Quando Foi que Cristo Entrou para "Dentro do Véu"? 

Nadabe e Abiú, filhos de Arão, foram mortos pelo fogo que saiu da presença de Deus, quando entraram relaxadamente em lugar que não lhes era permitido oficiar como sacerdotes. O incidente que resultou na morte desses dois sacerdotes, está relatado no livro de Levíticos no capítulo 10:1 e 2. O texto diz o seguinte:

E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e puseram incenso sobre ele, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR.

Para evitar outras mortes, Deus mandou Moisés advertir os líderes do sacerdócio quanto a imensa prudência que deveriam guardar, todas as vezes que fossem se apresentar diante do Senhor. A advertência dada por Deus a Moisés, encontra-se no livro de Levíticos 16: 1 e 2 e é apresentada com estas palavras:

E falou o SENHOR a Moisés, depois que morreram os dois filhos de Arão, quando se chegaram diante do SENHOR e morreram. Disse, pois, o SENHOR a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque eu apareço na nuvem sobre o propiciatório.”

Nadabe e Abiú morreram, não porque simplesmente se apresentaram com “fogo estranho” perante Deus, mas por terem feito esse sacrilégio no lugar santíssimo, “para dentro do véu”.

A expressão para dentro do véu , na linguagem da Bíblia, sempre se refere ao lugar santíssimo que também é conhecido por santo dos santos, segundo compartimento, segundo tabernáculo etc. Quanto a essa questão, não é possível ter dúvidas. Os versos da Bíblia que se seguem, não permitem em absoluto, qualquer tentativa de se ter outra opinião que não seja a que está sendo defendida neste artigo.

Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do SENHOR, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído e o meterá dentro do véu. E porá o incenso sobre o fogo, perante o SENHOR, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o Testemunho, para que não morra. “ Levíticos 16:12 e 13

Depois, degolará o bode da oferta pela expiação, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório e perante a face do propiciatório.“ Levíticos 16: 15

Depois, farás um véu de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido; com querubins de obra prima se fará. E o porás sobre quatro colunas de madeira de cetim cobertas de ouro, sobre quatro bases de prata; seus colchetes serão de ouro. Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e meterás a arca do Testemunho ali dentro do véu; e este véu vos fará separação entre o santuário e o lugar santíssimo.” Êxodo 26:31 a 36

Se a expressão “dentro do véu” claramente é usada para mencionar o lugar santíssimo, a expressão “fora do véu” aparece na Bíblia para se referir ao lugar santo, compartimento anterior ao “dentro do véu”.

e a mesa porás fora do véu, e o castiçal, defronte da mesa, ao lado do tabernáculo, para o sul; e a mesa porás à banda do norte.” Êxodo 26:35

Pôs também a mesa na tenda da congregação, ao lado do tabernáculo para o norte, fora do véu. E sobre ela pôs em ordem o pão perante o SENHOR, como o SENHOR ordenara a Moisés.” Êxodo 40:22 e 23

Sabendo que fora do véu significa fora do santíssimo e que dentro do véu é a mesma coisa que dentro do santíssimo, então quando o autor do livro de Hebreus nos afirma que Cristo entrou no interior do véu, não nos resta outra alternativa a não ser aceitar que Jesus ao ascender ao céu, entrou no lugar santíssimo do santuário celestial onde efetuou uma eterna redenção.

A qual temos como âncora da alma segura e firme e que penetra até ao interior do véu, onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque”. Hebreus 6:19 e 20

Cristo subiu ao céu, entrou no santíssimo e ofereceu uma única vez o seu sacrifício expiatório. Ao fazer isso, Cristo afirmou-se eternamente como o véu místico através do qual podemos também adentrar no santíssimo em busca do perdão e da misericórdia do Pai celestial.

Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne.” Hebreus 10:19 a 20

Infelizmente, nem mesmo os adventistas foram capazes de compreender essa verdade indiscutível e aceitaram uma versão que não corresponde a um autêntico “assim diz o Senhor”. Ao invés de ficarem com um “assim diz o Senhor”, ficaram com um assim disseram os homens ratificados pela sua suposta profetisa.

O ministério do sacerdote, durante o ano todo, no primeiro compartimento do santuário. 'para dentro véu' que formava a porta e separava o lugar santo do pátio externo, representa o ministério em que entrou Cristo ao ascender ao céu.” O Conflito dos Séculos. p. 420

A verdade dói, mas liberta. Para aceitar que Cristo entrou apenas em 1844 no lugar santíssimo, somente mudando o véu de lugar. -- ECS


Resposta do Site ConcertoEterno.Com

Prezado irmão ECS e demais irmãos de todo o Brasil,

O irmão ECS afirma, e com ênfase, que a palavra “véu”, quando empregada isoladamente no contexto dos serviços do Santuário, sempre, invariavelmente se refere ao véu da entrada do Lugar Santíssimo e que, portanto, a expressão “além do véu” em Hebreus 6:19 (cf. 10:19) pode se referir ao Santíssimo.

Perguntamos: o que nos diz então destes textos?

Levítico 21:23: Porém até ao véu não entrará, nem se chegará ao altar, porquanto defeito há nele, para que não profane os Meus santuários; porque Eu sou o SENHOR que os santifico.

Perguntamos: os defeituosos só não podiam entrar no Santíssimo ou no Santuário como um todo?!

Números 18:7: Mas tu e teus filhos contigo cumprireis o vosso sacerdócio no tocante a tudo o que é do altar, e a tudo o que está dentro do véu, nisso servireis; Eu vos tenho dado o vosso sacerdócio em dádiva ministerial e o estranho que se chegar morrerá.

Arão e seus filhos deveriam ministrar só no Santíssimo ou no Santo também?!

Nesses versos, é óbvio que a referência NÃO é apenas ao Lugar Santíssimo. Não tem como! “O que está dentro do véu” são ambos os lugares, o Santo e o Santíssimo.

Ora, se o Santuário possuía 2 véus, a expressão “além do véu” poderia se referir tanto ao primeiro quanto ao segundo. Mesmo que não existissem as passagens referidas acima e que todas as ocorrências da palavra “véu” fossem para o véu do Santíssimo, ainda assim haveria a possibilidade de que, em Hebreus, a referência fosse ao véu da entrada do Lugar Santo.

