"Não Toquei no Site dos Excluídos" O editorial da Revista Adventista “Não toqueis nas minhas ovelhas”, de junho de 2002, segue a mesma linha dos editoriais anteriores, ou seja, Rubens Lessa continua o mesmo, menosprezando a inteligência dos adventistas e esquecendo-se de que a revista tem leitores que prestam atenção em suas manipulações. Assim, continua o mesmo, com sua incrível capacidade de transformar verdades em mentiras e mentiras em verdades. Começa seu editorial com a primeira mentira ao dizer que o artigo “Não toqueis nos meus ungidos” foi enviado voluntariamente à redação, como se atacar oposição fosse atitude voluntária de pastores isolados, e não atitudes orquestradas por lideranças. O próprio editor deste site Robson Ramos, já descreveu como são produzidas as matérias "voluntárias" da revista. Lessa afirma que o artigo despertou a atenção de um grande número de leitores como se fosse surpresa para um editor com sua experiência que o artigo que ocupou a capa inteira da revista com enfoque tão idólatra não chamaria a atenção de ninguém. A segunda grande mentira do dissimulador é a afirmação de que a maioria apreciou a matéria, sem nenhuma restrição. Só que logo abaixo ele afirma que: “no campo espiritual, quem não aceita o divino dom da humildade, sente-se constrangido em meio ao pingue-pongue de um assunto tão polêmico”. Ou todos os leitores da Revista Adventista são burros, o que não é o caso, ou o articulista, cometeu uma barbaridade ao dizer que a princípio a maioria apreciou a matéria, sem nenhuma restrição, sendo que logo depois afirma que se encontra em meio ao pingue-pongue de um assunto tão polêmico. Ora, se o assunto é polêmico, é óbvio que houve polêmica. Outra dissimulação é afirmar que “no campo espiritual, quem não aceita o divino dom da humildade, sente-se constrangido em meio ao pingue-pongue de um assunto tão polêmico”. O que ele quer dizer com isso? Que pastores humildes que se sentiram constrangidos com a pastorlatria do artigo, são arrogantes e que pastores arrogantes que amaram sua imagem na capa da revista são humildes? Depois ele diz: “De meu ponto de vista, acho que eu e meus colegas de ministério não devemos temer essa exposição na tela da realidade da igreja, uma vez que estejamos dispostos a servir ao Senhor com inteireza de coração”. O que ele está querendo dizer? Que ele e seus colegas pastores não devem temer a exposição de seus cargos na capa da revista, porque Lessa e seus ungidos, servem ao Senhor com humildade e inteireza de coração? [Ou a "tela da realidade da igreja" seria um eufemismo para se referir aos sites de oposição sem os nominar?] “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” Jeremias 17:9. Na opinião de Lessa, a maioria gostou da pastorlatria, outros, que devem ser da turma dos ungidos pelo Lessa, gostaram do conteúdo e manifestaram seu desagrado ressaltando que nem todos os pastores são ungidos. Ungidos são os Lessas, os Sarlis, os Bullóns, e alguns deles leram o artigo e a si mesmo disseram: nós sim somos ungidos, mas infelizmente alguns distritais ainda não atingiram nosso nível de perfeição. E Lessa ainda disse: “E houve os que fizeram restrições específicas ao comportamento de alguns ministros”. Quais ministros, Lessa? Qual o nome deles? Não são todos ungidos, bastando ser pastor para ser ungido, como preconiza o artigo? Depois Lessa diz que pastores e membros puderam extrair lições da referida matéria, ou seja: os membros aprenderam a lição de que os pastores são intocáveis, e aos leitores foram ensinadas formas de como dinamitar membros que não reconhecem a infabilidade dos pastores. Há pelo menos duas lições naquele artigo, a primeira delas: idolatria cega ao pastor e a segunda: dinamite na oposição. Aquele artigo não é simplesmente polêmico, é vergonhoso. Um pastor adventista que se preze não espelha sua identidade naquele artigo, não se vê como um santo naquela capa. Por fim, Lessa dá a entender que a oposição não leu e não teceu comentários sobre aquele artigo do pastor Joel Sarli, como se os dois artigos escritos sobre a pastorlatria no adventistas.com não existissem. Por isso o título deste artigo é “Não toquei no site dos excluídos”. Lessa quer dar a impressão que a