Internautas Discutem Mudanças na Rotina da Escola Sabatina

Sabe, sou adventista há 40 anos e a escola sabatina é exatamente igual há 40 anos. Será que não esta passando da hora de fazermos, nem que seja em nível pessoal (para aqueles que são diretores da Escola Sabatina), alguma coisa que possa representar uma mudança? Já tive oportunidade de ver algumas pequenas alterações muito boas, quando minha mulher foi diretora de Escola Sabatina. Mas creio que alguma coisa precisa ser mudada mais profundamente. Para melhor, claro. 

Há mudanças para se fazer, por exemplo, naquela plataforma de todo sábado. Às vezes, até as palavras de abertura são iguais e a rotina mata. Por coisas deste tipo, entendo que a Escola Sabatina esteja sendo nossa melhor representação como Laodicéia. A formalidade é fatal. Precisa haver mais vida em nossas reuniões da Escola Sabatina, vocês não acham?

A tal da carta missionária, em que ninguém presta atenção, é uma tragédia. A forma de estudos em classe, enfim, há muitas coisas que podemos alterar, não o conteúdo mas a forma. Será que não existem aspectos que precisem até mesmo ser eliminados? 

Valter


Bem, já que começamos com as sugestões, aqui na Igreja Central de .........., desde o começo do ano estamos inovando a Carta Missionária. Quem poderia falar melhor seria o Osmar, é ele que organiza, mas já temos tido ótmos resultados. Aquelas historinhas, a gente quase não lembra que existem.

No primeiro sábado do ano, já tínhamos preparado um enorme mapa da Divisão do Pacífico ao lado da plataforma e resolvemos mostrar as pessoas do lugar, o que elas têm de diferente, em vez de contar histórias que poderiam acontecer em qualquer canto. Ensinamos os cumprimentos de "Feliz Sábado" em fijiano (e agora em algum dialeto africano), que o Osmar descobriu pelo ICQ, conversando com gente de lá. Contamos sobre costumes esquisitos, mostramos filmes sobre o lugar, gravamos vinhetas com canibais, um amigo nosso montou um filme no computador contando uma das histórias, o Osmar até se vestiu de mergulhador pra mostrar um filme sobre a barreira de corais!

O mais legal é que se antes a carta missionária era uma coisa morta, agora as pessoas esperam  ansiosas para saber qual é a maluquice do dia. E as ofertas de 13º sábado mostraram que o interesse das pessoas em ajudar o povo do lugar aumentou, porque agora o pessoal sente que conhece, que parece que até já conversou com alguém de lá, e isso é muito gratificante. É só ser criativo, sair do lugar-comum, que a gente cria coisas que nunca sonhou que dariam certo. E dão muuuito certo mesmo.

Lisiane


Esse negócio da Escola Sabatina é mesmo um problema. Especialmente porque esbarra na carência de espaço melhor para o desenvolvimento das atividades que realmente deveriam ser desenvolvidos na Escola Sabatina. Tenho o privilégio (pelo menos nesse aspecto é um privilégio) de estar no IAE, onde há fartura de espaço para reunir as classes em pequenos grupos. A direção da Escola Sabatina liberou as
classes para terem suas próprias programações, com a liturgia que bem desejarem.

A classe de que participo anda um pouco "para baixo", mas já foi bem interessante, com uma discussão viva da lição, uma exposição mais pulsante da carta missionária, boa música, calor humano, etc.

As idéias que tenho para fazer uma escola sabatina melhor, entretanto, dependem de espaço fisico reservado. Se não, a mesmice e a barulheira dentro da nave da igreja não deixam a coisa andar mesmo. Uma pena, porque este é um espaço importantíssimo.

Marcão


Vocês podem criar um ambiente informal, isso é muito legal. O fato de haver cadeiras em vez de bancos é ótimo! Para quem já acostumou talvez nem sinta, mas, aqui na nossa Igreja Jovem que só tem bancos, é bem mais difícil criar este clima propício para discussões. Quando fazemos o estudo da lição em classes, é uma barulheira geral, porque são de 10 a 12 professores, fora o povo do paredão que aproveita o ruído para conversar também. Na igreja cabem umas 300 pessoas e, quando a lição é geral, a participação é com o microfone sem fio. Então, só os mais faladores de cada classe participam. Não deixem que coloquem bancos na classe de vocês! É sério! Fica lindo, mas tão mais formal...