Além disso, uma análise exaustiva e cuidadosa da estrutura do Santuário Celestial em Apocalipse revela a existência de um Lugar Santo e de um Lugar Santíssimo, com Cristo iniciando Seu ministério no Lugar Santo e não no Santíssimo.

Embora o assunto em Apocalipse comporte muitos detalhes maravilhosos, o seguinte resumo é suficiente para esclarecer a questão:

Em Apocalipse 4:1, João vê uma “porta aberta” no Céu. Esse dado é muito importante: a porta que João vê estava aberta.

Tendo recebido a ordem de subir ao Céu, João é levado em visão até a presença de Deus. Ver Apocalipse 4:1 e 2.

Tendo sido levado à presença do “trono”, João descreve 7 lâmpadas de fogo (verso 5). Detalhe extremamente importante: a senhora White cita esse verso, e não Apocalipse 1:12, para falar do candelabro original, de que o terrestre era uma cópia. Veja O Grande Conflito, p. 414.

Ora, isso indica que a cena que João está descrevendo situa-se no Lugar Santo do Santuário do Céu.

Mas a referência ao “trono” não indicaria que João estava contemplando o Lugar Santíssimo em vez do Santo? De modo algum.

Muitos pensam que João estivesse contemplando o Santíssimo porque, na Terra, a arca da aliança ficava nesse compartimento. Entendendo que a arca era um tipo do trono de Deus, imaginam que o “trono” referido por João em Apocalipse 4:2 seja uma evidência de que ele estivesse no Lugar Santíssimo. Nada mais enganoso!

Em primeiro lugar, deve-se dizer aqui que João faz nítida distinção entre “trono” (Apocalipse 4:1; 8:3) e “arca” (Apocalipse 11:19). Pelo que ele pôde ver da realidade celestial, “trono” é “trono” e “arca” é “arca”.

Além disso, Ellen G. White deixa claro que existem 2 tronos!!! Sim, 2 tronos, que nada têm a ver com o carro de nuvens de que fala Ezequiel 1 e 10. O carro de nuvens é como que um transporte celestial. Mas, os tronos são outra coisa! No Lugar Santo há um trono e no Lugar Santíssimo há outro trono. Ver o capítulo “O Fim dos 2.300 Dias”, em Primeiros Escritos.

Outra evidência de que a cena que João descreve em Apocalipse 4 e 5 se passa no Santo é a menção do altar dos perfumes, em Apocalipse 8:3 e 9:13. É do conhecimento geral que esse móvel ficava no primeiro compartimento do Santuário Terrestre.

Acompanhe-se agora a seguinte linha de raciocínio:

  1. Em Apocalipse capítulos 4-11, a cena que João está descrevendo é uma continuidade perfeita.
  2. Em Apocalipse 4:1 e 2, João é levado ao Céu.
  3. Lá, ele vê o “trono” (4:2), as “sete lâmpadas de fogo” (4:5), os 24 anciãos (4:4) e os 4 seres viventes (4:6).
  4. Depois, ele vê o livro na mão de Deus (5:1); aí, aparece o Cordeiro (5:6), que começa a desatar os selos (6:1 em diante).
  5. Depois, os 7 anjos que se acham na presença de Deus começam a tocar as trombetas (8:2 em diante).
  6. Trata-se, pois, de uma cena contínua, com eventos que se sucedem na visão.
  7. Em Apocalipse 11:19, João diz que, num determinado momento, o Santuário de Deus se abriu e que foi vista a “arca da aliança” no Santuário.
  8. Mas, de acordo com Apocalipse 4:1, o Santuário já não estava aberto?! Por que ele teria de ser aberto de novo? Não seria por que, em Apocalipse 4:1, João estava falando da porta de um compartimento, enquanto que, em Apocalipse 11:19, ele estava se referindo à porta de outro compartimento?!
  9. Mas, pode-se perguntar ainda mais: por que, até Apocalipse 11:19, João não havia mencionado nada acerca da “arca da aliança”?! Ele fala das 7 lâmpadas (4:5) e do altar dos perfumes (8:3 e 9:13), mas não diz absolutamente nada sobre a “arca da aliança”, até que o Santuário se abre em Apocalipse 11:19. O Santuário já estava aberto, de acordo com Apocalipse 4:1. No entanto, em Apocalipse 11:19, o apóstolo afirma: “Abriu-se então o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da aliança no Seu santuário”. Como equacionar essas situações?
  10. Essa análise prova que a porta de Apocalipse 4:1 é a do Lugar Santo e que a porta de Apocalipse 11:19, que se abre, é a do Santíssimo.
  11. Essa análise prova também que há, SIM, dois compartimentos separados por portas no Céu. E a senhora White comprova tudo isso:

“Os lugares santos do santuário celeste são representados pelos dois compartimentos do santuário terrestre. Sendo, em visão, concedido ao apóstolo João vislumbrar o templo de Deus nos Céus, contemplou ele, ali, ‘sete lâmpadas de fogo’ que ‘diante do trono ardiam’. Apoc. 4:5 [Observe o texto-prova que ela cita.]. Vi um anjo, ‘tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono’. Apoc. 8:3 [Observe o trecho de Apocalipse 8 que ela cita para falar do altar dos perfumes. Veja que ela não cita a primeira parte do verso 3, nem muito menos o verso 5, que se referem ao altar de bronze.]. Foi permitido ao profeta contemplar o PRIMEIRO COMPARTIMENTO do santuário celestial; e viu ali as ‘sete lâmpadas de fogo’, e o ‘altar de ouro’, representados pelo castiçal de ouro e altar de incenso, do santuário terrestre. [Aí está a prova infalível do que estamos dizendo sobre a cena da Apocalipse 4 e 5.] De novo, ‘abriu-se no Céu o templo de Deus’ (Apoc. 11:19), e ele olhou para dentro do véu interior, ao lugar santíssimo. Ali viu ‘a arca do Seu concerto’, representada pelo receptáculo sagrado, construído por Moisés, para guardar a lei de Deus.” O Grande Conflito, p. 414.

