Você Conhece a Igreja a que Pertence? Tem Certeza
de que Ela Vem de um Movimento
Profético?
Quando você pergunta a um católico, as origens da Igreja dele, talvez encontre
um em mil que saiba responder a sua pergunta.
Se
você é um adventista apenas razoável, conhece nossa história (ou pelo menos
deveria). E se conhece nossa história, não terá nenhuma dificuldade em responder
as perguntas abaixo. Afinal, um povo que não conhece seu passado é um povo sem
futuro.
a)
O Movimento
Adventista teve como marco inicial o ano de 1844, data essa conhecida pelo
grande desapontamento.
R .
Sim Não
b)
O Movimento
Adventista teve como seu grande precursor, Miller, que através da poderosa
pregação do Advento de Cristo, com base nas profecias de Daniel, mormente a das
2300 tardes e manhãs, agitou os Estados Unidos, donde se alastrou para a Europa
e outras partes do mundo
R. Sim Não
Bem,
se a suas respostas foram sim, (e espero que tenham sido) você mostrou que
conhece a história, mas tira zero na nota, porque oficialmente, errou todas.
Confira abaixo, as respostas segundo o site oficial da Igreja Adventista do
Sétimo Dia (está em negrito.
a)
O Movimento
Adventista teve como marco inicial o ano de 1844, data essa conhecida pelo
grande desapontamento.
R .
Não, A Igreja Adventista do Sétimo Dia (o nome adventista é uma referência à
sua crença no advento, segunda vinda de Jesus), surgiu entre as décadas de 1850
e 1860.
b)
O Movimento
Adventista teve como seu grande precursor, Miller, que através da poderosa
pregação do Advento de Cristo, com base nas profecias de Daniel, mormente a das
2300 tardes e manhãs, agitou os Estados Unidos, donde se alastrou para a Europa
e outras partes do mundo
R.
Não, O padre jesuíta chileno Manuel Lacunza, que nasceu em 1731, escreveu um
livro singular – La Venida Del Mesias em Gloria y Majestad. Conhecido desde
1785, o livro do padre jesuíta foi impresso em 1812. Esta publicação agitou os
meios religiosos e foi precursora do movimento Adventista, dos que crêem na
segunda vinda de Jesus.
O
texto abaixo, extraído do site oficial da IASD (http://www.igrejaadventista.org.br/historia.asp) mostra claramente, não a
verdade, mas sim, o que a Igreja hoje tenta vender ao mundo como sendo nossa
história profética.
E
por que faz isso? Porque tem vergonha de assumir diante do mundo que luz foi dada
a um “iletrado ignorante”, que não fez teologia em nenhum dos colégios de Roma,
e também porque assume de vez seu compromisso ecumênico a nível mundial,
esquecendo-se que:
“Nada temos a temer do futuro, A MENOS QUE NOS ESQUEÇAMOS DA MANEIRA COMO DEUS
NOS CONDUZIU NO PASSADO...”
Nossa História (Segundo o
site oficial da IASD)
A
Igreja Adventista do Sétimo Dia (o nome adventista é uma referência à sua crença
no advento, segunda vinda de Jesus), surgiu entre as décadas de 1850 e 1860
concomitantemente nos Estados Unidos e na Europa.
O
padre jesuíta chileno Manuel Lacunza, que nasceu em 1731, escreveu um livro
singular – La Venida Del Mesias em Gloria y Majestad. Conhecido desde 1785, o
livro do padre jesuíta foi impresso em 1812. Esta publicação agitou os meios
religiosos e foi precursora do movimento Adventista, dos que crêem na segunda
vinda de Jesus.
No
início do século passado, no seio das igrejas evangélicas, o movimento
alastrou-se, tendo como foco o advento, ou o retorno pessoal de Jesus.
Daí
surgiu a palavra Adventista, caracterizando uma das crenças fundamentais da
Igreja.(veja aqui as 27 doutrinas da Igreja Adventista)
Dentro deste movimento, uma atenção especial foi dada ao estudo da Bíblia, tanto
do Novo como do Velho Testamento.