oposição não existe e que ninguém descreveu aquele artigo como falso e idólatra. Depois Lessa diz: “Jesus nosso exemplo traçou o perfil do pastor: entra pela porta; ama as ovelhas, está disposto a dar a vida por elas.” Mas ele vivencia o perfil do pastor que ama mais a si mesmo do que as ovelhas: que esquece de Jesus Cristo e se coloca como ungido na capa da revista, que ama a sua posição de líder, que se acha intocável e infalível. Depois mais uma vez desvirtuando os textos da Bíblia e de Ellen White, o pastor Lessa vai pregando sua ideologia. E cita os seguintes textos como sugestões inspiradas aos pastores, que serão agora confrontados com a realidade: l. “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância , mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho," (I Pedro – 5:2 e 3). Comentário: O artigo “Não toqueis nos meus ungidos” é o modelo de literatura adventista que Deus quer para seu rebanho? O artigo citado revela ganância e orgulho pelo cargo e é um modelo para o rebanho de como idolatrar seus pastores cegamente, é a literatura do dominador que se sentindo desprestigiado em seu cargo, ensina aos leitores a atacar a oposição, o artigo não passa de um modelo de pastorlatria, a ser seguido por ovelhas cegas, que amam mais aos homens do que a Deus. 2. “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (II Timóteo 4;2). Comentário: Sim, Lessa, pregue a palavra, não pregue a idolatria, corrija o exagero e a falta de ética contida no artigo de seu colega, repreende o autor do artigo, repreende o artista gráfico que fez aquela capa, arrependa-se do que você anda editando, lembre-se que pecados editados por 40 mil vezes atingem grandes proporções e geram grandes responsabilidades ao editor-chefe. 3. O Senhor manda que Seus ministros apresentem a palavra da vida; que preguem não "“filosofias e vãs subtilezas, nem a falsamente chamada ciência” mas o evangelho, o poder de Deus para a salvação." (Col. 2:8; I Timóteo 6:20; Romanos 1;16) – Obreiros Evangélicos, pág. 16. Comentário: O que o Senhor manda que seus ministro apresentem a palavra da vida ou que apresentem a si mesmos nas capas das revistas da denominação? No citado artigo há tudo isso, a filosofia da idolatria pastoral, a sutileza de atacar a oposição veladamente , o uso da palavra de Deus de maneira equivocada, a falsa ciência bíblica, o contar uma história criada como se fosse real, o torcer das escrituras. 4. Somente o poder divino tocará o coração do pecador, levando-o , penitente à Cristo. Nenhum grande reformador ou mestre – Lutero, Melanchton, Wesley ou Whitefield – poderia, de si mesmo, haver conquistado acesso a corações, ou ter conseguido os resultados alcançados por esses homens. Mas Deus falava por meio deles. Os homens sentiam a influência de um poder superior.” Idem, págs. 34 e 35. Comentário: O poder do editor pode levar idolatria ao leitor. Nenhum pastor merece a capa da revista que se intitula órgão oficial da igreja adventista. Não deve o editor do principal orgão oficial da igreja, ignorar a importância das três mensagens angélicas e manchar o ideal que deve ser seguido pelo povo de Deus. Esperamos que o editor não continue a editar falsas parábolas, com o objetivo de defender cargos e posições. Esperamos que o poder de Deus, toque o coração do editor, levando-o penitente a Cristo e desviando-o da idolatria. 5. “O que a igreja necessita nestes dias de perigo, é de um exército de obreiros que, como Paulo, se hajam educado para a utilidade, que tenham experiências profundas nas coisas de Deus, e se achem possuídos de sinceridade e zelo. Necessitam-se homens santificados, dotados do espírito de sacrifício. Idem, pág. 61. Comentário: Sim, a igreja necessita nestes dias de perigo, de obreiros como Paulo, que consigam discernir a verdade do erro onde quer que ela se apresente. Mas não é isso que o editor quer dizer, no fundo ele quer dizer que a igreja necessita é de homens como o Lessa e o Joel Sarli, homens educados no manejo da palavra e que manipulem multidões de leitores, que tenham experiência profunda em distorcer as escrituras e os textos de Ellen White, e se achem tão possuídos de sinceridade e zelo que devam ocupar o primeiro lugar na Revista Adventista, devam fazer editoriais elogiando a si mesmos, devam ser considerados infalíveis e intocáveis... 