Novo Olhar Sobre a Justificação Pela Fé Desfaz Aparente Conflito Comentários sobre o artigo: “A mensagem de 1888” publicado pela Revista Adventista. Em artigo publicado na RA (agosto/2002) o Sr. Clifford Goldstein afirma que a mensagem ensinada em 1888 pelos pastores Jones e Waggoner era a mesma mensagem que Ellen White havia pregado por quarenta e cinco anos. É revelador verificar o contexto em que ela faz tal afirmação: “Vejo a beleza da verdade na apresentação da justiça de Cristo em relação com a lei de Deus tal como o Doutor tem-na apresentado diante de vós. Dizeis, muitos dentre vós, que é luz e verdade. Contudo, não a tendes apresentado em sua luz daí em diante. . . . Isso que foi apresentado se harmoniza perfeitamente com a luz que Deus tem-Se comprazido em dar-me durante todos os anos de minha experiência. Se nossos irmãos ministrantes aceitassem a doutrina que tem sido apresentada tão claramente . . . o povo seria alimentado com sua porção de alimento no tempo certo.” (Ms. 15, 1888; Olson, op. cit., pp. 284, 295). “Há somente alguns poucos, mesmo daqueles que reivindicam crer, que entendem a terceira mensagem angélica; contudo esta é a mensagem para este tempo. É a verdade presente. Mas quão poucos assumem esta mensagem em seu verdadeiro peso e a apresentam ao povo em seu poder. Com muitos tem somente pequena força. Disse-me o meu guia: ‘Há muita luz ainda para brilhar da lei de Deus e do evangelho da justificação. Esta mensagem entendida em seu verdadeiro caráter, e proclamada no Espírito, iluminará a terra com a sua glória.’” (Ms 15, 1888; Olson, p. 296). Ellen White não afirmou que as mensagens dos pastores Jones e Waggoner eram uma simples repetição sem nada de novo e sem nenhuma ênfase adicional. Pelo contrário, ela deixa bem claro que a verdade da justificação pela fé carecia de um desenvolvimento adicional, bem como de uma melhor compreensão: "A obra peculiar do terceiro anjo não tem sido vista em sua importância. Deus intencionou que o Seu povo estivesse bastante adiantado da posição que ocupa hoje... Não está no ordenamento de Deus que a luz seja ocultada de nosso povo -- a própria verdade presente de que carece para este tempo. Nem todos os nossos pastores que estão dando a terceira mensagem angélica, realmente entendem o que constitui essa mensagem.” (5Testimonies 714, 715). A mensagem pregada em 1888 está em plena harmonia com tudo aquilo que Deus já havia revelado no passado, mas ela em si é uma “nova luz”, visto conter elementos adicionais até então nunca pregados com ênfase que foi. Ao contrário do que alguns podem estar pensando, a mensagem de 1888 não se resume no ensinamento de que “o mundo inteiro foi legalmente justificado na cruz”. Os conceitos de justificação pela fé expostos em 1888 foram muito mais amplos. Quanto ao conceito da universalidade do sacrifício de Cristo, o artigo fala de duas idéias distintas sendo defendidas. De um lado os defensores da mensagem de 1888 afirmando que a justificação do pecador se deu na cruz antes mesmo dele aceitar, e do outro lado aqueles que dizem que a justificação se dá somente após aceitar o sacrifício de Jesus. Se analisarmos cuidadosamente os dois pontos de vista veremos que não existe contradição entre eles. Tudo dependerá da definição da palavra “justificação” em cada um dos casos. Para entendermos melhor esta diferença vamos ilustrar: Em 1863, Abraham Lincoln assegurou, a todo escravo pertencente aos territórios confederados, a liberdade. Do ponto de vista legal a liberdade já havia sido disponibilizada. Para Abrahan Lincoln e se dependesse de sua vontade somente, todo escravo em território confederado já estava livre. Só que do ponto de vista do escravo, ele só iria se beneficiar do ato de Abrahan Lincoln e desfrutar a liberdade se ouvisse, acreditasse e começasse a viver em liberdade. Imaginemos que em alguma fazenda dos territórios confederados um escravo ouvisse a notícia de que alguém já havia providenciado sua liberdade e que de acordo com a vontade desta pessoa, ele já era um homem livre. Mas por algum motivo misterioso, aquele escravo não acredita. O que aconteceria? Ele continuaria vivendo como escravo apesar de todas as providências já haverem sido tomadas. Abrahan Lincoln colocou a liberdade em suas mãos, mas ele recusou aceitá-la. Se algum jornalista fosse entrevistar Abrahan Lincoln e lhe perguntasse se o seu ato libertou a todo escravo em seu território, ele responderia: “Sim, a minha decisão libertou a todos escravos.” “Mas como fica aquele homem que continua escravo naquela fazenda?” – perguntaria o repórter. Abrahan Lincoln responderia: “Minha decisão também o inclui, só que ele não quis aceitar. Ele recusou! Continua como escravo porque quer!” Se você já aplicou a ilustração ao nosso caso em estudo e pode perceber que: Da perspectiva divina, com o sacrifício de Jesus, todo pecador foi “justificado”. Neste sentido Cristo é o “salvador do mundo” (João 4:42; I João 4:14). Da perspectiva do pecador, a salvação (justificação) só se efetiva quando ele ouve, aceita e começa a viver com base na realidade que Cristo conquistou para ele. É por este motivo que Paulo em I Timóteo 4:10 afirma: “Pois para isto é que trabalhamos e lutamos, porque esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis”. A palavra grega usada para “principalmente” é “malista” que significa “em especial”, “especialmente”, “com plena efetividade”, etc. (Ver Gal.6:10 onde a mesma palavra grega aparece). O Deus vivo é o Salvador (Justificador) de todos os homens, mas com plena efetividade na vida daqueles que O aceitam (os fiéis). Para o 1º grupo a palavra “justificação” está definida de acordo com a perspectiva divina: Em Cristo todos foram legalmente justificados (salvos). Nada fizemos, Ele fez tudo, a iniciativa foi exclusivamente Sua. É neste sentido que podemos afirmar que antes de reivindicarmos justificação (salvação) já estamos legalmente justificados (salvos). Neste caso (da perspectiva divina), a fé não muda nossa realidade perante Deus, pois quer queiramos ou não, Ele já efetuou nossa salvação na cruz. A mensagem de 1888 dá ênfase a esta perspectiva da justificação, ou seja, na realização de Deus e não na aceitação do homem. Já para o 2º grupo a palavra “justificação” está definida de acordo com a perspectiva do pecador: É pela fé que a realidade da justificação (salvação) já realizada na cruz passa a fazer diferença em nossas vidas. A fé simplesmente irá reconhecer esta realidade existente passando a vivê-la (justificação pela fé). De acordo com a mensagem de 1888, a responsabilidade por nossa salvação é colocada sobre Deus e não sobre nós. Só passará a pesar sobre nós se deliberadamente a recusarmos. Se formos salvos será unicamente por causa de Cristo, mas se nos perdermos será unicamente por nossa causa. É desta perspectiva que podemos afirmar que é fácil salvar-se e é difícil perder-se: “Quando olhamos para nós não vemos como poderemos ser salvos, mas quando olhamos para Jesus não vemos como poderemos nos perder”. É exatamente isto que a Bíblia ensina: A responsabilidade por nossa salvação está nas mãos de Deus: “Tendo por certo isto mesmo, que Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Cristo Jesus”. Fil.1:6 A responsabilidade por nossa perdição é somente nossa: “Jerusalém, Jerusalém! Que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis Eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e tu não quiseste!”. Mat.23:37 É a ênfase na iniciativa e realizações de Deus em detrimento daquilo que pode fazer o homem, que torna esta mensagem tão peculiar e apropriada para preparar um povo para ser selado pelo Deus vivo, estar em pé durante o tempo de angústia e finalmente ser transladado ao Jesus voltar: “O que é justificação pela fé? - É a obra de Deus ao lançar a glória do homem no pó e fazer pelo homem aquilo que ele por si mesmo não pode fazer.” (Testemunho para Ministros e Obreiros Evangélicos, 63). -- Cleiton Heredia, 1º Ancião IASD Pinheiros, São Paulo – SP. Leia mais sobre o tema em www.adventistas.info. Dúvidas 1 É interessante que, no final da primeira página (artigo impresso!), sobre o assunto da justificação pela fé, é dito que essa justificação é o feito de Deus lançar ao pó a glória (obras) do homem e fazer por ele aquilo que ele não pode fazer por si próprio. Mas, um pouquinho antes o verso "Jerusalém, Jerusalém..." foi usado para indicar que Deus quis ajuntar Israel como a galinha ajunta a seus pintinhos... mas, como diz o verso, "não quiseste". Não é isso até um certo ponto uma contradição dessa mensagem? Esse "Tu não quiseste" não parece estar ao mesmo nível que: "O homem em si não pode fazer o que era necessário, portanto, Deus o fez por ele"? Como é, então, que, se o homem não teve força para produzir as obras necessárias e Deus tomou a dianteira, ao final parece ainda existir algo faltando da parte do pecador? Sinceramente, esse tem sido o meu maior problema em entender a maneira pela qual nós adventistas lançamos essa mensagem a todos. Parece um vaivém sem fim. Ou somos completamente salvos pela graça, baseados na fé, ou não somos! Ou Deus fez tudo, ou não o fez. A mensagem dá uma aparência de duplicidade na forma que é sempre apresentada nesses artigos. Seria possível esclarecer esse aparente enigma de uma vez por todas? -- EDV, Loma Linda, EUA. Justificação pela Fé: Não existe contradição entre a graça e o livre arbítrio Não existe contradição ou aparência de duplicidade entre o texto: “O que é justificação pela fé? - É a obra de Deus ao lançar a glória do homem no pó e fazer pelo homem aquilo que ele por si mesmo não pode fazer.” (Testemunho para Ministros e Obreiros Evangélicos, 63). E o verso 37 de Mateus 23: “Jerusalém, Jerusalém! Que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis Eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e tu não quiseste!”