Companhia de Ídolos Já Não Incomoda Pregadores Adventistas

Em nome do "evangelismo", o ecumenismo disfarçado corre solto também na APaC.

Quem teria coragem de dizer a verdade ao fazendeiro, dono da capela, onde se reúnem?

Leia mais (nas entrelinhas) em: http://www.apac.org.br/noticias/APaC/0703-06-sagradocoracao.html

(Isso é bem mais que pregação. É investimento! Coitado do proprietário, pode acabar até sem a fazenda... Ou você acha que não pensam em cobrar, no futuro, por essa concessão especial? Quem sacrifica a verdade, desrespeitando desafiadoramente explícitos mandamentos de Deus, é capaz de tudo! Ora, será que não percebem que os cultos aos domingos legitimam, além do dia de guarda, o lugar e seus objetos decorativos como ambiente de adoração, ainda que o pregador e os cantores sejam adventistas? Seria melhor que se reunissem sob o sol no meio da rua, do que nesse local.)

Você faria oração, ajoelhado diante de ídolos? Se trabalhasse na Associação Geral, talvez fizesse, pois a idolatria adventista começa por lá. Clique aqui para ver.

E se a série de conferências fosse realizada num terreiro de macumba, você também aceitaria e não veria nada demais? Qual é a diferença entre esses dois locais?

Há quem diga que o grande e primeiro erro do "pastor" Luís Gonçalves foi abandonar seu trabalho como pregador leigo e aliar-se à Organização Adventista, encantando-se com o título de pastor que lhe ofereceram e com os privilégios de que desfruta um "evangelista denominacional". Ele sequer imagina que essa teria sido a forma encontrada pelos jesuítas infiltrados na IASD para, gradualmente, conter a combatividade inicial de seu ministério voluntário, moderando sua impulsividade evangelística, fazendo-o pensar que apenas está agindo com maior prudência e sabedoria. Foi fisgado e colocado sob controle pelo Sistema sem se dar conta! Vai apenas até onde a linha do anzol permite.

No caso específico de Artur Nogueira, informações que nos chegam, esclarecem que a realização dessa série de conferências num templo católico, sem a necessária retirada das imagens de escultura, visaria a compensar psicologicamente a comunidade católica por recentes ataques sofridos através da distribuição de "panfletos agressivos", identificados como adventistas, nos quais insiste-se em denunciar a Igreja Católica e as denominações protestantes como "Babilônia e suas filhas"... Será?

Robson Ramos


Em Defesa do Pastor Luís Gonçalves

Prezado editor do Adventistas.com e seus colaboradores:

Gostaria de fazer algumas observações a respeito da matéria "Evangelismo em templo católico", à qual taxaram de ecumênica.

Em primeiro lugar, gostaria de falar do orador. Trata-se do Pastor Luís Gonçalves, o qual pude conhecer pessoalmente e pude enxergar nele um grande evangelista e alguém comprometido com a pregação final do evangelho.

Sobre o local onde ele esteve evangelizando, pergunto: Onde está escrito na Bíblia alguma passagem que condene a evangelização fora da igreja remanescente?

Vejam que estou falando de evangelização e não de adoração.

Acaso os profetas de Deus nunca falaram ao povo de Israel diante das estátuas de Baal e outros deuses pagãos? Onde o apóstolo Paulo pregou aos adoradores de Diana? [Leia resposta do editor.]

Seria pecado entrar no seio de babilônia (com a simplicidade de uma pomba e a prudência de uma serpente - Mateus 10:16) a fim de resgatar os fiéis servos de Deus que esperam ouvir o chamado a sair dela? Ou será que o mais correto seria ficar do lado de fora, atacando aqueles que por ignorância ainda estão lá diante das imagens de escultura?

Meus queridos, Jesus não nos deixou a missão de atacar, mas sim de levar a verdade do evangelho eterno a todas criaturas, mesmo que estejam nos confins do mundo.

Saibam que o pecado não está no ambiente onde estamos, pois Satanás pode estar presente até mesmo na igreja (levado por alguém), mas o pecado está onde está o nosso coração (mente).

Será que o pastor Luís e sua equipe foram até lá com o propósito de levar uma mensagem de salvação, ou para adorar as imagens que lá estavam?

