Mais alguns argumentos contra a doutrina anti-bíblica da Trindade

 

A Doutrina da Trindade: (Três Pessoas, Um só Deus)

Posição católica:

O mistério da Trindade é a doutrina central da fé católica.

Sobre ele estão baseados todos os outros ensinamentos da Igreja. O Catecismo do Católico de Hoje, pág. 11.

A Igreja estudou este mistério com grande solicitude e, depois de quatro séculos de investigações, decidiu expressar a doutrina deste modo:

Na unidade da Divindade há três pessoas – o Pai, o Filho e o Espirito Santo – realmente distintas uma da outra. Assim nas palavras do Credo de Atanásio: “O Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espirito Santo é Deus, e no entanto não são três deuses, mas um só Deus” -- O Catecismo do Católico de Hoje Pág. 12 (Número 1248 da Editora Santuário – Edição 28 - 2002 )

Fontes: http://www.redemptor.com.br/editora/catalogo/index.htm e http://www.geocities.com/luiztarciso/doutrina.htm

Posição Adventista:

Embora a Divindade não seja apenas uma Pessoa, Deus é um em propósito, mente e caráter. Esta unicidade não oblitera as personalidades distintas do Pai, do Filho e do Espirito Santo.

Tampouco a existência destas personalidades separadas destrói o conceito monoteísta das Escrituras, de que Pai, Filho e Espírito Santo são um único Deus. -- Nisto Cremos – Pág. 42  (CPB – 2000)

O Que Pensavam os Pioneiros Adventistas?

R.F. COTTRELL, Obreiro da Casa Publicadora de Rochester, PE, pág. 143.

Minhas razões para não defender ela, (doutrina da Trindade) são: "Que uma pessoa sejam três pessoas, e três pessoas sejam uma pessoa, é uma doutrina que nós afirmamos ser contrária à razão e ao bom senso. ...Mas eceitar a doutrina da Trindade não é tanto uma evidência do mal, como uma intoxicação pelo vinho com que as nações tem se embriagado. O fato que esta é uma das principais doutrinas, senão a principal pela qual o Bispo de Roma foi exaltado ao papado, não diz muito em seu favor. Isso, deveria fazer com que o homem investiga-se por sí mesmo; como quando os espíritos malignos fazem milagres advogando a imortalidade da alma. ....Creiamos em tudo o que foi revelado e nada além disso." -- Review and Herald, July 6, 1869

JAMES WHITE, Marido de Ellen White e presidente da AG por 3 vezes:

"A grande falta da Reforma foi que os reformadores pararam de reformar.
Se tivessem  levado avante, não teriam deixado nenhum vestígio do papado atrás, tal como a natural imortalidade, batismo por asperção, a trindade, a guarda do domingo, e a igreja agora estaria livre de erros escriturísticos." - JW (Thiago White) – Review and Herald, 1856

O que escreveu ALEJANDRO BULLÓN:

E o inimigo conseguiu o que queria: corromper a pureza doutrina cristã. Naquele período, a igreja passou a ter conflitos internos por causa de doutrinas estranhas que pretendiam misturar-se às verdades bíblicas. Entre as doutrinas em conflito, podemos mencionar: o pecado original, a Trindade, a natureza de Cristo, o papel da virgem Maria, o celibato e a autoridade da Igreja. -- Terceiro Milênio, pág. 41 e 42.

1. A trindade católico-adventista afirma que Jesus se auto-ressuscitou ... Mas a Bíblia e o Espírito de Profecia afirmam que o Pai O ressuscitou.

O que dizem os teólogos:

Sua própria ressurreição demonstrou o poder subjacente a Sua pretensão de ser o Salvador do mundo: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra viverá; e todo o que vive e crê em Mim, não morrerá, eternamente” (S.João 11:25 e 26).

Depois da própria ressurreição, Cristo proclamou: “Não temas; Eu sou o primeiro e o último, e Aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apoc. 1:17 e 18) -- Nisto Cremos – Pág. 65  (CPB – 2000)

O que escreveu Ellen G. White:

Um dos anjos lançou mão da grande pedra, rolo-a da porta do túmulo e sentou-se sobre ela. O outro entrou no túmulo, e da cabeça de Jesus desatou o pano. Então o anjo dos Céus, com uma voz que fez a terra tremer, bradou: “Filho de Deus, Teu Pai Te chama! Sai!”

A morte não mais poderia ter domínio sobre Ele. Jesus ressurgiu dos mortos, qual vencedor triunfante. Com temor solene a hoste angélica contemplou a cena... -- Primeiros Escritos, pág. 182 (CPB – 1988)

2. A trindade pressupõe duas naturezas simultâneas de Jesus...

Posição católica:

A doutrina da Trindade é o centro da Teologia. Dela deriva a nossa concepção de Deus. A doutrina das duas naturezas de Cristo é o centro da doutrina da Trindade.

