Torturas no Iraque: Amostra Grátis da Futura Perseguição ao Povo de Deus?

 

Quando eu tinha doze anos de idade, estudava com minha mãe as profecias bíblicas. Algumas coisas eu retinha na mente, mas achava estranho, como aqueles dois chifres de Apocalipse 13, que representariam as duas formas de governo americano...

Quando já contava com uma idade um pouco mais avançada, um dia levantei-me pela manhã e vi que não havia mais duas superpotências (União Soviética e EUA). Havia uma só. A União Soviética havia caído e os Estados Unidos mandariam no mundo dali para frente.

Hoje pela manhã, percebi o cumprimento de mais uma profecia que eu estudava quando tinha doze anos. Aquela sobre o poder político que se apresentaria como um Cordeiro, mas falaria e agiria como o dragão. Refiro-me à tortura de presos no Iraque por soldados dos Estados Unidos, que estão ali para implantar a democracia.

As histórias contadas pelas vítimas de seus abusos parecem antecipar as características da perseguição prestes a desabar sobre o povo de Deus. Torturas desse tipo, praticadas pelo Exército americano, eram tão improváveis há bem pouco tempo, quanto a decretação de uma legislação referente a valores religiosos.

Leia estas notícias, atentando para os destaques em amarelo:


Novas fotos de abusos ampliam pressão sobre os EUA

17:58 21/05

BAGDÁ (Reuters) - Novas imagens, incluindo cenas explícitas de soldados norte-americanos agredindo e humilhando iraquianos, abalaram novamente a missão dos Estados Unidos no Iraque na sexta-feira, poucos dias antes de o presidente George W. Bush apresentar seu plano para a transferência de poder.

Alguns prisioneiros também disseram que os soldados os obrigaram a insultar o Islã.

Na cidade sagrada de Kerbala, aviões dos EUA bombardearam insurgentes, que conquistam cada vez mais apoio popular às suas exigências pelo fim da ocupação.

Demonstrando a divisão crescente entre Washington e seus aliados iraquianos, o Conselho de Governo do Iraque condenou veementemente os EUA pela invasão policial da casa de um dos conselheiros, Ahmad Chalabi.

Bush, em campanha para a reeleição, apresentará em discurso na segunda-feira uma "estratégia clara" para a devolução do poder aos iraquianos, em 30 de junho. "Ele percebe, como a maioria dos norte-americanos, que temos desafios difíceis pela frente", disse Trent Duffy, porta-voz da Casa Branca.

Os militares disseram ter libertado mais 454 presos da penitenciária de Abu Ghraib, perto de Bagdá, como parte de um programa para reduzir o número de detentos.

Mas novas fotos feitas naquela prisão, publicadas pelo jornal The Washington Post, aumentam o mal estar. Entre elas há a imagem de um iraquiano se encolhendo diante de um cão e de um soldado olhando um homem aparentemente coberto de excrementos.

Em um vídeo digital, as primeiras imagens em movimento dos abusos, um soldado é visto socando um prisioneiro de Abu Ghraib.

O Post também teve acesso a treze declarações de presos, feitas sob juramento, que ilustram o comportamento antimuçulmano dos responsáveis pelos abusos. Alguns iraquianos disseram que foram obrigados a renegar a religião, a comer carne de porco e tomar álcool. "Eles me obrigaram a agradecer Jesus por estar vivo", afirmou um deles.

Nesta semana, o soldado Jeremy Sivits foi condenado a um ano de prisão e expulso do Exército por uma corte marcial encarregada de examinar os abusos. Ele deve depor contra seis outros militares, a maioria dos quais imputados com crimes graves.

Porém, a tentativa de Bush de limitar o estrago a esse único caso foi prejudicada pelas acusações de mais abusos generalizados.

