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Antes de Sair para Recoltar, Leia Isto: Cópias de e-mails que estão correndo pela Internet... O PEDIDO
De: xxxxxxxxxxxxxxx (Não-Adventista)
Prezados Senhores, Através desta carta gostaria de expor o problema pelo qual estamos passando e que muito tem tornado nossa vida um desespero de angústia, aflição e insegurança. Somos uma família de recursos limitados, moramos no Rio de Janeiro, à Rua Álvares de Azevedo, nº 255 - Bairro do Jacaré. Meu nome é Ronaldo Teixeira Dias e sou pai do menor RAFAEL SOARES DIAS, motivo de minha preocupação. Nossa via crucis começou em novembro de 2000, quando meu filho apresentou uma espécie de alergia que incomodava terrivelmente, causando ardência e foi internado no HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO FUNDÃO, onde vários exames foram feitos, inclusive uma biópsia , sem que nós conhecêssemos os resultados. Ele ficou 12 dias internado e recebeu alta, com um encaminhamento para um psiquiatra. Como não notamos melhora no quadro, muito ao contrário, a cada dia a situação tornava-se pior. O sofrimento do meu filho aumentava, com dores e o que era uma alergia transformou-se em erupções que se tornaram úlceras abertas que se espalharam pelas pernas e até mesmo pelo órgão genital. Buscamos ajuda no HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO e meu filho foi imediatamente internado, devido a gravidade de seu quadro. Começaram estão, novos exames, sem que os médicos chagassem a nenhum diagnóstico. Vários medicamentos foram tentados, sem resultado. O sofrimento se estendia sem fim, meu filho não agüentava mais as dores e eu impotente diante da situação. No dia 03/5/2001 fui surpreendido pela notícia de que meu filho estava apresentado agora um quadro de septicemia, que na linguagem médica é uma infecção generalizada ou uma infecção hospitalar. Isto agravou muito a situação a ponto de ser transferido para o CTI e entubado para que seja tentado um novo tratamento. Até hoje (07/5/2001) não sei o que o meu filho tem. Os médicos informaram que a doença é rara e crônica, parecida com o "fogo selvagem" doença essa que no Brasil não existe tratamento, mas não sei até que ponto ele vai resistir sem um tratamento adequado, principalmente pela falta de informações por parte do Hospital. A cada dia vejo a vida do meu filho se esvaindo em dor e sofrimento e me sinto impotente. Sem recursos financeiros não tenho Plano de Saúde e a Saúde Pública em nosso país esta um caos. Não quero perder meu filho sem luta, por isso peço ajuda e espero contar com a solidariedade de que possa, de alguma forma, esclarecer a situação e ajudar a salvar a vida do meu Rafael, ele tem apenas 13 anos (completados no dia 03/5), esta começando a viver e merece a chance de pelo menos saber contra o que estamos lutando. Desde já agradeço toda a ajuda e atenção dispensada por V. Sas e espero que Deus atenda as minhas orações. Telefones para contato : (21) 98095731, (21) 581-0230 ou 679-4176. Ronaldo Teixeira Dias O ENCAMINHAMENTO De: xxxxxxxxxxxxxxx (Irmão Adventista)
Prezados senhores diretores do Hospital Adventista do Pênfigo, Meu nome é XXXXXXXXXXX e sou irmão do Pastor XXXXXXXXXXXXX que até o mês passado foi pastor da igreja do Pênfigo. Sou adventista desde o nascimento e cresci vendo e fazendo o trabalho da recolta e uma das coisas que mais me chama a atenção no trabalho da recolta é justamente o trabalho que vocês fazem com relação ao fogo selvagem. Sempre acreditei que o dinheiro arrecadado com a recolta seria usado de maneira sábia e auxiliadora aos que não tem condições de pagar um tratamento como o do fogo selvagem. Bem, quero continuar acreditando que isto continua acontecendo. Mas vou direto ao assunto. Recebi hoje este e-mail que peço a gentileza de vossa parte de analisá-lo com cuidado e dar uma atenção toda especial. Não