Creio que em nenhuma das reuniões foram tratadas como culto de adoração sabática, mas sim de evangelismo.

Estou até disposto a mudar de opinião, caso alguém me apresente uma prova onde os adventistas ali presente prestaram alguma adoração as imagens, pois até onde pude perceber, nenhuma atenção a elas foi dada.

Testemunho: Chega-se a casa de uma senhora muito católica que tem imagens de santos espalhadas por toda a casa, mas que gentilmente recebe um servo de Deus e o convida a entrar, porém, com uma observação: "Eu aceito ouvir o que tem a me dizer, mas não venha atacar os meus santinhos como fez certa vez um louco ao chutar Nsra. Aparecida diante das câmeras de televisão..." O que vocês fariam? Pelo que estou notando, dariam meia volta e iriam embora, pois não entrariam numa casa destas.

A minha resposta ao apelo da senhora é esta: "Eu tenho certeza que os seus santos não descerão de seus altares para me desacatar, porque faria eu? Minha visita tem como objetivo apenas levá-la ao conhecimento da Bíblia e se alguma mudança tem que ser feita em sua vida, ao conhecer um pouco mais da vontade de nosso Salvador, a senhora por livre e espontânea vontade a fará (é claro que mediante a comunhão com o Senhor).

Vejam que não é necessário o ataque, mas de forma simples como uma pomba e prudente como a serpente,  podemos levar alguém a conhecer progressivamente os seus erros apresentando unicamente a verdade.

Após conhecer a verdade só terá duas opções:

1 - Abandonar aquela falsa adoração, ou;

2 - Desprezar o ensinamento bíblico (pouco provável) e permanecer no erro;

Tenho certeza que o trabalho dos irmãos da APaC através do comunhão e ação será uma vitória, pois onde Cristo está no comando, nenhum adversário subsistirá, mesmo que esteja usando mentes astutas e o mais poderoso meio de comunicação da atualidade (Internet).

Quanto a mim, sou alguém totalmente compromissado apenas com o Senhor Jesus, por isto não me importo se publicarem meu nome.

Esclareço ainda que tenho conhecimento de quase todas as matérias publicadas neste site desde o seu princípio e peço a Deus que assim como Jesus teve compaixão dos que o maltratavam na cruz, que Ele também possa ter de vós.

O único ponto que espero que a nossa liderança se corrija é com relação a discussão sobre a natureza do Espírito Santo, pois de um lado estão vocês, querendo provar que Ele é apenas uma força (ou sopro) e por outro a lado a IASD, defendendo ser uma pessoa.

Eu particularmente encontro muitas evidências bíblicas de que Ele seja uma pessoa, mas prefiro ter somente a grande certeza de que Ele existe, porém quanto a Sua natureza é um mistério além da minha compreensão, pois a nenhum mortal o Senhor revelou, nem mesmo a sua serva EGW (Ver Atos do Apóstolos, págs. 51 e 52). Assim tal como ela, o meu silêncio a respeito deste assunto é ouro.

Sei que não darão ouvidos as minhas palavras, mas peço-vos, parem de maltratar o meu Jesus e a sua obra! Mesmo que não o respeitem como o Seu Redentor, respeitem-No pelo ao menos como Criador.

Meu desejo era que realmente as mentes que aqui publicam suas matérias buscando o opróbrio para a causa do Senhor estivessem a Seu serviço, pois seriam de grande valia, mas se até mesmo uma mente superior à de vocês (Lúcifer) não aceitou, por que aceitariam? -- José Ivaldo da Silva, Ancião da IASD e comprometido com o Senhor Jesus.


Resposta do Editor:

É interessante a sua posição. Não tem coragem para desacatar estatuetas que reduzem o Filho de Deus a imagens de escultura, proibidas pela Santa Lei de Deus, mas tem coragem de atacar a irmãos seus, criados à imagem e semelhança de Deus. Crê na mentira da trindade e não percebe que o irmão corre o risco de estar pecando contra o Espírito de Deus, por atribuir a Satanás a obra divina de repreensão do pecado. Antes que seja tarde, irmão, reconsidere o que escreveu e peça perdão a Deus.

