Jesus e os Anjos são os únicos seres celestiais em contato conosco!

Gostaria de compartilhar um texto do Espírito de Profecia com os irmãos. Ele é mais uma prova incontestável que a Irmã White nunca viu e nunca foi informada (pelo anjo assistente) de uma Terceira Pessoa na Divindade (como Terceiro Deus). E de tal, suposta Pessoa, atuar entre nós. O texto é o capítulo ‘O Plano da Salvação’ do livro ‘História da Redenção’.

Os trinitarianos querem afirmar que a irmã White não entendeu a Trindade até um pouco depois da morte do seu esposo e que no final da vida dela ela passou a compreender o assunto mais claramente.

Ela poderia até não entender a trindade como querem afirmar os trinitarianos (apesar de ela ter sido trinitariana antes de convertida ao adventismo), mas, como se explicaria o fato de suas visões nunca contemplarem a Terceira Pessoa da Trindade junto do Pai e do Filho. Se existe uma Trindade Celestial, no mínimo, as visões dela teriam que ser consideradas falsas e jogadas todas no lixo. Veja o exemplo Bíblico de Daniel. Ele não entendeu certa visão, mas ela era verdadeira em seu conteúdo a despeito de ele não poder compreendê-la naqueles dias (Daniel 8:26 e 27).

Por que o filho e secretário de Ellen White, também, nunca conseguiu entender que a mãe terminou a vida acreditando em três deuses pessoas distintas e co-eternas e co-iguais? Seria ele um deficiente mental, ou ela uma mãe negligente ao extremo que não se preocupou com a salvação de seu filho? Como pode uma pessoa não entender algo tão simples de se explicar? Penso que para a afirmação dos trinitarianos ser real, de que Ellen White morreu trinitariana, as duas hipóteses anteriores teriam que ser verdadeiras: Willian White era retardado mentalmente e ela uma mãe sem nenhum cuidado pelos seus e totalmente negligente.

Veja a visão relatada em detalhes pela irmã White no livro História da Redenção:

 

O Plano Da Salvação

... Vi o adorável Jesus e contemplei uma expressão de simpatia e tristeza em Seu rosto. Logo eu O vi aproximar-Se da luz extraordinariamente brilhante que cercava o Pai. Disse meu anjo assistente: Ele está em conversa íntima com o Pai [Pai e Filho apenas. Vistos por ela e confirmados pelo anjo assistente]. A ansiedade dos anjos parecia ser intensa, enquanto Jesus Se comunicava com Seu Pai. Três vezes foi encerrado pela luz gloriosa que havia em redor do Pai; na terceira vez, Ele veio de Seu Pai, e podia ser visto... (P.42)

... Jesus lhes disse que ficaria entre a ira de Seu Pai e o homem culpado [Único Intercessor], que Ele enfrentaria a iniqüidade e o escárnio, e que poucos, apenas, O receberiam como o Filho de Deus [Ele é Filho de Deus e os trinitarianos não aceitam isso]. Quase todos O odiariam e rejeitariam. Ele deixaria toda a Sua glória no Céu, apareceria na Terra como homem, humilhar-Se-ia como homem, familiarizar-Se-ia pela Sua própria experiência com as várias tentações com que o homem seria assediado, a fim de que pudesse saber como socorrer os que fossem tentados [Ele é o único ser celestial capaz de nos compreender e socorrer das tentações]... Disse-lhes que morreria, e ressuscitaria no terceiro dia, e ascenderia a Seu Pai para interceder pelo homem perdido e culposo. (P.43)

Os anjos prostraram-se diante dEle. Ofereceram suas vidas. Jesus lhes disse que pela Sua morte salvaria a muitos; que a vida de um anjo não poderia pagar a dívida. Sua vida unicamente poderia (P.43) ser aceita por Seu Pai como resgate pelo homem [a qual vida a visão se refere: a de Jesus homem, ou Jesus Filho de Deus? Os trinitarianos dizem que o Filho de Deus não morreu. Veja o que diz João 10:15 Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.... 17 Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. 18 Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai... 28 E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Agora pense: pode a vida mortal de um homem pagar o preço da morte Eterna? Por que o sacrifício da vida de um anjo não pagaria o preço?]. Jesus também lhes disse que teriam uma parte a desempenhar - estar com Ele, e fortalecê-Lo em várias ocasiões [Atuação dos anjos como únicos consoladores de Cristo. Cadê o tal consolador a Terceira Pessoa da Trindade?]. Que Ele tomaria a natureza decaída do homem [Natureza do homem após o pecado], e Sua força não seria nem mesmo igual à deles [dos anjos]. E seriam testemunhas de Sua humilhação e grandes sofrimentos. E, ao testemunharem Seus sofrimentos e o ódio dos homens para com Ele, agitar-se-iam pelas mais profundas emoções e, pelo seu amor para com Ele, desejariam livrá-Lo, libertá-Lo de Seus assassinos; mas que não deveriam intervir para impedir qualquer coisa que vissem; e que desempenhariam uma parte em Sua ressurreição [Os trinitarianos dizem que o Filho de Deus não morreu de verdade e que Ele por si mesmo “voltou” à vida. Mas, aqui, o texto afirma que não foi Cristo quem se ressuscitou e a bíblia confirma]; que o plano da salvação estava ideado, e Seu Pai aceitara esse plano. (P.44)