Lisiane


Olá! Sou Lucila e moro em Los Angeles há 15 anos.

Na minha igreja, Norwalk SDA, em LA, há vários temas de E.S. além da própria licao oficial. Ex: Adventismo 101, para convidados interessados e recém batizados, onde é apresentado o leite e gradualmente uma papa, até chegar ao alimento sólido. Um ambiente aberto para escutar idéias dos não-iniciados e apresentar o "Assim diz o Senhor". 

Há também uma classe de O Grande Conflito, à qual assisto, porque acontecem altas discussões e trocas de idéias atuais referentes ao significado de noticiários à luz da Bíblia e do Espírito de Profecia. Já houve uma classe sobre O Desejado de Todas as Nações, focalizando a graça e a justificação pela fe. 

Eu pessoalamente gosto da opção. Leio a licação tradicional e o Conflito. É um grupo mais avançado onde o fórum é aberto e onde surgem questões bem profundas. Não creio que ninguém se sinta enfadado por lá, pois é extremamente dinâmico e criativo. Temos até um guia de estudo preparado pelo professor.

Aqui não se passa, nem se lê a carta missionária. Vai-se direto ao estudo da lição, que dura de 45 a 60 minutos. É a parte mais interativa do dia. Em outras igrejas ou em certas ocasiões, relata-se uma história pertinente.

Um caso pessoal, geralmente relato experiência própria ou de alguém que viajou ao local das cartas. Entretanto, aqui em LA em um acampamento nas montanhas só de brasileiros, quando comentei que, em vez de "passar" a tal carta, relataria umas experiências missionárias do meu traballho de saúde em restaurantes na comunidade, recebi um poderoso "veto"... É como se fosse uma heresia, sugerir uma mudança pertinente, de experiência própria, não enlatada e traduzida...

As cartas em si são interessantaes, mas não são dogmas. São relatos do resultado vivo do Evangelho em vidas reais. E assim, sempre que possível, deveríamos torná-las ainda mais reais, vivas e não lê-las como quem está no 2.º ano primário...

Espero ter agitado um pouco o caldo para sentir o aroma gostoso e sabor dessa aventura, que deve ser o cristianismo pratico.

Lucila


Tem que ser em nível pessoal mesmo! Os materiais feitos pela nossa Associação sempre visam às pequenas igrejas e grupinhos. Igrejas
grandes como IAE, Alvorada e Capão Redondo sempre sofrem, pois os
planos não se enquadram. Como organizar pequenos grupos de 6 a 10 pessoas em igrejas com mais de 2000 membros?! Várias vezes quis fazer uma reunião com o Departamento da nossa Associação e os diretores destas igrejas para discutirmos melhorias, mas nunca tive retorno da associação. Sobre este assunto, como fiz em muitos outros, tenho certeza de que deveria ter feito as coisas sozinho!

Há mudancas para se fazer por exemplo, naquela plataforma de todo
sábado. As vezes até as palavras de abertura são iguais, e a rotina mata. Por coisas desse tipo, a escola sabatina, tem sido um inequívoco sintoma da condição laodiceana. A formalidade é fatal. Precisa haver mais vida em nossas escolas sabatinas, não acham?

Como em nossa igreja temos classes separadas, nas salas de aula, com aproximadamente 30 a 40 membros, cada classe tem sua abertura e sua "plataforma". Algumas aboliram a plataforma. Mas, nas lições 7 e 13, tivemos lição geral para os jovens (dividimos em jovens e adultos). Entao. Nesses dois sábados, fizemos a apresentação das visitas de forma diferente: uma equipe ficou a porta da igreja com uma câmera digital e as visitas foram "fotografadas". Depois, na hora determinada, passamos os rostos do telão e pedíamos aos irmãos para localizarem e cumprimentarem essas pessoas. Assim, tinha-se um ambiente cordial e muito interessante. Pode-se fazer com uma filmadora também...

Heber


Legal, mas como é que faz? Quem fica responsável por isso não acaba perdendo a escola sabatina, montando as fotos? Pode até ser uma ótima ideía, mas tenho um pouco de receio por causa disso. Aqui na Central Ctba tem câmera digital, telão, mas cada vez que a gente decide usar telão, vídeo, ou qualquer outro recurso além do retroprojetor com transparências, temos que esperar um milagre! Porque, para essas geringonças funcionarem sem problema, só mesmo um milagre.

