Pastor Lessa Tem Razão: "Encho-me de tristeza quando penso em nossa condição como um povo. O Senhor não nos cerrou o Céu, mas nosso próprio procedimento de constante apostasia nos separou de Deus. O orgulho, a cobiça e o amor do mundo têm habitado no coração, sem temor de ser banidos ou condenados. Pecados graves e presunçosos têm habitado entre nós. E no entanto, a opinião geral é que a igreja está florescendo, e que paz e prosperidade espiritual se encontram em todas as suas fronteiras. A igreja deixou de seguir a Cristo, seu Guia, e está constantemente retrocedendo rumo ao Egito..." -- Ellen G. White, em Serviço Cristão, págs. 38-39. Discordo do Editorial da Revista Adventista de Maio de 2004 Certo dia, decidi folhear a Revista Adventista de maio de 2004 a fim de colher saborosos frutos espirituais, estudar sobre a Volta de Cristo, a natureza e a vida de Cristo e outros nutritivos temas da Palavra de Deus. A Revista aparentemente parecia que me iria conduzir a um rumo certo. Visualmente bonita, com uma capa atraente, em que havia a imagem de um jardineiro admirando uma flor, uma fotografia do pastor Lessa sorrindo junto ao editorial, cartas de fiéis leitores, consultoria doutrinária, entrevistas com pastores, elogios ao estilo de vida adventista, horas tranqüilas... Porém, quando comecei a ler o editorial “A Igreja tem rumo”, percebi que a Igreja pode até ter rumo (ver Serviço Cristão, págs. 38-39), mas o editor da Revista Adventista perdeu o seu rumo. À falta de algo novo e palpitante para contar, Lessa puxa pela memória e relembra que, quando menino, foi passear com alguns amigos e um tio e, por não deixarem marcas no caminho, perderam o rumo... ("Quem segue sempre os rastros de outros, não deixa marcas por onde passa", já dizia um caminhoneiro, amigo meu, no pára-choque do seu bruto...) Bem, retomando o editorial, Rubens Lessa cita exemplos de perda de rumo: “As novas doutrinas que não levam a lugar nenhum”, como os estudos sobre a natureza de Jesus, a terceira pessoa da trindade e sobre a administração de dízimos na igreja local. Minha conclusão é que o rumo da igreja do Lessa é criticar os adventistas que, como faziam os bereanos, procuram refletir sobre o que aprendem, comparando com as Escrituras para ver se as coisas são realmente como os pregadores disseram. (E olha que os bereanos estavam duvidando "ao vivo" de um escritor inspirado. Mesmo assim, foram elogiados! Hoje, o Lessa usa a Revista Adventista para descer o pau em quem faz o mesmo com os escritos da Sra. White...) O rumo da igreja do Lessa é criticar os que ousam refletir sobre a natureza de Cristo, a doutrina da trindade e o tão almejado dízimo, sob uma ótica diferente daquela dos doutores em divindade pagos pela Organização e dos pastores que perderão o emprego se pregarem diferente... O próprio Lessa confessa que seu editorial não tem rumo, ao perguntar por que parte do povo adventista, ao invés de se preocupar com a pregação das três mensagens angélicas, preocupa-se com a natureza de Cristo, a doutrina da trindade e o destino dos dízimos... Ora, ele também em seu editorial desvia-se das três mensagens angélicas para criticar os que ousam pensar sobre o que ouvem e lêem! Lessa também está sem rumo ao defender em seu editorial a doutrina da trindade. Ele esquece de Êxodo 20 onde está escrito:“Não terás outros deuses diante de mim.” Lessa para ilustrar a sua perda de rumo refere-se ao texto de Neemias 6:1-4:
Comentando essa passagem bíblica, Lessa afirma que: “No passado, Neemias foi tentado por Sambalá e Tobias e Gesém a interromper a construção dos muros de Jerusalém. Eles queriam que o reformador descesse do andaime para entrar num esquema de blábláblá...” Ora, “esquema de blábláblá” são os editorias do Lessa, que, de uns tempos para cá, repetem à exaustão o mesmo tema, que é o da crítica aos que ousam voltar-se à Bíblia e discordar de sua liderança corrupta, administrativa e doutrinariamente falando... A Igreja rejeitou a Deus como líder, fez da Trindade o seu bezerro de ouro e está retornando ao Egito, desestimulada pela impossibilidade de ter a Cristo como Modelo e Exemplo de vitória; e condenada a pagar tributos de 10% ou mais aos modernos oficiais de Faraó... A passagem bíblica citada pode ser lida hoje dessa forma: “No passado, lá pelos idos de 1930, tendo sabido o inimigo que Deus, através de Ellen White e outros pioneiros, havia reparado as brechas e edificado um muro doutrinário consistente, mandou que LeRoy Froom fosse até os líderes adventistas e pedisse para que eles descessem do muro que Deus havia construído e se desviassem da verdadeira adoração.” A liderança adventista, ao invés de agir como Neemias e repudiar a falsa doutrina, subiu num pedestal, de onde nunca mais desceu, e disse: “Deus através de Ellen White fez uma grande obra, porém uma obra incompleta, pois Ellen White e os pioneiros esqueceram de ensinar a doutrina da trindade. Vamos melhorar a obra de Deus e, assim como os católicos, vamos ensinar a adoração a um terceiro ser, que chamaremos "Espírito Santo"... Essa é, em essência, a fórmula básica de toda idolatria: Adoração a um terceiro ser, que não seja Deus, o Pai, ou Seu divino Filho. A Igreja Adventista mudou de rumo, ao descer do muro doutrinário erigido por Deus e admitir em seu credo a figura apócrifa de uma Trindade, a qual dá razão a Lúcifer, quando propôs no Céu que, além de Deus, o Pai, e do Filho de Deus, ele também deveria ser adorado, porque, segundo ele, o Universo era dirigido por três Pessoas! Lessa rotula os que descrêem da doutrina antibíblica da Trindade como “defensores de invencionices doutrinárias”. Lessa não percebe que Neemias disse: “Estou fazendo grande obra, de modo que não poderei descer, porque cessaria a obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco.” Mas os líderes adventistas, ao contrário, desceram de onde estavam, cessaram a grande obra, e foram ao encontro dos líderes de outras denominações para aliar-se doutrinariamente a eles, através da crença na Trindade (1930) e da negação da natureza humana de Jesus Cristo (1950), conforme crida e ensinada pelos pioneiros. Disseram: “Vamos descer, cessar de pregar a volta de Cristo e vamos pregar, como os católicos e protestantes a 'boa nova' da presença constante da terceira pessoa da trindade aqui na Terra. Vamos cessar a nossa obra, vamos mudar os nossos livros, editar um novo credo bem detalhadinho (Nisto Cremos) e construir uma obra doutrinária igual à dos católicos para atrairmos muito mais fiéis e assim ficarmos ricos e abastados e de nada termos falta...” Hoje, a tríplice mensagem da IASD está composta desta forma: a doutrina da trindade, a doutrina da infalibilidade dos pastores e a doutrina do dízimo santíssimo. A volta de Cristo, para a liderança, tornou-se desnecessária porque Seu suposto representante já reina sobre a Terra. Se temos o Deus Espírito presente aqui, para que apressar o retorno de Cristo? Já está tudo sob controle! Lessa diz em seu editorial que, quando era pequeno, perdeu o rumo porque não deixou marcas no caminho. Agora, depois de grande e velhinho, perdeu o rumo de novo, ao ignorar as marcas deixadas pelos pioneiros adventistas... [Anônimo] -- Edição: Robson Ramos Leia também: |
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