Quando Foi que Cristo Entrou para "Dentro do
Véu"?
Nadabe e Abiú, filhos de Arão, foram mortos pelo fogo que saiu da presença de Deus, quando entraram relaxadamente em lugar que não lhes era permitido oficiar como sacerdotes. O incidente que resultou na morte desses dois sacerdotes, está relatado no livro de Levíticos no capítulo 10:1 e 2. O texto diz o seguinte:
“E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e puseram incenso sobre ele, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR.“
Para evitar outras mortes, Deus mandou Moisés advertir os líderes do sacerdócio quanto a imensa prudência que deveriam guardar, todas as vezes que fossem se apresentar diante do Senhor. A advertência dada por Deus a Moisés, encontra-se no livro de Levíticos 16: 1 e 2 e é apresentada com estas palavras:
“E falou o SENHOR a Moisés, depois que morreram os dois filhos de Arão, quando se chegaram diante do SENHOR e morreram. Disse, pois, o SENHOR a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque eu apareço na nuvem sobre o propiciatório.”
Nadabe e Abiú morreram, não porque simplesmente se apresentaram com “fogo estranho” perante Deus, mas por terem feito esse sacrilégio no lugar santíssimo, “para dentro do véu”.
A expressão “ para dentro do véu “, na linguagem da Bíblia, sempre se refere ao lugar santíssimo que também é conhecido por santo dos santos, segundo compartimento, segundo tabernáculo etc. Quanto a essa questão, não é possível ter dúvidas. Os versos da Bíblia que se seguem, não permitem em absoluto, qualquer tentativa de se ter outra opinião que não seja a que está sendo defendida neste artigo.
“Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do SENHOR, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído e o meterá dentro do véu. E porá o incenso sobre o fogo, perante o SENHOR, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o Testemunho, para que não morra. “ Levíticos 16:12 e 13
“Depois, degolará o bode da oferta pela expiação, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório e perante a face do propiciatório.“ Levíticos 16: 15
“Depois, farás um véu de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido; com querubins de obra prima se fará. E o porás sobre quatro colunas de madeira de cetim cobertas de ouro, sobre quatro bases de prata; seus colchetes serão de ouro. Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e meterás a arca do Testemunho ali dentro do véu; e este véu vos fará separação entre o santuário e o lugar santíssimo.” Êxodo 26:31 a 36
Se a expressão “dentro do véu” claramente é usada para mencionar o lugar santíssimo, a expressão “fora do véu” aparece na Bíblia para se referir ao lugar santo, compartimento anterior ao “dentro do véu”.
“e a mesa porás fora do véu, e o castiçal, defronte da mesa, ao lado do tabernáculo, para o sul; e a mesa porás à banda do norte.” Êxodo 26:35
“Pôs também a mesa na tenda da congregação, ao lado do tabernáculo para o norte, fora do véu. E sobre ela pôs em ordem o pão perante o SENHOR, como o SENHOR ordenara a Moisés.” Êxodo 40:22 e 23
Sabendo que fora do véu significa fora do santíssimo e que dentro do véu é a mesma coisa que dentro do santíssimo, então quando o autor do livro de Hebreus nos afirma que Cristo entrou no interior do véu, não nos resta outra alternativa a não ser aceitar que Jesus ao ascender ao céu, entrou no lugar santíssimo do santuário celestial onde efetuou uma eterna redenção.
“A qual temos como âncora da alma segura e firme e que penetra até ao interior do véu, onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque”. Hebreus 6:19 e 20
Cristo subiu ao céu, entrou no santíssimo e ofereceu uma única vez o seu sacrifício expiatório. Ao fazer isso, Cristo afirmou-se eternamente como o véu místico através do qual podemos também adentrar no santíssimo em busca do perdão e da misericórdia do Pai celestial.
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne.” Hebreus 10:19 a 20
Infelizmente, nem mesmo os adventistas foram capazes de compreender essa verdade indiscutível e aceitaram uma versão que não corresponde a um autêntico “assim diz o Senhor”. Ao invés de ficarem com um “assim diz o Senhor”, ficaram com um assim disseram os homens ratificados pela sua suposta profetisa.
“O ministério do sacerdote, durante o ano todo, no primeiro compartimento do santuário. 'para dentro véu' que formava a porta e separava o lugar santo do pátio externo, representa o ministério em que entrou Cristo ao ascender ao céu.” O Conflito dos Séculos. p. 420
A verdade dói, mas liberta. Para aceitar que Cristo entrou apenas em 1844 no lugar santíssimo, somente mudando o véu de lugar. -- ECS
Resposta do Site ConcertoEterno.Com
Prezado irmão ECS e demais irmãos de todo o Brasil,
O
irmão ECS afirma, e com ênfase, que a palavra “véu”, quando empregada
isoladamente no contexto dos serviços do Santuário, sempre, invariavelmente se
refere ao véu da entrada do Lugar Santíssimo e que, portanto, a expressão “além
do véu” em Hebreus 6:19 (cf. 10:19) só pode se referir ao
Santíssimo.
Perguntamos: o que nos diz então destes textos?
Levítico 21:23:
Porém até ao véu não entrará, nem
se chegará ao altar, porquanto defeito há nele, para que não profane os Meus
santuários; porque Eu sou o SENHOR que os santifico.
Perguntamos: os defeituosos só não podiam entrar no Santíssimo ou no Santuário
como um todo?!
Números 18:7:
Mas tu e teus filhos contigo cumprireis o vosso sacerdócio no tocante a tudo o
que é do altar, e a tudo o que está
dentro do véu, nisso servireis; Eu vos tenho dado o vosso sacerdócio em
dádiva ministerial e o estranho que se chegar morrerá.
