Novas contribuições para o debate sobre a Lei Dominical

Em se tratando da volta do Nosso Senhor, as Escrituras apresentam indicativos referentes ao evento que, vivendo em qualquer momento da história do mundo no período d.C, todo verdadeiro cristão olharia para o seu tempo e concluiria que Cristo estaria às portas. Os sinais bíblicos que são prenúncios do retorno do Senhor são essencialmente genéricos e puderam ser aplicados em todos os períodos da história pós-Cristo. Deus, em sua sabedoria ligou as guerras, as catástrofes provocadas pelas forças da natureza, as pestes, a fome, o relaxamento dos padrões morais, o aumento da violência e o afastamento do homem de Deus, à segunda vinda do seu Filho a este mundo.

Tdos os sinais da vinda de Cristo sempre estiveram presentes na história da humanidade. Os cristãos sempre conviveram com o sentimento de que a vinda de Cristo ocorreria em breve. É propósito de Deus que seus servos vivam sempre em posição de alerta, por isso, os sinais foram genéricos. Se Cristo tivesse sido mais preciso com relação aos sinais, ou tempo ou data, os cristão que estavam muito longe no tempo do evento, certamente se veriam em situação de desânimo. Quando os discípulos perguntaram a Cristo qual o tempo específico de seu retorno ao mundo, a resposta foi categórica: "Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai". Mateus 24:36 O desejo dos discípulos em saber o tempo específico da segunda vinda do Mestre, não arrefeceu e novamente, num encontro com o Senhor após a ressurreição, eles refizeram a pergunta. "Aqueles pois que se haviam reunido perguntaram- lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?". Atos 1:6 Novamente Cristo oferece a mesma resposta: "E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder". Atos 1:7 Em nenhum momento, Cristo ou qualquer um dos seus discípulos ou apóstolos, aventou a possibilidade de que o tempo exato do fim da história humana seria no futuro revelado. Alguns podem até dizer que a Bíblia não diz que esse tempo não seria revelado e que isso abriu a possibilidade para uma futura revelação, que encontrou em Ellen White a sua realização. Se a Bíblia não diz que seria revelado, também não diz que não seria. O único dado objetivo que temos é que aquele dia e hora, definitivamente ninguém sabe. Qualquer idéia sobre o evento aqui tratado, se não tiver como premissa que o mesmo está totalmente oculto ao conhecimento humano, é mera especulação.

A não revelação da hora, ou dia, ou tempo preciso do retorno de Cristo, cumpre um propósito inusitado: fazer com que seus seguidores não relaxem no segui-lo. Não sabendo quando ocorreria o retorno do seu Senhor, os servos viveriam em constante vigilância para não serem pegos de surpresa. "Vigiai pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir". Mateus 25:13 Apesar de haver clareza absoluta quanto a esse assunto, muitos no decorrer da história se aventuraram na marcação de datas para o acontecimento mais aguardado pelos cristãos. Alguns chegaram ao cúmulo de dizer que na interpretação de profecias que resultaram na marcação de datas, foram ajudados por anjos. Falando sobre Guilherme Miller que errou ao marcar data para a segunda vida de Cristo, a suposta profetisa Ellen White, afirmou o seguinte: "Elo após elo da cadeia da verdade recompensava seus esforços, enquanto passo a passo divisava as grandes linhas proféticas. Anjos celestiais estavam a guiar-lhe o espírito e a abrir as Escrituras à sua compreensão". O Conflito dos Séculos. p. 321 Só se forem anjos caídos. Anjo fiel a Deus jamais levaria Miller a cometer a loucura que cometeu: marcar dia para o retorno do Senhor.

Depois da decepção de 1844, os continuadores do movimento millerita que hoje são conhecidos como adventistas do sétimo dia, não mais se atreveram a cometer o mesmo erro do pai do movimento. Se, no entanto, não se atreveram a marcar o dia, tiveram a coragem de marcar a hora. Ellen White ousou marcar a hora para o retorno do Senhor: meia-noite. "É a meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O sol aparece resplandecente em sua força". O Conflito dos Séculos. P. 642. Alguns podem até dizer que se trata de linguagem simbólica, que essa meia-noite se refere ao estado de escuridão espiritual que o mundo se encontrará quando Cristo retornar. Não se trata disso. Todo o capítulo fala do livramento dos justos e não do estado do mundo. O título do capítulo é até sugestivo: "O livramento dos justos".

