O ditado popular diz: "quem cala,
consente". Eu não consinto e lamento os prejuízos causados à
igreja pela atual administração, por consentimento e orientação do
Pr. Tércio...
Sei que meu ministério acabou, o que
é uma pena, mas ainda sou um pastor, e viverei à altura desse título.
Não vou pedir perdão, porque não cometi delito algum, mas posso fazer
as pazes. A gente se vê na "nuvem"...
Eu, Jacob de Oliveira Pinto, jamais
renunciei ao ministério, apenas pedi transferência por discordar dos
recentes e constrangedores posicionamentos da administração deste
Campo, culminando com as ameaças de aniquilamento do meu ministério,
caso eu me opusesse à campanha da professora Eurides Brito...
De todo jeito, só Deus pode salvar a
minha pele, porque eu estou frito mesmo, mas, pelo menos, andarei de
cabeça erguida, pelo fato de ter optado pela verdade. Perco o emprego,
mas mantenho prestígio. Como bem disse o Pr. Bullón, ao me transmitir
um resumo de algumas consultas feitas a presidentes de Campos do Brasil:
"Jacob, eles dizem que você é
um homem difícil, eles têm medo de você, nenhum presidente de Campo
lhe quer, e todos acham que você devia mesmo é ir para a Igreja
Universal, pois nesta Obra jamais será ordenado. Para os
administradores, a melhor saída seria mandá-lo embora... O nosso
sistema é presidencialista. Mesmo que você esteja certo, a corda
sempre arrebenta do lado mais fraco."
É uma pena que alguns
dos nossos administradores pensem dessa forma, muito embora eu creia que
muitos pastores e líderes discordem radicalmente desta afirmativa...
A corda nem sempre
arrebenta do lado mais fraco, mas do lado da mentira, mesmo que demore
um pouco... Eu,
Jacob de Oliveira, só temo a Deus e me submeto à Sua igreja...
Não há outro caminho a não ser a fé adventista...
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Ao preparar este
documento, eu o faço certo de que o meu ministério está acabado:
primeiro porque se eu disser, como eles desejam, que pedi demissão,
estou fora. Se eu disser a verdade e provar que estão errados e
mentiram, também estou fora, porque contestei a palavra de meus
superiores, e isto é inaceitável na estrutura da Obra. Terceiro,
nenhum administrador vai querer um pastorzinho que ousou questionar a a
palavra de um presidente de Associação ou União.

Pr.
Tércio Sarli

Pr. Manuel Xavier de Lima

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O que me assombra é ver uma revista
institucional do prestígio da Revista Adventista se oferecer
para veicular material de conteúdo político de um candidato de
Brasília que, no momento, é símbolo de grande constrangimento para a
comunidade adventista no Distrito Federal, pela forma enganosa e
irresponsável com que o Presidente da Federação Planalto Central, os
departamentais e esta candidata expuseram o nome da igreja, formalizando
apoio institucional a um dos candidatos ao governo do Estado, sem
prévia consulta aos membros e oficiais das igrejas.

O material publicado pela Revista Adventista, com texto bibliográfico e
pronunciamentos elogiosos ao procedimento e a importância de um
político afinado com as necessidades da igreja é, sem
dúvida, relevante, porém a imagem fotográfica da Dra. Eurides,
colocada na matéria é a mesma exibida em todas as peças
publicitárias da candidata. Deve
ter sido matéria publicada mediante compra de espaço na revista, o que
é inaceitável. Ou a matéria foi exibida por solicitação direta do
Pr. Xavier e Pr. Tércio... Essa não é a razão de ser da Revista
Adventista.
Este bilhete
é uma das provas de que eu não pedi demissão, mas o Pr.
Xavier e os departamentais se reuniram para combinar o mesmo
discurso para os irmãos e para a União:

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