. Eles juntos se completam e formam um quadro perfeitamente harmônico da mesma verdade: 1º) “Fazer pelo homem aquilo que ele por si mesmo não pode fazer” O homem após ter caído em pecado está, em si mesmo e dentro de suas próprias condições e capacidades inerentes, irremediavelmente perdido. A essência da conseqüência do pecado é a separação de Deus, e separado de Deus, o homem perdeu a capacidade de “não pecar”. Separados de Deus, estamos sentenciados a continuar pecando enquanto vivermos. É por isso que em Efésios 2:1 (“...estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”), o homem em pecado (sem Cristo) é comparado a um “morto”. Que escolha pode ter um morto? Um morto não tem livre arbítrio, ele não pode decidir se quer continuar morto ou se quer viver. Ele não tem escolha! Só lhe resta continuar morto. O pecado é tão terrível que tirou de nós a capacidade de escolher entre “não pecar” e o “pecar”. Sem Cristo não temos escolha, pois, inerentemente, teremos apenas uma única opção, que é continuar pecando. Ellen White explica isso muito bem: “Declarou-se-lhes (a Adão e Eva), porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado; haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho para Satanás ganhar fácil acesso a eles.” Patriarcas e Profetas pág. 61 “É nos impossível, por nós mesmos, escapar ao abismo do pecado em que estamos mergulhados. Nosso coração é ímpio, e não o podemos transformar. A educação, a cultura, o exercício da vontade, o esforço humano...não podem mudar o coração; são incapazes de purificar as fontes da vida.” Caminho a Cristo pág. 18 “Em si mesmo”, o homem não tem a força nem o desejo de parar de pecar. Somos pecadores por natureza e por opção (Ellen White fala de “tendências herdadas e cultivadas para o mal”). A separação de Deus que o pecado nos ocasionou é tão grave que corrompeu totalmente nosso ser (Romanos 3:9-18 explica bem isso). Salmos 51:5 deixa claro que todos nós nascemos com uma natureza pecadora (ver também Rom.7:14 e 18). Como conseqüência, não nos tornamos pecadores pelo fato de cometermos pecados, mas cometemos pecados porque somos (nascemos) pecadores. Resumindo: Aquilo que o homem não pode fazer por si mesmo, é mudar a sua natureza pecadora. “Pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Tampouco podeis vós fazer o bem, acostumados que estais a fazer o mal.” Jeremias 13:23 Só o ato sobrenatural da graça de Deus em nosso coração (natureza) pode transformá-lo: “Não podemos de nós mesmos, vencer os maus desejos e hábitos que lutam pela predominância. Não nos é possível dominar o poderoso inimigo que nos mantém em escravidão. Unicamente Deus nos pode dar a vitória.” O Maior discurso de Cristo pág. 142 Esse ato sobrenatural da graça de Deus começa com Sua atração. Ele que dá o primeiro passo. A iniciativa é sempre dEle, pois nós estávamos “mortos em delitos e pecados” lembra? Não podíamos fazer nada, pois nem sequer tínhamos noção de que a nossa condição era tão grave assim. É o Senhor que nos abre os olhos para a nossa real condição. Então, e somente então, é que estou em condições de escolher entre continuar nos meus pecados (continuar morto) ou continuar permitindo que Ele me conduza para a vida, “e vida em abundância” (João 10:10). Mas o importante é destacar que a iniciativa em salvar-nos foi dEle e não nossa: “Nós O amamos porque Ele nos amou primeiro” I João 4:19 “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” João 15:16 “Mas Deus prova o Seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” Rom.5:8 2º) “Tu não quiseste” É nesta etapa do processo da salvação que entra o livre arbítrio do homem. Somente depois que o Senhor deu o primeiro passo é que entra a parte do homem, ou seja, escolher se quer permitir que o Senhor continue a lhe comunicar vida, ou se quer voltar a ser um cadáver espiritual. A este processo é o que acostumamos de chamar de novo nascimento ou conversão, e pode ser explicado como uma obra sobrenatural