Mel Gibson, o Carrasco de Cristo
Caro irmão, Robson. Tenha um Bom Sábado, com Jesus! Encontrei em um site americano, artigos muito bons sobre a controvérsia do filme: "A Paixão", de Mel Gibson... Usando o tradutor do Google, pude ver que o professor aposentado de Teologia e História da Igreja - Samuele Bachiocchi, Ph. D. - tem uma opinião pessoal (baseada nas Escrituras) de que este filme é a MAIOR MENTIRA, jamais filmada sobre a Paixão de Cristo. Principalmente porque Mel Gibson teria usado como fonte os relatos de duas "santas" católicas, dados a elas por revelações (quem as deu?) e nem tanto, como propalado, as Sagradas Letras. Além de que, o filme é extremamente "mariólatra"... Sem mais, que DEUS nos ajude a enfrentar
estas últimas artimanhas do Resposta do Editor: Conheço a opinião do Bacchiocchi, irmão. O irmão Jaime, do Ministério Aconselho-te, até traduziu parte dela e a reproduziu na internet. E gostaria de dizer que respeito a esse pesquisador e historiador em muitos aspectos de seu trabalho, embora coloque sob interrogação sua passagem incólume por Roma, em ambiente jesuíta, sem que tenha nenhuma revelação séria a fazer sobre essa ordem católica. Também não concordo com suas recentes tentativas de desacreditar a interpretação profética tradicional adventista, exposta no livro O Grande Conflito. Neste caso, quanto ao filme de Mel Gibson, discordo dele nesse ponto referente a Maria. Pois, vi o filme e, embora mostre o que Maria, como mãe, pode ter sofrido ao ver seu filho flagelado, não a coloca, em momento algum, como co-redentora ou salvadora da humanidade, a menos que o telespectador esteja predisposto a ver isto, como muitos o fazem inclusive ao ler a Bíblia. Em determinada cena, num diálogo do filme, a personagem que representa Maria diz que gostaria de morrer com ele, mas o ator que representa Cristo responde que ele (e não ela!) é quem fará novas todas as coisas. Não lhe digo para ver o filme, mas lhe digo para preparar-se para explicá-lo aos amigos católicos e outros, que, com certeza, serão sensibilizados pela ilustração cruel e sangrenta do que pode, minimamente, ter sido o sofrimento experimentado em realidade por Jesus Cristo, o Filho de Deus, traspassado por nossas transgressões e moído por nossas iniquidades. Caso assista o filme, por decisão sua, creio que admitirá que posso ter razão. Caso contrário, se isso não acontecer, perdoe-me desde já por errar em minha avaliação. E tenha certeza de que não será a última, pois erro sempre e não sirvo de modelo nem posso servir de cérebro para ninguém. Bacchiocchi, com certeza, viu o filme. Em caso contrário, não poderia opinar sobre ele. Nesse sentido, merece respeito, por não escrever sobre um filme que sequer tivesse chegado a assistir, como alguns infelizmente estão fazendo. Para estar informado acerca de minha real opinião quanto ao filme, não deixe de ler com atenção o que escrevi já faz alguns dias no artigo The Passion: O Evangelho se Fez Cinema. -- Robson Ramos P.S. Faltou dizer que não apenas o Mel Gibson, mas todos nós, somos os verdadeiros carrascos de Cristo. E ainda, que o Deus, único e verdadeiro, pode transformar maldições em bênção, incluindo esse filme. E que o Filho de Deus ensinou Seus discípulos a não atrapalhar aqueles que pregassem em Seu nome, simplesmente por não estarem ligados a eles. Como escreveu o apóstolo Paulo: "Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei." Filipenses 1:18. -- RR
