Prática de Bruxaria na IASD?

Prezado irmão:

Por muito tempo venho acompanhando (e até participando) de algumas práticas na IASD, as quais até a semana passada pareciam algo normal e inofensivo. Porém, uma reportagem na televisão fez-me questionar algo que estamos fazendo de forma involuntária.

Refiro-me à questão de que normalmente em Semanas de Oração ou programações especiais, os membros fazem pedidos de orações, agradecimentos, etc, escrevendo em papéis fornecidos na porta da igreja, e, ao final, são todos queimados em uma vasilha no púlpito, de uma forma simbólica, como para que Deus atenda a todos.

Para minha surpresa, uma reportagem que falava sobre bruxas (sim, bruxas!) mostrou exatamente a mesma prática nos meios esotéricos! Embora com finalidades diversas (arranjar namorados, empregos, etc), frases eram escritas em papéis e posteriormente, depois de alguns rituais, eram queimados estes papéis em um caldeirão!

Não digo com isso que os membros da igreja, que promovem tais atividades, estejam mal intencionados. Apenas fiquei curioso em saber como tal prática entrou na IASD, e porque gostaria de alertar a este site o perigo que corremos com isso.

Abraços.

(Gostaria que minha identidade fosse mantida em sigilo).

Resposta do Editor:

Neste caso, vejo dois problemas. O primeiro é a completa desnecessidade de que nossos pedidos sejam apresentados por escrito a Deus, uma vez que Ele conhece nossas carências e desejos antes mesmo que nos ajoelhemos para expô-los.

Além de desnecessário, pode ser errado uma vez que (1) torna o relacionamento com Deus indireto, desestimulando a oração pessoal; (2) burocratiza a oração, como se desta outra forma, por escrito, Deus estivesse obrigado a nos ser mais propício; (3) acrescenta um novo ritual no relacionamento com Deus, apelando ao sentido da visão no lugar da fé, embora saibamos que todos os rituais e cerimônias típicas foram cumpridos e extintos na cruz; (4) faz-nos depender de terceiros para que nossas orações sejam ouvidas, enquanto a Bíblia diz que apenas Jesus Cristo é o mediador entre Deus e os homens.

O outro problema é este que o irmão menciona: a ligação de tal prática a outras formas pagãs e até satânicas de culto. Acerca desse aspecto, o site já publicou matérias em ocasiões anteriores. Veja:

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