Os militares também estão investigando se o bombardeio desta semana no deserto próximo à fronteira com a Síria atingiu guerrilheiros ou convidados de um casamento, como dizem os iraquianos. Cerca de 40 pessoas morreram. O general Mark Kimmitt admitiu que entre quatro e seis mulheres estão entre as vítimas. A ONU condenou o ataque.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/mundo/artigo/0,,1621106,00.html


"Faremos você desejar morrer": testemunhos de torturados em Abu Ghraib


18:04 21/05

WASHINGTON, 21 Maio (AFP) - O jornal "The Washington Post" publicou nesta quinta-feira trechos dos depoimentos de prisioneiros iraquianos, que foram humilhados por soldados norte-americanos na prisão de Abu Ghraib. Seguem abaixo alguns dos depoimentos.



Ameen Al-Sheikh, presidiário Nº 151362, 16 de janeiro:

"O guarda colocou uma pistola na minha cabeça. Disse 'quem dera eu pudesse te matar agora mesmo'. Passei a noite ali e, na manhã seguinte, me levaram à área dura (lugar da prisão onde o tratamento era mais severo). Eles me receberam com gritos e me empurrando.

Eles me obrigaram a andar da porta principal até minha cela, ameaçando bater na minha perna quebrada. Eu estava em muito mau estado. Quando cheguei à cela, tiraram minhas muletas e não devolveram mais. Dentro da cela, me pediram para tirar a roupa e não me deram nem uma manta ou lençol, nada.

A cada hora, ou a cada duas horas, os soldados vinham, ameaçando me matar e me torturar, dizendo que eu ia ficar na prisão para sempre e que eles poderiam me mandar para Guantánamo (a base americana em Cuba) (...) Eles me obrigaram a comer carne de porco e colocaram licor na minha boca.

(...) Um deles (dos guardas) me disse que me estupraria. Desenhou uma mulher nas minhas costas e me fez ficar em posição humilhante segurando minha bunda ... me obrigaram a ofender o Islã e, como começaram a bater na minha perna quebrada, xinguei minha religião. Me mandaram agradecer a Jesus por estar vivo".

 

Nori Al-Yasseri, prisioneiro Nº 7787, 17 de janeiro:



"Um dia, no Ramadã, não sei a data exata, nos vimos envolvidos em uma briga (...) assim que nos transferiram para a área dura. Quando chegamos, colocaram sacos nas nossas cabeças e passaram nos batendo e xingando a gente. Quando tiraram os sacos, nos deixaram nus como bebês. Então nos obrigaram a segurar o pênis e esfregá-lo (...) Começaram a tirar fotos como se fosse um filme pornô. E nos trataram como animais, não humanos..."

 

Shalan Alsharoni, prisioneiros Nº 150422, 17 de janeiro:

"Um dia os guardas estavam torturando os prisioneiros. Os guardas eram Granger, Davis e outro homem. Primeiro, torturaram um homem chamado Amjid Iraqi. Tiraram toda a roupa dele e bateram nele até ele desmaiar e o insultaram. Quando tiraram o capuz, vi sangue jorrando da cabeça dele.

Os soldados o levaram para um confinamento sozinho e bateram nele a noite inteira. O turno da noite era triste para os prisioneiros... Ele trouxeram três prisioneiros e colocaram um de frente para o outro, amarrados, para que ficassem se olhando como gays e, como eles se negaram a fazer o que os militares queriam, Graner bateu neles até caírem um em cima do outro. Depois, tiraram fotos..."

Deram uma surra num iraquiano chamado Asaad... Quando o torturaram, pegaram no pênis e nos testículos dele com luvas e o amarraram na grade da cela durante doze horas sem comida nem água.

 

Hiadar Sabar Abed Miktub al-Abudi, prisioneiro Nº 13077

"Eles obrigaram a gente a andar de quatro, como cachorros". "E tínhamos que latir igual a cachorro e, se não obedecêssemos, nos seguravam com força e sem piedade. Depois, nos levavam para nossas celas, tomavam nossos colchões, jogavam água no chão e nos faziam dormir com a barriga para baixo, no piso molhado, com a cabeça nos sacos e tiravam foto de tudo".

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/mundo/artigo/0,,1621113,00.html


Jesus logo voltará, irmãos! O que estamos fazendo de nossa Vida, aceitando tantos pecados e convivendo com tanta corrupção em todos os níveis da vida em sociedade?

Maranata! Venha logo, Senhor!

ACS (Edição: Robson Ramos)

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