“Como foi declarado, o santuário terrestre fora construído por Moisés, conforme o modelo a ele mostrado no monte. Era uma figura para o tempo então presente, no qual se ofereciam tanto dons como sacrifícios; seus dois lugares santos eram ‘figuras das coisas que estão no Céu’ (Heb. 9:9 e 23); Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, é ‘ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem’. Heb. 8:2. Sendo em visão concedida a João uma vista do templo de Deus no Céu, contemplou ele ali ‘sete lâmpadas de fogo’ (Apoc. 4:5) que ardiam diante do trono. Viu um anjo, ‘tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono’. Apoc. 8:3. Com isto permitiu-se ao profeta ver o PRIMEIRO COMPARTIMENTO do santuário celestial; e viu ali as ‘sete lâmpadas de fogo’ e o ‘altar de ouro’ representados pelo castiçal de ouro e o altar de incenso no santuário terrestre. Novamente, ‘abriu-se no Céu o templo de Deus’ (Apoc. 11:19), e ele olhou para dentro do véu interno, no santo dos santos. Ali viu a ‘arca do Seu concerto’, representada pelo escrínio sagrado construído por Moisés a fim de conter a lei de Deus.” Patriarcas e Profetas, p. 356.

“‘Abriu-se no Céu o templo de Deus e a arca do Seu concerto foi vista no Seu templo.’ Apoc. 11:19. A arca do concerto de Deus está no santo dos santos, ou lugar santíssimo, que é o segundo compartimento do santuário. No ministério do tabernáculo terrestre, que servia como ‘exemplar e sombra das coisas celestiais’, este compartimento se abria somente no grande dia da expiação, para a purificação do santuário. Portanto, o anúncio de que o templo de Deus se abrira no Céu, e de que fora vista a arca de Seu concerto, indica a abertura do lugar santíssimo do santuário celestial, em l844, ao entrar Cristo ali para efetuar a obra finalizadora da expiação. Os que pela fé seguiram seu Sumo Sacerdote, ao iniciar Ele o ministério no lugar santíssimo, contemplaram a arca de Seu concerto. Como houvessem estudado o assunto do santuário, chegaram a compreender a mudança operada no ministério do Salvador, e viram que Ele agora oficiava diante da arca de Deus, pleiteando com Seu sangue em favor dos pecadores.” O Grande Conflito, p. 433.

Além do capítulo “O Fim dos 2.300 Dias”, em Primeiros Escritos, seria interessante também a leitura do capítulo “O Santuário”, nesse mesmo livro. Ali fica claro que a “arca” não é o “trono”, mas que este se encontra acima da arca, no alto.

A arca é o receptáculo da Lei divina; o trono, o assento sagrado de Deus.

Depois de tudo isso muito bem entendido, segue-se então o ARGUMENTO PRINCIPAL:

Onde é que Cristo comparece perante o Pai, conforme a cena descrita em Apocalipse 4 e 5? Em que ambiente a corte estava reunida quando Jesus aparece e Se aproxima do trono do Pai, em Apocalipse 5:6? Não é no Lugar Santo do Santuário Celestial?

Apocalipse 5 não descreve justamente o momento em que, após retornar vitorioso da Terra, Cristo assume Sua posição intercessória no Santuário Celestial? Basta a leitura dos versos 8-12 para se chegar a essa conclusão.

Os 7 selos cobrem toda a Era Cristã e o segundo advento é descrito sob o sexto selo. Ver Apocalipse 6:14-17. Isso também ajuda a situar a cena de Apocalipse 5 no primeiro século da Era Cristã, mais especificamente no ano 31. Ver Atos 2:32 e 33.

Daniel 7:9, 10 e 13 evidentemente revela o momento em que Cristo deixa o Lugar Santo e entra no Lugar Santíssimo, ao final das 2.300 tardes e manhãs.

Maiores detalhes sobre o assunto podem ser encontrados na página 6 do Estudo 6 da Série de Estudos “A Plenitude dos Tempos”.

Por outro lado, voltando à expressão “além do véu”, Hebreus 6:19 poderia estar fazendo alusão à entrada de Cristo no Santíssimo, no início de Seu serviço sacerdotal, para ungir o Santuário, como cumprimento de Daniel 9:24. Isso é perfeitamente plausível. De qualquer modo, Apocalipse 4 e 5 continua sendo uma cena do Lugar Santo, sem dúvida alguma, pois as indicações técnicas para isso são abundantes e conclusivas.

Sobre a tradução “Santo dos Santos”, da Almeida Revista e Atualizada, não carece que nos alonguemos muito. A expressão grega Hagia Hagion, que aparece em Hebreus 9:3, NÃO ocorre em Hebreus 9:12 e 25; 10:19; e 13:11. A palavra grega (hagia) que é vertida nesses versos por “Santo dos Santos” é absolutamente a mesma que foi vertida por “santuário” em Hebreus 8:2 e 9:24. A diversidade de tradução para uma mesmíssima palavra num contexto tão concentrado, é algo que não se justifica de modo algum, mormente porque uma expressão diferente, maior, é usada com o sentido especializado de “Santo dos Santos”. Por isso, a tradução da Almeida Revista e Atualizada foi, sim, infeliz!

Esperamos ter ajudado na compreensão do assunto.

Que Deus abençoe a todos!

Equipe do Site Www.ConcertoEterno.Com.


Comentário do Leitor MF

Ao irmao ou irmaos da equipe do site concerto eterno:

Li e reli o capitulo mencionado pelo irmao - sinceramente, nao consegui entender como o irmao. Remover o veu e arrumar mais um trono........  é muito pra cabeça!

"Além disso, Ellen G. White deixa claro que existem 2 tronos!!! Sim, 2 tronos, que nada têm a ver com o carro de nuvens de que fala Ezequiel 1 e 10. O carro de nuvens é como que um transporte celestial. Mas, os tronos são outra coisa! No Lugar Santo há um trono e no Lugar Santíssimo há outro trono. Ver o capítulo "O Fim dos 2.300 Dias", em Primeiros Escritos."

Se em algum outro lugar EGW deixa claro que existem dois tronos, na visao mencionada é somente um mesmo, o que a torna mais uma vez incoerente - é preciso muita criatividade meu irmao para defende-la nessas duas questoes.

Lamento muito, que na IASD aprendemos um monte de mentirinhas , e ja acostumamos com as desculpas esfarrapadas que eles nos enssinaram a dar, o que em alguns casos nos torna ridiculos diante de tantas evidencias.

