CHIP IMPLANTÁVEL
O PLD vai custar algo em torno de US$ 10 000, um pouco mais que o chip da concorrente Gen-Etics, o Sky-Eye, implantado em apenas 45 milionários do mundo. Com ele, será possível, por exemplo, arrombar o cativeiro de uma vítima de seqüestro quase instantaneamente. Reportagem de Julio Wiziack Escapar das estatísticas da criminalidade está cada vez mais difícil. O número de assaltos, sequestros e homicídios há muito ultrapassou a barreira do aceitável. Se é que se pode aceitar conviver com barbaridades. Menos de 10% dos criminosos suspeitos vão parar na cadeia. O pânico espalhou-se pelas ruas e está cada vez mais próximo de casa. Diante da incapacidade do Estado em conter o avanço da barbárie, são os equipamentos de alta tecnologia que surgem como aliados na queda-de-braço contra o crime. O mais novo desses aliados é o PLD, sigla para Personal Location Device, ou dispositivo de localização pessoal, em português. Menor do que um grão de arroz, o chip pode ser implantado no corpo humano e se comunica com um satélite, que dá as coordenadas precisas de sua localização. A traquitana projetada pela empresa americana Applied Digital Solutions ainda nem recebeu a aprovação das autoridades dos EUA e já provoca furor. O dispositivo deve chegar ao País no próximo ano e há uma lista de espera de pelo menos dois mil brasileiros interessados em implantar o circuito eletrônico na própria pele. A grande vantagem do chip é que ele pode tornar quase instantânea a localização do cativeiro em caso de sequestro. O chip sai de fábrica com um software programado para alertar uma central de vigilância sempre que algo fora do normal for detectado pelo satélite. Esse sistema funciona como a central de um cartão de crédito. Cada cliente tem um perfil de compras e, toda vez que um pagamento foge ao comportamento usual, a central tenta descobrir o que houve de atípico. O PLD vai custar algo em torno de US$ 10 mil, um pouco mais que o chip da concorrente Gen-Etics, o Sky-Eye, que já está implantado na pele de 45 milionários ao redor do mundo. Leia mais na revista Isto É. Leia amanhã: |
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