12 Versículos que o Prof. Dr. Teólogo José Carlos Ramos Ainda Não Deve Ter Lido...

 

Na impossibilidade de entrevistar ao próprio Espírito Santo, a Revista Adventista deste mês de julho trouxe uma simulação de entrevista com o Prof. Dr. José Carlos Ramos sobre o tema da personalidade do terceiro deus adventista.

No texto, alinhavado com perguntas do Pr. Rubens Lessa, quase nada há de novo, a não ser a concentração de argumentos já conhecidos, mas apresentados como a opinião do "professor e coordenador do programa de Mestrado e Doutorado em Teologia Pastoral no Unasp-2", que "tem prestado relevantes serviços à Igreja desde 1966".

Ou seja, são palavras de um Teólogo, não de um mero leigo. Mas "teólogo" profissional, "teólogo" de aluguel, que obviamente ganha para dizer o que interessa à Organização para a qual trabalha há tanto tempo e não seria agora que iria contestar...

Pois bem, o redator da RA chamou reforços, uma vez que sua argumentação mensal nos editoriais parece não estar surtindo efeito, pois o próprio entrevistado admite, acerca do anti-trinitarismo que "essa idéia ...vai tomando proporções mundiais". Ponto para os leigos!

Embora tente devolver-nos a acusação a respeito da "Apostasia Ômega" representada pela adoção da Trindade como crença fundamental da IASD (sobre isto leia o texto "O Retorno do 4º Anjo", disponiblizado no Adventistas.Info), José Carlos Ramos termina por despersonalizar a Deus, o Pai, quando defende que o Espírito Santo é uma pessoa mas não tem corpo...

Está na página 6:

RA: Significa isso que o Espírito Santo, para ser uma entidade pessoal, possui um corpo?

José Carlos Ramos: Não necessariamente, pois o corpo não é imprescindível à personalidade. Deus Pai é um ser pessoal. Tem Ele corpo?

Assim, o conceito bíblico de pessoa (corpo + espírito) ou "alma vivente", reproduzido na criação do homem a partir do original divino, pois fomos criados à imagem e semelhança de Deus, é rejeitado pelo eminente doutor, entrevistado pela Revista Adventista. Ponto para os espíritas, que dizem exatamente a mesma coisa, ensinando que os espíritos não precisam de corpos para permanecerem como entidades pessoais e conscientes!

Não se impressione, portanto, com o que esses homens dizem e publicam na Revista Adventista. Fique com o que diz a Bíblia e poderá ter o privilégio de abraçar realmente ao Pai celestial, quando aquele Dia chegar. Já o professor José Carlos Ramos e Rubens Lessa terão de se contentar com a visualização esporádica de uma fumacinha incorpórea... -- Robson Ramos

Ah, os 12 versículos que o Dr. Teólogo ainda não leu estão abaixo:


Dois Minutinhos de Sua Atenção, Por Favor!

Talvez, você seja uma daquelas pessoas que dizem que essa discussão toda sobre a Trindade é perda de tempo, porque isso não é "ponto de salvação". Mas leia isto:

"E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." - João 17:3.

Alguns podem perguntar: Mas e o conhecimento do Espírito Santo? Não entra como requisito para a salvação? Veja, de novo, o que diz a Bíblia:

"Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós, também por ele." - I Coríntios 8:6.

Note que Paulo não fala "há um só Deus, a Trindade". Ele cita o Pai como o único Deus e Jesus Cristo como o único Senhor. E repete:  

"Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem." - I Timóteo 2:5.  

Veja que interessante! O ÚNICO Mediador entre Deus e os homens é o nosso Senhor Jesus Cristo. Quando a Bíblia diz que o Espírito intercede não se refere a outra pessoa mas ao próprio espírito de Cristo. Se o Espírito fosse outra pessoa, então seria outro Mediador que está a interceder, então Jesus não seria o único, como diz o verso.  

"Eu e o Pai somos um." - João 10:30.  

Por que Jesus não disse "Eu, o Pai e o Espírito Santo somos um"?  

"Porque qual dos homens sabe as coisas do homem senão o seu próprio espírito que nele está? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus." - I Coríntios 2:11 e 12.  

Este verso é claro: Assim como o homem tem um espírito, Deus também tem um. Mas não se trata de uma outra pessoa. Eis a prova:  

"Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai; e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar." - Mateus 11:27.  

Cristo esqueceu de dizer que o Espírito também conhece o Pai e o Filho? Não!Quando Cristo diz "ninguém" está dizendo "nenhuma pessoa" conhece o Pais e não o Filho. Ora, acabamos de ler que o Espírito de Deus conhece sobre Deus. Mas fica claro que o Espírito de Deus não é uma pessoa, mas sim o próprio fôlego (pneuma) de Deus e de Cristo, como podemos ver no verso seguinte:  

"E, havendo [Jesus] dito isto, soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito (pneuma) Santo." - João 20:22.  

Este texto não deixa dúvidas. O Espírito Santo é o fôlego de Cristo, soprado sobre os discípulos!

