S. Lucas 16:13 é claro quanto a que ninguém pode servir a dois senhores. Embora Cristo estivesse referindo-se as riquezas. E é lógico que nenhum pastor pode servir a Cristo e a Satanás. Os pastores devem ter a responsabilidade de cuidar da obra de Cristo, e não da obra de homens.

A realidade que muitos "ministros" deixam transparecer é o trabalho, cujo objetivo principal é o salário como recompensa. Não é pelo salário que devem eles trabalhar, diz a pena inspirada. Os ministros têm que ter como único objetivo a salvação dos perdidos. Nas suas tomadas de decisões, devem sempre ter em mente um “Assim diz o Senhor”.

Muitos pastores, por suas atitudes, parecem dizer que têm as chaves do Céu e do inferno. Esquecem que sobre eles pesa uma enorme responsabilidade.

Da maneira pela qual são desenvolvidas as pregações, não dá mais para ter uma definição do santo do profano. Os objetivos espirituais estão sendo colocados em segundo plano. Não confiam mais na obra do Espírito Santo, pois usam artifícios humanos para convencer as almas do pecado.

As grandes campanhas evangelísticas, ao invés de tornarem-se encontros espirituais, acabaram-se tornando um "mega show". Nos encontros musicais, em vez de louvar ao Criador, louvam a criatura. O que os fogos, jogos de luzes e gelo seco podem acrescentar no louvor a Deus? A responsabilidade por todas estas aberrações é dos ministros que se dizem administradores da obra de Deus.

“A posição dos que foram chamados por Deus para trabalhar por palavra e doutrina para o erguimento de sua igreja é de grave responsabilidade”.

Como é escolhido um pastor? É pelo seu amor a obra de Cristo ou pelo seu QI (que indica)? Para ser um ministro de Cristo, com certeza não precisa ter um diploma ou um QI, mas, sim, as credenciais de Cristo. “Cristo deu em sua vida e lições, perfeito exemplo de ministério abnegado, o qual tem sua origem em Deus.” Os ministros devem estar em comunhão contínua com Deus e o resultado desta comunhão verdadeira, será a lealdade para com Cristo. Essa lealdade trará o ensinamento puro de volta para dentro da igreja.

A segunda carta de Paulo aos Coríntios mostra como deve andar um ministro, não dando motivos de escândalo em coisa alguma.