A Guarda dos Mandamentos de Deus e o Selamento

Estamos publicando o artigo abaixo, escrito pelo irmão Klein, de Brasília, mas alertamos aos leitores que um grave problema deste texto é usar a Nova Tradução da Bíblia na Linguagem de Hoje (identificada com * asterisco) para fundamentar parte de sua argumentação.

Embora defendida por muitos (eu, inclusive, enquanto trabalhei como redator da Casa Publicadora Brasileira), essa é uma tradução ecumênica e parafraseada da Palavra de Deus, que elimina expressões importantes do texto original, que servem de base para a mensagem adventista, substituindo-as por frases que diluem seu significado e dificultam a defesa de nossas doutrinas diferenciais. Assim, Roma e o protestantismo apóstata usam a própria Bíblia para eliminar suas diferenças.

Logo, as novas gerações de adventistas já não saberão como justificar suas crenças peculiares, uma vez que as traduções mais fiéis ao texto original estão sendo abandonadas em nome de uma melhor compreensão da mensagem Bíblia. Para completar, a própria Organização está oficializando o uso dessa Bíblia irregular, através do lançamento de uma edição especial dela denominada Bíblia Jovem, ou Bíblia do Jovem Amigo. Apostasia e comércio religioso explícitos, mais uma vez!

O articulista, irmão Klein, equivoca-se ainda quando confunde a transformação de nosso corpo mortal em incorruptível com a transformação do caráter por ocasião do retorno de Cristo. Defende a impossibilidade da perfeição deste lado de cá da eternidade, como se Cristo, nosso exemplo, não houvesse ordenado que sejamos perfeitos em amor como é perfeito nosso Pai celeste. É mais um irmão enganado pela pregação denominacional de que Jesus teve natureza humana igual à de Adão, antes da queda, e não igual à nossa.

Insinua também o autor que o sinal da besta seria a busca de salvação pelas obras, através da obediência aos mandamentos, em oposição a deixar-se guiar pelo Espírito, que escreveria a lei do amor em nosso coração (mente).

Apesar disso, convém ler o texto, pois documenta a atual compreensão adventista em relação à desnecessidade da observância da lei de Deus para aqueles que "amam" ou são "guiados pelo Espírito". Essa é uma posição que mais se aproxima do espiritismo, que prega a salvação pela caridade (amor), do que da compreensão do adventismo histórico, o qual se distanciou e diferenciou-se do protestantismo apóstata exatamente por essa razão, o chamado "antinomianismo" (rejeição da lei de Deus). -- Robson Ramos. 

Cristo quando esteve aqui na terra falou que a Lei (os Dez Mandamentos) poderia ser resumida em dois mandamentos: Amar a Deus e amar ao próximo como a si mesmo (Lucas 10:25-28; Mat. 22:34-40; Mar 12:28-33). É interessante notarmos que o princípio de amar ao próximo como a nós mesmos já estava escrito no Antigo Testamento. Em Levítico 19:18* é dito:  “... Mas ame aos outros como você ama a você mesmo. Eu sou o Deus Eterno. Obedeçam as minhas leis...”

A Lei de Deus pode ser resumida em uma única palavra: amor. É o que vemos em Romanos 13:8-10 *: “Não devam nada a ninguém. A única dívida que vocês devem ter é a de amar uns aos outros. Quem ama os outros obedece a Lei. Os mandamentos: ‘Não cometa adultério, não mate, não roube, não cobice’, todos esses e ainda outros mais são resumidos num  mandamento só: ‘Ame “.

Então, vejamos, se eu amo ao meu próximo eu vou ter inveja do seu sucesso ? Quando vemos o nosso vizinho com um carro novo, como nós agimos? Somos capazes de sinceramente nos alegrarmos com o nosso irmão? Será que dá para perceber que a Lei é realmente um princípio de amor? E nós só seremos capazes de guardá-la se tivermos o amor no nosso coração. Caso contrário, tudo não passa de querermos alcançar a salvação pelas obras da Lei

O formalismo religioso para Deus não significa nada. Vejamos Isaías 66:17-18 * “17 O Deus Eterno diz: - Existem pessoas que se purificam com cerimônias religiosas para entrarem nos jardins sagrados junto com o sacerdote que vai no meio delas. (...) essas pessoas comem carne de porco, ratos e outras comidas impuras. Elas serão mortas, 18 pois Eu sei o que elas fazem e pensam...”

Como podemos ver, nesta passagem Deus parece estar falando do formalismo, tão comum em nosso meio (cultos vazios, frios e etc.). Na realidade, Deus se importa é com o que as pessoas fazem e pensam, com a intenção do coração. As pessoas pesam que cumprindo certas obrigações serão aceitas por Deus. Quando Deus estabeleceu  Sua aliança com Abraão Ele disse: Gêneses 17:1*”...viva uma vida de comunhão comigo e seja obediente a mim em tudo...” A comunhão deve ser contínua e constante...