Arão e seus filhos deveriam ministrar só no Santíssimo ou no Santo também?!
Nesses versos, é óbvio que a referência NÃO é apenas ao Lugar Santíssimo. Não
tem como! “O que está dentro do véu” são ambos os lugares, o Santo e o
Santíssimo.
Ora,
se o Santuário possuía 2 véus, a expressão “além do véu” poderia se referir
tanto ao primeiro quanto ao segundo. Mesmo que não existissem as passagens
referidas acima e que todas as ocorrências da palavra “véu” fossem para o véu do
Santíssimo, ainda assim haveria a possibilidade de que, em Hebreus, a referência
fosse ao véu da entrada do Lugar Santo.
Além
disso, uma análise exaustiva e cuidadosa da estrutura do Santuário Celestial em
Apocalipse revela a existência de um Lugar Santo e de um Lugar Santíssimo, com
Cristo iniciando Seu ministério no Lugar Santo e não no Santíssimo.
Embora o assunto em Apocalipse comporte muitos detalhes maravilhosos, o seguinte
resumo é suficiente para esclarecer a questão:
Em
Apocalipse 4:1, João vê uma “porta aberta” no Céu. Esse dado é muito importante:
a porta que João vê estava aberta.
Tendo
recebido a ordem de subir ao Céu, João é levado em visão até a presença
de Deus. Ver Apocalipse 4:1 e 2.
Tendo
sido levado à presença do “trono”, João descreve 7 lâmpadas de fogo (verso 5).
Detalhe extremamente importante: a senhora White cita esse verso, e não
Apocalipse 1:12, para falar do candelabro original, de que o terrestre era uma
cópia. Veja O Grande Conflito, p. 414.
Ora, isso indica que a cena que João está descrevendo situa-se no Lugar Santo do
Santuário do Céu.
Mas a
referência ao “trono” não indicaria que João estava contemplando o Lugar
Santíssimo em vez do Santo? De modo algum.
Muitos pensam que João estivesse contemplando o Santíssimo porque, na Terra, a
arca da aliança ficava nesse compartimento. Entendendo que a arca era um tipo
do trono de Deus, imaginam que o “trono” referido por João em Apocalipse 4:2
seja uma evidência de que ele estivesse no Lugar Santíssimo. Nada mais enganoso!
Em
primeiro lugar, deve-se dizer aqui que João faz nítida distinção entre “trono”
(Apocalipse 4:1; 8:3) e “arca” (Apocalipse 11:19). Pelo que ele pôde ver da
realidade celestial, “trono” é “trono” e “arca” é “arca”.
Além
disso, Ellen G. White deixa claro que existem 2 tronos!!! Sim, 2 tronos, que
nada têm a ver com o carro de nuvens de que fala Ezequiel 1 e 10. O carro de
nuvens é como que um transporte celestial. Mas, os tronos são outra coisa! No
Lugar Santo há um trono e no Lugar Santíssimo há outro trono. Ver
o capítulo “O Fim dos 2.300 Dias”,
Outra
evidência de que a cena que João descreve em Apocalipse 4 e 5 se passa no Santo
é a menção do altar dos perfumes, em Apocalipse 8:3 e 9:13. É do conhecimento
geral que esse móvel ficava no primeiro compartimento do Santuário Terrestre.
Acompanhe-se agora a seguinte linha de raciocínio:
“Os
lugares santos do santuário celeste são representados pelos dois compartimentos
do santuário terrestre. Sendo, em visão, concedido ao apóstolo João vislumbrar o
templo de Deus nos Céus, contemplou ele, ali, ‘sete lâmpadas de fogo’ que
‘diante do trono ardiam’. Apoc. 4:5 [Observe o
texto-prova que ela cita.]. Vi um anjo, ‘tendo um incensário de ouro; e
foi-lhe dado muito incenso para o pôr com as orações de todos os santos sobre o
altar de ouro, que está diante do trono’. Apoc. 8:3
[Observe o trecho de Apocalipse 8 que ela cita para falar do altar dos perfumes.
Veja que ela não cita a primeira parte do verso 3, nem muito menos o verso 5,
que se referem ao altar de bronze.].
Foi permitido ao profeta
contemplar o PRIMEIRO COMPARTIMENTO do santuário celestial; e viu ali as ‘sete
lâmpadas de fogo’, e o ‘altar de ouro’, representados pelo castiçal de ouro e
altar de incenso, do santuário terrestre.
[Aí está a prova infalível do que estamos dizendo sobre
a cena da Apocalipse 4 e 5.] De novo, ‘abriu-se no Céu o templo de Deus’
(Apoc. 11:19), e ele olhou
para dentro do véu
interior,
ao lugar santíssimo. Ali viu ‘a arca do Seu concerto’, representada pelo
receptáculo sagrado, construído por Moisés, para guardar a lei de Deus.” O
Grande Conflito, p. 414.
“Como foi declarado, o santuário terrestre fora construído por Moisés, conforme
o modelo a ele mostrado no monte. Era uma figura para o tempo então presente, no
qual se ofereciam tanto dons como sacrifícios; seus dois lugares santos eram
‘figuras das coisas que estão no Céu’ (Heb. 9:9 e 23); Cristo, nosso grande Sumo
Sacerdote, é ‘ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o
Senhor fundou, e não o homem’. Heb. 8:2. Sendo em visão concedida a João uma
vista do templo de Deus no Céu, contemplou ele ali ‘sete lâmpadas de fogo’
(Apoc. 4:5) que ardiam diante do trono. Viu um anjo, ‘tendo um incensário
de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os
santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono’. Apoc. 8:3.