Outras opiniões sobre o filme Olá Irmãos! Ontem, sexta-feira, dia 19 de março de 2004 as 15:30 hs eu fui assistir a estréia do filme mais esperado do ano, talvez do século, o filme baseado nos evangelhos, feito por Mel Gibson, intitulado A Paixão de Cristo. Ouve muito comentário em relação sobre esse filme, que era um filme anti-semita, ou seja colocava a culpa da morte de Cristo nos Judeus, ouve muitas controvérsias, e muita faladeira antes que o filme estreasse. Pois bem o filme estreou, e o filme é simplesmente MARAVILHOSO! Muito bom! Realmente coerente com os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. O Filme começa com a passagem bíblica: "Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." Isaias 53:5 Depois mostra Jesus, ou melhor ainda YESHUA, o filme inteiro é narrado na língua original, ou seja em aramaico e latim. O aramaico era a língua falada pela maioria dos hebreus e o latim pelos romanos. "Ve hí iolédet ben vecaráta et shmô YESHUA, ki HU YOSHÍA et amô" - "E ela (Miriam) conceberá um filho e chamará seu nome YESHUA, porque ELE SALVARÁ o seu povo" (Matityáhu - Mateus 1:21). Em Lucas 2:21 diz: "Completando oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido." Ou seja como isso se passou em Israel na linguagem original o nome do santo de DEUS é YESHUA, foi esse o nome que o Anjo disse que o menino deveria se chamar. Assim como Maria é Miriam e todos os nomes no seu original. Cristo aparece no jardim do Getsêmani, sentindo todos os pecados da humanidade em seu corpo, e a todo instante sendo tentado por Satanás, e então Jesus diz: "Aba, Pai, tudo te é possivel, passa de mim este cálice; contudo não seja o que eu quero, e sim o que tu queres." Marcos 14:36 Jesus então é preso, Judas o entrega a Caifás. Caifás e os sacerdotes, escribas, fariseus e saduceus começam a julgar Jesus e tudo ocorre confome os evangelhos nos dizem. Enquanto Jesus é julgado, apanha, sofre, existem alguns flashes de acontecimentos anteriores, como a santa ceia, um pedaço do sermão da montanha, o não apedrejamento de maria madalena, a entrada triunfal de Jesus em Jerusalem entre outros. Antes de ser crucificado, passa-se uma visão maravilhosa que diz o seguinte: Jesus então disse: Quando porém vier o Consolador, que eu vou enviarei da parte do Pai, o Espirito da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim. João 15:26 Uma outra cena é quando Jesus na Cruz crucificado diz varias vezes Pai perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem (Lucas 23:34) e pouco antes de morrer diz: "Eloí Eloí, lamá sabactâni? Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Marcos 15:34) e antes de morrer diz: Pai nas tuas mãos entrego o meu espirito (Lucas 23:46) e dizendo isto expirou. Então vem a cena mais forte do Filme na minha opinião, a cena mais triste, o Cristo padeceu, e começa-se a ter uma cena da Golgóta lugar onde Cristo padeceu, conhecido também como Calvário, caveira, uma cena do alto, e cada vez mais alto, como se fosse uma vista feita por um satélite do local, e de repente uma gota de lagrima cai do céu. A gota de Lágrima do Deus Todo Poderoso, o Pai, a gota de lagrima de ver o seu Filho Unigênito morto, demonstrando assim a dor que Deus sentiu ao ver seu Filho morrer. E essa gota de lagrima caiu do céu até a terra, e quando essa gota enorme caiu na terra ouvem-se terremotos, relâmpagos, destruição. "Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas." (Mateus 27:51) Depois dessa cena maravilhosa, a tela fica negra, depois ela fica muito mas muito clara e aparece Jesus sentado, em seu tumulo, ressuscitado dos mortos e Ele levanta e o filme termina mostrando suas mãos com o furo do prego que estará em sua mão eternamente, porque Ele é o Santo de Deus, Ele é o Nosso Eterno Salvador, Ele é o Filho de Deus. Eu chorei ao ver esse filme, porque realmente esse filme é Lindo. Assistam, sem temor ou preconceito, e tirem suas próprias conclusões, mas ASSISTAM! "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna." João 3:16 E disse Jesus: "Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus." João 20:17 (Nome retirado a pedido do autor.) Caríssimos amigos, Sou católico e sempre vi nosso povo cristão separado por ideologias tolas, sem explicações ou lógicas explicadas pela mera convicção humana de pastores ou padres descompromissados com o ideal do NOSSO IRMÃO, JESUS. Mas, com muita satisfação e alegria, li os relatos e os comentários sobre o filme