Esperamos que a leitura desta amostra de textos bíblicos, que ressaltam a intolerância divina para com os ídolos e o posicionamento firme de servos de Deus contra a idolatria no passado, possa abrir-lhe os olhos para a situação de perigo em que se encontra ao defender o erro, como se este correspondesse à vontade divina.

1. A proibição de parcerias com idólatras foi uma das ordens dadas por Deus ao povo de Israel. Êxodo 34:12-13:

    Abstém-te de fazer aliança com os moradores da terra para onde vais, para que te não sejam por cilada. Mas derribareis os seus altares, quebrareis as suas colunas e cortareis os seus postes-ídolos.

2. Inspirado por Deus, o salmista expressa o desagrado divino tanto contra os que esculpem imagens quanto contra aqueles que nelas confiam. Salmo 115:3-8.

    No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.

3. Como podemos tolerar a idolatria, quando a Bíblia é tão clara ao predizer o desespero final dos que confiam em imagens de escultura? Isaías 2:18-21.

    Os ídolos serão de todo destruídos. Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da terra, ante o terror do SENHOR e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra. Naquele dia, os homens lançarão às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata e os seus ídolos de ouro, que fizeram para ante eles se prostrarem, e meter-se-ão pelas fendas das rochas e pelas cavernas das penhas, ante o terror do SENHOR e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra.

4. O profeta Jeremias também apresentou uma mensagem muito clara acerca da nulidade e incAPaCidade dos ídolos. Jeremias 10:5.

Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem.

5. Zacarias 13:2 profetiza a destruição dos ídolos, juntamente com os mensageiros divinos que a eles se aliaram, inspirados pelo espírito que se opõe ao Espírito de Deus:

Acontecerá, naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eliminarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também removerei da terra os profetas e o espírito imundo.

6. Levou algum tempo para que Sansão compreendesse que não poderia aliar-se aos inimigos do povo de Deus, por melhores que fossem as suas intenções "missionárias". Mesmo assim, nos instantes finais de sua vida, pôde ser um exemplo de como age um servo de Deus num ambiente que traz desonra a Seu Senhor. Prefere morrer a participar de um evento que, de algum modo, legitime a idolatria. Juízes 16:23-30:

    Então, os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer grande sacrifício a seu deus Dagom e para se alegrarem; e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo. Vendo-o o povo, louvavam ao seu deus, porque diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e o que destruía a nossa terra, e o que multiplicava os nossos mortos.

    Alegrando-se-lhes o coração, disseram: Mandai vir Sansão, para que nos divirta. Trouxeram Sansão do cárcere, o qual os divertia. Quando o fizeram estar em pé entre as colunas, disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Deixa-me, para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.

    Ora, a casa estava cheia de homens e mulheres, e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus; e sobre o teto havia uns três mil homens e mulheres, que olhavam enquanto Sansão os divertia. Sansão clamou ao SENHOR e disse: SENHOR Deus, peço-te que te lembres de mim, e dá-me força só esta vez, ó Deus, para que me vingue dos filisteus, ao menos por um dos meus olhos.

    Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e fez força sobre elas, com a mão direita em uma e com a esquerda na outra. E disse: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela estava; e foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida.

7. Daniel 3:1-30 é outro registro bíblico de incidente que envolve a presença de servos de Deus em ambiente que contém imagem de escultura. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego poderiam ter-se prostrado em oração silenciosa a Javé, explicandoLhe estar ali por força das circunstâncias e, embora ajoelhados como todos os outros, não se curvavam perante a imagem do rei, mas diante somente de Deus. Se assim fizessem, porém, estariam legitimando a idolatria e não dariam a Deus a oportunidade de revelar Seu grandioso poder e amor, ao enviar Seu próprio Filho para acompanhar-lhes e proteger-lhes por entre as chamas.

8. O destemido procedimento do profeta Elias, diante dos adoradores de Baal, é outra passagem bíblica de constar nesta lista de exemplos de como os verdadeiros servos de Deus se relacionam com a idolatria. Elias não tolerou a adoração dividida para com Deus, desafiou e zombou dos profetas de Baal, demonstrando-lhes com um milagre inimitável a superioridade do Deus único e verdadeiro. E não parou por aí. Ordenou a captura dos profetas de Baal e ele próprio os executou ao fio da espada. Hoje, Deus espera, no mínimo, que as práticas idolátricas não sejam consentidas nem legitimadas por Seu povo. (Ver I Reis 18:21-40.)

