Nova Interpretação da IASD Diz que 8º Rei Virá Após o Milênio
Resposta de Rogério Buzzi, PR: Estamos plenamente conscientes de que as informações que aqui passaremos poderão gerar os mais variados tipos de protestos. No entanto, nosso real objetivo é fazer com que as pessoas estudem, busquem para ver se há ou não luz no que estamos apresentando: Todo sincero indagador poderá compreender que a bíblia na pior das hipóteses nos dá margem para as aplicações que aqui faremos, já que dela são extraídos os raciocínios aqui apresentados. Confessamos que é a estes (sinceros indagadores) que enviamos este material, no desejo de vê-los estudando estes temas e contribuindo com seus comentários. Sobre se Deus dá ou não luz de forma sobrenatural (sonhos, visões, etc.) não é necessário comentários, a bíblia deixa mais que claro que no tempo do fim, ...profetizarão, terão visões, etc.etc. A confusão no entanto parece estar sendo feita em nossa resistência em crer que Deus nos dá luz acrescentada, porque temos imaginado que quando Deus nos dá maior luz sobre as profecias, necessariamente esta luz deva extinguir a luz que até então havia. Ex.: Se as sete cabeças são papas, então nossas interpretações tradicionais estão todas erradas. Perguntamos: Com a luz da justificação pela fé de Wagonner e Jones, (com base no santuário e expiação), a justificação de Lutero deixa de ser verdade? Quando a chuva serôdia (no fim do tempo do fim) for derramada, a afirmação de Pedro em Atos 2:28, deixa de ser verdadeira? Defendemos que a jpfé de Lutero e a questão do pentecostes no tempo de Pedro, bem como as aplicações proféticas passadas, são e para sempre serão verdade, MAS DEIXAM DE SER A VERDADE PRESENTE... A destruição da terra pelo dilúvio de água, e a destruição de Jerusalém jamais deixaram de ser verdade, mas a verdade presente é a destruição do mundo pelo “dilúvio” de fogo que do céu descerá para destruir os ímpios. A Besta como poder papal é verdade, mas a verdade presente é a besta como papa, há não ser que queiramos aceitar que a sétima forma de governo (papado), que o capítulo diz: ....tem que durar pouco...encontrou seu cumprimento em 1260 anos, o que em realidade é mais que todos as outras formas de governo juntas...incoerente...porque? Porque a interpretação na melhor das hipóteses é parcial, secundária, e não é a verdade final sobre o capítulo. Gostaríamos então de nos ater ao texto de Apoc. 17, que nos parece o foco principal. A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo e irá à perdição, e os que habitam na terra (os que não tem o seu nome escrito no livro da vida, desde a fundação do mundo), se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá. (Apoc. 17:8) Antes de mais nada é necessário deixar que a bíblia interprete, de forma simples e direta os símbolos aqui contidos. Repetimos: DE FORMA SIMPLES E DIRETA, já que a muitas deduções com base na palavra de Deus, e que estão muitas vezes corretas, mas que JAMAIS poderão suplantar a interpretação direta e conclusiva que a Bíblia dá, seja através do próprio anjo, como é o caso das cabeças, seja através dos próprios textos, aqui ou acolá, considerando principalmente os vários livros proféticos onde estão contidos: Besta: A bíblia diz de forma direta sobre a besta, incluindo chaves de ligação: Apoc. 17: Aqui há sentido, que tem sabedoria... Apoc. 13: Aqui há sabedoria, aquele que tem entendimento... Ambos falam da besta, todos sabemos que está fazendo alusão também ao poder papal, no entanto, o desfecho do Apoc. 13 nos diz: ...calcule o número da besta porque é número de HOMEM... o mesmo se dá em Apoc. 17 quando apresenta a besta como sendo uma das CABEÇAS, que o próprio anjo coloca como sendo um dos reis. Desnecessário seria apresentar qualquer texto mais, porque a bíblia não se contradiz, e ela não me diz que é um poder apenas, ela derruba toda e qualquer interpretação parcial, não deixando que ninguém apresente esta besta como sendo inclusive mulher (como muitos a colocam em Ellen Gould White, ela (a bíblia) o aplica de forma direta e inequívoca a UM HOMEM...No entanto, é claro que não podemos excluir a interpretação que apresenta a besta como um poder, porque não posso ter um homem perseguidor causando danos sozinho, assim como não posso ter um poder perseguidor, sem que haja um homem que o domine. A besta apresentada em Apoc. 17, é ao mesmo tempo o corpo comandado por sete cabeças, mas culmina como homem, pois o apresenta como sendo uma das próprias “cabeças”, ou “monte”, e na bíblia tanto cabeças quanto monte (...e tu, monte fumegante...) é colocado como HOMEM. Porque então na bíblia há esta aparente fusão entre besta como poder e besta como homem? Simplesmente porque um não existe sem o outro. Ex.: A Alemanha era um poder perseguidor dos judeus e negros enquanto seu líder era um perseguidor, quando este homem perseguidor deixou de existir, a Alemanha deixou de ser um poder perseguidor. A Alemanha sem Hitler não é um poder perseguidor, e Hitler sem a Alemanha não é um poder perseguidor. A cabeça (homem) precisa de um corpo (besta) para poder comandar e fazer com que se efetue seus desígnios. Jesus, HOMEM (a cabeça) da Igreja, INSTITUIÇÃO, (corpo) quer fazer uso desta para cumprir seus desígnios sobre à terra, e finalmente dará a Ela (Igreja = seus filhos) o seu poder (1260 dias) para a grande batalha final, enquanto que Satanás (o Dragão) dará ao seu filho (Papa/Babilonia) o seu poder (42 meses). Assim, é necessário compreender que de forma mais direta a bíblia apresenta a besta como HOMEM, tanto que ao identificarmos o número, encontramos o título de um homem, o nome de um homem e não de uma instituição. Portanto:
