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 Até Reformistas Omitem Texto de Urias 
Smith Sobre  o "Filho Unigênito de Deus" 
Ao Cordeiro, assim como ao Pai que está assentado sobre o 
trono, é rendido louvor neste cântico de adoração. Grande número de comentadores 
viram aqui uma prova da eternidade de Cristo com o Pai; aliás, dizem eles, não 
se atribuiria aqui à criatura a adoração que pertence apenas ao Criador. Mas 
esta não é talvez a conclusão necessária.  
As Escrituras em parte alguma falam de Cristo como de um ser 
criado, mas claramente afirmam que Ele foi gerado pelo Pai. (Ver comentários a 
Apoc. 3:14, onde demonstramos que Cristo não é um ser criado.) Mas conquanto, 
como filho gerado, não possua com o Pai uma co-eternidade de existência 
pretérita, o começo da sua existência é anterior a toda a obra da criação, em 
relação à qual Ele foi criador juntamente com Deus. João 1:3; Heb. 1:3. 
 
Não podia o Pai ordenar que se prestasse a um tal ser adoração 
igual à Sua, sem se tratar de idolatria por parte dos adoradores? Ele elevou-o a 
posições em que é próprio ser adorado e além disso ordenou que se Lhe prestasse 
adoração, o que não teria sido necessário se Ele fosse igual ao Pai em 
eternidade de existência.  
O próprio Cristo declara que "como o Pai tem a vida em Si 
mesmo, assim deu ao Filho ter a vida em Si mesmo." João 5:26. O Pai "exaltou-O 
soberanamente, e deu-lhe um nome que é sobre todo o nome ." Fil. 2:9. E o 
próprio Pai diz: "E todos os anjos de Deus O adorem." Hebreus 1:6. Estes 
testemunhos mostram que Cristo é agora objeto de adoração igualmente com o Pai; 
mas não provam que tenha com Ele uma eternidade de existência passada. -- Urias 
Smith (As Profecias do Apocalipse, pág. 82, Publicadora Atlântico, Lisboa, 
Portugal, 1945. Redivisão de parágrafos acrescentada). 
Esse é um dos textos de Urias Smith, que foram retirados de 
seu livro As Profecias do Apocalipse, quando a liderança apóstata da Associação Geral da Igreja Adventista 
do Sétimo Dia decidiu apagar dos livros denominacionais as pistas deixadas pelos 
pioneiros quanto a suas crenças anti-trinitarianas e "semi-arianas", como foram 
rotuladas as primeiras convicções adventistas em relação a Jesus Cristo. A 
omissão de trechos referentes à geração do Filho Unigênito de Deus prejudicou 
inclusive a tradução feita pelos irmãos reformistas do Brasil. 
Veja abaixo as provas de omissão proposital desse trecho do 
livro. 
  
    
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      alguns minutos, enquanto os arquivos de imagem são carregados!  | 
     