Seria muita ingenuidade por parte da profetisa marcar data para o retorno de Jesus. Caso ela tivesse feito isso, haveria tremenda dificuldade para aceitação da mesma sob o signo de profetisa verdadeira. No entanto, a senhora White entrou por um caminho, em relação aos sinais da vinda de Cristo, que destoa completamente dos sinais preconizados pelo Mestre. Nosso Senhor previu sinais, todos no âmbito de generalidades. São tão genéricos os sinais dados por Cristo, que eles serviram para todos os momentos da história humana e chegaram até os nossos dias mantendo a mesma atualidade. Fome, guerras, pestes, violência, fúria da natureza entre outros, sempre estiveram presentes na história do homem. Esses sinais tinham por objetivo deixar os fiéis alertas, sem, no entanto permitir que os crentes pudessem cogitar, a partir de uma análise da cadeia de acontecimentos, sobre o tempo específico da volta do Senhor. Apenas com os sinais da volta de Cristo contidos na Bíblia, é impossível fazer qualquer previsão sobre uma volta breve ou tardia de Cristo. Caso usemos somente a Bíblia, o tempo provável da volta de Cristo, sempre será uma incógnita. Em qualquer momento que ela ocorrer, vai ser algo inesperado, ainda que aguardada.

A única coisa que os fiéis podem fazer é vigiar. "Vigiai, pois, porque não sabeis a hora que há de vir o vosso Senhor". Mateus 24:42. "Vigiai pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir". Mateus 25:13. Não foi revelado ao homem qualquer fato que pudesse dar a ele condições de estabelecer a proximidade do tempo para o retorno do Anjo do Senhor. "Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o Senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã". Marcos 13:35 Em todo o tempo deve o servo de Deus viver pronto para o encontro com o seu Senhor, mesmo que ele demore mil anos; pois assim como pode voltar hoje, pode ser que volte apenas daqui a um século. O dia para o cristão é o hoje.

A senhora White, foi muito além do que a Bíblia revela. Ela estabeleceu uma cadeia de eventos, que caso se cumpram como foi profetizado por ela, tirará toda a condição de surpresa da volta de Cristo. Com base no que ela escreveu, posso garantir que o retorno de Cristo não se dará na próxima semana, mês ou ano. Não há no momento nenhum indício de que as suas profecias se cumprirão no curto prazo. "Terrível é a crise para a qual caminha o mundo. Os poderes da Terra, unindo-se para combater os mandamentos de Deus, decretarão que todos, 'pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos' (Apocalipse 13:16), se conformem aos costumes da igreja, pela observância do falso sábado. Todos os que se recusarem a conformar-se serão castigados pelas leis civis, e declarar-se-á finalmente serem merecedores de morte". O Conflito dos Séculos. P. 610. Não existe nenhum indicativo de que esta profecia esteja caminhando para o seu cumprimento, muito pelo contrário, o que podemos verificar é que os guardadores do sábado estão a cada dia tendo o direito ao seu dia santo cada vez mais respeitado. A cada dia o discurso do respeito às diferenças religiosas são mais firmes e é exigido pela sociedade que esse direito seja respeitado. Mesmo no Brasil, vários estados e cidades já legislaram para atender aos interesses dos que têm o sábado como dia de guarda religiosa. Um outro fator que também pode ser observado, é que tanto o sábado quanto o domingo, têm se tornado dias comerciais por excelência. Tem sido nos finais de semana, sábados e domingos, que o comércio obtém seus maiores lucros. Além de dias eminentemente dedicados ao comércio, o sábado, mas ainda mais o domingo, se tornou o dia do lazer, dos passeios e dos esportes. São infinitas as atividades seculares realizadas no sábado e no domingo; isto posto, na situação atual, imaginar um decreto ou iniciativa que alcance o objetivo de proibir atividades seculares aos domingos, é uma grande ilusão.

