Leigos Anti-Trinitarianos: São Eles o Povo da Profecia?

 

A grande maioria das pessoas que pertencem a uma denominação religiosa, quando perguntada porque freqüenta a sua igreja, com orgulho diz que esta é a igreja que surgiu de uma profecia. Todavia, desde poucos anos para cá, tem surgido uma minoria crescente de crentes que congregam em casa, mas sem pertencerem a nenhuma denominação religiosa oficialmente estabelecida. São em geral pequenos grupos, dificilmente ultrapassam o número de cinquënta pessoas, que utilizam a Bíblia como sua única regra de fé e prática. Manifestam piedade prática acima da comumente vista nas igrejas denominacionais. Esta diferença visível atrai a muitos que estão desde muito esperando em vão por ver uma reforma nas igrejas que congregam. Algo, porém, lhes serve de empecilho para dar o passo de sair de suas igrejas e se unirem a estes grupos. O que eles pregam, e o modo por que vivem está correto, mas, onde estão eles na profecia? Existirá alguma profecia na Bíblia que aponte o surgimento de um movimento como este nos últimos dias?

 

Jesus está desejoso de guiar os sinceros a fim de que encontrem a verdade e se unam ao Seu povo. Não os deixará sem rumo. “As Minhas ovelhas...Me seguem” (João 10:27), diz Ele. Se você é uma destas ovelhas de Jesus, que está em busca de se unir ao Seu povo, este material vem de encontro às Suas necessidades. É por meio da Palavra que Jesus conduz Suas ovelhas para junto de Seu rebanho – Sua verdadeira igreja. Neste pequeno material você encontrará as instruções de Jesus sobre como seria a Sua igreja nestes últimos dias, para que possa reconhecê-la e unir-se a ela. Que Deus te ilumine durante a leitura.

 

 

Uma revelação para os últimos dias

 

O capítulo 4 de João nos relata o encontro de Jesus com uma mulher Samaritana:

 

Chegou, pois, a uma cidade samaritana, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José. Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta. Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?” João 4:5-9

 

Os judeus não se davam com os samaritanos, entre outras coisas, pela diferença na forma pela qual cultuavam a Deus. A Bíblia relata que os samaritanos utilizavam imagens de escultura para cultuar a Deus:

 

“Então, o rei da Assíria mandou dizer: Levai para lá um dos sacerdotes que de lá trouxestes; que ele vá, e lá habite, e lhes ensine a maneira de servir o deus da terra.  Foi, pois, um dos sacerdotes que haviam levado de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinava como deviam temer o SENHOR. Porém cada nação fez ainda os seus próprios deuses nas cidades em que habitava, e os puseram nos santuários dos altos que os samaritanos tinham feito... De maneira que temiam o SENHOR e, ao mesmo tempo, serviam aos seus próprios deuses, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados. Até ao dia de hoje fazem segundo os antigos costumes... Assim, estas nações temiam o SENHOR e serviam as suas próprias imagens de escultura; como fizeram seus pais, assim fazem também seus filhos e os filhos de seus filhos, até ao dia de hoje.” II Reis 18:27-29, 33, 34, 41

 

Conforme afirma o texto, até o dia de hoje os samaritanos cultuam a Deus utilizando-se de imagens de esculturas. A expressão “até o dia de hoje”, não se refere apenas ao tempo no qual o livro de II Reis foi escrito, pois este foi escrito muitos séculos antes de Jesus vir a terra, e, pela seqüência da conversa da samaritana com Jesus, percebemos que eles ainda naquele tempo adoravam imagens no monte Gerizim:

 

“Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.

Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.”João 4:20-22

 

Assim, a expressão do livro de Reis, de que os samaritanos até o dia de hoje servem às suas próprias imagens de escultura ultrapassa o tempo de Jesus, e alcança cumprimento até nos nossos dias, os “dias de hoje”. Não temos sequer dificuldades de identificar os samaritanos modernos, que servem a imagens de esculturas. Dentre todas as religiões a mais proeminente na adoração de imagens é a Igreja Católica Apostólica Romana. Se bem é certo que existam outras que adorem imagens, os religiosos que, como os samaritanos, se auto-denominam “cristãos” no dia de hoje e servem a imagens de esculturas, e desculpando-se com o fato de que para eles estas são apenas lembrança do Deus vivo, são os católicos. A Bíblia, referindo-se à história dos judeus, diz:

 

“Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado” (I Cor. 10:11). Vemos portanto, que a história de Jesus e a samaritana tem aplicação para o nosso tempo. Os católicos sinceros dos últimos dias são representados por esta mulher.

 

“Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-Me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado? Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la.” João 4:10-15

 

Jesus envolve a samaritana com Suas palavras de graça, de tal forma que ela se mostra sinceramente interessada em receber da água da vida que Ele tem para dar. A água da vida é o símbolo da palavra de Deus. Recebemos a água da vida, quando cremos nas  palavras de Jesus contidas na Bíblia. Ele mesmo disse: “as palavras que Eu vos digo são espírito e são vida” (João 6:63).

 

Esta samaritana representa uma católica sincera em nossos dias, que realmente ama a Jesus e deseja aprender as verdades de Sua palavra para pô-las em prática. Pede a Jesus água, a revelação das verdades. Jesus, aparentemente mudando de assunto, antes mesmo de responder sua pergunta, diz:

 

“Vai, chama teu marido e vem cá; ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta.” João 4:16-19

 

Jesus pede a esta mulher que chame o seu marido. A Bíblia relata que o marido da verdadeira igreja é Cristo:

 

“Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos.” Apocalipse 19:7, 8

 

Todavia, o marido da Igreja Católica Apóstólica Romana é aquele que tem o título de VICARIVS FILII DEI, que significa, vigário (ou substituto) do Filho de Deus – o papa. Em lugar de Jesus, a Igreja Católica tem o papa por seu marido. Jesus pede à samaritana, uma católica moderna, que chame o seu marido, o papa. Mas a mulher replica e lhe diz: “não tenho marido”. Jesus lhe responde: bem disseste...porque cinco maridos (papas) já tiveste, e o que agora tens (o sexto papa), não é teu marido. A que Jesus está se referindo, considerando a aplicação desta história nos nossos dias? A resposta da mulher nos lança luz: “vejo que tu és profeta”. Jesus estava transmitindo aos seus servos uma profecia através das palavras referentes aos maridos desta mulher católica. A revelação profética de Jesus para os nossos dias encontra-se no livro de Apocalipse, conforme lemos no início deste livro: “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos as coisas que em breve devem acontecer....Eis que venho sem demora. Bem aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro”  (Apoc. 1:1; 22:7). Em Apocalipse 17, lemos:

 

“Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou;” Apoc. 17:9-10

 

A cidade dos sete montes é Roma, onde se localiza geograficamente o poder denominado como “besta” na profecia. A mulher, segundo o texto acima, está assentada sobre esta besta, portanto, está localizada em Roma. Mulher é o símbolo utilizado na Bíblia para representar “igreja”. Vimos a pouco que a igreja de Cristo é representada por uma mulher pura, vestida de linho. A descrição da profecia não nos dá margem a dúvidas: a Igreja Católica Apostólica Romana é a igreja que está sediada na cidade de Roma, sendo portanto a igreja referida nesta profecia.

 

A cabeça visível de Roma, a cabeça que a comanda, sempre foi e sempre será o papa. A profecia afirma que as sete cabeças da besta também são sete reis. São, portanto, sete papas “reis”. A palavra “rei” define um monarca que governa, com poder de estado, sobre um território definido. Ao analisarmos na história, vemos que, embora o papado tivesse grande influência sobre os reis da terra por mais de mil anos, os papas nunca foram reis de um território próprio, até que, no ano de 1929, pelo tratado de Latrão, o ditador italiano Benito Mussolini deu ao papado alguns hectares de território, onde foi estabelecido o estado monárquico do Vaticano, um país independente com regime de governo monárquico, do qual o papa é o rei. O papa que assinou este tratado com o ditador italiano foi Pio XI, tornando-se ele o primeiro papa rei.

