Clipping: Vaticano e nazistas teriam feito pacto de não-agressão

Roma - Documentos inéditos dos arquivos secretos do Vaticano demonstrariam a existência de um pacto implícito de não agressão entre a Santa Sé e a Alemanha nazista, mas também esclareceria que o papa Pio XII não nutria simpatia pelo regime de Adlof Hitler. Segundo a agência Ansa, estas revelações estão presentes na revista alemã Der Spiegel que estará nas bancas neste sábado.

Segundo a revista, em março de 1933, o então monsenhor Eugenio Pacelli, que depois seria o papa Pio XII, teria pedido aos bispos alemães para economizar as criticas ao novo regime chefiado por Hitler. "Enquanto Hitler não declara guerra à Santa Sé e as hierarquias católicas alemãs, não devemos condenar o partido e Hitler", estaria escrito um dos documentos citados pela revista.

De acordo com a reportagem, a Igreja Católica também teria previsto, em 1935, o Holocausto, nas palavras do então Núncio apostólico na Alemanha, Pietro Orsenigo: "Os judeus estão destinados a desaparecer deste País".

Segundo os documentos citados pela revista alemã, Pio XII não tinha simpatias pelo regime nazista, ao ponto que nos anos 20, como Núncio apostólico em Mônaco, ter descrito o nazismo como "um movimento anti-católico e como provavelmente a heresia mais perigosa do nosso tempo". -- AE-Ansa

Fonte: http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2003/abr/18/149.htm


Vaticano fez pacto "favorável" à Alemanha nazista, diz revista da agência Lusa, em Lisboa

Documentos inéditos dos arquivos secretos do Vaticano revelam a existência de um pacto implícito de não-agressão entre a sede da Igreja Católica e a Alemanha nazista, segundo a revista alemã "Der Spiegel", em sua edição de amanhã.

Em março de 1933, Eugenio Pacelli, o então chefe da diplomacia do Vaticano -que viria a se tornar o papa Pio 12-, incitou os bispos alemães a não criticarem o novo regime instalado por Adolf Hitler.

"Enquanto Hitler não declarar guerra à Santa Sé e aos dignitários católicos na Alemanha, não devemos condenar o partido de Hitler", diz uma nota do então protetor de Pacelli, o cardeal Pietro Gasparri, segundo a "Spiegel".

De acordo com documentos inéditos citados pela revista, Pio 12, que foi papa entre 1939 e 1958, não nutria, apesar de tudo, simpatia pelo regime nazista. Durante o período em que atuou como núncio apostólico em Munique, nos anos 20, descreveu o movimento nazista como "anti-católico" e como "talvez a mais perigosa heresia".

Em Dezembro de 2002, o Vaticano reconheceu pela primeira vez a limitação das ações em favor dos judeus do papa Pio 12, acusado por numerosos historiadores de cometer "silêncios comprometedores" durante a Segunda Guerra Mundial.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u55422.shtml


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