Ellen G.
White Inclui Promessa
Prezados irmãos, faço minhas as palavras do apóstolo: Senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos. (Judas 1:3) Segundo está escrito no livro Ciência do Bom Viver, págs. 419-422, João, capítulos 14, 15 e 16, são parábolas! Aliás, o próprio livro de João 16:25 diz que os capítulos anteriores (14, 15 e 16) contém linguagem figurada sobre a qual, segundo os princípios da exegese, não podemos basear doutrina. Esse é um erro em que nós, como adventistas, não podemos incorrer, como fazem, apenas por exemplo, os protestantesque baseiam parte de suas doutrinas, como a crença no tormento eterno, em parábolas como a do rico e lázaro, de Lucas 16:19-31. No texto mencionado, Ellen G. White afirma claramente que foi Cristo e não uma terceira pessoa da divindade que cumpriu essa promessa. Vosso irmão em Cristo, Cleodósio Torres Galindo. Confira Você Mesmo! Estudemos as palavras proferidas por Cristo no cenáculo, na véspera de Sua crucifixão. Aproximava-se a hora de Seu julgamento, e Ele buscou confortar os discípulos, que deviam ser tão rigorosamente provados.
Os discípulos ainda não compreendiam as palavras de Cristo quanto a Sua relação para com Deus. Muito do Seu ensino ainda lhes era obscuro. Cristo desejava que eles tivessem um mais claro, mais distinto conhecimento de Deus. "Disse-vos isso por parábolas", disse Ele; "chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai." João 16:25. Quando, no dia de Pentecoste, o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos, eles entenderam mais claramente as verdades que Jesus lhes dissera por parábolas. Muito dos ensinos que lhes haviam sido um mistério, tornou-se-lhes claro. Mas nem mesmo então receberam os discípulos o pleno cumprimento da promessa de Cristo. Receberam relativamente a Deus todo o conhecimento que lhes era possível suportar, mas o completo cumprimento da promessa de que Cristo lhes havia de mostrar plenamente o Pai estava por vir. Assim acontece hoje em dia. Nosso conhecimento de Deus é parcial e imperfeito. Quando o conflito terminar, e o Homem Cristo Jesus reconhecer perante o Pai os Seus fiéis obreiros, que num mundo de pecado dEle têm dado um verdadeiro testemunho, compreenderão eles claramente o que agora lhes é mistério. [Pág. 421] Cristo levou consigo para as cortes celestes a Sua glorificada humanidade. Aos que O recebem, Ele dá poder para se tornarem filhos de Deus, para que enfim possa recebê-los como Seus, para com Ele habitar por toda a eternidade. Se durante esta vida forem leais a Deus, afinal "verão o Seu rosto, e na sua testa estará o Seu nome". Apoc. 22:4. E qual é a felicidade do Céu, senão ver a Deus? Que maior alegria poderia sobrevir ao pecador salvo pela graça de Cristo do que contemplar o rosto de Deus, e conhecê-Lo como Pai? As Escrituras indicam claramente a relação entre Deus e Cristo, apresentando com igual clareza a personalidade e individualidade de cada um.
A personalidade do Pai e do Filho, bem como a unidade existente entre Eles, é apresentada no capítulo dezessete de João, na oração de Cristo por Seus discípulos: "E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela Sua palavra, hão de crer em Mim; para que todos [Pág. 422] sejam um, como Tu, ó Pai, o és em Mim, e Eu em Ti; que também eles sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste." João 17:20 e 21. A unidade que existe entre Cristo e Seus discípulos não anula a personalidade de nenhum. São um em desígnio, mente, em caráter, mas não em pessoa. É assim que Deus e Cristo são um. -- A Ciência do Bom Viver, págs. 419-422. Leia também: |
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