 

A profecia de Apocalipse 17, falando com respeito aos reis, diz que cinco caíram, um existe. Da mesma forma, Jesus, falando com a samaritana, diz: cinco maridos já tiveste, e o que agora tens não é teu marido. As palavras de Jesus para a samaritana e as ditas na profecia apontam para o mesmo tempo, o tempo do sexto marido, do sexto papa rei. Já vimos que o primeiro papa “rei” foi Pio XI. Os papas “reis” que o sucederam foram:

 

2 – Pio XII

3 – João XXIII

4 – Paulo VI

5 – João Paulo I

6 – João Paulo II

 

João Paulo II ascendeu ao trono do papado em 1978, tornando-se o sexto papa rei, o sexto marido referido por Jesus em Sua conversa à samaritana. Ele diz a ela que já teve cinco maridos, e este marido que ela tem, o sexto, não é seu marido - por quê? Porque esta católica é uma sincera, está interessada na água viva – as palavras do marido da verdadeira igreja – Jesus. Embora a igreja católica tenha papa como marido, esta mulher dirige sua fé para Jesus, mostrando por sua atitude que quer a Ele, e não o papa, como seu marido. Jesus a reconhece como Sua, ao dizer: bem disseste, não tenho marido...este que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.

 

 

Um chamado após 1980

 

Vimos que a conversa se desenrola no tempo do sexto marido (João Paulo II), ou seja, a partir de 1978, quando este ascendeu ao trono. A conversa prossegue:

 

“Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.” João 4:20-23

 

A mulher católica sincera pergunta a Jesus aonde Ele entender que ela deve adorar a Deus. Aponta para a sua igreja, (a católica) a igreja das tradições, e diz: nossos pais adoravam neste monte; referindo-se então à igreja de onde ela supõe ser Jesus, diz: dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. A igreja que surgiu de um movimento profético em 1844 foi a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Tal como os judeus do passado, defendeu a crença em um único Deus, mas aceitando a Jesus Cristo como o Filho de Deus coisa que os judeus não o fizeram. Esta igreja se tornou o Israel moderno, a igreja invisível predita por Paulo “os da fé é que são filhos de Abraão” (Gál. 3:7). Todavia, esta igreja se corrompeu com o passar dos anos, e negou sua fé no único Deus, desviando-se para o caminho da idolatria. Jesus sabia que isto ocorreria, e então adverte à samaritana: Mulher, podes crer-Me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Diz que haveria um tempo no qual nem na Igreja Católica, nem na Igreja Adventista do Sétimo Dia, os sinceros adorariam o Pai. Ele reconhece que a verdade foi dada aos adventistas no passado de sua história, dizendo:

 

Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.

 

Os pioneiros adventistas criam no único Deus e O adoravam em espírito e verdade; por isso Ele diz: a salvação vem dos judeus. Mas Jesus sabia que a organização adventista negaria sua fé no Deus único, e então acrescenta: vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para Seus adoradores.

 

As palavras de Jesus são cumpridas no tempo do sexto marido – João Paulo II. Jesus havia acabado de dizer que chegaria uma hora em que, nem na igreja católica, nem na igreja adventista, se adoraria o Pai. E agora afirma claramente que esta hora já chegou. Os verdadeiros adoradores, que desejarem adorar o Pai em espírito e em verdade não poderão manter-se em nenhuma destas denominações religiosas. Significaria isto que poderiam procurar outra denominação para fazê-lo? As fiéis ovelhas de Cristo sabem que não, pois conhecem Sua linguagem peculiar.

 

Jesus, para referir-se ao fato de que o Pai permanece para sempre, durante todo o tempo, refere-se a Ele como sendo o Alfa e o Ômega (Apoc. 1:8). Da mesma forma, refere-se à primeira igreja afastada da verdade (católica), e também à última que se afastou da verdade (adventista do sétimo dia), mostrando que todas as outras estão inclusas em Sua afirmativa. O céu não espera encontrar filhos de Deus que O adorem em espírito e em verdade em nenhuma denominação religiosa oficialmente estabelecida a partir do tempo do sexto marido, o papa João Paulo II.