9. A purificação do templo, em duas ocasiões, por um Jesus tremendamente indignado pela presença de elementos estranhos ao culto divino naquela "casa de oração para todos os povos", é outro exemplo importante na formação de nossa opinião acerca daquilo que Deus espera que aconteça no ambiente de culto. Ele não tolerou a atenção dividida! João 2:14-16:

    E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.

10. No encontro com a samaritana, embora fosse o primeiro, Jesus deixou imediatamente clara a Sua posição quanto à adoração corretamente direcionada. Disse-lhe que ela e seu povo estavam equivocados quanto ao local de culto e ao objeto de sua adoração e que precisavam reconhecer a superioridade da religião judaica. Para Ele, a verdadeira adoração independe de lugares e estátuas sagradas. João 4:19-25:

    Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.

    Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas...

11. Paulo também insistiu na necessidade de adoração interior, independente da visualização de imagens de escultura.

Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 2 Coríntios 6:16 .

12. O relato da pregação de Paulo em Atenas inicia-se com o registro da revolta do apóstolo contra a idolatria reinante na cidade. Fala dessa revolta como a motivação de sua pregação. Em seguida, apresenta um resumo dessa mensagem, na qual Paulo destrói a confiança de seus ouvintes nos ídolos e convida-os a crer unicamente no Deus verdadeiro, arrependendo-se de seus pecados. Atos 17:16-30.

    Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade. Por isso, dissertava na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça, todos os dias, entre os que se encontravam ali. E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele, havendo quem perguntasse: Que quer dizer esse tagarela? E outros: Parece pregador de estranhos deuses; pois pregava a Jesus e a ressurreição.

    Então, tomando-o consigo, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos saber que nova doutrina é essa que ensinas? Posto que nos trazes aos ouvidos coisas estranhas, queremos saber o que vem a ser isso. Pois todos os de Atenas e os estrangeiros residentes de outra coisa não cuidavam senão dizer ou ouvir as últimas novidades.

    Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio.

    O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração. Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem.

    Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam...

13. Portanto, bem ao contrário do que o irmão pensa, Paulo se opôs tenazmente à adoração de ídolos, pregando especificamente contra eles, a ponto de escultores de estátuas da deusa Diana temerem pelo futuro de seus negócios. Atos 19:23-28:

    Por esse tempo, houve grande alvoroço acerca do Caminho. Pois um ourives, chamado Demétrio, que fazia, de prata, nichos de Diana e que dava muito lucro aos artífices, convocando-os juntamente com outros da mesma profissão, disse-lhes: Senhores, sabeis que deste ofício vem a nossa prosperidade e estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, afirmando não serem deuses os que são feitos por mãos humanas.

    Não somente há o perigo de a nossa profissão cair em descrédito, como também o de o próprio templo da grande deusa, Diana, ser estimado em nada, e ser mesmo destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo adoram. Ouvindo isto, encheram-se de furor e clamavam: Grande é a Diana dos efésios!


Alternativas

Acredito que denúncias como essa do evangelista Luís, pregando num templo católico cheio de imagens ao redor, depõem contra o seu site. As argumentações desse irmão que defendeu este tipo de evangelismo foram muito ponderadas e sensatas.

Suas argumentações com respeito aos ídolos são, por sua vez, biblicamente corretas.

A questão é que a verdade, muitas vezes, deve ser apresentada de forma progressiva, para não gerar preconceitos que fechem a porta para que a luz possa ir brilhando mais e mais até ser dia perfeito.

Deixe-me fazer-lhe uma pergunta: Se você fosse convidado por sinceros e fiéis irmãos católicos para fazer uma série de estudos bíblicos numa igreja ou casa repleta de ídolos, o que faria?

Alternativa a: Não aceitaria de forma alguma partilhar a verdade num lugar repleto de idolatria.

Alternativa b: Aceitaria, mas mandaria que eles primeiros tirassem todos os ídolos para então começar os estudos.

Alternativa c: Aceitaria e logo no primeiro estudo, antes mesmo da oração inicial, pegaria todas aquelas imagens e as jogaria no meio da rua.