    
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      Esta é a tradução fiel do livro As Profecias do Apocalipse de Uriah 
      Smith em português. Foi impressa no ano de 1945 em Portugal, pela Publicadora Atlântico, 
      tendo como base a tradução inglesa de 1913. 
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      Abaixo, você vê a ampliação da pág. IV da versão portuguesa do livro, 
      na qual se confirma sua fidelidade à versão inglesa de 1913. 
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      Veja agora as folhas de apresentação da versão brasileira do mesmo 
      livro, impressa pelos irmãos do Movimento de Reforma, através das Edições 
      Vida Plena. 
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      Confira agora o conteúdo da pág. 82, que encerra o Capítulo 5 e 
      antecede o início do Capítulo VI, sobre "Os Sete Selos", na versão 
      portuguesa do livro As Profecias do Apocalipse. 
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      Abaixo, para facilitar a leitura, ampliamos a referida página, a fim de 
      que você confirme especialmente o trecho assinalado com uma chave em 
      vermellho à esquerda. 
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      Veja agora como ficou a pág. 82 na edição brasileira do mesmo livro, 
      impressa pelo Movimento de Reforma. 
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      Confira a omissão do texto referente à geração de Jesus Cristo, como 
      Filho Unigênito de Deus, na ampliação da pág. 82 da versão brasileira do 
      livro. A seta vermelha indica o local da omissão. 
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Os documentos acima nos foram enviados por um irmão que se 
identifica como Paulo Roberto, acompanhados deste e-mail:  
Olá, caro irmão Robson. Que a Paz do Senhor Jesus esteja 
contigo.  
Estou enviando em anexo a e estas documentos importantes 
dentro desse contexto atual e de grande importância, que é o maravilhoso 
conhecimento de Personalidades tão amáveis e dignas de adoração, como são a do 
Pai e do Filho. Qualquer um pode perceber nestes últimos dias que este site está 
levantando uma séria questão doutrinária em torno da Trindade. Considero o tema 
de suma importância. 
Estou satisfeito com respeito a todas as colocações aqui 
feitas, as quais, de maneira geral, têm sido transparentes e fora de qualquer 
suspeita. Estou convencido que seria até irreal não perceber que, em toda a 
Bíblia, nós só encontraremos duas Pessoas da Divindade, e não três como querem 
nos fazer crer os teólogos comprometidos com a Igreja de Roma e suas filhas 
evangélicas. 
Quero incluir aqui, infelizmente, também a Igreja Adventista 
do Sétimo Dia - Movimento de Reforma, cujos membros são conhecidos como 
"reformistas". Essa denominação, embora afirmando-se em defesa da doutrina 
adventista original e alegando ser os autênticos Adventistas, tem agido com 
omissão, talvez proposital, da verdade, o que classifico como algo incoerente 
com o título de "Movimento de Reforma".  
Não vou entrar em detalhes sobre o referido movimento. Embora 
tenha participado por 4 anos do rol de seus membros. Se hoje estou fora dele, 
foi só por motivos doutrinários, e por razões que vocês tem levantado aí no site. 
Questões como a expiação de Cristo , a realidade do sangue de Cristo no 
santuário . Em suma, eles compartilham de todos os ponto da atual teologia 
doutrinária da igreja Adventista (chamada por eles de classe numerosa). 
Estou realmente chocado com o que eles também fizeram com o 
livro As Profecias do Apocalipse de Uriah Smith. Aqui no Brasil, 
parece-me que eles detêm o direito de publicação de As Profecias de Daniel e 
Apocalipse. São dois volumes publicado pela "Edições Vida Plena". Mas eu não 
posso confiar na referida tradução do livro, pois foi realmente uma injustiça o 
que eles fizeram contra essa obra literária. 
Cometeram um adultério espiritual à lógica, ao raciocínio e ao 
pensamento ideológico do autor. Tiveram a capacidade de omitir uma página 
inteira da edição inglesa de 1913, a qual eu tenho em minhas mãos há muito 
tempo, e posso lhe comprovar isto. A página 82, do livro As profecias do 
Apocalipse publicado por nossos irmãos reformistas não contém a opinião do 
autor sobre a divindade de Cristo, conforme consta na edição inglesa. 
Ali, Uriah Smith questiona que Cristo não foi criado, mas foi 
gerado. Isto eles omitem  na atual edição publicada por eles. Por quê? A 
infidelidade e omissão de um texto está confirmando uma indução, que 
descaracteriza a obra original. Está faltando um pedaço do texto original. Por 
que escrever que a autoria do livro é de Uriah Smith, quando o pensamento dele 
foi mutilado e na realidade estão omitindo parte do conteúdo pela conveniência 
própria da preservação de seus pontos de vista? 
Na realidade, eles foram envolvidos pelas mesmas malhas que 
teceram ao longo dos anos. O erro dos reformistas é pouco preocupar-se no 
detalhe. É ficar só na superfície externa, sem aprofundar-se. Sinto tristeza, 
pois sei que lá existem pessoas sérias que acabam envolvidas por tudo isso sem 
liberdade para pesquisar e opinar sobre determinadas questões. 
Agradeço a Deus, Nosso Eterno Pai, por este espaço livre, no 
qual podemos falar, expondo nossos pensamentos. Um forte abraço. E continuem nos 
informando sobre esses temas aí, ok? Seu irmão em Cristo, Paulo Roberto. 
 
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