No Antigo Testamento, Deus disse que um dia iria escrever sua Lei nos corações das pessoas: Jeremias 31: 31- 34*  “...33 Quando este tempo chegar, farei com o povo de Israel este acordo: Eu porei a minha lei em suas mentes e a escreverei nos seus corações; eu serei o Deus deles, e eles serão o meu povo...“ Esta passagem tem seu correspondente em Hebreus 8:10 e 10:16, e parece estar nos dizendo que a Lei passaria a ser uma norma de conduta interna, um disposição natural colocada dentro de nós por Deus.

Em II Timóteo 2:19, vemos: “Mas o firme fundamento que Deus colocou não pode ser abalado, e sobre esse fundamento estão escritas estas palavras: ‘O Senhor conhece os que são dele.’ E ainda: ‘Todos os que dizem que pertencem ao Senhor precisam abandonar o pecado.’ ” Mas o que seria pecado? Como já vimos, a Lei poderia ser resumida em uma só palavra: Amor. Por conseqüência, o pecado poderia ser considerado como a falta de amor no coração, ou seja, o pecado é a transgressão da Lei.

Vejamos novamente: se não amamos nosso próximo, somos capazes de matá-lo (com palavras ou até mesmo ir às vias de fato) ou podemos cobiçar o que não nos pertence. Se não amamos a Deus de todo o nosso entendimento, então teremos outros deuses diante de nós. Ou será que não amamos a Deus tanto assim e quem sabe amamos o dinheiro, as posições sociais, o poder, a influência política, quem sabe até tenhamos um altar ao nosso “deus” em nossa casa, onde dedicamos todas as nossas horas livres e até sacrificamos o nosso repouso, pois ficamos a adorá-lo por horas sem fim... Nós sabemos que pela contemplação somos transformados. O que nós contemplamos? Em que meditamos? Quais são os desejos do nosso coração?

Obedecer à simples letra da Lei (os Dez Mandamentos) não significa ser aceito diante de Deus. Em Mateus 19:16-22, encontramos a história de  um moço rico; ele cumpria os Dez Mandamentos, conforme a letra. Mas qual era o seu real problema? Será que ele sendo rico se importava com o seu próximo? Ele amava tanto as riquezas que não era capaz de dividir o que possuía com o seu próximo. Então, ele pecou? Baseado em qual mandamento? Baseado no princípio de amar, amar a Deus e amar ao próximo. Vejamos Gálatas 5:14* “Porque toda a Lei se resume num só mandamento: ‘Ame os outros como você ama a você mesmo.’”

I Coríntios 13* nos fala do melhor dom entre os dons do Espírito, o Amor. Aliás, aqui ele nos fala que todos os outros dons são nada sem o amor, “3... se eu não tivesse o amor, isso não me adiantaria nada. 4 O amor é paciente e bondoso. O amor não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. 5 Não é grosseiro, nem egoísta. Não se irrita, nem fica magoado. 6 O amor não se alegra quando alguém faz alguma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. 7 O amor nunca desanima, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. 8 O amor é eterno...”  14:1 “É o amor, portanto, o que vocês devem querer...” 

Em Gálatas 5: 16- 26 * “16 O que eu quero dizer é isto: deixem que o Espírito de Deus dirija as suas vidas e não obedeçam aos desejos da natureza humana.17 Porque o que a natureza humana deseja é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito  quer é contra o que a natureza humana deseja. Os dois são inimigos, e por isso vocês não podem fazer o que querem. 18 Porém, se é o Espírito que guia vocês. Então não estão debaixo da Lei. 19 As coisas que a natureza humana produz são bem conhecidas. Ela produz imoralidade, impureza, ações indecentes, 20 adoração de ídolos, feitiçarias, inimizades, brigas, ciumeiras, acessos de raiva, ambição egoísta, desunião, paixão partidária, 21 invejas, bebedeiras, farras e outras coisas parecidas com essas. Repito o que já disse: os que fazem essas coisas não herdarão o Reino de Deus. 22 Mas o Espírito produz amor, alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade, 23 humildade e domínio próprio. E contra estas coisas não há lei.  24 Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a sua própria natureza humana, junto com todas as suas paixões e desejos. 25 Que o Espírito, que nos deu a vida, controle também a nossa vida”.