Lisiane


Sobre o tema Escola Sabatina, acredito que nós não exaurimos as boas perspectivas e metodologias a serem desenvolvidas. É verdade, nós apontamos algumas mudanças, obtivemos uma boa adesão do pessoal, mas não podemos parar por aqui. Precisamos aquecer cada vez mais esse corpo de experientes e jovens cristãos, partilhando idéias e sugestões para reestruturar a Igreja.

Nós daqui, por exemplo, confeccionamos quadros demonstrativos das regiões beneficiadas pelas ofertas, além, de todo sábado, citarmos pessoal e calorosamente cada aniversariante da semana que se passou. Ah, temos também os projetos missionários em cada unidade, momentos de testemunho, oração, poesia e outras atividades que nós denominanos de "itinerantes", porque cada sábado optamos por uma delas.

Té+ver!


Nosso principal objetivo não é remodelarmos a igreja e seus métodos. Podemos até passar por aí, mas esta é uma lista de discussão contínua e, às vezes calorosa para entendermos melhor pontos de vista, estudos e opiniões a respeito da Bíblia e de Cristo. 

Osmar


Bem, quando falei em métodos e reestruturação posso não ter sido clara, pois nossas sugestões não atingem princípios ou preceitos basilares da Igreja, que eu não mencionaria aqui, sob pena de incorrer na falta de algum. O que pretendo é que discutamos ainda mais quanto às metodologias variadas de trabalho. Frise-se bem "trabalho"! Esta entendo ser uma visão entusiasta e criativa da atuação dos membros da Escola Sabatina Jovem. Os vários departamentos da Igreja carecem, não de novo sentido ou remodelação de sua essência mas de experimentos viáveis para um funcionamento satisfatório.


Nossa câmera digital tem um recurso (acho que todas têm) que você liga diretamente no telão e não precisa ficar tratando as fotos. Então, é só tirar as fotos até um horário determinado e depois conectar e passar ao final da Escola Sabatina. Agora, uma pessoa sempre terá que ser sacrificada nestes casos para tirar as fotos. Aliás, esse negócio de reconhecer as visitar é um outro ponto delicado em nossa igreja... Acho que este é um problema das igrejas com muuuuuitos membros!

Sobre passar a carta missionária, conheço um rapaz que foi convertido porque ao ele começar a ir à igreja, convidaram-no para relatar a carta e ele foi tocado pela história e se converteu! Vai saber...

Criatividade é uma coisa "barata"! O problema é o envolvimento e a vontade de fazer as coisas de forma diferente, não é? Será que não está passando da hora de fazermos alguma coisa, diretamente para a CPB ou nem que seja em nível pessoal, que possa representar uma mudança para aqueles que são diretores da escola sabatina?

Heber


Boa sorte! Digo isso porque no ano passado, quando a carta missionária saiu da lição, a CPB divulgou que era para "baratear" a impressão. Então, escrevi uma carta, a pedido de muitos irmãozinhos que ficaram revoltados com essa atitude e também por não concordar com a redução das tiragens visto que a última licao de 98 ter saído com 105.000 lições e a primeira de 99 com 98.000, 7.000 lições a menos! Perguntava também sobre a tabela do Ocaso do Sol, pois não se justificava o fato de deixar de atender outros Estados do Brasil por falta de espaço. Se houvesse menos propagandas no interior da Lição e no verso da contra-capa teríamos a oportunidade de atingir a todos os Estados...

Resumindo, só recebi uma resposta do "tradutor" da lição sobre o caso das tabelas do Ocaso do Sol que ainda não convenceu. Sobre os preços nunca recebi nada!

NOVA OPINIÃO

Quanto à Escola Sabatina, sugiro que tenhamos em mente os seguintes aspectos:

1. Não tem que ser mais "interessante". Tem que ser mais instrutiva.

2. Pedidos de orações, testemunhos e afins, são interessantes, mas têm
seu lugar e hora. A Escola Sabatina já está reduzida, naquilo em que ela é realmente importante: a recapitulação da lição. Caiu para apenas 35 minutos e até menos em algumas igrejas.

3. A idéia de dividir em pequenos grupos, com menos pessoas, para que se "aproveite melhor e todos participem", é um equívoco se não houver salas separadas para cada unidade. No final, o que temos é o mesmo problema do dom de línguas espúrio. O visitante só consegue ouvir uma mistura de vozes, em que não se entende nada e não dá para concentrar-se na Lição.