Qualquer um que acredite nessa profecia whiteana não cumprida e nem em vias de cumprimento, poderá afirmar que no futuro com certeza veremos o cumprimento da mesma. No entanto, devemos nos lembrar que a profecia aqui mencionada, tendo em conta o tempo da sua apresentação, já teve mais de cem anos de "futuro" para sua realização. Desde o tempo em que a mesma foi proposta, o que tem havido é uma negação ao que ela previu. Ao invés de ter havido um endurecimento em relação aos que guardam o sábado, houve de fato, como nunca, as melhores possibilidades garantidas por lei de se observar o sábado como dia sagrado para quem assim o considere. Imaginar que o papa tenha força e autoridade para impor ao mundo o domingo como dia santo e de guarda obrigatória, é desconhecer o momento que vivemos. Nem com apoio americano ele conseguiria isso e não existe razão objetiva para os Estados Unidos apoiar tal iniciativa do papado. E mesmo que houvesse, ele não conseguiria impor ao mundo tal medida. Todos os dias nós vemos em que atoleiro os americanos entraram quando invadiram o Iraque para impor seu modo de vida e visão de mundo. Vale ainda lembrar que os americanos no Iraque, respeitam a religião islâmica. Imaginem então o que ocorreria se eles quisessem o obrigar o muçulmano guardar o domingo ao invés da sexta-feira como Maomé ordenou. Não sobraria um americano vivo no Iraque. A senhora Ellen White atribuiu ao papa um poder que ele nunca teve e o pouco poder que lhe restou, é apenas um poder simbólico. Mesmo os católicos não obedecem mais às ordens e desejos da sua igreja. No ano passado, a Espanha, um dos maiores países católicos da Europa aprovou a união civil entre homossexuais, indo totalmente contra as orientações do Vaticano. A Igreja Católica é contra o aborto, o uso de métodos anticoncepcionais, uso de preservativos, relações sexuais antes do casamento, divórcio etc, em todas essas questões ela tem poder para impor sua vontade? Porque teria em relação ao domingo? Só porque Ellen White "profetizou"?

A "profecia" de Ellen White tornou a volta de Cristo um evento previsível quanto ao tempo provável da sua ocorrência. Como o assim chamado "decreto dominical" seria promulgado às vésperas do retorno do Mestre, esse decreto pode ser usado como ponto de partida para a contagem regressiva referente ao retorno do Senhor. Nós já temos um dado objetivo proposto pela senhora White: o decreto dominical. Um outro dado que ela nos apresenta de forma inovadora, é a falsificação da segunda vinda de Cristo. Segundo a profetisa mencionada, "como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará Cristo. A igreja tem há muito tempo professado considerar o advento do Salvador como a realização de suas esperanças. Assim, o grande enganador fará parecer que Cristo veio". O Conflito dos Séculos. P. 629 O que ela propõe nessa profecia é completamente inusitado. A Bíblia fala de falsos cristos e falsos profetas (Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Mateus 24:24) mas não fala de nenhuma imitação da volta de Cristo por parte do inimigo. Os falsos cristos e falsos profetas existiram no passado, existem no presente e existirão no futuro. Os primeiros são aqueles que, tendo perdido o juízo, apresentam-se como o Messias; os segundos são os que transtornam a simplicidade do evangelho de Cristo ou fazem dele motivo de ganho. A Bíblia fala de muitos falsos Cristos e falsos profetas e nunca de um falso Cristo que imitará a segunda vinda do verdadeiro. A simulação do retorno de Cristo por parte do inimigo, é assunto exclusivo dos escritos da senhora White, sem nenhuma fundamentação bíblica.Juntando os dois fatos "vistos" pela senhora White, o decreto dominical e a simulação do retorno de Cristo, perdeu-se completamente o caráter de evento imprevisível que antes tinha a volta de Cristo. Com essas duas "visões proféticas", o dia da volta de Cristo, já está quase previsto. A senhora White, num lance de ousadia desmedido, afirma que ouviu a voz de Deus anunciando o dia e a hora exata do retorno do Senhor: "A voz de Deus é ouvida no céu, declarando o dia e a hora da vinda de Jesus e estabelecendo concerto eterno com Seu povo". O Conflito dos Séculos. P. 646 Essa é uma das discordâncias mais evidentes entre o que a senhora White escreveu e o que a Bíblia diz. Para a Bíblia, aquele dia e hora ninguém sabe, mesmo o Filho. Para a senhora White, todos os fiéis vivos imediatamente antes da volta de Cristo saberão antecipadamente o dia e a hora do evento mais aguardado pelos cristãos. A volta de Cristo proposta pela senhora White, é totalmente diferente do que a Bíblia apresenta. A da Bíblia será repentina, imprevisível, impossível de se saber quando ocorrerá. A da senhora White, pelo contrário, será previsível, facilmente localizada no tempo e por fim, previamente datada. Qual das duas você aguardará?


Que a graça de Cristo Jesus esteja contigo.