Irmao, nao precisamos ser envergonhados por pastores ( até pentecostais ) que num programa de tv, mostraram com muita clareza o embuste que é essa doutrina do santuario, mostrando um CLARO ASSIM  DIZ O SENHOR.

O ETERNO PAI nao exige submissao ao erro  - é muito melhor reconhecer quando estamos equivocados , dar meia volta para poder caminhar na busca da verdade e ter a consciencia tranquila de pelo menos tentar fazer o melhor na obra do ETERNO, por mais imperfeitos que sejamos - nao somos obrigados a permanecer no erro.

A primeira incoerencia e remover o veu, a segunda é: sao dois tronos ou somente um? Nao seria muito melhor admitir que para esse tipo de questao, deveriamos consultar somente o que diz a BIBLIA SAGRADA?

Lamento muito o esforco que fazem para justificar as incoerencias que EGW escreve. Fica muito melhor admitir que ela é humana e tambem se equivoca, erra, peca igualzinho a qualquer mortal. Obs.: ja li muita coisa boa de EGW e aprendi algo com a BIBLIA que procuro exercitar: Retende o que é bom...

Fica aqui a minha opiniao. MF


Nova Resposta da Equipe ConcertoEterno.Com

Caro irmão MF e demais irmãos de todo o Brasil, 

O irmão MF pede que fundamentemos nosso pensamento apenas na Bíblia. Então, queira responder pela Bíblia e somente por ela: 

  1. João diz ou não ter visto a porta já aberta no começo da visão de Apocalipse 4? Ver o verso 1.
  2. João fala ou não de 7 lâmpadas de fogo diante do trono ao entrar nesse ambiente? Ver os versos 2 e 5.
  3. João descreve ou não o altar dos perfumes diante do trono nesse mesmo ambiente? Ver Apocalipse 8:3 e 9:13.
  4. Em que parte dos capítulos 4-11 João menciona a arca da aliança antes do anúncio da abertura do Santuário em Apocalipse 11:19?
  5. Se o Santuário já estava aberto em Apocalipse 4:1, por que se diz que ele se abriu de novo em Apocalipse 11:19?
  6. Não seria por que, em Apocalipse 4:1, João estava falando da porta de um compartimento, enquanto que, em Apocalipse 11:19, a referência seria à porta de outro compartimento?
  7. Seria muita coincidência que, ao descrever a abertura desse outro compartimento, João revela ter visto justamente a arca da aliança, que só ficava no Lugar Santíssimo?
  8. Jesus não é descrito em Apocalipse 5:6 justamente no mesmo ambiente em que João havia contemplado o trono, as 7 lâmpadas de fogo e o altar de incenso?
  9. Isso não seria uma prova de que no começo de Seu ministério no céu, Jesus estava no Santo e não no Santíssimo do Santuário Celestial?
  10. Por que Daniel 7:13 afirma que Jesus Se dirige ao Ancião de Dias? Não seria por que até então Ele Se encontrasse no Lugar Santo do Santuário Celestial e agora, no início da obra de Juízo, seria necessário que Ele Se deslocasse ao Santíssimo, para junto da arca da aliança, onde estão guardados os originais dos santos preceitos do Decálogo?
  11. Os dizeres de Apocalipse 11:15 e 17 (“o reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do Seu Cristo”), em conexão com abertura do Santíssimo em Apocalipse 11:19, não ecoam as palavras de Daniel 7:14, onde se diz que o “filho do Homem” vai ao Ancião de dias para receber o domínio, o reino e a glória?
  12. Pela ordem cronológica de Daniel 7, essa ida do “Filho do Homem” ao Ancião de Dias não deve acontecer depois do domínio de Babilônia, Medo-Pérsia, Macedônia e Roma, representados pelos 4 animais, porém antes dos santos receberem o reino? Ver Daniel 7:8 e 9, 16 e 17, 21 e 22, e 26 e 27.

Quanto ao texto de Ellen G. White, devemos ressaltar que é claríssimo, como pode ser demonstrado pela sua reprodução a seguir:

“Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho. Contemplei o semblante de Jesus e admirei Sua adorável pessoa. Não pude contemplar a pessoa do Pai, pois uma nuvem de gloriosa luz O cobria. Perguntei a Jesus se Seu Pai tinha a mesma aparência que Ele. Jesus disse que sim, mas eu não poderia contemplá-Lo, pois disse: “Se uma vez contemplares a glória de Sua pessoa, deixarás de existir.” Perante o trono vi o povo do advento - a igreja e o mundo. Vi dois grupos, um curvado perante o trono, profundamente interessado, enquanto outro permanecia indiferente e descuidado. Os que estavam dobrados perante o trono ofereciam suas orações e olhavam para Jesus; então Jesus olhava para Seu Pai, e parecia estar pleiteando com Ele.

“Uma luz ia do Pai para o Filho e do Filho para o grupo em oração. Vi então uma luz excessivamente brilhante que vinha do Pai para o Filho e do Filho ela se irradiava sobre o povo perante o trono. Mas poucos recebiam esta grande luz. Muitos saíam de sob ela e imediatamente resistiam-na; outros eram descuidados e não estimavam a luz, e esta se afastava deles. Alguns apreciavam-na, e iam e se curvavam com o pequeno grupo em oração. Todo este grupo recebia a luz e se regozijava com ela, e seu semblante brilhava com glória.

Vi o Pai erguer-Se do trono e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e assentar-Se. [Observe-se que o Pai estava sentado num trono que não estava no Lugar Santíssimo, pois Ele Se levanta e, num carro flamejante, entra para o Santo dos Santos e então SE ASSENTA. Isso só pode indicar a existência de outro trono no Lugar Santíssimo, pois, do contrário, onde o Pai teria Se assentado?] Então Jesus Se levantou do trono e a maior parte dos que estavam curvados ergueram-se com Ele. Não vi um raio de luz sequer passar de Jesus para a multidão descuidada depois que Ele Se levantou, e eles foram deixados em completas trevas. Os que se levantaram quando Jesus o fez, conservavam os olhos fixos nEle ao deixar Ele o trono e levá-los para fora a uma pequena distância. Então Ele ergueu o Seu braço direito, e ouvimo-Lo dizer com Sua amorável voz: ‘Esperai aqui; vou a Meu Pai para receber o reino; guardai os vossos vestidos sem mancha, e em breve voltarei das bodas e vos receberei para Mim mesmo.’ Então um carro de nuvens, com rodas como flama de fogo, circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai Se assentava. Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai. Na extremidade inferior de Suas vestes havia uma campainha e uma romã, uma campainha e uma romã. Os que se levantaram com Jesus enviavam sua fé a Ele no santíssimo, e oravam: ‘Meu Pai, dá-nos o Teu Espírito.’ Então Jesus assoprava sobre eles o Espírito Santo. Neste sopro havia luz, poder e muito amor, alegria e paz.

