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O Alto Custo da Salvação pela Graça na IASD Sempre que nos deparamos com pessoas de outras denominações, a conversa muda um pouco e passamos a falar da salvação pela graça em Cristo Jesus. Porém, conhecendo a maneira de pensar das diferentes denominações, não esperamos que surja uma pessoa com um pensamento tão diferenciado que nos leve a reconsiderar algumas coisas. Há pouco tempo, uma pessoa assim me levou a repensar o chavão da "graça" ou "salvação pela graça” Desde então, passamos a calcular o preço que nos cobram para “dar” a mensagem “verdadeira” e descobrimos que o que vem dos homens nunca é de graça. E alguns ainda nos chamam de ladrões, roubadores, mordomos infiéis e sutilmente recusam-se a orar pelas pessoas que não colocam a sua “mensalidade de filiação” para a empresa a qual gostam de usar o nome. Freqüentemente, o “anunciador” na hora do “recolhimento do dinheiro ao tesouro”, lê-se versos bíblicos enfatizando que quem não entrega está roubando a DEUS, ou como disse uma esposa de pastor, “essas bençãos são para os dizimistas e ofertantes” e em suas orações enfatizam que DEUS deve abençoar somente os que doaram dinheiro para “a causa de DEUS”. E as demais pessoas? Devem retirar-se na hora da oração? Não devem fazer parte da mesma? DEUS não vai abençoá-las porque não colocaram a moedinha na salva? Nem todas as denominações são iguais, porém, por exemplo: Os Católicos Pregam que a salvação vem através das Penitências e do esforço próprio. Analisando friamente, chego a acreditar que na atualidade a salvação mais barata ainda vem dos católicos. Quando o “praticante” comete algum pecado, basta ir até o confessionário e confessar, que lhe será atribuída uma penitência, que normalmente não chega a mexer no bolso de nenhum deles, mas uma simples repetição de algumas aves Marias e alguns Pais nossos, que poderão ser feitos ali mesmo naquela igreja local. Exige-se também durante as leituras diárias a repetição do “terço” que não tem custo nenhum, apenas um tempo que pode ser utilizado, como o trajeto do ônibus em que se vai ao trabalho, ou alguns minutos de folga. Mas podemos perguntar, como a Igreja se sustenta? Para os fundos normais, são feitos as famosas quermesses, festas, vendas de comidas e bebidas no salão ao fundo da igreja após a culto dominical. Analisando bem, o dinheiro que você gasta nisso, ainda tem o retorno e o proveito da comida, da bebida ou até mesmo da diversão proporcionada pela igreja, da música, cujos cantores não cobram nada, e, assim por diante. Atualmente não são mais vendidas as indulgências que fizeram a Igreja rica. Não são mais explorados os escravos que levavam o ouro à Igreja e assim os portugueses não levariam para Portugal; mas eram levadas ao Vaticano. Contudo cobra-se para ver santas, pagar promessas, fazem verdadeiras caravanas para cidades que remetem a idolatria, e, assim por diante. Vemos, portanto, que mesmo o católico acaba tendo um custo que movimenta a sua fé.
Evangélicos Essas denominações pregam a salvação de Graça. Mas, como quase para toda Igreja evangélica, a salvação é de Graça, não precisamos guardar a lei de DEUS, uma vez salvo, salvo para sempre. No entanto ao “membro”, é cobrada a velha taxa de 10% de seu salário, mais ofertas, pactos e demais contribuições. Só não consegui ainda ver a utilidade dessas Igrejas uma vez que já estou salvo; não dependo de mais nada para continuar a ser salvo. Muito menos pagar. Mas não comente isso na Igreja Universal, onde a espoliação ultrapassa o bom senso. Lá sabe-se pelo menos que a salvação não é de graça. O preço cobrado é muito alto, muitas vezes maior do que se pode pagar. Apesar das diversas religiões dentre os evangélicos, o relato será o de destacar a média de cada uma delas. Normalmente dentro delas, o pastor recebe uma grande porcentagem da arrecadação; mas, quando o mesmo é dono da igreja, pode administrar tudo o que entra ou que recebe sozinho. Nas corporações, como as Assembléias ou Igrejas Universais, não é assim. A maioria dos pastores é remunerada; mas, ainda assim eles recebem um incentivo pelo número de membros e pela arrecadação que proporcionam à empresa. E para o membro, como é que fica arcar com tudo isso? Pregam uma salvação barata, de graça, de um Cristo que não cobrou nada; mas os seus sermões têm a capacidade de chamar seus membros de ladrões, roubadores de DEUS. Através de textos bíblicos, tentam provar aos seus membros a necessidade de “pagar” os dízimos e obrigar a dar ofertas, como uma forma de aplacar a ira de DEUS e receber os seus favores ou até mesmo as suas orações de súplicas a DEUS.
