Clipping: Papa dedica nova encíclica à comunhão No documento, o 14.º do seu pontificado, ele denuncia abusos e pede respeito às
tradições A encíclica, de 78 páginas, intitulada Ecclesia de Eucharistia, é uma profunda reflexão sobre esse "mistério central da fé e da vida cristã", como escreve o papa, que ressalta que só aqueles que se encontram em "estado de graça" podem comungar, estando excluídos os que "obstinadamente persistem em manifesto pecado grave", numa clara alusão aos divorciados que voltam a se casar e aos casais que vivem em união livre. João Paulo II lembra que para os católicos "a eucaristia é um verdadeiro banquete, no qual Cristo se oferece como alimento" e enfatiza que só os padres têm o direito de celebrar a missa e ministrar a comunhão. Ele critica a participação de católicos em missas de outras fés cristãs e o desrespeito às normas litúrgicas sobre a celebração, sublinhando que a missa do domingo é "obrigatória" para os fiéis. Adverte, ainda, que os católicos não devem receber a comunhão em igrejas não católicas, o que provavelmente desencadeará protestos nos Estados Unidos e em outros países onde os serviços religiosos que contam com a participação de pessoas de diversas fés são parte fundamental dos esforços para reunir os cristãos. Paz urgente - A encíclica, vertida para vários idiomas, foi entregue simbolicamente a todos os padres do mundo durante a missa de Quinta-Feira Santa celebrada na Basílica de São Pedro, durante a qual o papa voltou a pedir que os católicos se comprometam a conseguir paz no mundo. Sentado no seu trono papal, instalado diante do altar, no centro da catedral, ele lembrou que "muitos são os problemas que obscurecem o horizonte do nosso tempo", mas pediu que "se trabalhe com urgência pela paz", assim como pela "justiça, pela solidariedade nas relações entre os povos" e pela "defesa da vida desde sua concepção até seu termo natural". Pelo segundo ano consecutivo, João Paulo II renunciou ao ato de celebrar pessoalmente o tradicional rito do lava-pés, que lembra a Última Ceia, na basílica. O papa, que completará 83 anos em maio e parecia muito mais cansado do que nos últimos meses, apresentando as mãos trêmulas e dificuldades para falar, ficou em pé só para a leitura do Evangelho em latim. Ele foi substituído, durante o lava-pés, pelo cardeal Angelo Sodano, secretário de Estado. (AFP e AP) Fonte: http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2003/04/18/ger013.html RELIGIÃO O papa João Paulo 2º, 82, disse ontem a católicos divorciados que se casam de novo que eles não podem comungar e que cerimônias religiosas em igrejas protestantes não substituem as missas dominicais católicas. Esses alertas estão contidos em uma nova encíclica, documento produzido apenas sobre assuntos que a Igreja Católica considera de extrema importância, assinada ontem no Vaticano. "É a minha esperança que esta carta encíclica efetivamente ajudará a banir as nuvens negras carregadas de doutrinas e práticas inaceitáveis", escreveu o papa. A nova encíclica gerou críticas entre protestantes. Alguns líderes a consideram um revés no ecumenismo. Numa missa ontem, o papa estreou uma cadeira de rodas feita especialmente para ele. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1804200327.htm Papa divulga sua 14ª Encíclica O Papa João Paulo II divulga hoje a 14ª Encíclica de seu pontificado, dedicada à eucaristia, com a que espera revitalizar esse sacramento e lançar um chamado à ordem e às tradições da Igreja Católica. A encíclica, com o título em latim Ecclesia de Eucharistia, é na realidade uma profunda reflexão sobre a eucaristia, "o mistério central da fé e da vida cristãs", declarou o Santo Padre. O Papa vai a assinar a Encíclica perante os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a tradicional audiência semanal. O Santo Padre quer recuperar "o sacramento que resume o maior bem espiritual de toda a Igreja". Através da eucaristia, o mundo católico recorda a última ceia de Cristo com os apóstolos, razão pela qual o documento será assinado na quinta-feira santa, quando se comemora esse importante momento. Com a encíclica, o Papa quer recuperar o culto segundo a tradição mais rigorosa, para que se evite interpretações equivocadas, segundo fontes eclesiásticas. O texto, que terá um carácter sobretudo espiritual e doutrinário, ao que parece é profundamente conservador e denuncia as inovações ecumênicas, explicaram fontes do Vaticano. Conforme alguns religiosos, o texto do Papa foi influenciado pelo cardeal alemão Joseph Ratzinger, da congregação para a doutrina da fé, e um dos colaboradores mais próximos em assuntos teológicos. Ratzinger denunciou, em várias oportunidades, a "decadência da fé", exigindo sempre um maior rigor religioso. O documento sujeito a embargo pede aos sacerdotes que proíbam a comunhão daqueles que não "estão em estado de graça", como os divorciados que voltarem a se casar. João Paulo II publicou a primeira encíclica no dia 14 de março de 1979. intitulada Redemptor hominis (Sobre o Cristo Redentor e a dignidade do homem), dedicada à defesa dos direitos humanos "para sermos fiéis a Cristo". Em sua 13ª encíclica, publicada no dia 14 de setembro de 1998, Fides et ratio (A fé e a razão), o Papa analisa as relações entre a fé e a razão e faz um apelo aos cientistas convidando-os a associar as conquistas científicas e técnicas com valores filosóficos e morais.
Lista das encíclicas assinadas até agora pelo Papa:
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,5502,OI101409-EI294,00.html Leia também: |
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