“Voltei-me para ver o grupo que estava ainda curvado perante o trono [Observe-se que o trono do Santo não foi levado para o Santíssimo, pois ele ainda é descrito no mesmo ambiente anterior. Isso indica que o trono em que o Pai Se assentou era outro.]; eles não sabiam que Jesus o havia deixado. Satanás parecia estar junto ao trono, procurando conduzir a obra de Deus. Vi-os erguer os olhos para o trono e orar: ‘Pai, dá-nos o Teu Espírito.’ Satanás inspirava-lhes uma influência má; nela havia luz e muito poder, mas não suave amor, alegria e paz. O objetivo de Satanás era mantê-los enganados e atrair de novo e enganar os filhos de Deus.” Primeiros Escritos, pp. 54-56.

Esse trono do Santíssimo fica por cima da arca da aliança, pois Ellen G. White relata:

“Foi-me então ordenado que observasse os dois compartimentos do santuário celestial. A cortina, ou porta, foi aberta, e foi-me permitido entrar. No primeiro compartimento vi o castiçal com sete lâmpadas, a mesa dos pães da proposição, o altar de incenso e o incensário. Toda a mobília deste compartimento tinha o aspecto de ouro puríssimo, e refletia a imagem de quem entrava no lugar. O véu, que separava os dois compartimentos, era de cores e material diversos, com um lindo bordado, no qual havia figuras trabalhadas em ouro, para representar os anjos. Levantou-se o véu e eu olhei para o segundo compartimento. Vi ali uma arca que oferecia a aparência de ter sido feita do mais fino ouro. Os bordados em redor da parte superior da arca eram um trabalho lindíssimo representando coroas. Na arca havia tábuas de pedra contendo os Dez Mandamentos.

“Dois lindos querubins, um em cada extremidade da arca, achavam-se com suas asas estendidas por sobre ela, e tocando uma na outra por cima da cabeça de Jesus, estando Ele diante do propiciatório. Seus rostos estavam voltados um para o outro, e olhavam abaixo, para a arca, representando todo o exército angélico a olhar com interesse para a lei de Deus. Entre os querubins havia um incensário de ouro; e, subindo a Jesus as orações dos santos, oferecidas pela fé, e apresentando-as Ele a Seu Pai, uma nuvem de fragrância subia do incenso, assemelhando-se a fumo das mais lindas cores. Por sobre o lugar em que Jesus Se achava, diante da arca, havia uma glória extraordinariamente brilhante, para a qual não podia olhar; parecia-se com o trono de Deus. Subindo o incenso para o Pai, a excelente glória vinha do trono a Jesus, e dele se derramava sobre aqueles cujas orações tinham subido como suave incenso. Sobre Jesus derramou-se luz, em grande abundância, e projetou-se sobre o propiciatório; e o acompanhamento daquela glória encheu o templo. Não pude olhar muito tempo para o brilho insuperável. Nenhuma linguagem o pode descrever. Fiquei vencida, e desviei-me da majestade e glória daquela cena.” Primeiros Escritos, pp. 251 e 252.

Sim, tudo muito claro e perfeitamente harmonioso. Essa é a glória do Adventismo tradicional: suas doutrinas basilares são verdadeiras, posto que fundamentadas nas Escrituras e confirmadas pelo dom profético.

Que Deus possa abençoar a todos os leitores, é o desejo sincero da equipe do site Www.ConcertoEterno.Com.


Réplica do Irmão MF

Prezado irmao,

Nos textos BIBLICOS mencionados pelo irmão, nao consegui vislumbrar menção que me de a entender que exitam dois tronos (um no santo e outro no SS). Obrigado pela ajuda em esclarecer o texto de EGW no livro Primeiros Escritos. Desconfio que nem ela mesma sabia que existam dois tronos, muito embora nas entrelinhas isso fica claro.

O artigo do irmao ECS, é clarissimo. Quem usa somente a BIBLIA SAGRADA nao tem a menor dificuldade em aceitar o estudo feito pelo irmao, na questão do véu.

Estarei orando pelo irmao, para que o irmao ame mais ao ETERNO PAI E SEU FILHO JESUS CRISTO e SEUS ensinamentos, do que os escritos de EGW. -- MF


Tréplica...

Prezado irmão MF,

Transcreveremos a seguir partes de seu e-mail e depois acrescentaremos nossa resposta.

Trecho de seu e-mail:Nos textos BIBLICOS mencionados pelo irmão, nao consegui vislumbrar menção que me dê a entender que exitam dois tronos (um no santo e outro no SS) (sic.)”.

Nossa resposta: Não era nosso propósito provar biblicamente a existência dos 2 tronos, pois admitimos que isso só se percebe com clareza nos escritos de Ellen G. White. Nosso propósito se resumiu a: 

  1. Demonstrar que o Santuário Celestial tem 2 grandes divisões: o Santo e o Santíssimo;
  2. Demonstrar que Apocalipse 4 e 5 apresenta o “trono” de Deus no Lugar Santo e não no Lugar Santíssimo; e
  3. Demonstrar que no início de Seu ministério intercessório, Cristo é retratado no Lugar Santo do Santuário Celestial (Apocalipse 5:6), onde João viu as 7 lâmpadas de fogo e o altar de incenso.

Foram esses pontos que quisemos provar, nada mais. Portanto, antes de avançar para outras questões ou antes de pedir explicação para outras passagens das Escrituras, queira, por gentileza, apresentar resposta tecnicamente adequada para todas aquelas perguntas que formulamos sobre Apocalipse 4 e 5 em nossa resposta ao seu e-mail anterior. Do contrário, entenderemos que a questão já se esgotou e que não exige mais discussão.