Se quando na interpretação temos a besta como poder papal, temos a imagem da besta Se estamos falando de homem e não de poder, todo o mais terá que ter como base o homem, assim: ...Subir...: Disse a bruxa de Endor: A quem te farei subir?... Ora, de quem ela falava? De um homem, Samuel. E como estava este homem? Morto... E de onde subiria? Da sepultura logicamente, conforme Satanás queria fazer crer que Samuel pudesse vir... Subir: Ora, isto – ele subiu – que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? De quem falava Paulo? De Jesus Cristo, e Paulo esclarece que Jesus SUBIU das partes mais baixas da terra, falando obviamente da sepultura, que é para onde havia ido. Assim, Paulo esclarece que SUBIR, é vir da sepultura... ...Abismo... Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu....ou quem descerá ao ABISMO, isto é, TRAZER DENTRE OS MORTOS a Cristo... Note por favor os elos de ligação: É como se estivéssemos debatendo entre nós sobre Subir e Abismo e Paulo se colocasse entre nós (através de suas epístolas) e nos dissesse: Ora, isto que ele desceu ao ABISMO, quer dizer que ele estava na sepultura...dentre os mortos... Ora, isto que ele ...SUBIU... quer dizer que ele subiu da sepultura, onde antes havia descido. Finalizando, o quadro poderia ser resumido desta forma... João Paulo II recebe 1260 dias de poder, após esta data será ferido de morte (morte?), neste momento Satanás usará uma arma que todos os Cristãos pensam que ele jamais poderia usar, a ressurreição espúria, a contrafação final, a besta que era (viva) não é (está morta) mas virá (viverá de novo). Como? Os dois enganos finais encontrarão resposta no tempo do fim, o sábado e a imortalidade da alma. Satanás, o Pai da mentira finalmente dará expressão ao seu máximo poder, quando lhe ...foi permitido dar ...FÔLEGO à imagem da besta, para que ela falasse... Interessante notar que quando fala das duas testemunhas que recebem fôlego de vida, o texto diz que este fôlego ...vindo da parte de Deus..., ora, é possível algum outro fôlego que não seja da parte de Deus? Sim, quando a bíblia diz que lhe foi (à besta) PERMITIDO DAR FÔLEGO À sua imagem.... Embora isto pareça mais absurdo que tudo que já possamos ter, sei porque quando passamos a alguns amigos que estudam profecias, eles também acharam meio absurdo, porém hoje, após estudarem sobre o assunto, concordam e o endossam. E isto é o que esperamos de todos que receberem este material... A paz de Deus seja com todos. -- Irmão Rogério. Caros Senhores, Tenho visto muita coisa escrita sobre os sete reis. Confesso que nenhuma das posições me convenceu. João é enfático em dizer que, no seu tempo, cinco reis haviam caído e estava vivendo no período do sexto rei. Este é o maior problema das interpretações pregadas por aí. Tentar dizer que o tempo verbal é simbólico é ferir as regras de interpretação. Ademais, dá margem para simbolizar muito mais coisa que os defensores da doutrina dos sete reis querem tratar como literal. Penso que o assunto é assim: Babilônia - 1 Cabeça Medo-pérsia - 1 cabeça Grécia - 4 cabeças Roma - 1 cabeça Total: Sete cabeças. Daí surge então a pergunta: mas a Grécia já não tinha caído no tempo de João? Vale lembrar que foi Pérgamo o entreposto de Roma para a dominação do mundo oriental. A Palavra adverte que em Pérgamo está o trono de satanás. Então contamos com cinco cabeças caídas (Babilônica, Medo-Pérsia e 3 cabeças gregas, estando João nas reminescências da última cabeça grega e na sétima cabeça romana). Creio que João se refere assim, porque a cabeça sétima, Roma, surge mesmo como poder religioso alguns anos à sua frente (então ele diz que ela está próxima). Esta cabeça é a mesma oitava por causa da ferida de morte e de seu ressurgimento. Assim, vivemos já a oitava cabeça desde o tratado de Latrão. E é bom lembrar, que apesar da profecia se referir ao animal como reino e a cabeça como rei, nem sempre é um rei singular (como no caso da Medo-Pérsia e Roma imperial). Torço para que estes sujeitos tenham razão, pois o que queremos é que Cristo volte logo, mas acho pura bobagem afirmar que este papa cai e logo retorna como sendo cumprimento da profecia. Mesmo porque, já tivemos muito mais que sete papas, e os argumentos porque não contar um e outro não são contundentes... De qualquer forma, vale lembrar que os animais de Daniel, mesmo depois de derrotados, ainda por um período de tempo permanecem semi-vivos, fato que culmina com uma Besta (Apoc. 13) que é interpretada como o Papado. Mais um ponto a favor da idéia de que as cabeças devem ser contadas como João contou. Alexandre F. Barros. |
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