"A verdadeira doutrina fôra magistralmente exposta, dois anos antes, pelo papa São Leão, numa carta que se tornaria célebre, dirigida ao patriarca Flaviano. Referia-se aos seguintes pontos, que continuam sendo o resumo da fé católica:

1) Em Jesus Cristo, há uma só pessoa, a pessoa do Verbo Encarnado em nossa natureza;

2) Nesta pessoa única do Verbo, após a encarnação, há duas naturezas, a natureza divina e a humana, sem mistura e sem fusão possíveis;

3) Cada uma das naturezas mantém atividade própria, atividade que exerce em comunhão com a outra;

4) Em virtude da união substancial das duas naturezas, devemos atribuir só ao Verbo o que, em Cristo, pertence ao Filho de Deus e ao Filho do homem. (...) Ensinamos unanimemente que há um só e mesmo Filho, nosso Senhor, perfeito em sua Divindade e perfeito em sua humanidade, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, composto de alma racional e de corpo, consubstancial ao Pai, segundo a Divindade e consubstancial a nós segundo a humanidade, semelhante a nós em tudo, exceto o pecado." -- CRISTIANI, Monsenhor. Breve História das Heresias, São Paulo, Livraria Editora Flamboyant, 1962, págs. 40-41.

Posição Adventista:

A pessoa de Jesus Cristo possuía duas naturezas: divina e humana. Ele é o Deus-homem. Observe, porém, que a encarnação significou o eterno Filho de Deus assumindo sobre Si a natureza humana, e não o homem Jesus adquirindo divindade. O movimento ocorre no sentido de Deus para o homem, não do homem para Deus.

Em Jesus as duas naturezas se fundiram numa só...  

Cristo é a união das duas naturezas. A pluralidade associada à Trindade não se acha presente em Cristo. A Bíblia descreve a Jesus como uma pessoa, não como duas. Vários textos referem-se às Suas naturezas divina e humana, mas sempre falam de uma só pessoa... Ao experimentar a encarnação, Cristo não deixou de ser Deus, tampouco foi sua divindade reduzida ao nível da humanidade. Ambas as naturezas continuaram a existir.

Durante a crucifixão a Sua natureza humana morreu, e não a sua Divindade, pois isto seria algo impossível... -- Nisto Cremos – Pág. 76-77 (CPB – 2000).

3. A trindade afirma que Jesus assumiu a natureza de Adão antes da queda

Cristo assumiu a natureza humana num ponto em que – comparada à natureza de Adão antes da queda – existia decréscimo de força física e mental – embora Ele a assumisse sem envolver-se com o pecado. -- Nisto Cremos – Pág. 65  (CPB – 2000)

“O único filho de Deus veio ao mundo como homem para revelar que qualquer homem poderia e cumprir a lei de Deus. Satanás, o anjo caído, declarara que nenhum homem poderia cumprir a lei de Deus após a desobediência de Adão.” Ellen White, Manuscripts 1892

“...a grande obra da redenção só poderia ser levada a cabo pelo Redentor, tomando o lugar do Adão caído.” Review Herald 24 Fevereiro 1874

“Era da vontade de Deus que Cristo tomasse sobre si a natureza do homem caído.” Spiritual Gifts 4 Pág. 115

4. A trindade afirma que Jesus não morreu completamente... Isto faz dela, uma porta aberta para o Espiritismo...

Ao experimentar a encarnação, Cristo não deixou de ser Deus, tampouco foi sua divindade reduzida ao nível da humanidade. Ambas as naturezas continuaram a existir.

Durante a crucifixão a Sua natureza humana morreu, e não a sua Divindade, pois isto seria algo impossível... -- Nisto Cremos – Pág. 76-77  (CPB – 2000)

Anjos de Satanás haviam sido obrigados a fugir de diante da luz brilhante e penetrante dos anjos celestiais, e amargamente se queixaram a seu rei que a presa lhes houvesse sido violentamente tomada, e que Aquele a quem tanto odiavam havia ressuscitado dos mortos. -- Primeiros Escritos Pág. 182  (CPB – 1988)

5. A aceitação da trindade trará a adoração à Maria

Por ser mãe de Jesus, Maria é a mãe de Deus. É o que afirma o Concílio Vaticano II: “Na anunciação do Anjo, a virgem Maria recebeu o verbo de Deus no coração e no corpo  e trouxe ao mundo a Vida. Por isso, é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus e do Redentor.” -- Lumen Gentium, Num. 53 - Edições Paulinas

Leia também:

Retornar

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com