João Paulo II
Roma Ainda é Babilônia?
O Poder Papal ainda é a Besta do Apocalipse?
Leia e saiba porque a Lição da Escola Sabatina desta semana não diz claramente quem é Babilônia e quem é a Besta do Apocalipse.


Os três anjos
A lição da Escola Sabatina desta semana (20 a 27/05/2000) fala sobre as três mensagens angélicas, mas não diz claramente que Babilônia é Roma e que a Besta do Apocalipse é o poder papal. Os termos "falsos sistemas religiosos" e "falsos sistemas de adoração" são utilizados para designar a Babilônia de Apocalipse 14. O romanismo saiu ileso.

O site da conferência geral divulgou uma notícia muito interessante que pode ser acessada clicando em aqui.

Trata-se de um "acordo de respeito mútuo" assinado pelas lideranças da Igreja Adventista e da Igreja Católica na Polônia (terra natal do Papa João Paulo II). Através deste acordo a Igreja Adventista se compromete a respeitar a Igreja Católica e a Igreja Católica se compromete a não considerar a IASD como uma seita. Quem assinou o acordo foi o presidente da IASD na Polônia (Pr. Wladyslaw Polok) e o Arcebispo Alfons Nossol, diretor da Comissão de Assuntos Ecumênicos. Respeitar a Igreja Católica e não chamá-la de Babilônia é uma tendência mundial na Igreja Adventista que pode ser comprovada com uma simples leitura da lição.

Leia abaixo a íntegra da notícia do acordo que foi assinado entre a Igreja Adventista e a Igreja Católica:



"A IGREJA ADVENTISTA NÃO PODE SER TRATADA COM UMA SEITA"
Varsovia, Polônia
"A IASD não pode ser tratada como um "novo movimento religioso" ou como uma seita" assinala uma declaração conjunta da Igreja Católica Romana e a Igreja Adventista da Polônia.

Reconhecendo mutuamente a autonomia e independência, o documento foi emitido após 15 anos de diálogos baseados no melhor entendimento dos ensinos e práticas da Igreja Católica e Adventista, assim como melhorar o relacionamento sem comprometer a identidade de cada parte.

O documento cita o fato de que "relações entre Católicos e Adventistas não foram boas no passado". A declaração foi firmada por representantes das igrejas, incluindo o Pr. Wladyslaw Polok, presidente de IASD da Polônia, e o Arcebispo Alfons Nossol, diretor da Comissão de Assuntos Ecumênicos do episcopado da Polônia.

"Com tristeza reconhecemos casos em que os distintos círculos religiosos e cívicos têm negado o status eclesiástico da Igreja Adventista do Sétimo Dia, até mesmo referindo-se como seita. Esta afirmação é inaceitável e cremos, que se deva ao grande detrimento de relações mútuas", declara o documento.

"Este documento afirma a liberdade religiosa. Estamos considerando que isso é um importante desenvolvimento não só para nossa igreja na Polônia. As minorias religiosas também são, freqüentemente, consideradas menos que nós somos." disse o Pr. Polok.

A declaração reconhece que ainda que as igrejas possam referir-se as similaridades, elas também vêem diferenças entre as "doutrinas, práticas e políticas eclesiásticas" de cada uma.

Entretanto, ambas as partes sustentam a necessidade de cultivar respeito uma pela outra e aprender a entender-se mutuamente. O diálogo foi "conduzido numa base de participação, cuidando de manter uma completa identidade de ambas as partes, tanto como sua autonomia e independência, em um espírito de respeito mútuo e amor cristão, e em reconhecimento aos ideais de tolerância religiosa".

"Este é um importante acontecimento nos eventos para nossa igreja", disse o Prof. Zachariasz Lyko, que em muitos anos foi responsável pelas relações públicas da igreja adventista polaca. "Este desenvolvimento não é um resultado de críticas, ataques públicos ou confrontações, mas de amabilidade cristã entre ambas as partes e respeito pela dignidade da pessoa humana".

"Muitos de nós podemos recordar que fomos etiquetados como homens diferentes. Temos sido incompreendidos e freqüentemente ridicularizados. De nossa parte, desejamos sentar juntos e reconhecer que o amor cristão requer uma forma distinta de relacionar-se com a sociedade que formamos parte. Como Adventistas do Sétimo Dia buscamos uma aproximação positiva com outras crenças. Temos declarado isto publicamente e este documento confirma nossa posição", ele acrescenta.

O Documento não trata de assuntos doutrinários e teológicos . "Nossa igreja reconhece que esse diálogo não pode ser um diálogo de compromisso, e sim de união de espírito e de cooperação e entendimento comum ", explicou Lyko. "Não estamos fazendo nada diferente do que os pioneiros de nossa igreja apoiaram e defenderam . Sempre é melhor entrar em conversação respeitosa que numa confrontação que sempre impede de alcançar os objetivos desejados".
Lyko comentou que "como Igreja, de nossa parte não estamos interessados em comprometer nossas crenças fundamentais". - Ricardo Nicotra

Transcrito do Www.Movanews.Net


[Retornar]

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com