Revista Adventista Confunde Babilônia com Laodicéia
O poema que descreve a Igreja Adventista foi escrito por um frade, referindo-se à Igreja Católica! Pode?

Depois que uma Associação do Rio de Janeiro (ARJ-Sul) incluiu em seu livro devocional mensagem psicografada por médium espírita, conforme noticiamos aqui, o adventista brasileiro já não se assusta com quase nada que possa ser publicado pela Administração. 

De qualquer modo, talvez para confirmar a maneira relapsa como continuam sendo preparadas nossas publicações, ou até para comprovar a simpatia de nossos líderes para com o catolicismo e a similaridade e afinidade existentes hoje entre a Iasd e a Igreja Católica, a Revista Adventista deste mês (julho de 2001) usa um poema de um frade católico como introdução e ilustração de um artigo intitulado "Quem Precisa da Igreja?", que se refere obviamente à Igreja Adventista do Sétimo Dia. 

"Igreja, um Mal Necessário", talvez, pudesse ser um título mais adequado para esse poema, que descreve a igreja de uma forma que nenhum dos criticados "sites de oposição" já chegou a fazer, porque nossas críticas se dirigem à liderança apóstata e não, à toda a igreja:

"Quão embaraçosa você é...
Como você me tem feito sofrer...
Gostaria de vê-la destruída...
Você me escandaliza...
Não tenho visto nada no mundo mais dedicado à obscuridade, mais comprometido, mais falso...
Muitas vezes tenho tentado fechar-lhe as portas do meu coração..."

A descrição, com certeza, encaixa-se com as informações de que dispomos sobre a Igreja Católica. Estaria a Revista Adventista igualando Laodicéia a Babilônia? No mínimo, tanto o pessoal da Adventist Review que publicou o texto original quando o tradutor da CPB fizeram confusão porque a conduta semelhante de parte dos líderes de ambas tem feito com que as duas fiquem muito parecidas em alguns aspectos...

Para completar, o autor pontua o poema com a equivocada crença católica de que "fora da Igreja, não há salvação":

"Tenho freqüentemente orado para morrer na segurança dos seus braços...
Não, não posso me livrar de você...
Para onde eu poderia ir?"

Quem foi Carlo Carretto?

O artigo da Revista Adventista nada diz sobre o autor do poema. Uma pequena nota de rodapé apenas informa que a publicação foi autorizada pela Orbis Books, Maryknoll, uma editora católica. 

Carlo Carreto é considerado pelos católicos como "um dos maiores escritores espirituais de nosso tempo". Ele nasceu em 2 de abril de 1910 na Itália e, a partir de 1954, recolheu-se por quatro anos num mosteiro dos Pequenos Frades de Jesus no Saara, onde recebeu seu "treinamento espiritual". Durante cerca de uma década, teria vivido como ermitão no deserto.

Escreveu vários livros devocionais. Maria, a Mulher que Acreditou, por exemplo, conta "como Carretto descobriu, em sua experiência de contemplação, Maria como mulher, mãe e irmã", informa o site da Editora Paulus. Depois desse período, Carlo Carretto percorreu o mundo pregando a espiritualidade, nos moldes do catolicismo, até que morreu em 4 de outubro de 1988.

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