Cristo nos diz: “pelos frutos os conhecereis” (Mateus 7:16). Os frutos são uma conseqüência da presença do Espírito; por isso, é impossível ao homem obedecer os Dez Mandamentos, se não for Deus que os escreva no seu coração. Somente quando entendermos isso e implorarmos a Deus que nos transforme, quando desejarmos ter este amor, assim como desejamos o ar para respirar, quando entregarmos verdadeiramente nossas vidas para serem transformadas (queimadas) diante do altar de Deus, aí sim, Deus nos mandará o seu Santo Espírito, e com ele, a transformação: (Gálatas 4:6* “E, para mostrar que somos seus filhos, Deus mandou o Espírito do seu Filho aos nossos corações, o Espírito que exclama: ‘Pai, meu Pai’”).

Cristo mesmo nos diz em João 6:63 “O Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano não pode fazer nada.” É interessante notarmos o que Paulo nos diz em I Coríntios 15:53 * “Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.” Parece nos dizer que, neste mundo, não chegaremos à perfeição, mas que um dia quando formos transformados, aí sim, seremos incorruptíveis.

Vejamos esta passagem: Tiago 2:12-13* “12 Falem e vivam como pessoas que serão julgadas pela lei que nos dá liberdade. 13 Quando Deus julgar, não terá misericórdia dos que não tiveram pena dos outros. Mas os que tiveram pena dos outros não serão condenados no Dia do Juízo Final.” Muito interessante, não? Que atitude nós temos em relação ao nosso próximo? Será que amamos tanto ao nosso próximo a ponto de desejar-lhe tudo o que nós desejamos para nós mesmos? A nossa motivação é o amor ou o temor? Sejamos sinceros conosco mesmos, pois Deus conhece o nosso coração, não é verdade? Às vezes é bom meditarmos na nossa vida... Se a nossa motivação é o temor do juízo, então estamos fazendo as obras da lei. Em I João 4:17-18 * é nos dito o seguinte: “17 O amor é aperfeiçoado em nós para que tenhamos coragem no Dia do Juízo, porque a nossa vida neste mundo é como a vida de Cristo. 18 No amor não há medo; o perfeito amor afasta o medo, porque o medo traz em si o castigo”.

Bem, agora vamos falar de como Deus assinala seu povo. Vejamos o que nos diz as seguintes passagens: Êxodo 13:9 e 16 ** -  “ 9 E te será por sinal sobre tua mão e por lembrança entre teus olhos, para que a lei do Senhor esteja em tua boca; porquanto com mão forte o Senhor te tirou do Egito.  16 E será por sinal sobre tua mão, e por frontais entre os teus olhos, porque o Senhor nos tirou do Egito com mão forte. “  Aqui, Deus através de Moisés está instituindo a festa dos pães sem fermento que se seguia à Festa da Páscoa e Ele pede que o povo faça (isto seria um sinal sobre as mãos de quem fizesse) e a motivação ou disposição para fazer deveria ser a lembrança da saída do Egito (a lembrança entre teus olhos – ou na mente). 

Este simbolismo é repetido em Deuteronômio 6:4 a 8 ** - “4 Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. 5 Amarás pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder. 6 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; 7 E as intimarás aos teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. 8 Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por testeiras entre os teus olhos. “ O que será que estas passagens querem nos dizer? Parece que elas nos dizem de uma disposição mental e do reflexo desta disposição através das obras. Vamos ler mais esta: Deuteronômio 11:18 ** “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos”. 

Em Ezequiel 9:4 – 6 *  nós encontramos o seguinte:  “4 Vá por toda cidade de Jerusalém e faça um sinal na testa de todas as pessoas que sofrem e se aborrecem por causa de todas as coisas vergonhosas que estão sendo feitas na cidade.  5 E ouvi o Eterno dizer ao outros homens: - Vão atrás dele pela cidade e matem todos. Não deixem escapar ninguém: não tenham dó de ninguém. Matem os velhos, os moços, as moças, as mães e as crianças. Mas não toquem em quem tiver o sinal na testa. Comecem aqui no meu Templo.“ Dá para perceber que as pessoas de bem se indignariam com as coisas vergonhosas que estavam (ou estão) sendo feitas na cidade. Nesta passagem as pessoas são assinaladas pela diferença de atitude, ou seja, elas não pactuavam das mesmas obras que eram feitas em Jerusalém. 

As passagens acima nos sugerem que as pessoas tem que ter uma disposição mental e prática para receber o sinal de Deus. As seguintes passagens falam sobre selo de Deus: Apocalipse 7:2-4 ** - “2 E vi outro anjo subir da banda do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar 3 Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus. 4 E ouvi o número dos assinalados ... ”;  9:4** “E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem árvore alguma, mas somente aos homens que não tem nas suas testas o sinal de Deus”. Este texto nos fala do quinto selo que representou o império de Maomé, ou seja, por volta do ano 600 A.D. Nesta época Deus já estava a selar o seu povo. É importante notarmos que o selamento do povo de Deus acontece sempre, ou seja, já aconteceu antes do fim e vai acontecer até o fim, pois se assim não fosse, se nós morrêssemos hoje, o que seria de nós se os nossos nomes não estivessem escritos nos livros do céu? 

