"Deus não força a vontade ou o juízo de ninguém. Não tem prazer na obediência servil. Deseja que as criaturas de Suas mãos O amem porque Ele é digno de amor. Quer que Lhe obedeçam porque reconhecem inteligentemente Sua sabedoria, justiça e benevolência. E todos os que possuem concepção justa destas qualidades, amá-Lo-ão porque são atraídos para Ele e Lhe admiram os atributos." - O Grande Conflito, pág. 541. O Pai Não DesisteHavia um homem muito rico, que possuía muitos bens, uma grande fazenda, milhares de cabeças de gado e vários empregados a seu serviço. Tinha ele um único filho, um único herdeiro. Ao contrário do pai, ele não apreciava o trabalho nem compromissos. O que ele mais gostava era fazer festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia que esses amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer. Depois, o abandonariam. Mas os insistentes conselhos do pai não lhe sensibilizavam os ouvidos. Logo, ele se ausentava sem dar o mínimo de atenção. Um dia, o pai em avançada idade disse aos seus empregados para construir um pequeno celeiro.
Dentro dele, o próprio pai levantou uma forca e junto a Mais tarde, levou o filho até o celeiro e lhe disse: "Meu filho, já estou velho e, quando partir, você tomará conta de tudo o que é meu e eu sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro com seus amigos. Depois, irá vender os animais e os bens para se sustentar e, quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar. E quando você então não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não me ter me dado ouvidos. Foi por isto que construí esta forca. Ela é para você e quero que você me prometa que se acontecer o que disse, você se enforcará nela..." O jovem riu, achou um absurdo mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo. Como seu Pesaroso, o jovem levantou os olhos e avistou o pequeno celeiro. Era Enquanto subiu os degraus e colocava a corda no pescoço, imaginava que se tivesse uma nova chance tudo seria diferente. Então se jogou do alto dos degraus e, por um instante, sentiu a corda apertar sua garganta. Era o fim... ... Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente. O rapaz caiu ao chão
e sobre ele cairam jóias, esmeraldas, pérolas, rubis, safiras, muitos
brilhantes e um bilhete, que dizia: "Esta é a sua nova chance. Com amor, seu velho e já
saudoso pai. |
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