Trecho de seu e-mail: “O artigo do irmao ECS é clarissimo. Quem usa somente a BIBLIA SAGRADA nao tem a menor dificuldade em aceitar o estudo feito pelo irmao , na questão do véu (sic)”.

Nossa resposta: Para que o argumento do irmão ECS possa ser considerado válido, é preciso que a premissa de que ele parte também seja verdadeira, a saber, que a expressão “para dentro do véu” seja sempre, em todas as ocorrências da Bíblia, uma referência ao Lugar Santíssimo. Isso, entretanto, NÃO é verdade.

As passagens que citamos na resposta ao irmão ECS mostram que isso nem sempre é assim. “Dentro do véu” em Números 18:7 não pode significar apenas “dentro do Santíssimo”, pois nesse caso a comissão de Arão e de seus filhos não incluiria o serviço no Lugar Santo. Ora, se “dentro do véu” em Números 18:7 pode se referir genericamente a todo o Tabernáculo, por que, em Hebreus 6:19, a expressão não poderia comportar o mesmo sentido abrangente e indefinido? Num estudo honesto e racional, todas as possibilidades devem ser consideradas e nenhuma deve ser prematuramente rejeitada.

Além disso, já explicamos que “Hebreus 6:19 poderia estar fazendo alusão à entrada de Cristo no Santíssimo, no início de Seu serviço sacerdotal, para ungir o Santuário, como cumprimento de Daniel 9:24. Isso é perfeitamente plausível.” Ora, Cristo poderia ter entrado no Santíssimo, no início de Seu ministério, apenas para ungir o Santuário, assim como Moisés entrou no Santíssimo para ungir o Tabernáculo Terrestre (Êxodo 40:9; e Levítico 8:10), para depois retornar ao Lugar Santo para ali oficiar como Sacerdote.

De qualquer forma, as informações extraídas de Apocalipse 4 e 5 são claras e incontestáveis e dão a garantia de que a doutrina adventista está fundamentada na “firme palavra da profecia”.

Querendo saber mais sobre nós, acesse o site “Concerto Eterno”.

Fique na paz!

Equipe do Site Www.ConcertoEterno.Com.


Novos questionamentos do irmão MF

Aos irmaos site concerto eterno,

se na BIBLIA nao é possivel provar a existencia de 2 tronos, eu particularmente fico com a BIBLIA SAGRADA e nao me preciso ficar especulando e fazendo essa tremenda ginastica para tentar provar o inexplicavel. Como eu ja vi inumeras vezes ela dizer algo num escrito e em outro algo totalmente diferente, prefiro tratar qualquer tipo de assunto relativo a obra de DEUS, usando somente a BIBLIA SAGRADA. Alem do mais ja li inumeras passagens de EGW que sao completamente opostas ao ensino BIBLICO, mais um motivo para manter firmemente a conviccao somente na BIBLIA.

Nao tenho a  menor pretencao de responder as questoes de apoc 4 e 5 , uma vez que sao textos  interpretativos. Iremos ficar discutindo possibilidades, que é exatamente o que o irmao faz  um monte de especulacao veja que no seu texto a palavra  "poderia "  é usada duas vezes! Poderia isso ou poderia aquilo e por ai vai, meu irmao. É exatamente isso que a iasd te ensinou, a ficar especulando para garantir os direitos federativos no céu como a igreja da profecia, a igreja verdadeira, a igreja que nasceu de uma data profética...

...Eu entrei no site e vi que os irmaos tem um grande interesse em propagar a msg tradicional adventista, a que fora anunciada pelos  "pioneiros" ou algo parecido, provar a data profetica e coisas do tipo. Eu ja acreditei nisso por um grande periodo desde que aceitei a CRISTO. O tempo me mostrou que infelizmente eu estava redondamente enganado. Porem, eu respeito muito a sua maneira de acreditar , muito embora eu tenha em mente, que esse tipo de crença leva muitos irmaos a um orgulho diabolico, infelizmente. Alguns se semtem em melhores condicoes que os irmaos de outras denominacoes, afinal eles nao conhecem nem 1/10 do que aprendemos na Iasd...e por ai vai. O engano laodiceano é baseado nas principais armas de satanas (orgulho e engano).

Hoje,  liberto desse preconceito, me sinto um cristão. Antes me sentia mais adventista do que cristão. Espero que esse nao
seja o seu caso. Vamos admitir que no céu exista essa divisao no santuario que o irmao procura provar (eu nao tenho   essa conviccao) como provar que no dia xx/xx/xxxx  CRISTO  passou de um lugar para outro?

Vi que no site tem varios estudos sobre calendario - como eu nao consegui ainda  ler tudo que tem lá, se possivel responda  algumas questoes acerca do calendario e outras duvidas que ainda tenho:

1 - Em que ano, alguem teve a ideia de iniciar a contagem anos DC?
2 - Que tipo de segurança esse alguem teve para  retroceder a contagem no tempo (qual foi o computador esse alguem usou? Desculpe a brincadeira...)
3 - Quem foi ou foram os primeiros intérpretes da profecia 2300 t/m, Muller ou alguem antes dele?
4 - Quem antes de Iran Edson teve a visao da passagem de CRISTO do Santo para o Santíssimo?

Um grande abraço e um feliz sabado a todos os irmaos do site.


Equipe do ConcertoEterno.Com pede respostas específicas ao irmão MF

Prezado irmão MF,

Percebe-se que o irmão não teve nem tem como demonstrar erro em nossa exposição sobre Apocalipse 4 e 5. A razão para isso é simples: nossa exposição está biblicamente correta.

Se o que dissemos sobre as duas divisões do Santuário em Apocalipse não passa de suposição, apresente então uma alternativa de interpretação para os mesmo textos que exclua a existência de um Lugar Santo no Templo do Céu. Mostre que o Santuário em Apocalipse não possui as duas divisões e que Cristo não é descrito no Lugar Santo no começo de Seu ministério. Faça isso e mostraremos de imediato o erro de sua interpretação.

Além disso, por que o irmão não respondeu ao nosso argumento sobre Números 18:7? Nós sabemos por que: pelo simples motivo de que o argumento é irrebatível. Nosso argumento é bíblico. Por isso, não tem como ser refutado.

