Reações ao texto do Prof. Jean sobre a Justificação Pela Fé: Por que não temos que guardar os dez mandamentos? 1ª Resposta: Ennis Meier Por em dúvida a lei dos 10 mandamentos, é defender o
caos social como a melhor forma de governo ! Dando continuidade ao comentário do irmão Ennis Meier, sobre o artigo do dr.
Jean sobre não observar os mandamentos, penso, com todo respeito à sua
opinião, que o dr. Jean confundiu-se em relacionar algo que é bíblico com o
adventismo, penso que ele deveria separar a sua opinião a respeito da
denominação com relação a bíblia. Caro Editor, Creio que as observações do Professor Jean devem ser discutidas com imparcialidade, sem melancólico sentimento "Whiteano", afinal, se cremos na validade da "Lei Moral" como LETRA, devemos muito às visões de Ellen White (Em especial aquela em que o quarto mandamento brilha) que separaram "Lei Moral" de "Lei Cerimonial", termos estranhos à Bíblia. Creio que Apocalipse 14:2 (texto fundamental e não contraditório neste debate) e alguma ou outra argumentação filosófica é insuficiente para rebater II Coríntios 3 e outros textos do apóstolo Paulo no que diz respeito de qual lei que vale para ser salvo, a do antigo pacto (legalista) ou a do novo pacto (lei do espírito). A diferença da Lei do antigo concerto para o novo concerto não diz respeito à simples revogação de suas cláusulas (Sábado discutível nesse caso - Romanos 14:5), mas da forma em como ela foi passada: A primeira em forma de LETRA (legislação), a nova em forma de ESPÍRITO (Transformação).
O primeiro concerto (10 mandamentos e ordenanças - Ver Deut. 5:3) era um concerto inferior, estabecido para um povo de coração duro, recém liberto da escravidão e de centenas de anos de influência pagã. Seria muito para aquele povo rude e sem comunhão com Deus obedecê-lo em espírito, porque não tinham qualquer noção do Evangelho, em suma, eles não tinham um MODELO PERFEITO, um parâmetro reto para endireitar seus galhos. Aquele povo precisava de uma lei na forma de Letra (De uma Legislação), primeiro pela dureza do coração, depois pelo fato de estarem constituindo um novo país. Era a única (e mesmo assim falha) forma de preparar aquele povo rebelde para o concerto superior. Era uma forma também de nos prover um exemplo. Aquele era um concerto imperfeito e transitório.
Associar Hebreus somente aos dízimos e esquecer-se das outras leis que foram dadas no mesmo momento é também insultar a hermenêutica:
Não é propósito de Deus que o homem transformado O obedeça da mesma forma que o homem natural obedece ao Estado, sendo regido por uma legislação. Essa fórmula do antigo pacto de mostrou ineficaz, e por isso Israel foi pulverizada como nação santa. O homem natural precisa de uma LETRA para conter seus instintos (estude sobre o modelo contratualista do Estado), mas Deus não tem interesse que que o seu servo precise de uma legislação enumerada para que ele O obedeça, porque dessa forma seu crescimento espiritual é limitado/enrijecido, afinal, ao cumprir simplesmente algumas regras soltas, o homem para se transformar e se torna legalista, passando a julgar e perseguir aqueles que não fazem o mesmo (Alguma semelhança com os Judeus e IASD????). Por isso o Estado precisa de polícia e pela constituição o cidadão pode fazer tudo aquilo que não é proibido por lei. Por isso em Israel existia a "polícia farisaica" e o eles mesmo faziam tudo que a lei não os proibia (Julgar o próximo, ter mais de uma mulher, prostituição, dizer palavras vãs), etc. Se o novo mandamento consiste em amar a Deus sobre todas as coisas, e ao nosso próximo ASSIM COMO JESUS NOS AMOU, agora sim nos colocamos diante de um MANDAMENTO DE DEUS onde o crescimento espiritual é infinito, e não limitado a 10 preceitos (mesmo que eles sejam certos!). Diante desse mandamento, a necessidade de crescimento espiritual é constante e seu ápice é a perfeição de Cristo e EM CRISTO, não o simples cumprimento de 10 preceitos em MIM MESMO. Mateus 5:48 Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. Diante desse texto, se você for perfeito como vosso Pai, tendo Cristo (Revelação do Pai) como MODELO, vou vai
Por isso o novo concerto é baseado numa lei superior, a lei da CONSCIÊNCIA do homem para com Deus tendo como base de conduta o exemplo de Cristo, o nosso MODELO:
Se compreendermos a essência e profundidade desse texto, veremos que o CAOS é simplesmente guardar 10 preceitos. O texto acima fala em conversas torpes e palavras vãs, atos bem mais amplos na questão moral que os 10 corretos mas incompletos mandamentos do antigo concerto. A IASD, quando dividiu Lei Moral e Cerimonial, viu que somente a Lei moral era insuficiênte para se fazer bons cristãos. Solução? Começou a escrever mais LETRAS pra colococar o povo no eixo, o chamado ESPÍRITO DE PROFECIA. Ali está escrito em parar de comer carne, comer manteiga, visitar outra denominação, obrigatoriedade de dar dízimos (?????), etc, etc, etc. E muitas coisas ninguem cumpre. Digo ninguem, e pareço estar julgando e generalizando mas não estou. Há coisas do "Espírito de Profecia" que são IMPOSSÍVEIS de serem cumpridas pela simples fato de se contradizerem, ou seja, se você obedece uma instrução automaticamente trangride a outra. E por isso a IASD está em extrema confusão. E é baseado em "letras mortas" (dogmas) que as igrejas vão se proliferando e as ovelhas do Senhor andam espalhadas pelos montes, sem pastor (Ler Ezequiel 34). E se se o mal exemplo dos Fariseus (legalismo) não foi bem compreendido para um povo, esse povo se chama os Adventistas do 7º dia, que em nível administrativo é igual á cúpula farisaica, e baseado em Ezequiel 34, trata-se de pastores quem vivem se alimentando das ovelhas, que lhes servem de pasto, além de "esconearem" e dar "ombradas" naquelas ovelhas sinceras que cometem o pecado imperdoável na IASD: "Questionar". Que a sabedoria do alto possa iluminar esclarecer a todos. Graça e Paz! Wor1980 Adventista Leigo de Vila Velha/ES
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