6. O ministério não é lugar para preguiçosos. Os servos de Deus tem que ser bem provados para seu ministério” – Idem , pág. 64 Comentário: Concordo Lessa e a revista adventista não pode ser palco para idolatria pastoral, o ministério da palavra escrita não pode ser usado para defesa de cargos, os servos de Deus devem servir a Deus e não a dois senhores. 7. O ministério significa muito mais do que fazer sermões; importa em fervoroso trabalho pessoal... Necessita-se de pastores - pastores fiéis – que não lisonjeiem o povo de Deus, nem o tratem asperamente, mas que o alimentem com o pão da vida – homens que sintam diariamente em sua própria vida o poder transformador do Espirito Santo. E que nutram forte e abnegado amor àqueles com quem trabalham.” Idem, pág. 185. Comentário: Sim, Lessa, necessitam-se de pastores fieis que não usem a revista oficial da organização para elogiarem a si mesmos, para amarem a si mesmo, para ensinar ao povo a pastorlatria, que não lisonjeiem o povo de Deus e que não lisonjeiem a si próprios, nem que ignorem ou tratem asperamente aos que revelam a apostasia de alguns líderes da organização, que não usem o púlpito para colocar os membros da igreja contra aqueles que querem viver a verdade. Lessa, esses dias assisti ao sermão de um pastor que se diz adventista e que estava falando sobre o perdão e, ao ilustrar o sermão, citou como exemplo de um grande homem capaz de perdoar aos outros, citou como exemplo a ser seguido pelos adventistas nada mais nada menos do que o atual papa. E o sermão foi no sábado. Perdemos como povo o discernimento e a vergonha? No final de seu artigo, Lessa diz que “não seremos fiscais uns dos outros ”como se líderes fossem ungidos e infalíveis, como se o conselho da Bíblia não fosse examinar as escrituras para ver de fato como as coisas são ( Atos 17:11), como se a própria Bíblia não destacasse que devemos tomar cuidado com lobos vorazes fantasiados de ovelhas. No fundo, Lessa não assume, mas quer pedir desculpas ao povo adventista por tamanha idolatria contida na edição de março da revista, e ao mesmo tempo ele quer dizer que não tem culpa pela publicação do artigo, que o artigo foi escrito voluntariamente, que virou capa involuntariamente, etc., quer dizer ainda que o adventistas.com não existe, e que as críticas editadas no site não existiram. Certamente a culpa não é sua Lessa, a culpa é do seu chefe lá de Roma que o ensinou a usar essas artimanhas literárias... Que Deus nos devolva a Revista Adventista! Que ela volte a ser a voz de um povo ungido. Que ela não seja usada para defender cargos . Para terminar, vamos focalizar a última mentira do texto do Lessa. A última mentira é a primeira é o título do artigo “Não toqueis nas minhas ovelhas”, que na verdade deveria chamar-se “Não toqueis em quase todas as minhas ovelhas”. Nesse editorial, Lessa aparece como um pastor bonzinho com todas as ovelhas, prega que o pastor deve estar disposto a amar as ovelhas e dar a vida por elas, mas na página 28, matéria “Teoria em ação” o pastor vira um lobo e no tópico “treinamento” está escrito: “O palestrante e coordenador desse grupo foi Rubens Lessa, editor da Casa Publicadora Brasileira... Temas abordados entre outros: Como lidar com grupos hostis e como usar linguagem adequada para o público não adventista, ou seja, como tocar dinamite na oposição e como esconder a palavra de Deus." Pastor, “não toqueis nas minhas orelhas” com dois discursos distintos. Pare de usar o órgão oficial da Revista Adventista como porta-voz de dois senhores. Caro leitor de Rubens Lessa, você sabe o que está escrito subliminarmente com todos os símbolos e letras na última página da revista jesuíta adventista deste mês, revista da qual o Pastor Lessa é o editor-chefe? “Um bom Domingo!” (Clique para ver!) Por favor, pastor Lessa, não toqueis nas minhas orelhas com dois discursos distintos ao mesmo tempo... Não toqueis nos meus ouvidos com suas palestras, perseguidoras e ecumênicas, Pastor Lessa... O senhor e seu chefe de Roma dissimulam à beça, pastor Lessa... -- Leigo.com Leia também: |
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