Desculpe-me, pastor Otimar*, mas a Sra. White nunca
viu uma bateria!
*Ver revista do Ancião abril-junho 2009

Pastor Otimar:
Drum não pode ser traduzido por bateria.
A irmã White se refere a um Tambor grande que é o bumbo: um tambor grande usado
em fanfarras militares e de desbravadores, que produzia um som retumbante e
logicamente atrapalhava o bom andamento das reuniões em Indiana.
A Bateria hoje é conhecida como Drums e é uma coleção de instrumentos musicais
de percussão agrupados para um instrumentista só executar. Esse instrumento foi
inventado após 1910. Veja artigo abaixo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bateria_(instrumento_musical)
A Bíblia não exclue os instrumentos de percussão na adoração (veja Salmos 150)
portanto usar uma tradução errada para defender a exclusão da percussão na
adoração implica nos seguintes erros:
1. Colocar os escritos da irmã White acima de Bíblia.
2.Distorcer o sentido original do texto o que é algo desonesto.
O ideal é promover o bom senso no uso dos instrumentos do que apelar para
manipulação desonesta dos escritos da irmã White.
Artigo da Wikipedia
A bateria é um conjunto de tambores (de diversos tamanhos e timbres) e de
pratos colocados de forma conveniente com a intenção de serem percurtidos por um
único músico, denominado baterista, geralmente, com o auxílio de um par de
baquetas, vassourinhas ou bilros, embora no caso de alguns executantes, possam
também ser usadas as próprias mãos.
História
O conjunto de instrumentos é geralmente usado nos estilos musicais jazz,hip-hop,
rock e pop entre outros, tendo sido componente essencial da música contemporânea
desde os década de 20 até ao surgimento da percussão eletrônica, quando se deu o
aparecimento das primeiras baterias eletrônicas.
No começo dos anos 1900, bandas e orquestras tinham de dois a três
percussionistas cada. Um tocava o bumbo, outro tocava a caixa e o outro tocava
os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros. O desenvolvimento do pedal
possibilitou que uma mesma pessoa executasse todas estas funções.
O primeiro pedal prático foi inventado em 1910.[carece de fontes] Willian F.
Ludwig, que criou o primeiro modelo de madeira e logo depois, com o aumento da
procura, passou a desenvolver junto com seu cunhado, Robert Danly, o modelo do
pedal em aço que foi vendido para milhares de bateristas e serviu de base para
criação dos modelos mais avançados que temos hoje.
Outra invenção aparentemente simples que possibilitou o surgimento da bateria
foi a estante para caixa, que antes os bateristas usavam cadeiras para apóia-las
ou dependurava nos ombros com uso de correias.
Uma vez que pedais e suportes para caixas práticos se tornaram disponíveis, um
único baterista poderia executar o trabalho antes feito por três. E assim nasceu
a bateria – ou trap set, como foi chamada inicialmente.
Nos anos 80, alguns fabricantes, tais como Simmons, Yamaha, Roland entre outros,
criaram baterias eletrônicas que, além de sons pré-gravados, podiam também
funcionar como samplers, gravando sons que depois são executados sempre que o
instrumento é percutido.
Hoje, em evolução constante, a bateria recebe cada vez mais atenção de fabricas
e engenheiros, que pesquisam junto aos bateristas para desenvolver o melhor
modelo de cascos, baquetas, ferragens e pratos. As inúmeras fábricas crescem a
cada dia no mundo e no Brasil e nós como admiradores desse instrumento devemos
estar atualizados com essa evolução, buscando a cada dia conhecer mais o
instrumento. Entre as marcas que fizeram história no Brasil incluem-se a Pingüim
e a Gope (anos 60 e 70) e a Odery que hoje é considerada uma das melhores
baterias no mundo, tendo seu inicio como uma Handmade(feita a mão).Com o
surgimento de novas tecnologias e a importação de ferragens e acessórios, novas
fábricas na década de 1980, começam a fabricar somente os cascos em cedro,
marfim e bapeva utilizado-se de ferragens americanas como a Luthier, RMV,
Fischer. Incluem-se várias firmas de acessórios como a Ziltannam e a Octagon (pratos),
Ibañes (baquetas), RMV e Lúmen (peles sintéticas), Rock Bag (cases e bags)
Constituição
Não existe um padrão exato sobre como deve ser montado o conjunto dos
elementos de uma bateria, sendo que, o estilo musical é por muitos indicado como
uma das maiores influências perante o baterista no que respeita à disposição dos
elementos, sendo que, a preferência pessoal do músico ou as suas condições
financeiras ou logísticas;
Um surdo (designado também por tímbalo de chão ou timbalão de chão em Portugal).