4. A mudança tem que começar na própria lição, que está cada vez mais
cheia de comentários humanos e espúrios, e cada vez menos material
substancial e confiável. Cada vez menos comida sólida e mais "leite". E o que é pior, leite completamente fermentado.

5. Sou adventista do sétimo dia, mas quanto à Lição da Escola Sabatina temos muito que aprender com os reformistas. A deles dá gosto de ver, e de estudar. É a pergunta e a resposta com um texto inspirado de E. G. White. Não entra comentário de terceiros. Não me sinto nem um pouco constrangido de estudá-la e menos ainda de indicá-la a todos os meus irmãos adventistas do sétimo dia que buscam alimento sólido. Adivinhem qual é o estudo deste semestre deles?

6. Há muito tempo perdi o verdadeiro amor pelo estudo da Lição da
Escola Sabatina. Cansei de ter que estudá-la pisando em ovos. Cansei de ter que comparar os textos de Ellen White mal usados, mal versados e muitas vezes interrompidos, com uma sutil palavra misturada para torcer seu verdadeiro ensinamento. Acompanhar o raciocínio do autor então é perder tempo, porque salvo raríssimas exceções (já nem sei mais se há alguma) tem se a impressão que são todas "encomendadas". A infeliz realidade é que o problema, mais uma vez não está só na forma, no método, e sim na própria lição que está sendo feita por pessoas que não têm a menor idéia do tempo em que vivemos. Gostaria muito de ver uma, pelo menos um semestre de lições preparadas por membros leigos, mas aqueles que choram e gemem pelos pecados que se cometem em Jerusalém. Ou então,  preparadas por aqueles pastores que foram expulsos da obra, ou que estão na corda bamba. Exemplos: Edgardo Sagarra, Rafael Perez, Hugo Gambetta, Billy Paul, Sérgio Schmidt e outros.

Que a graça de Jesus seja uma realidade na vida de todos os que amam a Sua vinda.

Vosso servo em Cristo, Rogério.


"Mudanças" sempre terão dois lados: o Espiritual e o Mundano, para melhor e para pior. E sempre que as mudanças buscarem uma maior consagração, quando propuserem uma reforma, quando propuserem mais reverência, serão muito bem vindas. Para isso, é necessário que Diretores e professores sejam consagrados de verdade, para que sua mente, devidademente dirigida por Deus, possa planificar melhorias à luz da palavra de Deus. 

Parece difícil pensar em reforma sem falar em quebrar "muros" ou paredes. Quebrando muros e paredes, sempre haverá reações contrárias e a favor. Necessitamos de uma reforma. E para aqueles que conseguem crer pelos olhos da fé, gostaria de lhes apresentar um pequeno comparativo, iniciando com uma pergunta:

Tú, que estás lendo e se dizes judeu espiritual (Adventista), crês realmente que nosso culto (Adventista de verdade) com todas as suas ordenanças foi instituído por Deus, da mesma forma que o culto babilônico (católico e das filhas protestantes apóstatas) foi instituído pelo anjo caído Lucifer? 

Se consegues crer assim, devemos buscar as raízes da criação desta forma de culto. Ou seja, enquanto o mundo clama por evolução, mais alegria, celebração, os verdadeiros filhos de Deus estarão voltando às origens edênicas para saber onde se desviaram do verdadeiro culto. Voltar, não às panelas de carne do Egito, mas ao Santuário, de onde extraímos o verdadeiro culto a Deus. Voltar ao santuário, onde, no dia da expiação, o sumo sacerdote entrava para ter uma audiência com Deus e, em seu calcanhar, uma pequena corda cuja extensão alcançava o pátio exterior. Caso o sacerdote não retornasse no devido horário, era puxado, morto, porque em sua entrevista com Deus, no Santíssimo, teria havido pecados não confessados entre o povo e/ou sacerdote e a morte seria certa. O sacerdote, a exemplo de Cristo, morria pelos pecados do povo).

Reverência, Santidade, Consagração, Confissão, Jejum eram requeridos
neste dia, de forma toda especial. Assim, gostaria de lhes chamar a atenção para o fato de que quando Cristo ascendeu ao Céu, entrou no compartimento santo. Ali, ele Se depara entre outras coisas com uma mesa com os pães da preposição: doze pães, dispostos em duas pilhas de seis cada uma. E em cima das duas pilhas, um pequeno potinho de azeite de oliva, símbolo do Espírito Santo. Não é à toa que a única doutrina ensinada apenas pelos adventistas é o santuário. Não foi por acaso que Cristo nos entregou esta maravilhosa verdade na visão a Iram Edson e posteriormente confirmada pela Revelação (E.G.W.). É uma pena que nosso povo não estude este fantástica doutrina.