 

Qual a razão pela qual não se esperava encontrar verdadeiros adoradores, que adorassem o Pai em espírito e em verdade, nem mesmo dentro da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), a partir deste tempo? A resposta é simples. Apenas dois anos após o sexto marido ascender ao trono, em 1980, a IASD ratificou, na Conferência Geral de Dallas, a crença na trindade (Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo), e a colocou como a segunda de suas 27 crenças fundamentais (hoje 28). Os que nela não cressem seriam excluídos, desligados do quadro de membros. A partir de então, nesta igreja, adorar-se-ia, não a Deus, o Pai, conforme Jesus ordenou à samaritana, mas a uma trindade de três deuses em um. Não se adoraria mais ao Pai em espírito e em verdade como Jesus o predissera.

 

 

Um chamado para indivíduos – igrejas nas casas

 

O chamado de Jesus passa a ser então, não a uma denominação, mas a indivíduos que quisessem aceitar o convite: os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para Seus adoradores.O chamado é semelhante ao feito aos crentes do período de laodicéia, o último do Apocalipse antes da volta de Cristo à terra, período em que nós vivemos: se alguém ouvir a Minha voz..entrarei, e cearei com Ele (Apoc. 3:20). É um chamado aos indivíduos que, como a samaritana sincera, quiserem ouvir.

 

Nunca mais se ouvirá um chamado à uma denominação religiosa para que venha a ser o povo escolhido de Deus, o Seu canal de bênçãos ao mundo. Neste tempo, o único chamado encontrado no livro de Apocalipse para aqueles que encontram-se nas diferentes denominações religiosas que se desviaram da verdade é: retirai-se dela povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes de seus flagelos.

 

O chamado de Jesus, a partir do tempo no qual João Paulo II, o sexto marido, estava no poder, é para que Seus Filhos sinceros, que atenderem ao chamado feito de forma individual, se congreguem nas casas, não em casas de culto de denominações religiosas oficialmente estabelecidas, tal como o faziam os apóstolos:

 

“Saudai Priscila e Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus...saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles. Saudai meu querido Epêneto, primícias da Ásia para Cristo.” Romanos 16:3, 5

 

“Saudai os irmãos de Laodicéia, e Ninfa, e à igreja que ela hospeda em sua casa.” Colossenses 4:15

 

“Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, também nosso colaborador, e à irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que está em tua casa” Filemom 2.

 

 

A busca pela verdade estava profetizada

 

Ao buscar adorar o Pai em espírito e em verdade, antes de tomarem a decisão final de se afastarem das igrejas onde congregavam, muitos se viram na posição de questionar seus pastores e líderes religiosos quanto a quem é então o Espírito Santo, o Consolador. Mal sabiam eles que sua própria busca também estava profetizada por Jesus. Embora a esmagadora maioria das denominações afirme ser o Consolador um Deus pertencente à trindade, Jesus, na resposta que dá à samaritana, responde aos sinceros de hoje. A Bíblia afirma que o Consolador guiaria os crentes à toda verdade, e “anunciará as coisas que hão de vir” (João 16:13). Jesus, falando com a samaritana, responde à pergunta dos sinceros que buscariam conhecer, em nosso tempo, quem é este Consolador:

 

“Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando Ele vier, nos anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, Eu que falo contigo.” João 4:25, 26

 

Quando Ele vier, nos anunciará todas as coisas. Quem é este? Esta pergunta seria feita por muitos, a partir do tempo do sexto marido (João Paulo II). Ele é o Consolador, do qual é dito que anunciará as coisas que hão de vir. Da mesma forma que Se revelou claramente à samaritana, Jesus se revelou aos sinceros de nossa época: Eu o Sou, Eu que falo contigo – disse Ele. Ele é o Consolador, o Espírito da verdade.