O ponto em questão é como o decreto dominical que será promulgado no futuro próximo afetará os guardadores do sábado. Cito abaixo texto do livro “Profetas e Reis”:

O decreto que finalmente sairá contra o remanescente povo de Deus será muito semelhante ao que Assuero promulgou contra os judeus.” Profetas e Reis, pág. 605

E como foi este decreto?

Mal orientado por falsas acusações de Hamã, Xerxes foi induzido a baixar um decreto determinando o massacre de todo povo judeu "espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias" (Est. 3:8) do reino da Medo-Pérsia. Foi apontado um certo dia no qual os judeus deviam ser destruídos e suas propriedades confiscadas.” Profetas e Reis, pág. 600

Veja que o decreto de Assuero ordenou o massacre dos guardadores do sábado - judeus. E o decreto o qual a Bíblia afirma que ocorrerá no futuro, é descrito por EGW nas seguintes palavras:

“um decreto será finalmente baixado contra aqueles que santificam o sábado do quarto mandamento, denunciando-os como merecedores das mais severas punições e dando ao povo liberdade para, depois de certo tempo, matá-los.” A Grande Controvérsia, cap. 39

É assim que o decreto afetará os guardadores do sábado. A Bíblia mesmo diz: ”o que era é o que é, o que foi é o que há de ser, nada há de novo debaixo do sol” Ecl. 1:9, 10. Este texto mostra com clareza meridiana que a história se repetirá, e portanto podemos esperar um decreto semelhante ao de Assuero contra o povo de Deus, guardador do sábado, no futuro próximo. Agora, juntemos a ele as informações dos livros de Daniel e Apocalipse, também claras a este respeito, e ficará acima de qualquer dúvida estabelecido pela Bíblia o fato de que haverão leis dominicais no futuro próximo as quais afetarão todos os indivíduos. Segue em anexo um material o qual pediria aos irmãos sinceros que analisassem com ponderação e oração, que trata das profecias de Daniel e Apocalipse concernentes a este decreto dominical.

A base para a dúvida dos irmãos é a incredulidade no tocante a possibilidade de uma mudança dramática e em pouco tempo na ordem de coisas atual. Ocorre que esta mudança já está ocorrendo. O corte nas liberdades individuais nos EUA, as diferentes leis dominicais votadas em vários países, como vimos; a crise nos EUA e seus desdobramentos são sinais claros disso. Triste é ver como aqueles que um dia estiveram conosco sofrendo perseguição por amor da verdade e na luta por ela, encontrarem-se em tal estado de incredulidade. Será já este o tempo de “chorar pelos pecados cometidos na casa de Israel” novamente, agora não em relação aos adventistas nominais, mas aos leigos? Apelo aos amados que estudem o tema com oração e imparcialidade, comparando texto com texto e considerando os acontecimentos atuais. Deus os ama, e não há nada que O entristeceria mais do que ver aqueles que um dia Lhe causaram alegria, defendendo a verdade, sendo pegos na rede de incredulidade tecida pelo inimigo, e levados com ele para a destruição. Repito o que disse nos e-mails anteriores: por mais que hajam evidências de que a profecia está se cumprindo, sempre haverá margem para que alguém se mantenha em incredulidade, a qual não o é no tocante aos testemunhos de EGW somente, mas também e principalmente quanto à própria palavra de Deus, a qual é clara sobre este assunto.

Que Deus abençoe a todos,Que Deus abençoe a todos,, Jairo Carvalho

Alguém conhece no sistema prisional alguma lei que imponha "trabalhos forçados" ?

 --- Acredita que o cidadão comum algum dia vai ser forçado a trabalhar no sábado ?

 --- Acredita que alguém poderá ser condenado à morte por trabalhar no domingo ?

LEI DOMINICAL - uma profecia não encontrada na Bíblia, e que se acaso acontecer seria inócua ! (usada para fazer chover dinheiro nas associações adventistas, cada vez que soltam a boataria).

Vamos imaginar que cheguem a fazer uma lei dominical no Brasil, Estados Unidos, etc.

Pergunta: Em que afetaria ao adventista guardador do sábado, não poder trabalhar também no domingo ?

Resposta: NADA !

Para afetar os adventistas teria que haver uma lei específica que obrigue trabalhar no sábado. (nem no sistema prisional há lei de trabalhos forçados) Só teria problemas algum fanático adventista sair pregando a desobediência civil.