A Paixão de Cristo. Notei que vocês respeitam todas as opiniões e, com isso, vocês conquistaram meu respeito. (Consegui o endereço da homepage, através de um site de pesquisa). Parabéns, irmãos, e que este filme venha resgatar toda a nossa fé no nosso IRMÃO MAIOR, mas não nosso ódio terreno pelo outros irmãos... Que NOSSO JESUS nos abençoe. Lisângelo Lima, Paranaíba, Piauí. Olá, Robson. Tenho acompanhado suas palavras no site, quanto ao filme. Resolvi assisti-lo. Apesar de morar no interior, e por aqui não ter cinema, recorremos às cópias compactados pelo sistema Divx:), que nos chegam pela internet. Até agora, assisti 40 minutos do filme. Notei até o momento, dois incidentes envolvendo Maria, que desconheço. 1) No momento em que "Maria" está em frente ao local, para onde eles arrastam "Jesus" depois de sua prisão, então diz: "Oh! Deus, começou!" Pelo que entendi, o filme quer insinuar que Maria conhecia e sabia da missão de seu filho, Jesus. 2) Em outro momento, "Maria" deita-se e coloca o rosto no chão. A câmara então desce, e numa parte inferior do prédio está "Jesus". Mais uma vez, creio que o filme procura mostrar uma certa sintonia entre eles, mãe e filho. Isso posso entender, e posso descartar. Mel Gibson é católico e, obviamente, devoto de Maria. Do mesmo modo, creio eu que, se ele fosse Adventista, teria inserido textos e imagens sobre o sábado, a lei, ou qualquer item da real doutrina Adventista. Os diálogos em sua maior parte são precisos e. pelos que até aqui presenciei, posso dizer-vos que fui levado aos textos de João, Mateus, Marcos e também Lucas. Devemos ter em mente que os artistas têm uma maneira peculiar de ver a mesma janela. Na cena da angústia no jardim, por exemplo, a pisada na cabeça da serpente mostra, cinematograficamente, o modo como Mel Gibson quis representar a vitória de Cristo sobre a tentação, ali no Getsêmani. Daqui a pouco, teremos ações judiciais para proibir o filme para menores, porque o desespero de Judas é exemplificado por um bando de garotos gritando. Essa foi a maneira do diretor exemplificar o que ele pensa sobre o que Judas sentiu, depois de ter tentado em vão desfazer sua traição. Um grupo de crianças pode levar uma pessoa ao suicídio!? Uma amiga, que levou uma cópia do DIVX:), hoje me disse: "Adão, não esqueça me falar do que você sabe e pensa sobre a paixão de Cristo." Temos contato há mais de um ano, estamos sempre falando do texto bíblico, e agora, terei uma nova oportunidade de explicar, e indicar alguns livros, um curso bíblico sobre o assunto. Ela é espírita. Vou continuar assistindo ao filme e, se possível, envio outros comentários. Adão Braga Comentário do Editor: Obrigado pelo trabalho de nos escrever, relatando suas impressões acerca do filme. Tomo a liberdade de lhe apresentar abaixo minhas opiniões acerca de três detalhes que você menciona: 1. Quanto ao conhecimento que Maria (Na verdade, seu nome era Míriam!) teve da missão de seu filho, pode-se citar Lucas 2:19: "Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração"; e Lucas 2:51: "E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração." E há também a profecia de Simeão (Lucas 2:34-35). 2. A cena em que Maria se abaixa e parece sentir que Jesus estaria abaixo de onde ela está, foi o modo encontrado por Mel Gibson para introduzir a informação arqueológica muito recente de que havia uma masmorra subterrânea, na casa do sumo-sacerdote Caifás. Esse dado realmente não consta do relato bíblico. 3. Devido às feridas, provocadas por vermes, que, segundo a tradição, teriam tomado conta do corpo de Judas, após a traição, o filme de Mel Gibson supõe que aqueles meninos o tenham confundido com um "leproso maldito" e, por conta disso, eles o tenham escurraçado da cidade, com pedras e xingamentos... Em sua loucura, Judas os vê como criaturas do mal, enviadas para assombrá-lo por seu pecado. Grande abraço! Robson Ramos |
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