Com isto permitiu-se ao
profeta ver o PRIMEIRO COMPARTIMENTO do santuário celestial; e viu ali as ‘sete
lâmpadas de fogo’ e o ‘altar de ouro’ representados pelo castiçal de ouro e o
altar de incenso no santuário terrestre.
Novamente, ‘abriu-se no Céu o templo de Deus’ (Apoc. 11:19), e ele olhou para
dentro do véu interno, no santo dos santos. Ali viu a ‘arca do Seu
concerto’, representada pelo escrínio sagrado construído por Moisés a fim de
conter a lei de Deus.” Patriarcas e Profetas, p. 356.
“‘Abriu-se no Céu o templo de Deus e a arca do Seu concerto foi vista no Seu
templo.’ Apoc. 11:19. A arca do concerto de Deus está no santo dos santos, ou
lugar santíssimo, que é o segundo compartimento do santuário. No ministério do
tabernáculo terrestre, que servia como ‘exemplar e sombra das coisas
celestiais’, este compartimento se abria somente no grande dia da expiação, para
a purificação do santuário. Portanto, o anúncio de que o templo de Deus se
abrira no Céu, e de que fora vista a arca de Seu concerto, indica a
abertura
do lugar santíssimo do santuário celestial, em l844,
ao entrar Cristo ali para efetuar a obra finalizadora da expiação. Os que pela
fé seguiram seu Sumo Sacerdote, ao iniciar Ele o ministério no lugar santíssimo,
contemplaram a arca de Seu concerto. Como houvessem estudado o assunto do
santuário, chegaram a compreender a mudança operada no ministério do Salvador, e
viram que Ele agora oficiava diante da arca de Deus, pleiteando com Seu sangue
em favor dos pecadores.” O Grande Conflito, p. 433.
Além
do capítulo
“O Fim dos 2.300 Dias”,
A arca é o
receptáculo da Lei divina; o trono, o assento sagrado de Deus.
Depois de tudo isso
muito bem entendido, segue-se então o ARGUMENTO PRINCIPAL:
Onde é que Cristo
comparece perante o Pai, conforme a cena descrita em Apocalipse 4 e 5? Em que
ambiente a corte estava reunida quando Jesus aparece e Se aproxima do trono do
Pai, em Apocalipse 5:6? Não é no Lugar Santo do Santuário
Celestial?
Apocalipse 5 não
descreve justamente o momento em que, após retornar vitorioso da Terra, Cristo
assume Sua posição intercessória no Santuário Celestial? Basta a leitura dos
versos 8-12 para se chegar a essa conclusão.
Os 7 selos cobrem toda
a Era Cristã e o segundo advento é descrito sob o sexto selo. Ver Apocalipse
6:14-17. Isso também ajuda a situar a cena de Apocalipse 5 no primeiro século da
Era Cristã, mais especificamente no ano 31. Ver Atos 2:32 e 33.
Daniel 7:9, 10 e 13
evidentemente revela o momento
Maiores detalhes sobre
o assunto podem ser encontrados na página 6 do Estudo 6 da Série de Estudos “A
Plenitude dos Tempos”.
Por
outro lado, voltando à expressão “além do véu”, Hebreus 6:19 poderia estar
fazendo alusão à entrada de Cristo no Santíssimo, no início de Seu serviço
sacerdotal, para ungir o Santuário, como cumprimento de Daniel 9:24. Isso
é perfeitamente plausível. De qualquer modo, Apocalipse 4 e 5 continua
sendo uma cena do Lugar Santo, sem dúvida alguma, pois as indicações técnicas
para isso são abundantes e conclusivas.
Sobre
a tradução “Santo dos Santos”, da Almeida Revista e Atualizada, não carece que
nos alonguemos muito. A expressão grega Hagia Hagion, que aparece em
Hebreus 9:3, NÃO ocorre em Hebreus 9:12 e 25; 10:19; e 13:11. A palavra
grega (hagia) que é vertida nesses versos por “Santo dos Santos” é
absolutamente a mesma que foi vertida por “santuário” em Hebreus 8:2 e 9:24.
A diversidade de tradução para uma mesmíssima palavra num contexto tão
concentrado, é algo que não se justifica de modo algum, mormente porque uma
expressão diferente, maior, é usada com o sentido especializado de “Santo
dos Santos”. Por isso, a tradução da Almeida Revista e Atualizada foi, sim,
infeliz!
Esperamos ter ajudado na compreensão do assunto.
Que
Deus abençoe a todos!
Equipe do Site
Www.ConcertoEterno.Com.
Comentário do Leitor MF
Ao irmao ou irmaos da equipe do site concerto eterno:
Li e reli o capitulo mencionado pelo irmao - sinceramente, nao consegui entender como o irmao. Remover o veu e arrumar mais um trono........ é muito pra cabeça!
"Além disso, Ellen G. White deixa claro que existem 2 tronos!!! Sim, 2 tronos, que nada têm a ver com o carro de nuvens de que fala Ezequiel 1 e 10. O carro de nuvens é como que um transporte celestial. Mas, os tronos são outra coisa! No Lugar Santo há um trono e no Lugar Santíssimo há outro trono. Ver o capítulo "O Fim dos 2.300 Dias", em Primeiros Escritos."
Se em algum outro lugar EGW deixa claro que existem dois tronos, na visao mencionada é somente um mesmo, o que a torna mais uma vez incoerente - é preciso muita criatividade meu irmao para defende-la nessas duas questoes.