Adventistas Os Adventistas são um pouco mais sutis. Não dizem que a salvação é de Graça; mas pela Graça. Mesmo assim acabam espoliando os seus membros para a manutenção da “casta” privilegiada e dominante da Instituição. É claro que sempre existem os “de fora”, a família não é tão grande assim, somando-se aos casamentos, netos, filhos, por isso, talvez à existência de tantas “associações, uniões e divisões” com cargos e privilágios que não param mais; e assim, escoram-se em poucos trabalhadores sinceros e honestos que ainda sobrevivem aos castigantes encargos que lhes são impostos. Diante de qualquer questionamento com respeito à verdadeira utilização dos recursos, prontamente é dita a celebre frase: “A tua obrigação de devolver. Se ‘eles’ não estão aplicando bem, darão conta a DEUS”. Essa frase tem várias implicações: Ninguém diz que estão aplicando mal. Afinal de contas aplicam em CDB, curto e longo prazo, ações de empresas públicas e privadas, em casas publicadoras, escolas, museus de idolatria como os centros de EGW, teatros e escolas de aviação e outras coisas mais. No entanto, em evangelismo como está a aplicação? A salvação de almas ainda é uma prioridade? Quando invisto nisso, a Doutrina que prego ainda é a mesma dos pioneiros? Ou deveria mudar o nome também, para combinar com o logotipo? Mas calcule o quanto você paga para receber as mensagens de ecumenismo; o deixa para lá que depois DEUS resolve; ainda não é hora de pregarmos essa ou aquela mensagem; a chuva serôdia dará o poder que ainda não temos, etc. Na última vez que pesquisei, descobri que apenas 5% vai para o Evangelismo e fiquei pensando: Vale a pena dar 10% de meu salário sendo que somente a parte de 5% desse valor irá para a verdadeira pregação? Ou seja, a cada R$ 100,00 somente R$ 5,00 vai para evangelismo. Chego até a acreditar que essa informação não seja verdadeira. Levando em consideração que a Igreja não saiu desse dinheiro, os bancos, o som, o terreno (que geralmente foi doado)... Ah, esqueci da placa, o nome da Igreja é que custa caro! Você já pensou em quanto a Igreja gastou para entrar no mercado, fazer lobby, usar a boa vontade dos desbravadores, da Adra, etc. O pior de tudo, o membro paga para o Pastor fazer trabalho missionário; porém, na verdade é o membro que trabalha. Traduzindo para uma linguagem mais popular. Pago para pregarem e do valor que eu pago, somente 5% é aplicado naquilo que deveria ser, e no final das contas ainda sou eu quem faz o verdadeiro evangelismo? (Contrato o pedreiro para fazer a minha casa e sou eu quem trabalha?) Fico feliz por pregar e triste por ser enganado. Se isso for verdade, sou muito alienado para aceitar essa condição. Hoje, todo pastor tenta fazer que a sua igreja seja uma igreja proporcional, vou explicar melhor. O dizimo é proporcional: 10%; O pacto é proporcional: 5%; As ofertas devem ser também proporcionais, mas, hoje, quanto custa a minha salvação na Igreja Adventista? Análise e Conclusão Um Crente de berço, que começa a trabalhar com 20 anos de idade, recebendo um salário médio de R$ 1.000,00 ele teria mais ou menos o seguinte custo.
R$ 225,00 X 13 (considerando o 13º Salário) = R$ 2.925,00 por ano; Se fosse guardado esse dinheiro a um juro de 1% ao mês, no final de 45 anos teria disponível o valor de R$ 7.642.193,74. Nossa! quanto dinheiro! Mas ainda suponha que eu não contribua com nada além do dizimo, o que equivale dizer que guardarei somente o valor de R$ 100,00 ao mês, aplicado a um juro de 1% ao mês terei então, no final de 45 anos a quantia de R$ 3.396.530,55. Esse total, com certeza é extremamente superior ao patrimônio que adquirirei ganhando R$ 1.000,00 ao longo de 45 anos e muito superior ao que conseguirei gastar até o fim da minha vida. Com tudo isso, o que a sua igreja está fazendo para pregar o evangelho? O dinheiro que você está “dando aos homens para pregar o evangelho” está sendo bem aplicado? Os “apóstolos” de sua igreja seguem de alguma forma a ordem de Cristo, que se encontra em Mateus 10:9: “Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre, em vossos cintos.” Estão eles em condições de oferecer o que Pedo ofereceu, conforme encontrado em Atos 3:6: Disse-lhe Pedro: “Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho, isso te dou; em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda” (grifo acrescentado). A sua Igreja é um lugar bom, confortável, ou sempre está sendo espoliado para a sua construção, e, quando acabar essa ha outras construções? Os órfãos, as viúvas, os necessitados de sua igreja estão sendo bem assistidos? Ou esse dinheiro não é usado para esse tipo de benefício? Por isso, prefiro acreditar em Cristo, como meu Pastor, Sacerdote, Sumo-Sacerdote, Advogado, Salvador, Amigo e etc. que não recebia dízimos nesta terra; mas nos orientou a cuidar dos pobres e das viúvas e dos órfãos, e que fazendo isso, estaríamos fazendo a sua vontade e a vontade do nosso Pai que está no céu. Mateus 25:40: "E responder-lhes-á o Rei: “Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes." VOCÊ REALMENTE ACREDITA QUE TEM DE PAGAR PARA RECEBER AS VERDADES DE DEUS, OU ELAS FORAM ENTREGUES AOS HOMENS DE FORMA GRATUITA? A sua salvação é de graça, ou pela graça? Deve pagar aos homens? Ou a mensagem de Deus deve ser gratuita? |
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