Surgiu também a compreensão do dia do repouso bíblico de acordo com Êxodo 20,
bem como o relato do Velho Testamento, confirmado por nosso Senhor Jesus Cristo
no Novo Testamento. A observância do quarto mandamento da Lei de Deus como uma
homenagem semanal ao Criador e ao Salvador que vai voltar a terra, caracterizou
também a nova igreja que surgia na metade do século passado tomando forma legal
em 1863, nos Estados Unidos.
No
Brasil, a mensagem Adventista chegou através de impressos que ingressaram nas
colônias de imigrantes alemães e austríacos, nos estados de Santa Catarina, São
Paulo e Espírito Santo.
Um
livro bem conhecido, “Der Grosse Kampt”(O grande Conflito), em alemão, chegou às
mãos do jovem Guillerme Stein Jr., na época noivo de Maria Krahembuhl.
Este
livro descreve a história universal sob o enfoque religioso e bíblico, dando,
além do vislumbre do passado, uma projeção quanto ao futuro, em termos
proféticos, tendo como base especialmente os livros de Daniel e Apocalipse.
Após
sua leitura, este jovem resolveu unir-se à Igreja Adventista do Sétimo Dia, e
foi batizado no Brasil, em 1895, nas proximidades de Piracicaba, estado de S.
Paulo.
Nesta
ocasião outros batismos também ocorreram em Santa Catarina, entre as pessoas
batizadas estava Guilherme Belz .
Guilherme Belz nasceu na Pomerânia, Alemanha, em 1835. Veio para o Brasil e
estabeleceu-se na região de Braunchweig (hoje Gaspar Alto), a cerca de 18
quilômetros de Brusque. Certa ocasião, ao voltar das compras na Vila de Brusque,
notou algo de especial nos papéis envolvidos nas mercadorias. O papel de
embrulho trazia um texto escrito em alemão. A leitura do impresso deixou Belz
pensativo por várias semanas, até que, ao visitar o irmão Carl, descobriu que
este havia comprado um livro do alcoólatra Frederich Dressler - livro que
"coincidentemente" tratava, dentre outras coisas, do mesmo assunto do folheto. O
livro era o Comentário Sobre o Livro de Daniel, de Urias Smith e também estava
escrito em alemão.
Nascido em família cristã, Guilherme tinha o hábito de ler a Bíblia. Depois de
pesquisar profundamente a Palavra de Deus, aos cinqüenta e quatro anos Guilherme
decide-se pela fé Adventista e se torna uns dos primeiros a ser batizado no
Brasil. Belz e sua família tornaram-se missionários voluntários na região onde
moravam, no interior de Santa Catarina. Pouco tempo depois, algumas famílias já
se reuniam para estudar a Bíblia.
Em
maio de 1893, por designação da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo
Dia, o missionário Albert B. Stauffer chegou ao Brasil. Juntamente com outros
missionários, Stauffer espalhou a literatura adventista em Indaiatuba, Rio
Claro, Piracicaba e outras localidades. Assim, os primeiros interessados na
mensagem Adventista, em São Paulo, foram surgindo. O mesmo crescimento aconteceu
no Estado do Espírito Santo, onde Stauffer espalhou vários exemplares do livro O
Grande Conflito, da escritora Ellen White.
Os
adventistas que viviam em São Paulo e no Espírito Santo, estavam totalmente
alheios a existência dos irmãos de Santa Catarina que há alguns anos professavam
a mesma fé.
Em
agosto de 1894, chegou ao Brasil outro missionário adventista: Willian Henry
Thurston. Willian, acompanhado da esposa Florence, veio dos Estados Unidos com a
missão de estabelecer um entreposto de livros denominacionais no Rio de Janeiro,
para atender aos missionários no Brasil. Thurston trouxe duas grandes caixas de
livros e revistas impressos em inglês, alemão e pouca coisa em espanhol. Na
época, não havia nada publicado em português, pois a Casa Publicadora Brasileira
só iniciaria suas atividades a partir de 1900.
