Entenda Como a Moderna Idolatria Envolve a IASD - 1 Apresentação Não é fácil escrever sobre um tema tão importante e, ao mesmo tempo, tão controvertido como é o assunto que será traçado nesta série de artigos. Ela é fruto de laboriosa pesquisa, muitas horas de audiência na sala da Onipotência, e extenso esquadrinhar das Escrituras Sagradas. Nosso objetivo primordial é, pela consideração das provas aqui apresentas, expor a grande necessidade de profunda avaliação em nossa adoração. Convém lembrar que Babilônia é um SISTEMA, não apenas uma DENOMINAÇÃO RELIGIOSA, e que é perfeitamente capaz, como já eficazmente tem feito, de penetrar nos muros das mais RESPEITADAS e “protegidas” DENOMINAÇÕES RELIGIOSAS. Portanto, nosso “estilo” de adorar pode ser afetado pelo demoníaco VINHO que tem embriagado e envenenado as nações. É extremamente oportuna a idéia apresentada pelo sábio Salomão, “Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro” (Provérbios 21:15). Milhares são aqueles que assim têm procedido. Têm tomado em suas mãos o vinho da abominação de Babilônia, suas doutrinas espúrias, e entregado na mão de outros milhares. Deus permita que estes artigos, pelo poder do Espírito Divino, possam auxiliar a “despertar do sono” (Romanos 13:11) aqueles que ainda hoje estão dentro de muitas DENOMINAÇÕES RELIGIOSAS.
Introdução Já haviam se passado oito dias desde que Jesus havia ressuscitado dos mortos. Um dos discípulos, chamado Tomé, não tivera ainda a oportunidade de ver o Senhor após Sua morte. Seus companheiros testemunharam que viram o Senhor, mas ele replicou dizendo as seguintes palavras, “Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei” (João 20:25). Desse modo, nesse aspecto de necessitar de algo para ver e tocar a fim de que acreditasse, Tomé seguiu os filhos de Israel no deserto e do mesmo modo muitos têm seguido hoje. É preciso VER para crer, PEGAR para acreditar. À resposta da incredulidade de Tomé, o Senhor respondeu, “Bem-aventurados os que não virão e creram”. (João 20:29). A Escritura claramente declara que “ninguém jamais viu a Deus” (João 1:18), pois o próprio Deus advertiu ao seu servo Moisés, “Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá. (Êxodo 33:20). Este tem sido o triste quinhão do pecado a todo ser humano nesta terra, porquanto, “o pecado faz separação” entre nós e o nosso Deus (Isaías 59:2). Mas a todo pecador arrependido é feita preciosa promessa, vocês “verão a Deus” (Mateus 5:8) e o apóstolo Paulo, nesta esperança, diz, “Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. (1 Coríntios 13:12). Enquanto, porém, vivermos aqui, nesta terra de pecado, devemos nos contentar e nos alegrar com a Sua presença em Espírito. Demos todos ouvidos à Sagrada Voz que através dos séculos diz: “NÃO FARÁS para ti imagem de escultura, NEM SEMELHANÇA alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra” (Êxodo 20:4). Terríveis advertências aos idólatras Deus havia estabelecido essa proibição porque era sabedor de que Seu povo tinha recebido perigosas influências no Egito, uma nação inteiramente idólatra e politeísta. Foi para ensinar Seu povo que o Senhor o conduziu pelo deserto. Quando falava com Moisés no monte, não permitiu que os israelitas passassem de certo limite para que não fossem consumidos (Êxodo 19:12, 21), pois a glória do Senhor era “fogo consumidor” (Êxodo 24:17). Mas, a despeito das várias advertências, eles como mulas teimosas desobedeceram às ordenanças Divinas, e “se corromperam” fazendo uma “imagem fundida” (Deuteronômio 19:12). Em sua carta aos Romanos, Paulo nos traz à lembrança outra preciosa admoestação: “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis” (Romanos 1:22, 23). A partir de agora, vamos examinar como foi que cada um desses tipos de adoração se deu ao longo da história da humanidade e, em especial, na história do povo de Israel.
1. ADORANDO QUADRÚPEDES
O Bezerro De Ouro Visto que Moisés demorava-se no monte já fazia quarenta dias, o povo tomado de impaciência chegou-se a Arão e disse-lhe: “Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido” (Êxodo 32:1). Que lastimável tragédia! Haviam posto sua inteira confiança no “braço de carne” (II Crônicas 32:8 – Ver Jeremias 17:5) em vez do “Santo Braço” do Senhor (Isaías 52:10). Desse modo, tomado de semelhante incredulidade, Arão obedeceu à voz do povo: “Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão. Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito” (Êxodo 32:3,4). O bezerro de ouro adorado pelos idólatras israelitas, era bem conhecido nesta época. Havia um deus egípcio em forma de um bezerro jovem. Segundo o historiador Heródoto, este bezerro chamava-se ÁPIS.