Vejamos o que fala Apocalipse 13:16 e 17; 14: 9 e 11; 16:2; 19:20; 20:4. Nestas passagens é nos dito sobre o sinal da besta (monstro). Um sinal nas mãos e na testa. A Bíblia, já no Antigo Testamento, falava deste simbolismo nas mãos indicando as obras e na testa indicando a disposição mental. Tanto o povo de Deus, como os que recebem o sinal da besta, tem em comum um sinal na mão e na testa.

Quando o amor nos vem pela presença do Espírito Santo em nossa vida, nós nascemos de novo, somos transformados, nossa disposição mental muda e conseqüentemente as obras de nossas mãos também. Em Tito 3:5* “... E por meio do Espírito Santo, Ele nos purificou e nos fez nascer de novo e nos deu uma nova vida. ”

Vejamos a seguinte passagem: I João 4:7-19*  “7 Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece Deus. 8 Quem não ama não o conhece, pois Deus é amor. 9 Foi assim que ele mostrou o seu amor por nós: ele mandou o seu único Filho ao mundo para termos vida por meio dele, para que os nossos pecados fossem perdoados. 11 Queridos amigos, se foi assim que Deus nos amou, então devemos nos amar uns aos outros. 12 Nunca ninguém viu Deus. Se nós amamos uns aos outros, Deus vive unido conosco, e o seu amor se torna perfeito em nós. 13 Esta é a razão por que podemos ter a certeza de que vivemos unidos com Deus e de que ele vive unido conosco: Ele nos tem dado o seu Espírito... ”

Em Tiago 1:27*  “Para Deus. o Pai, a religião pura e verdadeira é esta: ajudar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e não se manchar com as coisas más desse mundo.” Será que, realmente, estamos trilhando o caminho correto ou será que o temor é nossa motivação para as obras? Será que fazemos as obras para obter os méritos da salvação ou será que vivemos realmente a lei do amor, e nossa motivação ou disposição é continuamente voltada para o bem, como nosso Mestre? Amigos, irmãos, nós estamos vivendo os últimos momentos deste mundo, Cristo mesmo falou em João 13:34 e 35 “34 Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros.35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.”

O galardão será dado a cada um segundo a suas obras:  (Mateus 16: 27 ** “27 Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras.” Pelas passagens estudadas vemos que as obras vazias são sem valor. Deus se agrada das obras que se originam no coração, que tem por base o amor.

Na parábola do fariseu e do publicano vemos: (Lucas 18: 9-14) ** “9 Propôs também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo para orar; um fariseu, e o outro publicano. 11 O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: Ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano .12 Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho. 13 Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, o pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado.”  Vemos que não há nenhum mérito no que fazemos.

Vejamos o que nós encontramos em Rom 11:6: “A sua escolha é baseada na sua graça e não no que eles têm feito”. Mas será que às vezes não pensamos que temos que fazer nossa parte (guardar os Mandamentos)? Não estamos tentando dar uma ajudinha para nos salvar? Irmãos vamos acordar !!! Já é mais do que tempo de sabermos que somente o sacrifício de Cristo nos traz a salvação, tudo o que fizermos além de aceitarmos esta verdade será para Deus como trapos sujos (Isaías 64: 5*  “Todos nós nos tornamos impuros , e toda as nossas boas ações são como trapos sujos ...”.) Por isso Cristo nos disse : Lucas 18:8* “Mas quando o Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé na terra?“ O que estamos fazendo? Vamos olhar ao redor, cada um vai procurando sua própria forma de salvação. A única forma aceita por Deus é:  Atos 16:31** “Crê no Senhor Jesus e serás salvo...” (Ler também Efésios 2:8)

Se a nossa motivação não for o amor, tudo o que fizemos para Deus não tem valor (I Coríntios 13). Portanto, já é hora de entregarmos nossa vida inteiramente a Deus, para que Ele nós dê o seu Santo Espírito, e juntamente os frutos que advém de Sua presença na nossa vida. Só assim seremos aceitos diante de Deus. Só assim receberemos o selo de Deus ou do povo de Deus – o Amor. Não o amor como o mundo conhece, mas o amor como Cristo nos ensinou através de Sua vida aqui na terra.

Oxalá, Deus nos toque o coração e nos desperte, que busquemos na fonte este amor, que imploremos de Deus este amor, e eu sei que Ele nos dará, não um pouquinho, mas muito mais do que nós pedimos. Que esta seja a experiência de cada um de nós, e naquele dia Ele nos dirá “vinde benditos de meu Pai...” -- Klein, BSB.

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