Lamento muito, que na IASD aprendemos um monte de mentirinhas , e ja acostumamos com as desculpas esfarrapadas que eles nos enssinaram a dar, o que em alguns casos nos torna ridiculos diante de tantas evidencias.
Irmao, nao precisamos ser envergonhados por pastores ( até pentecostais ) que num programa de tv, mostraram com muita clareza o embuste que é essa doutrina do santuario, mostrando um CLARO ASSIM DIZ O SENHOR.
O ETERNO PAI nao exige submissao ao erro - é muito melhor reconhecer quando estamos equivocados , dar meia volta para poder caminhar na busca da verdade e ter a consciencia tranquila de pelo menos tentar fazer o melhor na obra do ETERNO, por mais imperfeitos que sejamos - nao somos obrigados a permanecer no erro.
A primeira incoerencia e remover o veu, a segunda é: sao dois tronos ou somente um? Nao seria muito melhor admitir que para esse tipo de questao, deveriamos consultar somente o que diz a BIBLIA SAGRADA?
Lamento muito o esforco que fazem para justificar as
incoerencias que EGW escreve. Fica muito melhor admitir que ela é humana e
tambem se equivoca, erra, peca igualzinho a qualquer mortal. Obs.: ja li muita
coisa boa de EGW e aprendi algo com a BIBLIA que procuro exercitar: Retende o
que é bom...
Fica aqui a minha opiniao. MF
Nova Resposta da Equipe ConcertoEterno.Com
Caro
irmão MF e demais irmãos de todo o Brasil,
O irmão
MF pede que fundamentemos nosso pensamento apenas na Bíblia. Então, queira
responder pela Bíblia e somente por ela:
Quanto
ao texto de Ellen G. White, devemos ressaltar que é claríssimo, como pode ser
demonstrado pela sua reprodução a seguir:
“Vi um
trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho. Contemplei o semblante
de Jesus e admirei Sua adorável pessoa. Não pude contemplar a pessoa do Pai,
pois uma nuvem de gloriosa luz O cobria. Perguntei a Jesus se Seu Pai tinha a
mesma aparência que Ele. Jesus disse que sim, mas eu não poderia contemplá-Lo,
pois disse: “Se uma vez contemplares a glória de Sua pessoa, deixarás de
existir.” Perante o trono vi o povo do advento - a igreja e o mundo. Vi
dois grupos, um curvado perante o trono, profundamente interessado,
enquanto outro permanecia indiferente e descuidado. Os que estavam dobrados
perante o trono ofereciam suas orações e olhavam para Jesus; então Jesus
olhava para Seu Pai, e parecia estar pleiteando com Ele.
“Uma luz
ia do Pai para o Filho e do Filho para o grupo
“Vi
o Pai erguer-Se do trono e num flamejante carro entrar no santo dos santos para
dentro do véu, e assentar-Se. [Observe-se que o
Pai estava sentado num trono que não estava no Lugar Santíssimo, pois Ele Se
levanta e, num carro flamejante, entra para o Santo dos Santos e então SE
ASSENTA. Isso só pode indicar a existência de outro trono no Lugar Santíssimo,
pois, do contrário, onde o Pai teria Se assentado?] Então Jesus Se
levantou do trono e a maior parte dos que estavam curvados ergueram-se com
Ele. Não vi um raio de luz sequer passar de Jesus para a multidão descuidada
depois que Ele Se levantou, e eles foram deixados em completas trevas. Os que se
levantaram quando Jesus o fez, conservavam os olhos fixos nEle ao deixar Ele o
trono e levá-los para fora a uma pequena distância. Então Ele ergueu o
Seu braço direito, e ouvimo-Lo dizer com Sua amorável voz: ‘Esperai aqui; vou a
Meu Pai para receber o reino; guardai os vossos vestidos sem mancha, e em breve
voltarei das bodas e vos receberei para Mim mesmo.’ Então um carro de nuvens,
com rodas como flama de fogo, circundado por anjos, veio para onde estava Jesus.
Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai Se
assentava. Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé
perante o Pai. Na extremidade inferior de Suas vestes havia uma campainha e uma
romã, uma campainha e uma romã. Os que se levantaram com Jesus enviavam sua fé a
Ele no santíssimo, e oravam: ‘Meu Pai, dá-nos o Teu Espírito.’ Então Jesus
assoprava sobre eles o Espírito Santo. Neste sopro havia luz, poder e muito
amor, alegria e paz.
“Voltei-me para ver o grupo que estava ainda curvado perante o trono
[Observe-se que o trono do Santo não foi levado para o
Santíssimo, pois ele ainda é descrito no mesmo ambiente anterior. Isso indica
que o trono em que o Pai Se assentou era outro.]; eles não sabiam que
Jesus o havia deixado. Satanás parecia estar junto ao trono,
procurando conduzir a obra de Deus. Vi-os erguer os olhos para o trono
e orar: ‘Pai, dá-nos o Teu Espírito.’ Satanás inspirava-lhes uma influência má;
nela havia luz e muito poder, mas não suave amor, alegria e paz. O objetivo de
Satanás era mantê-los enganados e atrair de novo e enganar os filhos de Deus.”
Primeiros Escritos, pp. 54-56.