Apelamos ao irmão para que deixe de generalidades e meias palavras e apresente resposta consistente ao nosso argumento. Do contrário, ficará claro que o irmão não tem fundamento bíblico para sua fé e que está usando o Adventistas.com apenas para “debates de palavras” (1 Timóteo 2:14).

Quanto às questões colocadas sobre calendário, não há necessidade de que lhe passemos nenhuma informação adicional por ora. Tire tempo para examinar o conteúdo da Série “A Plenitude dos Tempos”, principalmente os Estudos 6, 8, 9 e 10. Tente mostrar equívoco real no sistema matemático e astronômico dos períodos proféticos de Daniel 8 e 9 tal como exposto em nosso site.

Enfim, pare de loquacidade, de referências à sua experiência ou de apelos sentimentais e examinemos os textos tecnicamente. Do contrário, não responderemos mais a seus e-mails, para não gastarmos nosso tempo com debates infrutíferos.

Equipe do site Www.ConcertoEterno.Com

Agradeço a atenção dos irmãos que compõem a equipe do site concertoeterno.com.br pela resposta dada ao artigo que tratou da mudança de lugar do véu.

Evidentemente, como bons adventistas do sétimo dia que são, não poderiam concordar com a artigo para o qual ofereceram um contraditório. Considero porém, que o contraditório não foi eficiente no sentido de demonstrar algum erro no meu artigo. Os irmãos afirmam que quando trato a expressão “interior do véu” como sendo um sinônimo para lugar santíssimo, eu cometo um equívoco; pois segundo os irmãos do site concertoeterno, a palavra véu, pode ser uma referência tanto para o santo como para o santíssimo. Os referidos irmãos ainda afirmam que cometi ainda o erro de tirar a expressão de dentro do seu contexto e por isso também, o equívoco.

Será mesmo que tirei a expressão do contexto no qual fora escrita? Acho que não! O autor do livro aos Hebreus endereçou sua epístola à pessoas que conheciam com profundidade os ritos cerimoniais do judaísmo. Ele utilizou uma linguagem que foi perfeitamente compreendida pelos destinatários da carta. O autor de Hebreus queria deixar claro a quem iria ler sua carta, que Cristo era o cumprimento exato do simbolismo presente nos ritos cerimoniais do judaísmo.

O autor de Hebreus abre a epístola fazendo a exaltação do Filho de Deus através da comparação deste com os antigos profetas, com os anjos e por fim, com os sacerdotes do rito mosaico. Se Deus anteriormente havia falado pelos profetas, agora ele falava através do Filho. Cristo é colocado como superior aos anjos, pois a nenhum deles o Pai dirigiu a palavra: Tu és meu Filho, hoje te gerei. Cristo é superior sumo sacerdote, pois como tal, não veio de uma linhagem sacerdotal que estava presa à hereditariedade. Cristo foi constituído sumo sacerdote numa linhagem muito superior, a linhagem de Melquisedeque, a dos reis/sacerdotes. Nesta linhagem de sacerdócio superior, Cristo é ao mesmo tempo sumo sacerdote e sacrifício, a oferta pelo pecado da humanidade.

Hebreus não compara o serviço sacerdotal de Cristo com o serviço rotineiro feito pelos sacerdotes comuns no lugar santo. A comparação que ele faz é como o serviço do sumo sacerdote terrestre. Na comparação com esse sacerdote é mostrada a superioridade de Cristo. O sumo sacerdote terrestre era pecador e como tal, deveria oferecer sacrifícios pelo povo e por si mesmo. Cristo é o sumo sacerdote sem pecado. Os sacerdotes do antigo rito eram mortais, por isso a necessidade de muitos sacerdotes. Cristo é um sumo sacerdote perpétuo. Lembremos que o autor do livro aqui em questão, sempre compara o sacerdócio de Cristo com o trabalho do sumo sacerdote terrestre.

CRISTO ENTROU NO SANTUÁRIO

“Ora, estando estas coisas assim preparadas a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; Mas no segundo só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo”. Hebreus 9: 6 e 7

É certo que o sumo sacerdote com quem Cristo está sendo comparado realizava o seu trabalho no segundo tabernáculo, no lugar santíssimo. Se é ele que serve de comparação para Cristo, porque então Cristo teria que ficar no lugar santo apenas?

“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação. Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”. Hebreus 9: 11 e 12

Se o sumo sacerdote terrestre oferecia o sacrifício no lugar santíssimo, Cristo, o superior sumo sacerdote iria oferecer o seu sangue onde? No lugar santo?

Cristo entrou no santuário e ofereceu seu sangue onde? A eterna redenção já foi efetuada, o sangue já foi oferecido; foi oferecido onde? Dentro do santuário, agora no sentido global santo/santíssimo, a oferta anual oferecida pelo sumo sacerdote só poderia ser apresentada no lugar santíssimo. Se Cristo e o sumo sacerdote terrestre estão sendo comparados, não deveria Cristo também oferecer sua oferta no santíssimo?

Note que os verbos utilizados pelo autor de hebreus estão sempre no passado: entrou, havendo efetuado, se ofereceu.

UMA ÚNICA VEZ

“Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus”, Hebreus 9: 24 (Os irmãos disseram que Deus habita no lugar santíssimo; então, seria possível Cristo “comparecer perante a face de Deus” ficando no lugar santo, atrás do véu?)

“Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio”. Hebreus 9: 25 O sumo sacerdote que cada ano entra no santuário com sangue alheio, onde ele oferece este sangue? No lugar santo ou santíssimo?

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez vindo depois disto o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. Hebreus 9; 27 e 28 Se Cristo tivesse entrado no santo apenas, teria que seguir o ritual diário, e para oferecer-se a si mesmo mais de uma vez, teria que morrer também mais de uma vez.

“E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à dextra de Deus”. Hebreus 10: 11 e 12. Cristo não fez como os sacerdotes comuns, sacrifícios diários. Cristo fez ainda mais que o sacrifício anual ministrado pelo sumo sacerdote: efetuou sua oferta uma única vez. Se Deus habita no santíssimo, então Cristo desde sua ascensão encontra-se lá; somente lá ele pode ficar assentado à dextra de Deus.

