Diácono-Chefe Abusa de Meninas Durante o Sábado

Foi estarrecedor. Mas aqui em ................................, Deus foi honrado. O caso tornou-se público. Amém por isso! E neste 31 de agosto de 2002, Deus venceu mais uma batalha contra o Demônio da Tradição.

Com apenas 5 anos de idade, a menina XXXX, começou apresentar comportamentos estranhos na escola adventista onde estuda.  Filha única e de pais separados, a menina XXX, mora com a mãe, que vive de colportar para sustentar a casa.

A diretora da escola percebeu a mudança no comportamento da menina que relutava em permanecer na sala de aula. Convidou a mãe para comparecer à escola, e por três vezes a mãe da menina XXXX compareceu a escola para ouvir a diretora.

Intrigada, a mãe conversa com a filha de apenas 5 anos de idade, 5 anos apenas.  A menina relata para a mãe, exatamente como vou descrever abaixo:

Mãe, o Sr. XXXX me levou para uma sala (aqui. igreja e escola funcionam no mesmo prédio) da escola (no dia de Sábado), tirou minha calcinha, colocou o dedo onde eu faço xixi, começou a fazer cosquinha e ficou falando que era meu namoradinho.

Pronto, a mãe entrou em desespero, e era para entrar mesmo.

Entretanto, o Sr. XXXX, é chefe dos diáconos, 35 anos na igreja, membro fundador e com familiares nos cargos de comissão, casado, uma filha casada e atualmente trabalhando.

Irmãos foi uma desgraça, por pouco alguns ditos “irmãos” nossos quase fizeram do Diácono Pedófilo uma vítima de uma criança de 5 anos, em prol da tradição e dos ditos “bons costumes”. Alguém pode perguntar – Teve provas? Quem é pai conhece bem uma criança e o mais interessante é que o Sr. XXXX que molestou a menina de 5 anos dentro da igreja, aceitou a exclusão alegando ser para o bem da igreja, uma vez que todos estavam sabendo. Foi tornar público o caso e outras menininhas apareceram dizendo-se também tocadas por ele e que não haviam confessado antes por medo.

Meus olhos viram e meus ouvidos ouviram os anciãos, tentando manipular a igreja, elevando o pecado do Sr. XXXX, durante a leitura da ata da comissão, à condição de calúnia infantil contra uma vítima inocente e crucificando uma senhora com sua filha, sob o argumento que eram loucas. Mas a minha boca não se calou e nós conseguimos pela graça de Deus excluir o monstro que havia sido gerado dentro da pessoa do Sr. XXXX da igreja e colocar a Justiça no seu devido lugar.

Que desgraça tem feito a tradição entre os líderes, a ponto de fundamentar a fé e a Justiça de Cristo em anos de banco de igreja.  Não se aperceberam que a igreja hoje tornou-se um foco de machismo, fascismo, narcisismos e outros ismos, um lugar de mulheres reprimidas, deprimidas, oprimidas por homens que perderam a noção do conceito de masculinidade e cristianismo.

Senti-me envergonhado ao olhar as minhas filhas, uma com 4 e outra com 6 anos, a brincar pelos corredores, correndo felizes no meio de homens tão hipócritas e covardes como os que estamos vendo nas nossas igrejas.

Quem lutará pelas viúvas? Quem irá a frente pelos órfãos? Quem guerreará pelas crianças?

Senhor Deus Jeová, salve a nossas crianças, salve os excluídos da religião. -- JBA.


Fiquei estarrecido pelo comportamento da Igreja diante do abuso infantil ocorrido, não sei onde pois não foi dito.

Sou Advogado e membro da IASD em Natal-RN, e relato outro caso interessante: Uma senhora que estava sendo discipulada na Igreja, foi espancada pelo esposo, que não é Adventista. Indignada com o que ocorreu com ela, pediu ajuda na Igreja. Ninguém deu a mínima atenção. Foi então que recebi a notícia através de uma outra irmã.

Prestamos queixa na Delegacia da Mulher e o marido violento foi advertido severamente. Após a audiência, aquela irmã em lágrimas me confidenciou que estava preocupada pois as irmãs da igreja e da comissão tinham dito para ela silenciar sobre aquilo, pois traria vergonha para a igreja.

Sinceramente esses irmãos estão na contramão da história. Acredito que o Espírito de Profecia não se refira a isso como a irmã foi informada. Caso se refira, está bastante defasado.

Dr. Altamiro de Paiva, Advogado, membro da IASD em Natal, RN.


Nota do Editor: O nome da cidade foi retirado por mim do texto para preservar a identidade da menina, que numa comunidade restrita como a nossa poderia ser facilmente identificada e correr o risco de discriminações futuras devido a esse fato. Aliás, a legislação brasileira manda que assim procedamos.

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