Disse meu anjo assistente: Pensas que o Pai entregou Seu mui amado Filho sem esforço? [Pai e Filho – Hierarquia Celestial e novamente os dois únicos seres na Divindade]  Não, absolutamente. Foi mesmo uma luta, para o Deus do Céu [O único Deus e Pai], decidir se deixaria o homem culpado perecer, ou se daria Seu amado Filho para morrer por ele [Filho de Deus. A entrega do filho dependia da decisão do Pai – O único Deus]. Os anjos estavam tão interessados na salvação do homem que se podiam encontrar entre eles os que deixariam sua glória e dariam a vida pelo homem que ia perecer. Mas, disse o anjo, isto nada adiantaria. A transgressão era tão grande que a vida de um anjo não pagaria a dívida. Nada, a não ser a morte e intercessão de Seu Filho, pagaria essa dívida, e salvaria o homem perdido da tristeza e miséria sem esperanças.

Mas foi aos anjos designada a obra de subirem e descerem com bálsamo fortalecedor [“espíritos santos” – consoladores], trazido da glória, a fim de mitigar ao Filho do homem os Seus sofrimentos, e ministrar-Lhe. Seria também sua obra [dos anjos]  proteger e guardar os súditos da graça  contra os anjos maus e contra as trevas que constantemente Satanás arremessa em redor deles [Não só por Cristo, mas também por nós estes ““espíritos santos”” atuariam]. Vi que era impossível a Deus alterar ou mudar Sua Lei, para salvar o homem perdido, e que ia perecer; portanto, Ele consentiu em que Seu amado Filho morresse pela transgressão do homem. (P.45)

Os anjos de Deus foram comissionados a visitar o decaído par e informá-los de que, embora não pudessem mais reter (P.46) a posse de seu estado santo, seu lar edênico, por causa da transgressão da Lei de Deus, seu caso não era, contudo, sem esperança. Foram então informados de que o Filho de Deus, que conversara com eles no Éden, fora tocado de piedade ao contemplar sua desesperada condição, e que voluntariamente tomara sobre Si a punição devida a eles, e morreria para que o homem pudesse viver, mediante a fé na expiação que Cristo propôs fazer por ele. Mediante Cristo, a porta da esperança estava aberta [comunicação da Graça. Cristo é a Porta e não outro], para que o homem, não obstante seu grande pecado, não ficasse sob o absoluto controle de Satanás. A fé nos méritos do Filho de Deus elevaria o homem de tal maneira que ele poderia resistir aos enganos de Satanás. Um período de graça ser-lhe-ia concedido pelo qual, mediante uma vida de arrependimento e fé na expiação do Filho de Deus, ele pudesse ser redimido de sua transgressão da Lei do Pai, e assim ser elevado a uma posição em que seus esforços para guardar Sua Lei fossem aceitos [A graça de Cristo não pode substituir a Obediência a Lei de Deus, mas, a Graça nos eleva a resistir a Satanás e eleva nossa obediência à aceitação de Deus]. (P.47)

... Sua Lei é mais importante aos Seus olhos, do que os santos anjos ao redor de Seu trono [Sua Lei rege a vida, por isso é superior a qualquer criatura. Suas criaturas dependem da obediência a ela para continuar vivendo. Por isso Cristo teve que morrer pagando o preço requerido pela Lei]. O Pai não podia abolir nem mudar um preceito de Sua Lei para socorrer o homem em sua condição perdida [o próprio Deus está impedido pela justiça de mudar a Lei que Ele mesmo criou]. Mas o Filho de Deus, que em associação com o Pai criara o homem [apenas dois Criadores], podia fazer pelo homem uma expiação aceitável a Deus [O Pai é ‘O Deus’], dando Sua vida em sacrifício e enfrentando a ira de Seu Pai [A condenação pelo pecado de Adão]. Os anjos informaram a Adão que, assim como sua transgressão tinha produzido morte e infelicidade, vida e imortalidade seriam produzidas mediante o sacrifício de Jesus Cristo. (P.48)