Esse trono do Santíssimo fica por cima da arca da aliança, pois Ellen G. White relata:
“Foi-me
então ordenado que observasse os dois compartimentos do santuário celestial. A
cortina, ou porta, foi aberta, e foi-me permitido entrar. No primeiro
compartimento vi o castiçal com sete lâmpadas, a mesa dos pães da proposição, o
altar de incenso e o incensário. Toda a mobília deste compartimento tinha o
aspecto de ouro puríssimo, e refletia a imagem de quem entrava no lugar. O véu,
que separava os dois compartimentos, era de cores e material diversos, com um
lindo bordado, no qual havia figuras trabalhadas em ouro, para representar os
anjos. Levantou-se o véu e eu olhei para o segundo compartimento. Vi ali uma
arca que oferecia a aparência de ter sido feita do mais fino ouro. Os
bordados em redor da parte superior da arca eram um trabalho lindíssimo
representando coroas. Na arca havia tábuas de pedra contendo os Dez Mandamentos.
“Dois
lindos querubins, um em cada extremidade da arca, achavam-se com suas asas
estendidas por sobre ela, e tocando uma na outra por cima da cabeça de Jesus,
estando Ele diante do propiciatório. Seus rostos estavam voltados um para o
outro, e olhavam abaixo, para a arca, representando todo o exército angélico a
olhar com interesse para a lei de Deus. Entre os querubins havia um
incensário de ouro; e, subindo a Jesus as orações dos santos, oferecidas pela
fé, e apresentando-as Ele a Seu Pai, uma nuvem de fragrância subia do incenso,
assemelhando-se a fumo das mais lindas cores. Por sobre o lugar
Sim,
tudo muito claro e perfeitamente harmonioso. Essa é a glória do Adventismo
tradicional: suas doutrinas basilares são verdadeiras, posto que fundamentadas
nas Escrituras e confirmadas pelo dom profético.
Que Deus possa abençoar a todos os leitores, é o desejo sincero da equipe do site Www.ConcertoEterno.Com.
Réplica do Irmão MF
Prezado irmao,
Nos textos BIBLICOS mencionados pelo irmão, nao consegui vislumbrar menção que me de a entender que exitam dois tronos (um no santo e outro no SS). Obrigado pela ajuda em esclarecer o texto de EGW no livro Primeiros Escritos. Desconfio que nem ela mesma sabia que existam dois tronos, muito embora nas entrelinhas isso fica claro.
O artigo do irmao ECS, é clarissimo. Quem usa somente a BIBLIA SAGRADA nao tem a menor dificuldade em aceitar o estudo feito pelo irmao, na questão do véu.
Estarei orando pelo irmao, para que o irmao ame mais ao
ETERNO PAI E SEU FILHO JESUS CRISTO e SEUS ensinamentos, do que os escritos de
EGW.
Tréplica...
Prezado
irmão MF,
Transcreveremos a seguir partes de seu e-mail e depois acrescentaremos nossa
resposta.
Trecho de seu e-mail:
“Nos textos BIBLICOS mencionados pelo irmão, nao
consegui vislumbrar menção que me dê a entender que exitam dois tronos (um no
santo e outro no SS) (sic.)”.
Nossa resposta:
Não era nosso propósito provar biblicamente a existência dos 2 tronos, pois
admitimos que isso só se percebe com clareza nos escritos de Ellen G. White.
Nosso propósito se resumiu a:
Foram esses pontos que quisemos provar, nada mais. Portanto, antes
de avançar para outras questões ou antes de pedir explicação para outras
passagens das Escrituras, queira, por gentileza, apresentar resposta
tecnicamente adequada para todas aquelas perguntas que formulamos sobre
Apocalipse 4 e 5 em nossa resposta ao seu e-mail anterior. Do contrário,
entenderemos que a questão já se esgotou e que não exige mais discussão.
Trecho de seu
e-mail:
“O artigo do irmao ECS é clarissimo. Quem usa somente a BIBLIA SAGRADA nao tem a
menor dificuldade em aceitar o estudo feito pelo irmao , na questão do véu
(sic)”.
Nossa resposta:
Para que o argumento do irmão ECS possa ser considerado válido, é preciso que a
premissa de que ele parte também seja verdadeira, a saber, que a expressão “para
dentro do véu” seja sempre, em todas as ocorrências da Bíblia, uma referência ao
Lugar Santíssimo. Isso, entretanto, NÃO é verdade.
As
passagens que citamos na resposta ao irmão ECS mostram que isso nem sempre é
assim. “Dentro do véu” em Números 18:7 não pode significar apenas “dentro
do Santíssimo”, pois nesse caso a comissão de Arão e de seus filhos não
incluiria o serviço no Lugar Santo. Ora, se “dentro do véu” em Números
18:7 pode se referir genericamente a todo o Tabernáculo, por que, em Hebreus
6:19, a expressão não poderia comportar o mesmo sentido abrangente e indefinido?
Num estudo honesto e racional, todas as possibilidades devem ser consideradas e
nenhuma deve ser prematuramente rejeitada.
Além
disso, já explicamos que “Hebreus 6:19 poderia estar fazendo alusão à entrada de
Cristo no Santíssimo, no início de Seu serviço sacerdotal, para ungir o
Santuário, como cumprimento de Daniel 9:24. Isso é perfeitamente
plausível.” Ora, Cristo poderia ter entrado no Santíssimo, no início de Seu
ministério, apenas para ungir o Santuário, assim como Moisés entrou no
Santíssimo para ungir o Tabernáculo Terrestre (Êxodo 40:9; e Levítico 8:10),
para depois retornar ao Lugar Santo para ali oficiar como Sacerdote.
De
qualquer forma, as informações extraídas de Apocalipse 4 e 5 são claras e
incontestáveis e dão a garantia de que a doutrina adventista está fundamentada
na “firme palavra da profecia”.
