Monumento do Centenário da CPB Homenageia "Aquele Outro Anjo"
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Momento
em que líderes decerram o Monumento do Centenário |
À primeira vista, o Monumento do Centenário inaugurado no último domingo
(11/03/00) em Tatuí, SP, durante a comemoração dos cem anos de atividades da
Casa Publicadora Brasileira simboliza a Obra de Publicações representada pelo
"quarto anjo" do livro do Apocalipse, cuja mensagem soma-se à dos
três primeiros na conclusão da pregação do Evangelho a toda a humanidade.
Uma observação mais atenta, porém, permite-mos encontrar nos ícones ali
apresentados uma representação gráfica da temporária vitória de Satanás
sobre o adventismo até o presente momento.
Quem tem olhos para ver, irá perceber que:
- A localização dos três anjos à esquerda do globo simboliza a
oposição que o adventismo representa ao governo do chamado "príncipe
deste mundo".
- À direita e sobre o globo, voando na direção oposta, vê-se a figura
de um "anjo cadente", cujas dimensões superam às dos primeiros
três anjos. Note que estes voam horizontalmente ("pelo meio do
céu") ao redor da Terra, enquanto o quarto personagem está em
ameaçadora inclinação, como uma ave de rapina que desce do céu à
procura de presas, "cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo
lhe resta".
A visualização disto faz com que o observador perceba imediatamente todo
o significado da cena: Satanás, o anjo que caiu do céu e exerce domínio
sobre este mundo, opõe-se à tríplice mensagem angélica e triunfa
temporariamente sobre ela, estando acima dela. Prova é que a Casa Publicadora Brasileira completa
cem anos de atividades e Jesus Cristo ainda não retornou! (O pior é que a
liderança da igreja parece aplaudir o atraso quando deveria se lamentar.)
Para simbolizar o chamado "quarto anjo", o duvidoso personagem do
monumento deveria ter as mesmas dimensões dos três primeiros e voar, com
eles, na mesma direção.
Leia também:
Mural de Vidro Homenageia FHC
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Ao
lado esquerdo, placa de inauguração da Praça do Centenário. Ao lado
direito, placa contendo a carta do Exmo. Sr. Presidente da Republica,
Fernando Henrique Cardoso |
Se o vidro utilizado para a confecção do mural representasse a
"transparência" administrativa hoje tão reivindicada pelos leigos,
estaríamos realmente vivendo novos tempos, dignos de comemoração! Mas a
inclusão de referência a uma autoridade secular em monumento erigido pela
igreja em uma área de sua propriedade coloca em dúvida até a identificação
da Obra de Publicações com o anjo de Apocalipse 18, cuja mensagem é:
"Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, covil
de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda
e detestável, pois todas as nações
têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os
reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram às custas
da sua luxúria." (Versos 2 e 3.)
Leia também:
"Outro destaque nas comemorações foi o lançamento do livro-álbum Casa
Publicadora Brasileira – 100 anos, de Rubens Lessa, editor-chefe... Nas
primeiras páginas traz uma foto do Presidente Fernando Henrique Cardoso e um
fax, de punho próprio, onde se lê: 'Desde sua criação, a Casa
Publicadora sempre soube manter-se fiel a uma proposta orientada pelo
compromisso com os temas da fé, sem perder de vista a realidade concreta da
sociedade em que estes temas se inserem.'"
Fonte: http://www.cpb.com.br/htdocs/livrocent.html
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