A Adão foram revelados importantes eventos futuros, de sua expulsão do Éden ao dilúvio, e progressivamente até o primeiro advento de Cristo sobre a Terra; Seu amor por Adão e sua posteridade levaria o Filho de Deus a condescender em tomar a natureza humana, e assim elevar, mediante Sua própria humilhação, todos aqueles que nEle cressem [Aqui ainda não estava garantida a Salvação eterna, mas garantida a libertação dos grilhões do pecado]. Tal sacrifício era de suficiente valor para salvar o mundo inteiro [Das cadeias do pecado. Se o sacrifício de Cristo Salvasse sem a posterior obediência aos Mandamentos todos deveriam ser salvos, pois o sacrifício dEle foi suficiente para isso]; mas apenas uns poucos se beneficiariam da salvação a eles levada por tão maravilhoso sacrifício. Muitos não se satisfariam com as condições requeridas deles para serem participantes de Sua grande salvação. Eles prefeririam o pecado e transgressão da Lei de Deus (P.48) ao arrependimento e obediência, confiando pela fé nos méritos do sacrifício oferecido [arrependimento e obediência são nossa parte para completar a salvação eterna, firmados na fé]. Esse sacrifício era de tão infinito valor que tornava o homem que dele se prevalecesse, mais precioso do que o ouro fino, mais precioso mesmo que uma peça de ouro de Ofir [este é o seu valor para Deus. Ele cuidará de você com todo zelo de um Pai].

Adão foi transportado através de sucessivas gerações e viu o incremento do crime, da culpa e degradação, porque o homem render-se-ia às suas fortes inclinações naturais para transgredir a santa Lei de Deus. Foi-lhe mostrada a maldição de Deus caindo cada vez mais pesadamente sobre a raça humana, sobre os animais e sobre a Terra, por causa da contínua transgressão do homem. Viu que a iniqüidade e a violência aumentariam constantemente; contudo em meio a toda maré da miséria e infortúnio humanos, existiram sempre uns poucos que preservariam o conhecimento de Deus e permaneceriam imaculados em meio à degeneração moral prevalecente [apesar de toda maldição do pecado temos condição de, em Cristo, ficarmos imaculados]. Adão foi levado a compreender o que o pecado é: transgressão da Lei. Foi-lhe mostrado que a degenerescência moral, mental e física seria para a raça o resultado da transgressão, até que o mundo se enchesse com de toda espécie de miséria humana.

Os dias do homem foram encurtados por seu próprio curso de pecados na transgressão da justa Lei de Deus. A raça foi afinal tão grandemente rebaixada que pareceu inferior e quase sem valor. Os homens foram em geral incapazes de apreciar o mistério do Calvário, os grandes e elevados fatos da expiação, e o plano da salvação, por causa da condescendência da mente carnal. Contudo, não obstante a debilidade e enfraquecimento do poder mental, moral e físico da raça humana, Cristo, fiel ao propósito pelo qual deixara o Céu, mantém o interesse pelos fracos, desvalidos e degenerados espécimes de humanidade, e convida-os a ocultar nEle suas fraquezas e (P.49) grandes deficiências. Se vierem a Ele, Ele suprirá todas as suas necessidades [Apenas Cristo pode suprir nossas necessidades e não outro Ser. Até o Pai somente poderá fazê-lo por meio do Filho. Não há outro além de Cristo, nosso único Sumo-sacerdote]. (P.50)

...Sem a expiação do Filho de Deus não poderia haver comunicação de bênçãos ou salvação de Deus ao homem. Deus tinha zelo pela honra de Sua Lei. A transgressão desta Lei causou uma terrível separação entre Deus e o homem. A Adão em sua inocência fora assegurada comunhão, direta, livre e feliz, com seu Criador. Depois de sua transgressão, Deus Se comunicaria com o homem mediante Cristo e os anjos [apenas estes seres, da parte de Deus, estão em contato com o ser humano caído – Cristo, nosso Único intercessor/Espírito Santo (em Sua onipresença) e os anjos/“espíritos santos”]. (P.51)

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