Enquanto a Bíblia ensina que Cristo fez sua oferta pelo pecado uma única vez, os homens criaram uma outra idéia, a de que após sua ascensão, Cristo oferecia seu sangue e pleiteava com o mesmo infinitas vezes no lugar santo pelo pecador.

“Assim pleiteava Cristo com Seu sangue, perante o Pai, em favor dos pecadores, apresentando também, com o precioso aroma de Sua justiça, as orações dos crentes arrependidos. Esta era a obra ministerial no primeiro compartimento do santuário terrestre”. O Grande Conflito. p. 420.

O sangue representava a oferta sacrifical, a morte substituta. Para fazer o tipo de intercessão que os adventistas imaginam que Cristo fez no lugar santo, ele não precisava do sangue. Esse tipo de intercessão já começara a ser feito desde a entrada no pecado no mundo. A oferta no santíssimo feita uma única vez, foi que garantiu e permitiu esse tipo de intercessão ontem, hoje e sempre.

Apesar de a Bíblia comparar o trabalho de Cristo no santuário celestial com trabalho do sumo sacerdote terrestre no dia da expiação, construíram os adventistas argumentos para também colocá-lo no lugar santo, realizando trabalho semelhante ao realizado pelos sacerdotes comuns no serviço diário. Os adventistas fizeram ainda coisa muito pior: imaginaram um trabalho de expiação a ser feito no santíssimo, sem a presença de sangue. Surpresos? Leiam:

EXPIAÇÃO SEM SANGUE

“Durante dezoito séculos este ministério continuou no primeiro compartimento do santuário. O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, assegurava-lhes perdão e aceitação perante o Pai; contudo ainda permaneciam seus pecados nos livros de registro. Como no serviço típico havia uma expiação no fim do ano, semelhantemente, antes que se complete a obra de Cristo para redenção do homem, há também uma expiação para tirar o pecado do santuário. Este é o serviço iniciado quando terminaram os 2.300 dias”.

Como para os adventistas Cristo ofereceu seu sangue no lugar santo ao ascender ao céu, então quando ele entrou supostamente em 1844 no lugar santíssimo para realizar a expiação definitiva, entrou sem sangue e sem sacrifício. O sangue do sacrifício já havia sido oferecido no lugar santo.

EXPIAÇÃO COM SANGUE

“Depois degolará o bode da expiação, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu, e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório, e perante a face do propiciatório”. Levíticos 16: 15. O sangue era imprescindível para a realização do ritual da expiação. (...sem derramamento de sangue não há remissão. Hebreus 9: 22) Onde está o sangue no ritual da expiação que os adventistas dizem ter tido início em 1844?

Na expiação segundo os adventistas, Cristo teria que ter morrido muitas vezes no lugar santo e ainda mais uma vez antes de entrar no santíssimo.

A CLAREZA DO ENSINO BÍBLICO

“Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados”. Hebreus 10: 14. Oblação significa oferta a Deus. Cristo ofertou seu próprio sangue. Se fizesse isso no santo, teria que fazer muitas vezes e morrer muitas vezes. Somente onde poderia a oferta ser oferecida uma única vez? No santo ou no santíssimo?

Pergunto então agora aos sinceros que ainda crêem na Bíblia e somente nela: quem tirou a expressão “interior do véu” do seu contexto legítimo?


Prezado irmão ECS,

Até agora, pelo menos, o irmão tem sido bem educado em suas colocações, ao contrário do irmão MF, que tem respondido com abuso e sarcasmo. Por isso, o irmão merece ser tratado com todo o respeito. Mesmo assim, não podemos deixar de ser incisivos em algumas de nossas colocações, ainda que as façamos com grande respeito interior pelo irmão.

O irmão alega que os judeus estavam familiarizados com a linguagem do autor de Hebreus e que, para eles, a expressão “para dentro do véu” automaticamente seria entendida como uma referência ao Santíssimo. Se é assim, como ficam, então, os textos de Levítico 21:23 e Números 18:7?

Insistirei nesses textos até o fim, pois sua tese quanto ao sentido da expressão “para dentro do véu” só tem validade se, em Números 18:7, seu significado também for “para dentro do Santíssimo”.

Por que, em Números 18:7, “para dentro do véu” pode significar “para dentro do Santuário como um todo” e, em Hebreus, o sentido tem de se restringir ao Lugar Santíssimo? Qual a razão para isso?

Além disso, observe esta sua declaração:

“Hebreus não compara o serviço sacerdotal de Cristo com o serviço rotineiro feito pelos sacerdotes comuns no lugar santo. A comparação que ele faz é como o serviço do sumo sacerdote terrestre.”

Isso definitivamente não é verdade. Observe:

“Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus.” Hebreus 10:12 e 13.

É evidente que a comparação que se faz aí não é com o sumo sacerdote, nem como serviço anual do Dia da Expiação, mas com todos os sacerdotes em seu serviço diário, no Lugar Santo. Como o irmão explica essa passagem diante de sua afirmação acima?

Repetimos que é com todo o respeito que fazemos essas colocações.

Queremos esclarecer também que, nós, da equipe do site Www.ConcertoEterno.Com, pesquisamos muito em todas as escolas de interpretação de Levítico, Daniel, Hebreus e Apocalipse. Conhecemos a análise sobre a expressão “além do véu” na Septuaginta, a dependência da fraseologia de Hebreus em relação à Septuaginta, as construções gregas que foram empregadas para traduzir termos hebraicos, e tudo o mais. O que dizemos, entretanto, é que essas discussões ficam no campo da estatística, das probabilidades etc., que sempre deixam o assunto empatado. Para nós, é a Matemática, unida à História e à Astronomia, que pode desempatar o debate e esclarecer a questão. Por isso, apelamos ao irmão, sem sentimentalismo barato, que examine, com isenção de ânimo, a pesquisa disponível no site “Concerto Eterno”, especialmente os estudos 6, 8, 9 e 10 da série Plenitude dos Tempos. Leia-os com atenção e sem pressa. Leve também em consideração a análise da estrutura do Santuário em Apocalipse. Precisando, estaremos sempre dispostos a ajudar em qualquer dificuldade.

Fique na paz!

Equipe do Site Www.ConcertoEterno.Com.

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