Querendo
saber mais sobre nós, acesse o site “Concerto Eterno”.
Fique na
paz!
Equipe
do Site
Www.ConcertoEterno.Com.
Novos questionamentos do irmão MF
Aos irmaos site concerto eterno,
se na BIBLIA nao é possivel provar a existencia de 2 tronos, eu particularmente fico com a BIBLIA SAGRADA e nao me preciso ficar especulando e fazendo essa tremenda ginastica para tentar provar o inexplicavel. Como eu ja vi inumeras vezes ela dizer algo num escrito e em outro algo totalmente diferente, prefiro tratar qualquer tipo de assunto relativo a obra de DEUS, usando somente a BIBLIA SAGRADA. Alem do mais ja li inumeras passagens de EGW que sao completamente opostas ao ensino BIBLICO, mais um motivo para manter firmemente a conviccao somente na BIBLIA.
Nao tenho a menor pretencao de responder as questoes de apoc 4 e 5 , uma vez que sao textos interpretativos. Iremos ficar discutindo possibilidades, que é exatamente o que o irmao faz um monte de especulacao veja que no seu texto a palavra "poderia " é usada duas vezes! Poderia isso ou poderia aquilo e por ai vai, meu irmao. É exatamente isso que a iasd te ensinou, a ficar especulando para garantir os direitos federativos no céu como a igreja da profecia, a igreja verdadeira, a igreja que nasceu de uma data profética...
...Eu entrei no site e vi que os irmaos tem um grande interesse em propagar a msg tradicional adventista, a que fora anunciada pelos "pioneiros" ou algo parecido, provar a data profetica e coisas do tipo. Eu ja acreditei nisso por um grande periodo desde que aceitei a CRISTO. O tempo me mostrou que infelizmente eu estava redondamente enganado. Porem, eu respeito muito a sua maneira de acreditar , muito embora eu tenha em mente, que esse tipo de crença leva muitos irmaos a um orgulho diabolico, infelizmente. Alguns se semtem em melhores condicoes que os irmaos de outras denominacoes, afinal eles nao conhecem nem 1/10 do que aprendemos na Iasd...e por ai vai. O engano laodiceano é baseado nas principais armas de satanas (orgulho e engano).
Hoje, liberto desse preconceito, me sinto um
cristão. Antes me sentia mais adventista do que cristão. Espero que esse nao
seja o seu caso. Vamos admitir que no céu exista essa divisao no santuario que o
irmao procura provar (eu nao tenho essa conviccao) como provar que no dia
xx/xx/xxxx CRISTO passou de um lugar para outro?
Vi que no site tem varios estudos sobre calendario - como eu nao consegui ainda ler tudo que tem lá, se possivel responda algumas questoes acerca do calendario e outras duvidas que ainda tenho:
1 - Em que ano, alguem teve a ideia de iniciar
a contagem anos DC?
2 - Que tipo de segurança esse alguem teve para retroceder a contagem no tempo
(qual foi o computador esse alguem usou? Desculpe a brincadeira...)
3 - Quem foi ou foram os primeiros intérpretes da profecia 2300 t/m, Muller ou
alguem antes dele?
4 - Quem antes de Iran Edson teve a visao da passagem de CRISTO do Santo para o
Santíssimo?
Um grande abraço e um feliz sabado a todos os irmaos do site.
Equipe do ConcertoEterno.Com pede respostas específicas ao irmão MF
Prezado
irmão MF,
Percebe-se que o irmão não teve nem tem como demonstrar erro em nossa exposição
sobre Apocalipse 4 e
Se o que
dissemos sobre as duas divisões do Santuário em Apocalipse não passa de
suposição, apresente então uma alternativa de interpretação para os mesmo
textos que exclua a existência de um Lugar Santo no Templo do Céu.
Mostre que o Santuário em Apocalipse não possui as duas divisões e que
Cristo não é descrito no Lugar Santo no começo de Seu ministério. Faça isso e
mostraremos de imediato o erro de sua interpretação.
Além
disso, por que o irmão não respondeu ao nosso argumento sobre Números 18:7?
Nós sabemos por que: pelo simples motivo de que o argumento é irrebatível. Nosso
argumento é bíblico. Por isso, não tem como ser refutado.
Apelamos
ao irmão para que deixe de generalidades e meias palavras e apresente resposta
consistente ao nosso argumento. Do contrário, ficará claro que o irmão não tem
fundamento bíblico para sua fé e que está usando o Adventistas.com apenas para
“debates de palavras” (1 Timóteo 2:14).
Quanto
às questões colocadas sobre calendário, não há necessidade de que lhe passemos
nenhuma informação adicional por ora. Tire tempo para examinar o conteúdo da
Série “A Plenitude dos Tempos”, principalmente os Estudos 6, 8, 9 e 10. Tente
mostrar equívoco real no sistema matemático e astronômico dos períodos
proféticos de Daniel 8 e 9 tal como exposto em nosso site.
Enfim,
pare de loquacidade, de referências à sua experiência ou de apelos sentimentais
e examinemos os textos tecnicamente. Do contrário, não responderemos mais a seus
e-mails, para não gastarmos nosso tempo com debates infrutíferos.
Agradeço a atenção dos irmãos que compõem a equipe do site concertoeterno.com.br pela resposta dada ao artigo que tratou da mudança de lugar do véu.