 

 

Uma mensagem para ser dada ao mundo

 

“Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?! Saíram, pois, da cidade e vieram ter com ele....

 

Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito. Vindo, pois, os samaritanos ter com Jesus, pediam-lhe que permanecesse com eles; e ficou ali dois dias. Muitos outros creram nEle, por causa da sua palavra, e diziam à mulher: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.” João 4:28-30, 39-42

 

A mulher samaritana, quando encontrou a Jesus, foi imediatamente anunciá-Lo aos de sua cidade. Converteu-se em uma missionária. Da mesma forma, aqueles que encontram a Jesus como o seu Consolador, são impulsionados por Ele a declarar o que conheceram aos outros. Sendo desta forma propagada, esta mensagem tem despertado a muitos, pois Deus tem abençoado a obra dos pregadores modernos, tal como abençoou o testemunho da samaritana no passado.

 

A pregação desta mensagem alcança fronteiras que não podem ser divisadas pelos pregadores. O céu espera que preguemos esta mensagem: adoremos ao Pai em espírito e em verdade, e reconheçamos Jesus como o Consolador enviado do céu, para convencer o mundo do pecado, e salvá-lo do pecado. A pregação de Pedro, feita no passado, deve ser repetida por nós. Referindo-se ao Consolador, ele disse:

 

“Tendo Deus ressuscitado o seu Servo, enviou-O primeiramente a vós outros para vos abençoar, no sentido de que cada um se aparte das suas perversidades.” Atos 3:26

 

Muitos, ao receberem esta mensagem, serão despertados e entrarão em uma relação mais íntima com Jesus. Estes dirão a nós, após terem pesquisado as Escrituras por eles mesmos: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.

 

 

Estamos no tempo do fim

 

Na parábola do semeador, Jesus claramente eninou que o tempo da colheita representa a consumação do século (Mat. 13:39). Ainda no tempo do sexto marido (João Paulo II), enquanto a samaritana corria para chamar seus concidadãos para ouvirem a Jesus, Ele fala aos Seus discípulos que a ceifa já estava por acontecer:

 

  “Disse-lhes Jesus: A Minha comida consiste em fazer a vontade dAquele que Me enviou e realizar a Sua obra. Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa.”João 4:34, 35

 

O mesmo se dá nos dias de hoje. Enquanto pregamos a verdade sobre a adoração ao Deus único, e apresentamos a Jesus como o verdadeiro Consolador, a seara do mundo já braqueia para a ceifa. O fim está as portas. Não temos mais muito tempo. O tempo do sexto marido já passou. Estamos no período do sétimo papa rei, e a profecia, que não falha, afirma que ele durará pouco:

 

“Caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou (o sétimo); e, quando chegar, tem de durar pouco. E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição.” Apoc. 17:10, 11

 

Após este, que durará pouco, o oitavo papa rei agirá como perseguidor, e então Jesus virá, dando a vitória eterna aos santos:

 

“Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele.” Apoc. 17:14

 

Cristo está voltando. A vitória é prometida aos que, como você, foram chamados, aceitaram o chamado e abraçaram a verdade, tornando-se os eleitos, e permaneceram na fé até o fim, incluindo-se desta forma entre os diéis dos últimos dias, que vencerão a besta juntamente com o Cordeiro. Cristo apresentará estes vencedores ao Pai, em breve, no céu:

 

“Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus; e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações!” Apoc. 15:2, 3

 

Quer você estar em meio a esta multidão de vencedores em breve? Oramos para que você possa lá estar. Que apressemos a vinda do Senhor, oremos, busquemos ao Senhor enquanto podemos achar. Estudemos Sua Palavra e preguemos a todos o evangelho eterno de Apocalipse 14:6-12. Nossa salvação agora está mais perto do que quando ao princípio cremos. 

 

Que a graça de Cristo Jesus, o amor de Deus, nosso Pai, e a comunhão do Espírito Santo de Cristo esteja com todos vós,

 

Amém.

 

Jairo Carvalho 

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