conheço a pessoa (Sr. Ronaldo) que escreveu, mas antes de escrever para vocês tomei o cuidado de verificar se o telefone mencionado no final deste e-mail é verdadeiro ou não. Muito bem, a pessoa que atendeu se identificou como sendo o Ronaldo e confirmou a história apresentada aqui em relação a seu filho Rafael. Peço que entrem em contato com ele e vejam o que é possível fazer no caso de seu filho. Talvez até vocês já tenham tomado conhecimento deste caso, mas por favor se ainda não tomaram conhecimento façam alguma coisa por esse pai. Também sou pai e posso imaginar o desespero desse senhor ao tentar salvar o seu filho. Por favor, gostaria de continuar acreditando na obra e especialmente nesta da recolta e para isso gostaria de receber uma resposta de vossa parte dizendo se fizeram alguma coisa em prol dessa família que, como vocês podem notar no e-mail é bem carente e não tem condições de pagar um tratamento como esse. Não me façam parar de acreditar que a recolta é para auxiliar pessoas carentes. Na certeza que farão algo por esse pai e seu filho fico aguardando uma resposta urgente. Saudações cristãs. xxxxxxxxxxxxxxxxx A RESPOSTA
De: xxxxxxxxxxxxxxxxxx (Hospital do Pênfigo) Prezado XXXXXXXXXXX Abri seu e-mail hoje, pois estava fora por dois dias. Algumas considerações sobre este assunto: 1 - Já havia recebido este pedido de alguém que não conheço; 2 - A primeira vez e esta, encaminhei ao nosso médico responsável pelo pênfigo para sua avaliação do caso mencionado; 3 - Faz alguns dias li em alguma revista ou jornal (não lembro qual) sobre estes tipos de e-mail. Temos que ter muito cuidado, pois a maioria (?) não são verdadeiros, eles querem apenas endereços e outras informações. Eu recebo vários deste tipo com uma freqüência muito grande, e na maioria das vezes são repetidos; 4 - RECOLTA - O Hospital Adventista do Pênfigo existe há 52 anos. Teve um início modesto, cresceu, e durante muito tempo foi favorecido pela recolta que era feita pelas igrejas de quase todo o Brasil, pelo próprio hospital, e muitas doações de amigos não-adventistas. Atualmente um paciente do pênfigo custa em média R$ 8.000,00 por mês, quando o caso não é complicado, e mantemos em média 12 a 15 pacientes internados por mês, sem contar os atendimentos que são feitos no ambulatório. Pois bem, nós recebemos de recolta algo em torno de R$ 15.000,00 por ano, da nossa União, (USB) valor este que é repassado pelos Campos para a União e esta para o Hospital. Somos imensamente gratos por isso, e sei que muitas vezes estes recursos são conseguidos com muita dificuldade, mesmo assim os campos da nossa União têm sido bondosos conosco. Das demais uniões, não recebemos NADA. Se bem que muitas vezes os campos e os nossos irmãos têm usado o nome do Hospital Adventista do Pênfigo, mencionam que o dinheiro será usado na cura do fogo selvagem, mas estes recursos nunca chegam aqui. Tanto é que temos um voto da Comissão Diretiva de vários anos atrás, proibindo o fornecimento de material e de fotos para serem usados em folhetos promocionais dos campos. Este material é fornecido somente a USB quando eles solicitam, pois o HAP é da USB. Apesar disto, nós não temos feito discriminação se os portadores de fogo selvagem são do norte, nordeste, centro oeste, sudeste ou sul, e procuramos atender a todos que aqui chegam. Muitos vêm para o Hospital do Pênfigo, ou são enviados por outras pessoas, pensando que tem esta doença, mas ao chegarem aqui o médico constata que não é Pênfigo, e mesmo assim temos feito o tratamento quando é possível, (vaga, recursos, etc.) ou encaminhamos para outro Hospital, ou se orienta as pessoas onde possam buscar um tratamento adequado. Espero ter lhe ajudado com estas informações, aqui estamos as suas ordens para qualquer esclarecimento. Obrigado. xxxxxxxxxxxxxxxx Leia também: |
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