel 12, pelo próprio. O apocalipse é a revelação do livro de Daniel do tempo do fim, conforme relatado em Daniel 12, não podendo portanto ser a nação judaica de então, pois que com certeza não era (ainda)  o tempo do fim.

Jesus foi investido como Sumo Sacerdote pelo Pai, pois que de fato reinará quando lhe for entregue a terra restaurada, comprada com seu próprio sangue.

Não posso, com todas as evidências bíblicas, ver luz neste tipo de apresentação profética, não se trata de querer ou não querer, mas, é UM FATO que a nação de Israel se APARTOU do seu Senhor ao escolher Barrabás que reinasse sobre ela, e crucificar a Cristo na cruz do calvário, determinando sua rejeição de forma PROFÉTICA e inequívoca, no apedrejamento de Estevão. Se mais porvas faltassem, bastaria ver a estrela de "Davi", que assina sua bandeira, uma estrela de 6 pontas, com dois triangulos, um símbolo  reconhecido mundialmente como sendo da maçonaria.

"Porque não é Judeu o que o é exteriormente, mas aquele que é de coração".

Rogério Buzzi

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