Evidentemente, como bons adventistas do sétimo dia que são, não poderiam concordar com a artigo para o qual ofereceram um contraditório. Considero porém, que o contraditório não foi eficiente no sentido de demonstrar algum erro no meu artigo. Os irmãos afirmam que quando trato a expressão “interior do véu” como sendo um sinônimo para lugar santíssimo, eu cometo um equívoco; pois segundo os irmãos do site concertoeterno, a palavra véu, pode ser uma referência tanto para o santo como para o santíssimo. Os referidos irmãos ainda afirmam que cometi ainda o erro de tirar a expressão de dentro do seu contexto e por isso também, o equívoco.
Será mesmo que tirei a expressão do contexto no qual fora escrita? Acho que não! O autor do livro aos Hebreus endereçou sua epístola à pessoas que conheciam com profundidade os ritos cerimoniais do judaísmo. Ele utilizou uma linguagem que foi perfeitamente compreendida pelos destinatários da carta. O autor de Hebreus queria deixar claro a quem iria ler sua carta, que Cristo era o cumprimento exato do simbolismo presente nos ritos cerimoniais do judaísmo.
O autor de Hebreus abre a epístola fazendo a exaltação do Filho de Deus através da comparação deste com os antigos profetas, com os anjos e por fim, com os sacerdotes do rito mosaico. Se Deus anteriormente havia falado pelos profetas, agora ele falava através do Filho. Cristo é colocado como superior aos anjos, pois a nenhum deles o Pai dirigiu a palavra: Tu és meu Filho, hoje te gerei. Cristo é superior sumo sacerdote, pois como tal, não veio de uma linhagem sacerdotal que estava presa à hereditariedade. Cristo foi constituído sumo sacerdote numa linhagem muito superior, a linhagem de Melquisedeque, a dos reis/sacerdotes. Nesta linhagem de sacerdócio superior, Cristo é ao mesmo tempo sumo sacerdote e sacrifício, a oferta pelo pecado da humanidade.
Hebreus não compara o serviço sacerdotal de Cristo com o serviço rotineiro feito pelos sacerdotes comuns no lugar santo. A comparação que ele faz é como o serviço do sumo sacerdote terrestre. Na comparação com esse sacerdote é mostrada a superioridade de Cristo. O sumo sacerdote terrestre era pecador e como tal, deveria oferecer sacrifícios pelo povo e por si mesmo. Cristo é o sumo sacerdote sem pecado. Os sacerdotes do antigo rito eram mortais, por isso a necessidade de muitos sacerdotes. Cristo é um sumo sacerdote perpétuo. Lembremos que o autor do livro aqui em questão, sempre compara o sacerdócio de Cristo com o trabalho do sumo sacerdote terrestre.
CRISTO ENTROU NO SANTUÁRIO
“Ora, estando estas coisas assim preparadas a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; Mas no segundo só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo”. Hebreus 9: 6 e 7
É certo que o sumo sacerdote com quem Cristo está sendo comparado realizava o seu trabalho no segundo tabernáculo, no lugar santíssimo. Se é ele que serve de comparação para Cristo, porque então Cristo teria que ficar no lugar santo apenas?
“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação. Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”. Hebreus 9: 11 e 12
Se o sumo sacerdote terrestre oferecia o sacrifício no lugar santíssimo, Cristo, o superior sumo sacerdote iria oferecer o seu sangue onde? No lugar santo?
Cristo entrou no santuário e ofereceu seu sangue onde? A eterna redenção já foi efetuada, o sangue já foi oferecido; foi oferecido onde? Dentro do santuário, agora no sentido global santo/santíssimo, a oferta anual oferecida pelo sumo sacerdote só poderia ser apresentada no lugar santíssimo. Se Cristo e o sumo sacerdote terrestre estão sendo comparados, não deveria Cristo também oferecer sua oferta no santíssimo?
Note que os verbos utilizados pelo autor de hebreus estão sempre no passado: entrou, havendo efetuado, se ofereceu.
UMA ÚNICA VEZ
“Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus”, Hebreus 9: 24 (Os irmãos disseram que Deus habita no lugar santíssimo; então, seria possível Cristo “comparecer perante a face de Deus” ficando no lugar santo, atrás do véu?)
“Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio”. Hebreus 9: 25 O sumo sacerdote que cada ano entra no santuário com sangue alheio, onde ele oferece este sangue? No lugar santo ou santíssimo?
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez vindo depois disto o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. Hebreus 9; 27 e 28 Se Cristo tivesse entrado no santo apenas, teria que seguir o ritual diário, e para oferecer-se a si mesmo mais de uma vez, teria que morrer também mais de uma vez.
“E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à dextra de Deus”. Hebreus 10: 11 e 12. Cristo não fez como os sacerdotes comuns, sacrifícios diários. Cristo fez ainda mais que o sacrifício anual ministrado pelo sumo sacerdote: efetuou sua oferta uma única vez. Se Deus habita no santíssimo, então Cristo desde sua ascensão encontra-se lá; somente lá ele pode ficar assentado à dextra de Deus.
Enquanto a Bíblia ensina que Cristo fez sua oferta pelo pecado uma única vez, os homens criaram uma outra idéia, a de que após sua ascensão, Cristo oferecia seu sangue e pleiteava com o mesmo infinitas vezes no lugar santo pelo pecador.
“Assim pleiteava Cristo com Seu sangue, perante o Pai, em favor dos pecadores, apresentando também, com o precioso aroma de Sua justiça, as orações dos crentes arrependidos. Esta era a obra ministerial no primeiro compartimento do santuário terrestre”. O Grande Conflito. p. 420.
O sangue representava a oferta sacrifical, a morte substituta. Para fazer o tipo de intercessão que os adventistas imaginam que Cristo fez no lugar santo, ele não precisava do sangue. Esse tipo de intercessão já começara a ser feito desde a entrada no pecado no mundo. A oferta no santíssimo feita uma única vez, foi que garantiu e permitiu esse tipo de intercessão ontem, hoje e sempre.