Pratos
Um chimbal (par de pratos de choque em Portugal, ou hi-hat, em inglês),
acionados por meio de um pedal;
Um prato de condução (também conhecido pela designação em inglês ride ou
swish), apoiado num suporte geralmente em forma de tripé;
Um ou mais pratos de ataque (os três tipos mais usados, com a designação em
inglês: crash, splash e china), apoiados em suportes idênticos aos do prato
prato de condução, colocados ao lado dos outros elementos.
A adição de tom-tons, vários pratos, pandeirolas, gongos, blocos de madeira,
canecas, almofadas (pads) eletrônicas devidamente ligadas a samplers, ou
qualquer outro acessório de percussão (ou não) podem também fazer parte de
algumas baterias, de forma a serem produzidos diversos sons que se encontrem
mais de acordo com o gosto pessoal dos músicos.
Alguns bateristas, tais como Neil Peart ou Terry Bozzio, elaboraram conjuntos de
bateria fora do normal, utilizando-se de diversos elementos, tais como rototós,
bidões, gongos ou tom-tons afinados em correspondência com notas musicais,
possibilitando ao baterista, para além da execussão rítmica, contribuir
melodicamente para a música. A década de 80 foi prolífica no surgimento destes
conjuntos fora do normal, apreciados pelos amantes da bateria, um pouco por todo
o mundo.
Materiais de construção
De uma forma geral, os tambores das baterias são construídas em madeiras
seleccionadas, podendo também encontrar-se elementos construídos à base de
plásticos, metais e/ou outras ligas.
Diversos fabricantes têm efectuado diversas experiências de forma a obter os
melhores sons a partir da madeira, tendo concluído que, o mogno, a bétula e o
plátano produzem as madeiras mais aceitas para a construção destes instrumentos.
Já em relação às tarolas (caixas), as ligas metálicas baseadas em aço, latão ou
cobre são as preferências dos modelos de entrada de gama, embora os modelos
fabricados em madeira de bétula e plátano tenham melhor aceitação nos modelos de
topo de gama.
No Brasil, apesar de um certo atraso em relação ao produtos americanos e
europeus , desde a década de 60 a indicios da fabricação de baterias pré -
montáveis. Originalmente usava-se o Cedro como materia para a produção de cascos
e casualmente o Marfim . Hoje a indústria brasileira já inova neste conceito
utilizando de madeiras certificadas como a Bapeva que é uma madeira com o dobro
de densidade do Maple americano (o mais utilizado para a produção de cascos de
bateria) , ou seja , mais dura e mais resistente .
Postura do músico
O baterista toca no instrumento sentado sobre um banco, de forma a manter a
caixa entre as pernas que deverão ficar por isso ligeiramente abertas. No caso
de bateristas destros, o pé esquerdo assentará sobre o pedal do chimbal e o
direito sobre o do bumbo, sendo que, muitos bateristas canhotos adoptam uma
postura simetrica a esta.
Alguns bateristas usam um segundo bumbo, ou um pedal duplo, percutido através do
pé que geralmente acciona o chimbal, sendo necessárias o uso de algumas técnicas
adicionais, de forma a conseguir manter a coordenação entre os diferentes ritmos
musicais que a música eventualmente possa exigir.
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