João 5:19-44: Declaração de Subordinação do Filho ao Pai (Deus Único)

 

Antes de partilhar com os senhores tudo o que penso acerca desse texto, solicito aos irmãos e amigos que localizem e leiam com atenção o texto de João 5:19-44 em seu contexto, João 5:1-18.

A partir do verso 19, Jesus declara com todas as letras Sua subordinação ao Pai, a quem chama "Deus Único". Nessa passagem, fica muito clara a total dependência do Filho de Deus em relação ao Pai.

Analisemos o texto, passo a passo. Meus comentários estarão em azul:

Contexto:

Versos 2-9: Jesus encontra-se com o enfermo e o cura.

Versos 10-18: Os judeus questionam por ter sido efetuada no sábado e o homem estar levando seu leito; O homem curado dá o testemunho que Jesus o curou; tentaram matá-Lo pois afirmou que era FILHO do Pai.

Texto:

Verso 19: “Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho, por si mesmo, não pode fazer coisa alguma, senão o que vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente. (Noutra versão: o Filho também semelhantemente o faz.).

Algumas pessoas dizem que O Filho não quis usar o poder próprio. Na realidade o texto mostra que Ele NÃO PODE; mas, sim, somente o que vir fazer o Pai. O que o Filho pode e quer realizar é aquilo que está sob a vontade do Pai. (No Getsêmani: “...mas não se faça A MINHA VONTADE, mas A TUA”.

20. Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis.

21. Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.

Da mesma forma que o Pai faz, o filho faz.

Nunca seria correto dizer: “da mesma forma que O Filho faz, o Pai faz”. Isto contradiria o verso 19.

22. E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo;

O Filho julga porque recebeu a prerrogativa de JUÍZO do Pai.

23. Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.

Da forma como honramos o Pai, devemos honrar o Filho.

24. Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.

O Pai enviou o seu Filho; não enviou o “outro Deus”, que tem como título “Filho”.

25. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.

26. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo;

Os mortos que ouvirem a voz do Filho de Deus reviverão, porque o Pai deu ao Filho ter vida em Si mesmo.

27. E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem.

28. Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.

29. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.

30. Eu NÃO POSSO de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou. (Ver verso 27).

31. Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.

32. outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.

O Filho não testemunha de Si próprio, pois assim, segundo Cristo, esse testemunho não seria verdadeiro; Mas é o Pai quem o faz.

33. Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade.

34. Eu, porém, não recebo testemunho de homem; mas digo isto, para que vos salveis.

35. Ele era a candeia que ardia e alumiava, e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz.

36. Mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço, testificam de mim, que o Pai me enviou.

O Filho faz as obras que o Pai lhe deu para realizar; na realização destas obras emerge o testemunho de Deus acerca do Filho.

37. E o Pai, que me enviou, ele mesmo testificou de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o sua face.

(Portanto, aquela voz ouvida no momento do batismo de Jesus, não era exatamente a voz do Pai, mas simplesmente uma voz que se ouviu do Céu... Se o próprio Pai houvesse falado, o mundo inteiro e, quem sabe, todo o Universo teria ouvido! Com isto, enfraquece-se o argumento de que a Trindade supostamente teria se manifestado às margens do Jordão. A voz não era do Pai e a pomba não era um terceiro Deus. Tratou-se apenas de uma sinalização áudio-visual, um testemunho do Pai acerca de Seu Filho unigênito...)

38. E a sua palavra não permanece em vós, porque naquele que ele enviou não credes vós.

39. Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;

40. E não quereis vir a mim para terdes vida.

41. Eu não recebo glória dos homens;

42. Mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus (Pai).

43. Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.

O Filho é verdadeiramente um Filho; o Pai é verdadeiramente um Pai.

44. Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem do Deus Único?

(Sem comentários!)

Carlos Alberto Gomes de Oliveira, Membro expulso da IASD por descrer da Trindade, residente em Codó, MA.

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