Pastor Acusa Membros de Assassinato e Adultério e Tudo Fica Por Isso Mesmo

 

Gostaria  de saber como pode um pastor acusar membros da igreja de assassinato e adultério sem provas, uma vez que tais fatos não ocorreram? Trata-se do pastor Eliazir, de uma certa igreja de Maringá, PR.

Há dois anos o tal pastor alarmou a cidade inteira sobre um suposto aborto que eu teria feito, (aborto é assassinato e a lei prevê punição como tal), pois a gravidez seria fruto de um provável caso com um homem casado também membro da igreja. Se não bastasse colocou em dúvida a fidelidade da minha mãe, casada há 26 anos...

Dizendo ainda que eu descia do carro do suposto "caso" e minha mãe entrava. Nós duas tínhamos caso com o mesmo homem, segundo o pastor.

Achei que pastor servia para juntar suas ovelhas e não esparramá-las...  

Quero saber que providências serão tomadas a esse respeito, uma vez que já passou todo esse tempo e sofro com os comentários e discriminação por parte de membros da igreja, porque, segundo eles  eu deveria ser exemplo de comportamento, já que eu era vocal junto com minha mãe, do cantor Gilson da central, que possui um CD gravado.  

Além disso, quando meu pai propôs que fosse aberta uma comissão para analisar o comportamento de algumas pessoas que acataram as acusações sem fundamentos, negou a abertura da comissão.

O motivo da recusa foi o fato de que eu tinha em mãos o laudo médico e hospitalar com todas as informações a respeito do meu internamento (motivo de toda falação), e inclusive do tratamento médico que eu estava fazendo com um médico adventista. E também por medo de descobrir se na verdade estava dirigindo uma igreja ou um bordel (salvo exceções) Tudo isso me causou transtornos imensos e impagáveis.

Quero saber o que será feito pois pretendo processar o referido pastor por calúnia e difamação, danos morais. Acho um absurdo um pastor que de veria zelar pela permanência de seus membros na igreja, tratar de empurra- los para fora.

Se não fosse pouco, ainda disse ao meu pai que não colocava a mão no fogo nem pela própria esposa, uma vez que eu o lembrei que ele tem uma filha da minha idade que foi chamada  atenção por comportamento inadequado  com o namorado, quando estudava na escola adventista.  

Disse ainda que no quintal da minha casa estava enterrada uma tal capa de Acã... Descobri depois que ele havia pego a tal capa para emprestar a outra moça membro da igreja, para servir de colchão. Aliás, ele defendia essa moça com unhas e dentes! E a mesma casou grávida dias depois de ajudar o "pastor" fazer as acusações...

Acredito que os jovens deveriam ser maioria dentro de nossas igrejas, e isso não é o que acontece. Além de todo transtorno e constrangimento que passo até hoje, fiz tratamento psicológico e estraguei meu organismo por conta de medicamentos que tomei devido a depressão que o pastor me deu de presente com tudo o que fez, me afastei da igreja devido a revolta de ser dirigida por alguém que não tem a decência de admitir que errou e pedir desculpas a mim e minha família, pois fez e desfez e ficou por isso mesmo.

Meu consolo é saber que nesse caso sou amparada pela justiça comum, que eu posso acionar  esse indivíduo a responder pelas injúrias... Já que o departamento responsável não se dá muita atenção à casos como esse. Acho que se providencias a respeito de casos assim, não forem tomadas, e pastores de meia tigela continuarem a falar, acusar e a expor membros ao constrangimento sem respaldo, sem provas, afastando pessoas de dentro da igreja, vai sobrar espaço no céu.

Julianna Caroline Duda, Maringá, PR.


Comentário do Editor:

Sendo tudo isso verdade, irmã, parece-nos justificável que faça o que já se propôs em seu coração, a fim de responsabilizar o referido pastor por seus atos, estimulando-o a não os repetir em outras igrejas por onde passar e para que sirva de alerta a outros pastores. Aliás, esse tema da reparação civil, apesar do perdão cristão, foi objeto recente de estudo da Lição da Escola Sabatina:

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