A membrezia adventista é burra, e não percebe o " furo" na profecia da lei dominical de Ellen White: Pena de morte para quem não trabalhar no sábado, só cabe na cabeça de fanáticos !

Nos Estados Unidos até no dia da independência "4 de Julho" o comércio e as fábricas trabalham normalmente. --- Não é feriado !    ---  Porém, milhões não trabalham dia nenhum !

Distraidos na direção de uma suposta " Lei Dominical", os adventistas ignoraram a apostasia predita em II Tessalonicenses 2, "ao ponto do homem da iniquidade sentar-se no templo de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus." (a imagem da besta, a Trindade).

Eu era um guri quando já ouvia pregações, de que a "lei dominical" já estava pronta e só faltava ser assinada ! ---  A notícia sempre fez suspender o fôlego dos adventistas, e tornava-se uma "chuva de bençãos" na tezouraria das associações.

Além dessa profecia não estar na Bíblia, neste inteiro século em que tem agitado os adventistas, só serviu para desacreditar os sinais da volta de Cristo, soando como um ALARME FALSO, e distraindo às atenções de fatos sumamente significativos. Simplesmente, eu não acredito que o governo dos Estados Unidos vá mandar matar judeus e adventistas por guardarem do sábado ! 

Distraidos na direção de uma suposta " Lei Dominical", os adventistas ignoraram a apostasia predita em II Tessalonicenses 2, "ao ponto do homem da iniquidade sentar-se no templo de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus." (a imagem da besta, a Trindade).

Eu era um guri quando já ouvia pregações, de que a "lei dominical" já estava pronta e só faltava ser assinada ! ---  A notícia sempre fez suspender o fôlego dos adventistas, e tornava-se uma "chuva de bençãos" na tezouraria das associações.

Além dessa profecia não estar na Bíblia, neste inteiro século em que tem agitado os adventistas, só serviu para desacreditar os sinais da volta de Cristo, soando como um ALARME FALSO, e distraindo às atenções de fatos sumamente significativos.

Simplesmente, eu não acredito que o governo dos Estados Unidos vá mandar matar judeus e adventistas por guardarem do sábado ! 

Lei dominical:  Imporia trabalhos forçados aos sábados ?  --- Então, em que essa lei afetaria os adventistas ???

Hoje, em todos os condomínios e apartamentos é proibido fazer obras aos domingos. (Lei Municipal relativa a tudo que cause barulho aos domingos)  --- Em que essa lei dominical tem prejudicado os adventistas que guardam o sábado ?  ---  A lei municipal não tem sentido religioso e simplesmente social. (o domingo é um dia de visitação)

Na realidade, já existem leis dominicais em quase todos os países, em que o comércio é limitado e o funcionamento das fábricas é proibido, porém não há sentido religioso na legislação. O país menos atingido por estas leis dominicais possivelmente seja o próprio US que o comércio abre todos os domingos e há fábricas que trabalham aos domingos. Não se discute o permanente interesse da Igreja Católica em universalizar as suas doutrinas, principalmente a Trindade e o Domingo, igual como a "liberdade religiosa" e o sábado, são bandeiras no adventismo.

Não é estranho que bons católicos procurem influenciar a política, no sentido de favorecer as suas doutrinas.

Se os adventistas fossem mais diligentes no estudo da Bíblia, ao contrário de fazerem dos livros de Ellen White o seu catecismo, descobririam que a "imagem da besta" (A TRINDADE) desempenha um papel dramático no tempo do fim.

Os adventistas muito ávidos em perceber os sinais da lei dominical, acabaram se distraindo, e a "IMAGEM DA BESTA" tomou o lugar do único Deus verdadeiro nas igrejas. Hoje os hinos e toda adoração na IASD está voltada para o politeísmo trinitariano, que nada tem a ver com os homônimos mencionados na Bíblia.

Ennis Meier, em "Lei Dominical"  mera bolha de sabão!" (Extraído do site www.adventistas.ws)


Que YHWH abençõe e guarde e proteja a todos nós...
 
Em todas as críticas ao "Decreto Dominical", sobre as páginas ou livros escritos ou não por EGW, são fundamentadas mais por preconceitos aos escritos e a pessoa dela, do que por falta de fundamentação bíblica. O que percebo também, em muitos casos é a má compreensão dos seus escritos. Aqui, cito apenas às profecias que se relacionam à mudança da Lei de YHWH, por meio da "ponta pequena" (Daniel 7:25), também conhecida como "besta que sobre do mar" (Apoc. 13:1).
 