Apesar de a Bíblia comparar o trabalho de Cristo no santuário celestial com trabalho do sumo sacerdote terrestre no dia da expiação, construíram os adventistas argumentos para também colocá-lo no lugar santo, realizando trabalho semelhante ao realizado pelos sacerdotes comuns no serviço diário. Os adventistas fizeram ainda coisa muito pior: imaginaram um trabalho de expiação a ser feito no santíssimo, sem a presença de sangue. Surpresos? Leiam:
EXPIAÇÃO SEM SANGUE
“Durante dezoito séculos este ministério continuou no primeiro compartimento do santuário. O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, assegurava-lhes perdão e aceitação perante o Pai; contudo ainda permaneciam seus pecados nos livros de registro. Como no serviço típico havia uma expiação no fim do ano, semelhantemente, antes que se complete a obra de Cristo para redenção do homem, há também uma expiação para tirar o pecado do santuário. Este é o serviço iniciado quando terminaram os 2.300 dias”.
Como para os adventistas Cristo ofereceu seu sangue no lugar santo ao ascender ao céu, então quando ele entrou supostamente em 1844 no lugar santíssimo para realizar a expiação definitiva, entrou sem sangue e sem sacrifício. O sangue do sacrifício já havia sido oferecido no lugar santo.
EXPIAÇÃO COM SANGUE
“Depois degolará o bode da expiação, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu, e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório, e perante a face do propiciatório”. Levíticos 16: 15. O sangue era imprescindível para a realização do ritual da expiação. (...sem derramamento de sangue não há remissão. Hebreus 9: 22) Onde está o sangue no ritual da expiação que os adventistas dizem ter tido início em 1844?
Na expiação segundo os adventistas, Cristo teria que ter morrido muitas vezes no lugar santo e ainda mais uma vez antes de entrar no santíssimo.
A CLAREZA DO ENSINO BÍBLICO
“Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados”. Hebreus 10: 14. Oblação significa oferta a Deus. Cristo ofertou seu próprio sangue. Se fizesse isso no santo, teria que fazer muitas vezes e morrer muitas vezes. Somente onde poderia a oferta ser oferecida uma única vez? No santo ou no santíssimo?
Pergunto então agora aos sinceros que ainda crêem na Bíblia e somente nela: quem tirou a expressão “interior do véu” do seu contexto legítimo?
Prezado
irmão ECS,
Até
agora, pelo menos, o irmão tem sido bem educado em suas colocações, ao contrário
do irmão MF, que tem respondido com abuso e sarcasmo. Por isso, o irmão merece
ser tratado com todo o respeito. Mesmo assim, não podemos deixar de ser
incisivos em algumas de nossas colocações, ainda que as façamos com grande
respeito interior pelo irmão.
O irmão
alega que os judeus estavam familiarizados com a linguagem do autor de Hebreus e
que, para eles, a expressão “para dentro do véu” automaticamente seria entendida
como uma referência ao Santíssimo. Se é assim, como ficam, então, os textos de
Levítico 21:23 e Números 18:7?
Insistirei nesses textos até o fim, pois sua tese quanto ao sentido da expressão
“para dentro do véu” só tem validade se, em Números 18:7, seu significado também
for “para dentro do Santíssimo”.
Por que,
em Números 18:7, “para dentro do véu” pode significar “para dentro do Santuário
como um todo” e, em Hebreus, o sentido tem de se restringir ao Lugar Santíssimo?
Qual a razão para isso?
Além
disso, observe esta sua declaração:
“Hebreus não compara o serviço sacerdotal de Cristo com o
serviço rotineiro feito pelos sacerdotes comuns no lugar santo. A comparação que
ele faz é como o serviço do sumo sacerdote terrestre.”
Isso
definitivamente não é verdade. Observe:
“Ora, todo sacerdote se apresenta, dia
após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os
mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; Jesus, porém,
tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à
destra de Deus.” Hebreus 10:12 e 13.
É
evidente que a comparação que se faz aí não é com o sumo sacerdote, nem como
serviço anual do Dia da Expiação, mas com todos os sacerdotes em seu serviço
diário, no Lugar Santo. Como o irmão explica essa passagem diante de sua
afirmação acima?
Repetimos que é com todo o respeito que fazemos essas colocações.
Queremos
esclarecer também que, nós, da equipe do site
Www.ConcertoEterno.Com,
pesquisamos muito em todas as escolas de interpretação de Levítico, Daniel,
Hebreus e Apocalipse. Conhecemos a análise sobre a expressão “além do véu” na
Septuaginta, a dependência da fraseologia de Hebreus em relação à Septuaginta,
as construções gregas que foram empregadas para traduzir termos hebraicos, e
tudo o mais. O que dizemos, entretanto, é que essas discussões ficam no campo da
estatística, das probabilidades etc., que sempre deixam o assunto empatado. Para
nós, é a Matemática, unida à História e à Astronomia, que pode desempatar o
debate e esclarecer a questão. Por isso, apelamos ao irmão, sem sentimentalismo
barato, que examine, com isenção de ânimo, a pesquisa disponível no site
“Concerto Eterno”, especialmente os estudos 6, 8, 9 e 10 da série Plenitude dos
Tempos. Leia-os com atenção e sem pressa. Leve também em consideração a análise
da estrutura do Santuário
Fique na
paz!
Equipe
do Site
Www.ConcertoEterno.Com.