Para
chegar ao seu destino, muitos impressos eram despachados nos navios, outros nos
barcos fluviais a vapor (ou mesmo a remo), outros ainda em carros de boi, em
lombo de burro e, às vezes, em alguns lugares, nas costas dos missionários.
Em
1896 o casal Stein começa a trabalhar no Colégio Internacional de Curitiba,
Paraná, a primeira instituição educacional Adventista do Brasil.
Desenvolvimento cronológico resumido da Igreja Adventista no Brasil:
1884
- O pacote contendo dez revistas Arauto da Verdade, em alemão, chega a Brusque,
SC.
1890
- Surgem os primeiros seguidores da fé Adventista no Brasil.
1893
- Albert B. Stauffer, primeiro missionário enviado ao Brasil pela liderança
mundial da Igreja Adventista, chega em São Paulo.
1894
- Albert Bachmeier encontra Adventistas em Brusque e em Gaspar Alto; W. H.
Thurston chega ao Rio de Janeiro com dois caixotes de livros, estabelecendo
naquela cidade um depósito de livros.
1895
- Pastor Frank H. Westphal chega ao Rio de Janeiro em fevereiro. Acompanhado por
Albert Stauffer, inicia uma viagem realizando batismos em São Paulo e terminando
com a cerimônia batismal de Gaspar Alto, em junho.
Em
oito de junho de 1895, a primeira igreja adventista do Brasil é estabelecida com
a inauguração de seu templo na cidade de Gaspar Alto, Santa Catarina.
No
mês de julho, os irmãos Berger chegam ao Brasil para colportar.
Pastor H. F. Graf chega ao Brasil em agosto e, em dezembro, realiza o batismo em
Santa Maria do Jetibá, no Espírito Santo.
É
criada a Missão Brasileira da Igreja Adventista.
1896
- Pastor Spies chega ao Brasil e batiza 19 pessoas em Teófilo Otoni, Minas
Gerais; Em julho começa a funcionar o Colégio Internacional de Curitiba, PR, a
primeira escola particular adventista.
No
ano 2000, a Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma comunidade mundial. Ela reúne
mais de 11 milhões de membros e, outros milhões, que a consideram seu lar
espiritual.
Quer dizer, nossa história denominacional nada mais tem a ver com 22 de outubro
de 1844!
Roubaram nossa marca, adulteraram nossas doutrinas, negam nossa missão, roubam
nossa identidade, e agora, nos roubam as origens proféticas.
Até
quando para decretarem a morte da Igreja, na pessoa de seus membros fiéis?
Um
povo que nega e tem vergonha de seu passado, não merece futuro.
De
minha parte (quem sabe nossa), ao mesmo tempo que vejo com tristeza esta
apostasia, vemos (nós do movimento leigo) também claramente uma coisa.
Se em
algum momento pudesse haver dúvida quanto a não mais fazer parte de um movimento
que foi chamado por Deus no passado, e, ainda que, excluído de sua comunhão,
pudesse em algum momento sentir-me acossado por este pensamento, vejo que não há
a menor forma de assim ser, pois este movimento, chamado por Deus no passado,
não mais existe. Em seu lugar, uma nova denominação surgiu, que nada tem a ver
com aqueles tempos gloriosos.
De
fato, nada mais podemos ter com uma Igreja que nega sua própria origem, e que,
mesmo com o apelo maravilhoso do Senhor Jesus, a que sejamos um povo distinto,
separado, santo e puro, insistimos em ser apenas mais uma, em meio às muitas
filhas de Babilônia.
Por
outro lado, acena com cada vez mais esperança o movimento leigo que se fortalece
a cada dia, sempre e quando este movimento tiver claro para si, que sua missão
não é formar novas organizações ou doutrinas, mas simplesmente restaurar as
brechas que foram feitas, verificando pelos caminhos antigos, e neles procurar
andar.
"Por isso Eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo,
do que para vós outros. E tu, Cafarnaum [adventistas do sétimo dia que tiveram
grande luz], que te ergues até aos céus [com referência a privilégios], serás
abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios
que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje." Review and Herald, 1º de
agosto de 1893.
Despertai, Despertai, Despertai.
Rogério Buzzi
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