Pelo que eu sei, não há sobre a face da Terra nenhuma sinagoga e nenhuma igreja cristã que tenha uma Lei própria a não ser a ICAR. Ela tem uma Lei própria que se opõe a Lei de YHWH. É justamente essa Lei que as outras igrejas são levadas a aceitar, por meio dos Concílios Ecumênicos. Roma Papal não mudou e não mudará.
 
Até aqui vocês não viram nada de novo no que foi escrito. Poderiam perguntar: e onde está o "Decreto Dominical" na Escritura Sagrada?
 
Os estudiosos do Texto Sagrado sabem que há profecias que tem duplo (ou mais) cumprimento. Leiam atentamente uma profecia de Moisés que se encontra em Deuteronômio 28:53-58 (Profecia de Jeremias 19:9). Podemos dizer que ela teve cumprimento nos seguintes eventos: 2 Reis 6:25-28; Lamentações 4:10. Não podemos esquecer que ela também teve cumprimento no cerco de Jerusalém, nos meses e dias que anteceram a destrição da cidade e do templo.
 
E no que diz respeito ao "Decreto Dominical"?
 
Em primeiro lugar, esse "Decreto Dominical" será contra os que guardam os Mandamentos de YHWH, e não apenas contra "os adventistas".
 
Estudando Apocalipse 13:11-18, percebemos alguns detalhes interessantes. No verso 12:
"Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada."
 
O primeiro: "exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença". O segundo: "na sua presença". O terceiro: "e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta".
 
Essa expressão: "exercia toda a autoridade da primeira besta" não demonstra usurpação, principalmente pelo complemento: "na sua presença". Isso evidencia uma cooperação. União. Os mesmos propósitos. Vale destacar o que YHWH disse a Abraão: "anda em minha presença, e sê perfeito" (Gênesis 17:1).
 
Depois é dito: "e fazia..." com que "adorassem a primeira besta".
 
No verso 14:
 
"e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia".
 
O quarto detalhe: "sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta". O quinto: "fizessem uma imagem à besta".
 
No verso 15:
 
"Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta."
 
Qual o significado da expressão: "Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta"?
 
 
Quem deu autoridade à besta que sobe da terra? Por que a besta que subiu da terra irá fazer com que "todos' adorarem a besta que sobiu do mar? Por que fazer uma imagem à besta?
 
O mundo político não aceita mais imposições religiosas; mas a religião usando a política pode alcançar os seus objetivos. Roma Papal não muda, ela tem seus representantes em todos os organismos políticos e em todas as nações.
 
Por último: que relação ou ligação tem o sinal de YHWH com o sinal ou marca da besta?
 
Portanto, posso perceber é que a besta que subiu da terra está cumprindo o principal propósito da primeira besta que subiu do mar: ser adorada. Para ser adorada a sua lei deverá ser obedecida.
 
OBS: (Leiam no Grande Conflito - o Capítulo: A Imutável Lei de Deus. Neste capítulo EGW fala como surgiu a primeira besta; como surge a segunda besta, e como a será formada a imagem da besta).
 
Josiel

Prezados irmãos

Ainda sobre a profecia de Ellen White a respeito do decreto dominical, eu gostaria de considerar quatro tendências para o nosso mundo globalizado e em crise. Não sei se estou correto em chamar de "tendências" pois muitos dos elementos que descreverei já estão ocorrendo e não são novidades para ninguém, muitos deles já há muito tempo ocupam espaço nos meios de comunicação. Quando digo "tendência" estou crendo que tais elementos se fortalecerão nos próximos anos. Estas tendências são claramente incompatíveis com um decreto dominical mundial conforme profetizado por Ellen G. White. Vamos a elas:

1) Tolerância e proteção das minorias - A preocupação com a tolerância e proteção das minorias vêm como resultado da valorização e proteção do indivíduo garantidas nas constituições federais de vários países. Esta proteção não se restringe à liberdade de culto, mas também à participação de minorias étnicas e pessoas de orientação sexual diversa em posições que outrora não se cogitava. Embora algumas pessoas não tenham um caráter tolerante e não aceitam a diversidade, os governos de modo geral têm aprovado leis para proteger as minorias e garantir a liberdade individual. As empresas têm agido da mesma maneira com as classes minoritárias. Eu acredito que esta tendência se reforce neste e nos próximos anos gerando uma tolerância maior para os que professam uma fé diferente da maioria. O reforço desta tolerância e proteção das minorias vai em direção oposta à ideia de um decreto dominical mundial.