O Pão representa Cristo, o pão vivo que desceu do céu. Representa também a palavra de Deus, o Verbo, disposta em duas filas, novo e velho testamentos, como a espada de dois gumes. Representa ainda as doze tribos de Israel, os doze apóstolos, 144.000 presentes (pela fé) no santo (12x12=144.000) ide e fazei discípulos, (multiplicai)... Mas finalmente, o ponto a que gostaria de chegar -- e repito, isto é para a mente que consegue banir a incredulidade efervescente no meio de nós, e não rejeitar, mas fazer como os bereanos, buscar para ver se as coisas são de fato assim:

Pergunta: Que significariam os pães, como a palavra de Deus, dispostos em duas filas de 6? Necessário se faz saber que os pães estavam ali durante toda a semana . No sábado, eram trocados e uma nova fila era ali colocada. Assim, teríamos o alimento do domingo, segunda, terça, quarta, quinta e sexta (seis dias, um para cada dia). E o sábado? Note-se que no sábado os pães eram trocados, novos pães eram dados, nova ração de cada dia. Por isso, no sábado, nós recapitulamos, e a ração espiritual é trocada, nova lição semanal nos é dada. É bem verdade que infelizmente, nesta massa do pão está sendo adicionado fermento, (do mundo), que não deveria estar ali. Mas a mente sábia, saberá estudar a lição, direcionando-a para um alimento sólido e transformando-a em verdade presente.

Então, entenda-se que o mais importante é o pão espiritual. Gradativamente tem sido reduzido este tempo, da recapitulaçãoda Lição, o que é um erro terrível. As orações intercessórias são necessárias, mas têm seu tempo e lugar. Testemunhos? Já temos um testemunho a cada sábado, não é necessário que se repita em classe. Classes? divididas dentro da igreja? Para aquele que não conhece, que nos visita, parece que temos nosso "dom de línguas". Infelizmente fica um zumzumzum dentro da igreja onde ninguém consegue se concentrar. Sobre isto diz o apóstolo Paulo, "faça-se tudo decentemente e em ordem. Fale cada um na sua vez. 

Creio e, se me permitem, esta é uma opinião pessoal, que o inimigo está dividindo a igreja, quando necessitamos estar unidos. Nossos pioneiros não estudavam assim. Estavam todos juntos, concordemente em tudo. Estas divisões são chamadas pelos babilônicos de "igrejas células". Ademais, se a idéia é fazer com que todos participem, não é este o propósito da lição. O propósito é aprender. Sei que quando o professor se consagra e estuda a Lição profundamente, pouquíssimos sentem o desejo de participar, seja complementando ou contestando o que diz ativamente. Algo como aqueles que, como crianças, se sentavam aos pés de Jesus. Tão empolgados ficavam com a palavra de Deus, que bem poucos se atreviam a interrompê-Lo, fascinados com o poder de seus ensinos. 

Nosso participar é como ouvintes e quando tenho a plena certeza que meu comentário realmente vai colaborar. Sempre pensando na edificação da igreja e com o máximo de respeito ao professor, que tem a palavra. Se ele estiver em erro, basta apresentar a verdade sem necessariamente apontar o erro. Com a luz, automaticamente as trevas se dissipam. Àquelas igrejas que, pela graça do Senhor, possuem salas adicionais, ainda me parece que ficaria incômoda a "divisão".

Se nós como um povo queremos melhorar nosso relacionamento com Deus, temos que voltar às origens, retomar a estrada em que nos desviamos. Não "evoluir" para trás, como o mundo.

"No início de meu ministério me foi apresentado, que todas as representações teatrais, em conexão com a verdade, deveriam ser desaconselhadas e proibidas". Este pedido à igreja não é apenas de nossa querida e amada irmã Ellen. Se o fosse, estaria restrito a uma época. É conselho da Testemunha Fiel e Verdadeira, dAquele que conhece e sabe das necessidades de Seu povo. Por isso, também não há lugar para dramatizações na Escola Sabatina.

Que a graça de Jesus possa nos convencer da necessidade urgente de uma reforma e um reavivamento.

RB

[Retornar]

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com