Alternativa d: Aceitaria, mas pregaria na rua ou proporia um outro local, explicando claramente que o motivo para tal eram as imagens.

Alternativa e: Aceitaria, mas pregaria na rua ou proporia um outro local, dando uma desculpa qualquer, mas sem mencionar a questão real que eram as imagens.

Pense bem nisto!


Resposta do Editor:

Creio que deporia muito mais contra o site eu publicar a denúncia e não dar espaço para o irmão defender o ponto de vista dele. Mas, entre argumentações ponderadas e argumentações biblicamente corretas, fico com as bíblicas.

Faltou a alternativa F: Aceitaria, mas no primeiro estudo esclareceria essa questão da idolatria e proporia a remoção das imagens ou a continuidade dos estudos em outro local com aqueles que ainda quisessem. -- Robson Ramos


Redator da APaC Faz Defesa Oficial da Idolatria em Artur Nogueira

Evangelismo em templo católico reproduz experiência de Paulo em Atenas
 

Por Guilherme Silva

A iniciativa evangelística realizada semanalmente, há mais de um mês, na Igreja Sagrado Coração de Jesus, em Artur Nogueira, é inspirada na experiência vivida pelo apóstolo Paulo, em Atenas. A pregação de Paulo, centralizada na figura de Cristo, foi em alguns momentos motivo escândalo. Em suas próprias palavras: "escândalo para os judeus, loucura para os gentios" (1a Cor. 1:23). O apóstolo jamais perdia uma oportunidade para testemunhar do nome de Cristo. Pregava em sinagogas, ruas, praças e, onde quer que tivesse alguém para ouvir as boas novas do evangelho, ali ele falava de Cristo. Não foi diferente em Atenas. Revoltado com a idolatria da cidade, "dissertava na sinagoga entre os judeus e gentios piedosos [simpatizantes do judaísmo]; também na praça, todos os dias, entre os que se encontravam ali" (Atos 17:17).

A indignação contra a idolatria moveu o apóstolo a pregar em Atenas. E Paulo não se conteve em falar apenas na sinagoga. Se ficasse fechado no templo judaico, não alcançaria aqueles que realmente precisavam ouvir a mensagem. A pregação diária na praça atraiu a atenção da população e Paulo foi convidado a falar no Areópago, centro do sistema pagão na cidade. O Comentário Bíblico Adventista explica que o significado de Areópago é "Colina de Ares". Ares, por sua vez, é o equivalente de Marte, deus romano da guerra. Ellen White revela o que representava o Areópago, naquela época: "Este era um dos locais mais sagrados de toda a Atenas, e suas evocações e reminiscências eram tais que o faziam ser considerado com uma supersticiosa reverência que, na mente de alguns, chegava ao terror. Era neste local que os assuntos relacionados com a religião eram muitas vezes considerados cuidadosamente por homens que funcionavam como juízes finais em todas as questões mais importantes, tanto morais como civis." - Atos dos Apóstolos, pág. 236.

Paulo, porém, não vacilou diante da oportunidade de pregar no Areópago. "Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação" (2a Tim. 1:7). As palavras dirigidas ao pupilo Timóteo encontraram demonstração prática naquela ocasião: "Com a mão estendida em direção ao templo apinhado de ídolos, Paulo esvaziou sua alma e expôs a falácia da religião dos atenienses. Os mais sábios dentre seus ouvintes ficaram admirados ao atentarem para a sua argumentação. Mostrou estar familiarizado com suas obras de arte, literatura e religião. Apontando para o estatuário e ídolos deles, declarou que Deus não pode ser assemelhado a formas de imaginação humana. Aquelas imagens esculpidas não podiam, mesmo da maneira mais pálida, representar a glória de Jeová. Fê-los pensar no fato de que aquelas imagens não tinham vida, mas eram controladas pelo poder humano, movendo-se apenas quando as mãos dos homens as moviam; de maneira que os adoradores eram em tudo superiores ao objeto adorado." - Atos dos Apóstolos, pág. 237.

