Meu Testemunho sobre os Livros de Ellen G. White
 

Em dezembro de 1954, dei à luz a minha filha Liliana e, logo depois, fui atacada por uma doença mental chamada "Depressão Pós-Parto". Meu caso foi severo e meu pobre marido não sabia o que fazer por mim. Era um caso triste, mas o médico a que ele me levou não reconheceu que eu estava doente e não fez nada por mim. Ele disse ao meu marido que eu estava gozando de saúde perfeita. A minha pressão estava normal, as batidas do meu coração estavam normais e, com tudo aparentemente normal, eu estaria desfrutando perfeita saúde. Somente 30 anos depois soube que eu havia tido um caso grave dessa enfermidade. Tenho um amigo médico e, em conversa com ele, contei-lhe o que tinha acontecido comigo depois de ter a minha filha Liliana. Só então é que ele me disse que eu havia tido essa enfermidade.

Quando cheguei em casa com o meu novo bebê, meu marido me disse que precisaríamos nos mudar. Assim, procuramos uma casa e encontramos uma que era vizinha à casa da minha sogra. Compramos a casa e nos mudamos para ela. Minha sogra veio logo a nossa casa para me ajudar, mas, em vez de ficar-lhe grata pelo apoio, comecei a ressentir-me por suas contínuas visitas e instruções que me dava. Não suportava que alguém me dissesse como criar um nenê e comecei a me recuar das visitas. Também comecei a ter temores de muitas coisas e a me sentir fraca. Eu me sentia tão fraca que era difícil carregar o nenê. Eu pensava que ela iria cair dos meus braços e os temores foram aumentando e eu sofrendo cada vez mais. Meu marido muito preocupado com a minha condição levou-me outra vez ao mesmo médico que disse outra vez que eu estava gozando de saúde maravilhosa, pois todos os sinais vitais (pulso, pressão, respiração) estavam normais. Outra vez voltamos do médico sem nenhuma ajuda.

Contudo, fui piorando mais e mais. Os temores aumentaram e eu não queria mais sair de dentro do meu quarto escuro. Tinha medo de sair, medo de muitas coisas, mas o pior medo era o de água. Eu tomava os meus banhos com uma esponja molhada para não entrar em uma banheira. Dava banho ao meu bebê numa banheira de bebê, mas com bem pouca água para ela não se afogar. Comecei a emagrecer, e fiquei cada vez mais fraca. "Mas, um dia a sorte bateu na minha porta," como disse um antigo poeta.

Meu marido chegou em casa com seis livros debaixo do braço e colocou-os sobre a mesa. Logo depois ele foi tomar banho. Peguei um livro e o seu título em inglês era The Ministry of Healing, em português A Ciência do Bom Viver. A autora era Ellen G. White. Apanhei outro livro chamado Conselhos Sobre Regime Alimentar, também de Ellen G. White.

Os outros livros dexei para ler depois. Li e reli e quase devorei os livros. Em um lugar ela dizia, "Que maravilha são os doutores luz solar, doutor ar fresco, e o doutor água." Doutor água?! Eu fiquei maravilhada. Mas, porque ela chamava uma coisa tão perigosa como a água de doutor?

Li que o nosso corpo põe muitas impurezas para fora pela nossa pele e que era preciso tomarmos banhos regularmente para lavar as impurezas, ou voltariam para dentro do corpo. Então comecei a pensar no meu caso, que só tomava banho de esponja e não me submergiria nem que alguém me pagasse. Refleti em tudo que havia lido e fiz uma decisão de tomar banho submerso. Ai que coisa difícil! Primeiro, pus quatro polegadas, mas ou menos 10 centímetros de água na banheira, e tentei entrar, mas pus somente os pés dentro da água e fiquei surpresa que não morri. Cheguei até a me sentar na água com muito esforço. De pouco em pouco, comecei a tomar banhos em completa submersão. Também abri as janelas e deixei a luz do sol entrar. E comecei a sair para pequenas caminhadas no ar fresco com o meu nenê. Rapidamente minha saúde começou a melhorar e em pouco tempo fiquei completamente boa.

Por isto, respeito e amo os escritos da nossa querida irmã White. O que seria de mim hoje se meu marido não tivesse comprado esses livros?

Também sou vegetariana já por mais de 50 anos. Muitas vezes as pessoas que conversam comigo dizem que eu não aparento minha idade, ao que eu sempre respondo que sou vegetariana e creio que é esta a razão pela minha aparência de ser mais jovem do que sou na realidade.

Oh não, ninguém neste mundo poderá me convencer contra uma tão querida pessoa. Eu não me importo de onde ela obteve as suas informações, pois sei que muita gente está condenando-a de ter feito isto e aquilo. Para mim não faz nenhuma diferença de onde ela obteve, o que eu sei é que sem seus livros possivelmente eu terminaria morta. Com toda sinceridade, creio que ela foi realmente inspirada por Deus.

Que isto seja de ajuda a você se está cheio de dúvidas a seu respeito. Não se deixe influenciar pelos escritos dos invejosos. Que este Natal lhe traga paz e prosperidade, são os meus desejos! -- Clelia R. S. Brito

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