2) Disponibilidade 24/7 - A disponibilidade para venda de produtos e prestação de serviços 24 horas por dia e 7 dias por semana (24/7) é uma realidade que se fortalecerá com a difusão da internet e com a decentralização dos serviços locais para a prestação de serviços remotos. Hoje temos acesso à compra de produtos via internet 24 horas por dia durante 7 dias por semana. Muitos call centers e Serviços de Atendimento ao Consumidor também estão disponíveis 24 horas por dia durante 7 dias por semana. Esta disponibilidade de produtos e serviços a qualquer dia e hora tende a aumentar. Nos Estados Unidos esta tendência se reforça e muitos atendimentos técnicos são feitos diretamente da Índia, 24 horas por dia. O quesito "Disponibilidade" é uma das palavras fortes no mercado hoje. Diante deste cenário de um mercado global que funciona 24/7 como é possível implementar um decreto dominical de âmbito mundial? Realmente é necessária muita fé em Ellen White para acreditar em algo do gênero.

3) Crise e Desaquecimento da Economia - Nenhum analista de mercado tem capacidade de avaliar a profundidade e extensão da crise iniciada com o problema do mercado imobiliário americano. O que se sabe é que a economia sofrerá uma desacelaração - aliás isso já temos observado. Isto significa menos produtos produzidos e vendidos. Os governos têm reagido e continuarão reagindo para proteger a economia. Fazem isso aprovando leis e atuando na política monetária para estimular a produção e o consumo. A diminuição da taxa de juros é uma maneira que os governos têm usado para tentar estimular a economia, fortalecendo o crédito tanto para produtores como para consumidores. Um decreto dominical seria um golpe duro num mercado que precisa de estímulo para continuar trabalhando. Obrigar toda a produção e comércio pararem no domingo iria na contramão desta tendência de estímulo à produção e consumo. Imagine, por exemplo, o que ocorreria com grandes empresas que têm um complexo sistema de produção e trabalham 7 dias por semana sem interrupção de suas máquinas. Ter que desligar os equipamentos e não funcionar no domingo traria ainda mais prejuízos que eventualmente inviabilizariam a permanência de tais indústrias no mercado gerando mais desemprego e contribuindo para um caos ainda maior na economia. Um decreto dominical agravaria a crise ao não apenas dar um "golpe baixo" na produção como também gerar custos adicionais na interrupção semanal de indústrias que não permitem tal paralisação. Isso sem contar no prejuízo do comércio que tem nos finais de semana os melhores dias para vender.

4) Judeus na Linha de Frente dos EUA - Outra tendência para o futuro é a continuidade e eventual agravamento do conflito árabe-israelense. Os Estados Unidos historicamente apoiam Israel que é composto por judeus muitos deles guardadores do sábado. A verdade é que New York tem mais judeus do que em Israel. Muitas das grandes empresas americanas pertencem ou são administradas por judeus. Muitos dos governantes nos EUA são judeus. E o mais importante, o mais importante vem agora: Muitos dos banqueiros americanos são judeus. Em suma, quem manda nos EUA são os judeus. Como partirá dos EUA um decreto dominical mundial que feriria a fé de muitos judeus espalhados pelo mundo?

Finalizo dizendo que apesar de não crer na profecia de Ellen White do decreto dominical, respeito a fé dos que creem nela. Admito a possibilidade de eu estar errado. Admito que eu posso estar errado e que algum dia, no futuro, o governo americano aliado ao Vaticano imponha um decreto dominical no mundo todo. Mas simplesmente não vejo como tal decreto poderia ser colocado em prática num mundo cujos governos buscam aumentar a tolerância e proteção às minorias, onde a oferta de bens e serviços num sistema 24/7 aumenta a cada dia, num mundo em crise onde a produção e consumo tem que ser estimulados pelos governos e, finalmente, enquanto os EUA forem administrados por judeus. É claro que sempre vamos ouvir falar de uma ou outra iniciativa em algum canto do mundo para fechar lojas aos domingos, mas tais iniciativas isoladas não reúnem elementos para definir uma tendência mundial no sentido de um decreto dominical a la White.

Um forte abraço a todos e que Deus vos abençoe, Ricardo Nicotra

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com