A Reeleição de Bush nos EUA e as Profecias

 

Difícil acreditar que, mesmo após o bombardeio recebido durante a campanha, aquele bufão, ora presidente dos Estados Unidos, tenha sido reeleito. Foram mordazes os esforços envidados no sentido de abrir os olhos da população...  

O cineasta documentarista Michael Moore fez a sua parte, denunciando os envolvimentos escusos da família Bush com os sauditas, além de mostrar quem realmente é o presidente. A mídia revelou a pouca vergonha do processo eleitoral de sua primeira candidatura. John Kerry elucidou a forma catastrófica como a política bélica e de reconstrução do Iraque tem sido conduzida. Mães choraram na TV relembrando seus jovens filhos, ceifados prematuramente devido a uma guerra insana. Nada disso adiantou. Desta vez, Bush filho chega ao poder com toda a legitimidade de um presidente eleito pela vontade da maioria.  

Estes fatos nos levam a questionar: o que tem ocorrido no mundo? Será que as pessoas não estão mais conseguindo enxergar um palmo à frente? Como um povo desenvolvido como os americanos podem depositar suas vidas nas mãos de um homem que não passa de um joguete do poderio financeiro e petrolífero internacional?  

Tudo isso, porém, encontra explicação à luz do entendimento bíblico-profético. Vamos relembrar alguns fatos, e sincronizá-los com o conhecimento que haurimos das Escrituras, a fim de tirarmos algumas conclusões.  

O mundo está, sim, agindo de forma insana. Na verdade, importa que as profecias se cumpram, que a palavra de Deus seja confirmada. Não seria racional um povo escolher o pior para si e para o mundo, crendo que este governante, que só tem promovido guerras e desgraças, convulsões sociais e econômicas, seria realmente o homem melhor preparado para liderar o mundo capitalista ocidental. Tem de haver algo superior por trás disso tudo.  

No início deste ano, George Bush deu uma declaração às TVs americanas, em discurso oficial, onde revelava que os movimentos bélicos promovidos no Afeganistão e no Iraque "faziam parte de um plano muito maior". Seus objetivos eram levar a "paz" e "liberdade" a todos os povos do mundo (incluindo os orientais, como a Coréia do Norte), livrando o mundo da ameaça do terrorismo. Seus esforços seriam centrados especificamente no chamado "Eixo do Mal" (países de economia praticamente fechada às empresas e à cultura americanas). Isso exige, no mínimo, alguns minutos de reflexão...  

Depois, calcado em discursos falaciosos e demagogos, ele se reelege presidente dos EUA (façanha que seu pai não havia conseguido), numa campanha marcada - como noticiaram os telejornais do mundo todo - por declarações emotivas e conservadoras, realçando os valores da família, da religião e da pessoa humana. E mais: segundo analistas políticos do mundo todo (como também foi amplamente noticiado), pela primeira vez em duzentos anos, os discurso político tem se aproximado do religioso, pondo em risco a existência de um Estado laico, neutro em relação a assuntos relacionados a religião.  

Analisemos, agora, os fatos citados sob o aspecto escatológico. Veja como as peças se encaixam perfeitamente, como num quebra-cabeça:  

1. Bush mostra-se um péssimo governante, um caos político;  

2. Bush afirma, no início de 2004, que tem planos para "levar libertação ao mundo" (leia-se: "dominar o mundo");  

3. Bush se reelege com ampla aprovação popular;  

4. Em seus discursos, Bush centrou-se nos "valores americanos", baseados na paz, família e religião.  

Não é necessária uma inteligência mais que mediana, nem um conhecimento profético mais que razoável, para concluir que o mundo está mesmo se encaminhando para o fim. Os eventos finais da história estão claramente sendo escritos.  

A grande "Besta que subiu da Terra", e que se une à primeira Besta (a que saiu do Mar), comunicando fôlego a sua imagem, começa a dar os derradeiros passos no sentido de concretizar os fatos citados na cadeia profética. Quero fazer cristalino aqui que, em momento nenhum, estou afirmando que Bush será o "último" presidente do EUA. Nem mesmo que, dentro dos próximos anos, o mundo irá acabar. Minha intenção serve apenas para chamar a atenção aos acontecimentos políticos e religiosos que tomam lugar em nossos dias.  

A única forma de se pregar Jesus, abertamente, ao mundo oriental "não-cristão" é através da abertura cultural e econômica. Só assim, pessoas terão a liberdade para conhecer nosso Salvador e escolher a quem servir. Esta profecia, de que o Evangelho do Reino seria pregado a toda nação, tribo, língua e povo, encontra cumprimento no item (1) citado acima. Mas é claro que isso é só o começo.  

A única forma de o mundo todo se unir sob uma só base religiosa é a ampliação do poderio político e cultural de uma nação forte o suficiente para comandar ou influir sobre o resto do mundo. Este aspecto encontra cumprimento no item (2), acima.  

A recondução de um homem com tais objetivos político-econômico-culturais ao poder, ante provas inequívocas de sua total inépcia, reafirma o prosseguimento inevitável do cumprimento profético. Este fato encontra guarida no item (3) supra.  

Para concluir, e fechar com chave de ouro, a influência desta Besta deve se estender sobre todos os aspectos da vida, principalmente o religioso. E nós, estudiosos das profecias, sabemos que quando o Estado deixar de ser laico, as portas estarão abertas para a propositura de medidas coercitivas de adoração. Fato, portanto, embasado pelo item (4) mencionado acima.  

Quem tem olhos, veja. Jesus está voltando. Você, está preparado? -- Marcel Régis Volponi Antunes (Texto recebido em lista de discussão por e-mail.)

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