Administradores Brasileiros Incentivam Atleta Adventista a Prestar Homenagem ao Papa que Oficializou a Guarda do DomingoO irmão Aparecido Firmino, funcionário da Associação Paulista Central e participante da equipe de Atletismo do Departamento de Educação, venceu em novembro em São Caetano do Sul, a prova seletiva para a tradicional corrida de São Silvestre. Até aí, tudo bem porque o irmão Cidinho, como é chamado pelos colegas, não tem obrigação nenhuma de conhecer toda a história do cristianismo e saber quem foi esse tal "santo". O que não dá para aceitar é o oportunismo de administradores que, tão logo viram que o atleta Cidinho ganhou matéria de capa de no jornal Gazeta Esportiva, simplesmente parabenizaram-no pela vitória, destacando o fato de que "em todas as provas que disputa, faz questão de participar com a camiseta do uniforme das Escolas Adventistas, como forma de reconhecimento pelo que recebeu das mesmas em toda a sua vida". O presidente da União Central Brasileira, pastor Tércio Sarli, o presidente da Associação Paulista Central, com quem Cidinho se relaciona diretamente e o pastor Acílio Alves, presidente da Associação Paulistana, em cuja homepage a vitória de Cidinho foi destaque, falharam. Nenhum deles sequer se lembrou de previnir o atleta quanto ao fato de que sua participação na corrida de São Silvestre poderia ser mal interpretada uma vez que:
Líderes espirituais que se prezam, evitariam até a "aparência do mal". Mas esses administradores quase nenhum interesse têm em orientar corretamente a igreja e se zangam à primeira crítica que surge. Queriam apenas aproveitar-se do irmão Cidinho como garoto-propaganda-grátis das Escolas Adventistas, uma vez que este virou celebridade por causa de sua semelhança com o atleta queniano Tergat. O presidente da Paulistana, por exemplo, ameaça-nos indiretamente até com processo judicial para que não citemos seu "santo nome" nesta homepage. Ser classificado como "corrupto" no site www.adventistas.net e estar incluído entre os pastores comparados a "cães gulosos que nunca se fartam nem largam o osso" foram "irreverência" e "blasfêmia" demais para ele. - Robson Ramos |
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