de Deus no coração humano produzindo uma mudança de atitude para com Deus e criando em nós uma nova capacidade para conhecer e amar a Deus. Se Deus não tivesse dado o primeiro passo eu jamais teria chance de dizer “quero” ou “não quero”. Aquilo que o homem não pode fazer por si mesmo, é ir ao encontro do Senhor em busca de perdão e transformação (“não há quem busque a Deus...não há nenhum só” – Rom.3:11-12). Por isso é que o Senhor dá o primeiro passo e vai atrás de nós (“onde estás?” - Gen.3:9). Nossa parte é simplesmente responder a iniciativa do Senhor em nos salvar e continuar nos salvando pelo resto de nossas vidas aqui neste mundo: “Portanto, assim como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim também andai nEle” Col.2:6 Recebemos a Jesus dizendo “sim, eu quero” após Ele ter vindo em nossa procura e ter nos atraído com o Seu amor. Continuamos sendo salvos ao continuarmos dizendo “sim, eu quero” a cada vez que Ele se aproxima mais e mais de nós. A responsabilidade por nossa salvação está inteiramente nas mãos do Senhor se unicamente não recusarmos: “Tendo por certo isto mesmo, que Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Cristo Jesus” Fil.1:6 A responsabilidade por nossa perdição eterna está exclusivamente em nossas mãos: “Tu não quisestes”. Resumindo a Justificação pela Fé Somos completamente salvos unicamente pela graça, baseados exclusivamente na fé em tudo aquilo que o Senhor realizou e continua realizando em nosso favor. Deus fez tudo! Se não fosse por Ele continuaríamos sem opção de escolha, pois quando só existe uma opção, a saber, pecar, não existe escolha. Quando passamos a ter opção para escolher, é porque foi Ele que nos deu esta opção, a saber, continuar sendo um pecador ou permitir que Ele nos transforme. Logo, se escolhermos permitir que Ele continue a obra de salvação que Ele mesmo iniciou, nada temos em que nos vangloriar ou pensar que somos melhores que aqueles que recusaram, pois foi Seu amor que nos constrangeu a aceita-lO (II Cor.5:14). “Mas longe esteja de mim, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo” Gal.6:14 “O que é justificação pela fé? - É a obra de Deus ao lançar a glória do homem no pó e fazer pelo homem aquilo que ele por si mesmo não pode fazer.” (Testemunho para Ministros e Obreiros Evangélicos, 63). Agora, se recusarmos, esta será uma decisão que Deus saberá respeitar, mesmo que relutantemente. “Jerusalém, Jerusalém! Que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis Eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e tu não quiseste!” Mat.23:37 De maneira bem simples e objetiva, a verdade bíblica da salvação unicamente pela fé pode ser resumida em apenas dois versos: “... sem Mim nada podeis fazer.” (parte final de João 15:5). “Posso todas as coisas nAquele que me fortalece.” (Filipenses 4:13). -- Cleiton Heredia, São Paulo, SP. Dúvidas 2 Vejo com alegria que algumas pessoas conseguem, apesar de tudo, apresentar de forma simples a justificação pela fé. E essa mensagem, com base em 1888, tem sido vez após vez rejeitada pela IASD, enquanto a mesma defende energicamente que a aceitou. Não são poucos os irmãos que defendem a igreja dizendo que depois de 1888, a igreja se arrependeu e começou a pregar esta mensagem. Mas se é assim, por que então, apesar da afirmativa categórica da mensageira do Senhor, esta igreja que diz aceitar esta mensagem não disponibiliza os livros de Waggoner e Jones para que os membros possam ter acesso a ela? Por que insiste em dizer que aceita, que prega, que compreende, se não é capaz de apresentar este tema sob a ótica divina e maravilhosa à luz de Waggoner e Jones? Nossa igreja é incapaz de apresentar esta mensagem como ela de fato é. E para se ter uma idéia, basta fazer algumas perguntas: O homem é salvo pela fé, unicamente pela graça de Cristo, certo? O que dizer, então, dos que não guardam o sábado? E dos que não guardam toda a lei? Irão se perder? Bem, se eles se perderem, então a salvação não é apenas pelo que Cristo fez, mas também, em parte, pelo que eu faço? Se digo que aceito o que Cristo fez por mim, mas não guardo a lei, estou perdido? E se digo que aceito, mas não demonstro com minhas obras, isto mostra que não estou convertido? O que dizer da aparente contradição entre Paulo e Tiago? Em Romanos, Paulo diz: "Concluímos pois que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei..." Tiago diz: "Vede então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé..." E agora? Que tal tentarmos elucidar o problema? Deus seja com todos! Em Cristo, RB. |
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