Membro da IASD Questiona Movimento de Leigos João Pessoa (PB), 03/06/2002, às 4:27h II REITERAÇÃO Mensagem remetida em 23/05/2002 às 23:02h, reenviada em 28/05/2002 às 5:25, e, ainda não publicada no Adventistas.com. Gostaria de ainda ver publicada neste site a mensagem abaixo, mesmo após o Congresso de Leigos, pois prefiro sentir tristeza pela possibilidade de minhas colocações serem totalmente infundadas com relação ao movimento leigo de Poá, uma vez que neste caso sentirei a alegria de estarmos no caminho certo, que sentir alegria de minhas palavras estarem corretas e a tristeza de ver o movimento leigo continuar trilhando o caminho do erro João Pessoa (PB), 28/05/2002, 5:25h REITERAÇÃO, mensagem enviada em 23/05/2002, às 23:02h, ainda não publicada. A PORTA ESTREITA Mateus 7:13 Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela). O ensinamento de Jesus, contido no texto acima, é de que a decisão correta não será provida de facilidades. Em nosso cotidiano percebemos, a cada instante, o conflito entre a escolha espiritual e a que satisfaz nossos desejos carnais, a qual se torna, naturalmente, a mais fácil. Podemos, muitas vezes, justificar-nos alegando que nossos objetivos são bons e corretos, e que não ferem nenhuma lei (lei humana), entretanto mesmo assim poderemos está pisando sobre a moral, a justiça, ou a ética. Neste aspecto muitos dos que se esmeraram na técnica de justificar o erro, deram origem aos ditos populares tais como: “a lei de Gerson”, numa clara referência aos que querem levar vantagens em tudo e a qualquer preço, “o jeitinho brasileiro”, referindo-se a filosofia de que sempre há um caminho fácil de se burlar a lei ou a ordem. O ser humano tende a, consciente ou inconscienteMENTE, cair nos atrativos encantos da “porta larga”, e até mesmo os que carregam a responsabilidade do precioso nome de “cristãos” também, algumas vezes, são seduzidos a esta prática, por isto a advertência de Jeremias 17:9. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" Não nos surpreendem as atitudes do movimento leigo-adventista, mais especificamente o grupo gerido pela ABA-LEI, uma vez que é muito mais cômodo e fácil instituir uma nova Igreja (IGREJA ADVENTISTA DO EVANGELHO ETERNO) que lutar por reformas, mesmo porque muitos temem e tremem diante da gigantesca estrutura administrativa da IASD, a qual necessita de urgentes mudanças. Todavia se o simples surgimento de uma nova corporação religiosa obrasse a solução de nossos problemas, já há muito que os Adventistas do Movimento de Reforma haviam nos agraciados com paz e harmonia. O movimento separatista, que se iniciou na comunidade de Poá, ao publicar os estatutos de sua Entidade representativa (ABA-LEI) dá-nos a impressão de estar assumindo alguns dos vícios da IASD, os quais foram, e ainda são, motivos de nossos protestos, tais como: a) privilégios para uma pequena classe dominante, na qual se centralizam todos os poderes administrativos. b) Centralização das finanças na reduzida cúpula administrativa, a qual, até o momento, não efetuou nenhuma prestação de contas, isto é, não há, pelo menos em seu site, demonstrativo das entradas e aplicações financeiras. c) sustentação econômica baseada, principalmente, em arrecadação de dízimos. Acho que se esqueceram das críticas de nosso irmão Ricardo Nicotra, e dos belos estudos bíblicos, sobre a doutrina dos dízimos, elaborados pelo Pastor Paulo Gomes (RJ), os quais ainda podem ser lidos no “Adventistas.com”. Nossa esperança, principalmente agora, quando teremos em Brasília-DF, no período de 30/05 a 02/06/2002 o II Congresso Sul-americano dos Adventistas Leigos, é que haja um despertamento para o verdadeiro caminho que possibilitará mudanças administrativa na nossa Igreja, isto é, a união de todos em um único projeto, o qual terá como objetivo a instituição de um órgão que nos represente, e que tenha como uma de suas funções básicas fiscalizar as finanças da Obra em todos os níveis. Que Deus nos abençoe! Heráclito Fernandes da Mota Resposta do Editor: 1. Este seu material já está publicado no www.adventista-aconselho.com desde antes ds realização do Congresso em Brasília. Assim, não haveria necessidade de repeti-lo no www.adventistas.com. Até porque a resposta do irmão Jaime Bezerra, embora não represente a posição oficial da ABA-Lei criticada pelo irmão, pareceu-me satisfatória. Mesmo assim nós a publicamos. 2. O fato de sua mensagem ter sido remetida em 23/05 e 28/05/2002 não significa que tenha sido recebida e não publicada por mim. Simplesmente não a recebi emnenhuma das ocasiões e o irmão está sendo injusto na insinuação que faz. 3. Discordo quando inclui irmãos do Movimento Leigo entre aqueles "que se esmeraram na técnica de justificar o erro" e quando rotula o movimento como "separatista", uma vez que esses irmãos não deixaram a IASD por sua livre vontade, mas, sim, porque fortam excluídos dela. 3. Concordo em parte com o que diz quando afirma que há perigo de domínio de uma nova liderança sobre o Movimento Leigo e de repetição de vícios da antiga IASD, mas não creio que a solução seja a criação de uma nova entidade mais representativa. O que nos falta é mais humildade para que ocorra a capacitação pelo Espírito de Deus. Em outras palavras, a falta de unidade não é institucional, mas individual. Cada leigo, ou grupo de leigos, parece-me ter algumas peculiaridades doutrinárias ou comportamentais das quais não abre mão e termina por considerar aos outros inferiores por não concordar consigo em todos os aspectos. É hora de priorizar o que realmente é essencial, à luz do que diz a Palavra de Deus, e começar a trabalhar na pregação da tríplice mensagem angélica. Isso não significa, porém, que a pesquisa bíblica individual ou os estudos da Bíblia em grupo devam ser interrompida ou bloqueada por ordens ou pacto entre os grupos. Não, a busca de maior luz deve ser uma constante em nossa vida. Também não estou dizendo que o ponto de vista deste ou daquele grupo deva prevalecer. Afirmo apenas que devemos nos sujeitar unicamente à autoridade de Deus, através da Bíblia, não a homens ou entidades. E então o sopro divino virá sobre nós, capacitando-nos para concluir a Obra da pregação final até agora rejeitada pela IASD. -- Robson Ramos. |
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