O boi Ápis era originalmente considerado a encarnação do Deus Ptha, o Criador do Universo e mestre do destino, mas esta foi uma associação menos conhecida. Depois, Apís tornou-se largamente conhecido como a encarnação de Osíris, deus de embalsamentos e cemitérios. Quando o próprio Ptah enfrentou um funeral característico, tornou-se associado com Osíris. Em uma outra imagem encontrada, Ápis foi retrato com um círculo solar entre os chifres e uma serpente sobre a cabeça. Aqui, claramente podemos perceber que os israelitas atribuíram a Deus (O Pai) a imagem de Ápis, deus criador do universo. Temos, portanto, o seguinte gráfico:
2. ADORANDO RÉPTEIS A Serpente de Bronze Novamente tomado pela impaciência, aparentemente sem água, o povo novamente se corrompeu e pecou contra Deus. No capítulo 21 do livro de Números, encontramos esta outra ocasião em que Israel cede à voz da idolatria pagã: “E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil. Então, o SENHOR mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel. Veio o povo a Moisés e disse: Havemos pecado, porque temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós as serpentes. Então, Moisés orou pelo povo. Disse o SENHOR a Moisés: Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste, e será que todo mordido que a mirar viverá. Fez Moisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava” (Números 21: 5-9). A serpente abrasadora representava a antiga serpente, Satanás; e a serpente de bronze representa a Cristo. O próprio Senhor disse, “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna” João 3:14, 15. Neste episódio, Deus não ordenou que se prostrassem ante a imagem da serpente de bronze, nem lhe prestasse qualquer homenagem. Paulo diz “que o ídolo não é nada” (I Coríntios 8:4). Nada havia de poder na serpente que Moisés levantou no deserto. Não havia vida naquela imagem. O poder estava na ordem de Deus, “Olhai e vivei”. Nos dias do Rei Ezequias, cujo coração era reto diante do Senhor, o rei realizou poderosa reforma na adoração de seus dias. Dele está escrito: “Fez ele o que era reto perante o SENHOR, segundo tudo o que fizera Davi, seu pai. Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã”. II Reis 18: 3, 4. Os filhos de Israel faziam suplicas à imagem da serpente, e também lhe deram um nome: NEUSTÃ. Adoração a serpentes era prática comum entre povos pagãos. Babilônia antiga praticava semelhante adoração.
Em Apocalipse, na carta à Igreja de Pérgamo, encontram-se as palavras de Jesus: “Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes: Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita” Apocalipse 2:12, 13. Satanás, a antiga serpente, deu seu poder à besta de apocalipse 13:2: “A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade”. No museu do Vaticano, encontra-se a figura de uma serpente. Alguns acreditam que a palavra “VATICANO” advém dos termos latinos: VATIS = adivinhadora + CAN = Serpente, dando origem a palavra VATICANO que significa SERPENTE ADVINHADORA.
Portanto, a adoração à serpente é a adoração ao próprio Satanás, como está escrito que é aos “demônios” que adoram os que prestam culto a ídolos (I Coríntios 10: 19, 20). Temos, a continuação do seguinte gráfico:
3. ADORANDO AVES A moderna adoração da Pomba Esta é com certeza, a parte mais crítica deste estudo, pois atinge diretamente a adoração moderna Adventista do Sétimo Dia. Mas, como vigias nos muros da cidade, sentimo-nos no sagrado dever de alertar e advertir àqueles que não se aperceberam para este fato extremamente importante e ao mesmo tempo perigoso. Esteja atento, prezado leitor a este importante documento católico:
A declaração acima descreve as representações católicas da “Santíssima Trindade” que podem ser “aprovadas” pelo pontífice romano (ilustração à direita). É também desse modo que a própria Igreja Adventista do Sétimo Dia representa “Santíssima Trindade”:
O Espírito Santo tem sido adorado por católicos e protestantes em todo o mundo, embora hajam claras declarações da Palavra de Deus que devemos adorar apenas o Pai e o Seu Filho. Veja o último gráfico:
As imagens mostram tudo. Estes são fatos que não podem ser negados. Que o povo do Altíssimo possa obedecer a voz divina: “Guardai, pois, cuidadosamente, a vossa alma, pois aparência nenhuma vistes no dia em que o SENHOR, vosso Deus, vos falou em Horebe, no meio do fogo; para que não vos corrompais e vos façais alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher, semelhança de algum animal que há na terra, semelhança de algum volátil que voa pelos céus, semelhança de algum animal que rasteja sobre a terra, semelhança de algum peixe que há nas águas debaixo da terra”. Deuteronômio 4:15-18. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados”, Atos 3:19. No próximo estudo, discorreremos sobre a adoração ao homem. -- Marcelo Gomes. |
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