Ao ser convidado a testemunhar num ambiente pagão, cheio de ídolos, Paulo aceitou o desafio, apresentando a verdade com sabedoria. Ele não "chutou a santa", mas foi incisivo. Em primeiro lugar, foi cordial com os atenienses, reconhecendo o valor que eles davam à fé. Então, usando o exemplo do "deus desconhecido" mostrou o conhecimento do verdadeiro Deus e contestou o sistema religioso ateniense dentro de sua própria casa. A iniciativa evangelística em Artur Nogueira não tem sido diferente. Não ficou restrita ao templo adventista. Na Igreja Sagrado Coração de Jesus, a cada domingo o Pastor Luís Gonçalves apresenta os principais temas da mensagem adventista, em linguagem clara e direta, como lhe é característico. Em sua pregação, ressalta que o ministério de Cristo não acabou com o Filho de Deus pendurado em uma cruz, como é retratado na parede do templo. Destaca a ressurreição de Cristo e seu ministério sacerdotal, junto ao Pai, como o único mediador entre Deus e o homem. O exemplo do passado é a motivação para o presente.

Fonte: http://www.apac.org.br/noticias/APaC/0703-22-opiniao.html


Comentário do Editor:

Todo esforço de explicação e correção de rumo das palestras é louvável, ainda que a resposta encomendada seja insatisfatória por vários motivos. E o primeiro deles é que as semelhanças entre a pregação no Aerópago param por aí, nessas quatro ou cinco últimas linhas do último parágrafo do texto reproduzido acima.

O jovem redator denominacional esqueceu-se, porém, de mais alguns detalhes:

1. Paulo foi desafiado a falar no Aerópago, enquanto o evangelista da APaC pediu a capela católica emprestada. Assim, Paulo não conferiu qualquer valor especial àquele local sagrado para os ateninenses, enquanto o evangelista da APaC demonstrou interesse e consideração pelo recinto idolátrico.

2. Paulo não enganou os atenienses convidando-os para uma reunião religiosa no Aerópago, como se ele concordasse com a existência e uso daquele local para a idolatria. Já o evangelista da APaC atraiu católicos incautos para o ambiente em que estavam acostumados a freqüentar sem fazer qualquer distinção entre os cultos que ali tinham lugar anteriormente e os que dali para frente seriam realizados naquele local.

3. Paulo falou uma única vez no Aerópago, dando seu recado completo contra a idolatria e provocando reações contrárias e favoráveis imediatamente. O evangelista da APaC realizará uma prolongada série de conferências num ambiente idolátrico, cuja existência e uso litúrgico tem sido legitimada pela presença dominical de supostos mensageiros de Deus.

4. As palestras de Paulo, que motivaram o convite para o Aerópago, eram realizadas especialmente aos sábados nas sinagogas, enquanto o evangelista da APaC prefere pregar especialmente aos domingos, reforçando o conceito popular de que este seria o dia de culto instituído por Deus.

5. A Bíblia registra as claras palavras de Paulo contra os ídolos, enquanto o texto em defesa da APaC e seu evangelista apresenta apenas uma rápida menção ao fato de que Cristo não permanece na cruz, como o falso Jesus do crucifixo...

Apresente o evangelista da APaC um contundente estudo bíblico contra a idolatria, sugira a retirada das imagens de escultura do recinto e, se a idéia for aceita, ofereça-se para providenciar sua posterior destruição...

Aí, sim, estará sendo incisivo! E se puder continuar pregando nesse local sem a companhia dos ídolos, a vontade de Deus terá sido feita. Pois enquanto houver essa relação promíscua dos servos de Deus com os ídolos satânicos, a bênção da aprovação divina não repousará sobre o trabalho, por mais que alguns se esforcem para justificá-lo.

Qual será o próximo local de conferências do Campo a render manchetes no noticiário denominacional: Um terreiro de macumba ou uma praia de nudismo?

Uma boa pedida poderia ser realizar uma série de conferências na sede da Conferência Geral, que é também a sede da idolatria adventista Aliás, o jovem redator nada disse sobre esse outro grave problema. Sem falar na MiltonAfonsolatria instituída pelos presidentes de União da DSA, no último sábado, lá mesmo em Artur Nogueira, SP. -- Robson Ramos


Leia também:

Retornar

Para entrar em contato conosco, utilize este e-mail: adventistas@adventistas.com