A quem devemos adorar? Diante de quem devemos nos prostrar? Diante do "Deus-Trino"? A Bíblia responde:  

"Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos. E os quatro seres viventes respondiam: Amém; também os anciãos prostraram." - Apocalipse 5:13-14.  

Quem é que está assentado no Trono? 

"Então me mostrou o rio da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro." - Apocalipse 22:1.  

"Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão." - Apocalipse 22:3.  

Interessante! Existe um trono onde estão assentados Deus e o Cordeiro. Mas onde está assentado o Espírito Santo?  

E o que estará escrito na fronte dos 144 mil?  

"Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele os cento e quarenta e quatro mil tendo nas frontes escrito o seu nome e o nome de seu Pai." - Apocalipse 14:1

E o nome do Espírito Santo? Não estará escrito na fronte dos 144 mil? Que estranho!

"A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste." - João 17:21.  

Assim como o Pai e o Filho são um, que nós possamos ser um, tendo a Bíblia como nossa única regra de fé e de prática. Amém!

Creio que estes 12 versos resumem de forma satisfatória minha crença num Deus pessoal e em Seu Filho em quem habita corporalmente a plenitude da divindade. -- Ricardo Nicotra.

Leia também:


Decepcionada com a CPB

A paz do Senhor Jesus!

O artigo sobre os 12 versículos bíblicos que o Dr-Teólogo não leu, também já me fizeram pensar. Antes de despertar meu desejo de estudar por mim mesma as verdades bíblicas, também lia muitas coisas na Bíblia e não juntava umas com as outras. Acreditava cegamente no que ouvia nos sermões e no que lia em revistas e outras publicações. Tudo o que continha o selo da Casa Publicadora Brasileira para mim era como se tivesse o selo de Deus...

Que triste decepção tive! Por outro lado, que alegre notícia quando descobrimos que andávamos por caminhos errados e aprendemos o certo. Toda esta discussão sobre Trindade, graças a Deus, me fez voltar a estudar a Bíblia como naqueles primeiros tempo de batismo. O primeiro amor novamente!

É incrível, pois não importa o livro das Sagradas Escrituras que esteja lendo, sempre encontro um versículo que me diz: somente há um Deus, o Pai e um só Senhor, Jesus Cristo, Seu filho. Mas, sobre os tais 12 versículos, aqueles que falam sobre o trono de Deus já tinham me feito pensar onde estaria o trono do terceiro deus.

Em outro artigo deste site, sobre a idolatria na IASD (O Duplo Pecado da DSA, Autorizado por Bullón), vi uma figura sobre a representação adventista do que seria a trindade, com um ancião, Jesus ao seu lado e no meio a figura da pomba. Pomba esta sempre presente em nossas literaturas e folhetos evangelísticos.

É uma pena que tais enganos nos levem a achar graça de coisas santas mas só tive uma idéia quando associei a figura da trindade aos versículos que falam do trono de Deus e do Cordeiro: logicamente não é preciso trono para o espírito santo pois a pomba pode ficar no meio, sobrevoando, ou então assentada sobre o encosto do trono do Pai.

Talvez seja por isso que o Dr-teólogo-todo-entendido afirme em seu artigo que o espírito santo não tem um corpo: ele é uma pomba. Desculpem-me pela ironia mas é que realmente todo este engano mal forjado causa repulsa, vergonha, mas principalmente: certeza de que Jesus logo vem para nos tirar deste lamaçal e levar-nos para o Céu, onde poderemos abraçá-Lo e tocá-Lo, assim como ao Pai. Maranata!

Juliana.


Sugestão ao Leitor da Revista Adventista

Já que falamos na Revista Adventista do mês de julho de 2004, depois de ler a entrevista em que o teólogo de aluguel diz o que a Organização lhe paga para dizer (inclusive que Deus, o Pai, não tem corpo!), tente conciliar a idéia de uma Trindade, composta por três deuses co-iguais, co-eternos e co-substanciais, com o "Grande conflito cósmico sobre a autoridade de Cristo", descrito no artigo seguinte (matéria de capa).

Nesse texto, o articulista descreve a rebelião de Satanás contra a autoridade do Filho de Deus. E do início ao fim, não há qualquer referência a uma terceira pessoa divina, envolvida na questão. A partir de um determinado momento na história celeste, Lúcifer recusou-se a submeter-se a Cristo como autoridade e decidiu tratar as coisas diretamente com o Pai.

Ora, se houvesse plena igualdade de três pessoas divinas no comando do Universo, como dizem os trinitaristas, a rebelião de Lúcifer não faria nenhum sentido. Ele se rebelou porque não aceitava obedecer ao Filho como se fosse Deus e tentou assumir o comando que pertencia a Cristo. Então, conforme escreveu EGW e o artigo resume, "isso obrigou o Pai a reunir os exércitos celestiais para confirmar na presença de todos que Seu Filho era igual a Ele e onde quer que Seu Filho estivesse, era como se o próprio Pai estivesse presente" (pág. 8).

Leia o artigo e perceberá que todo o problema do pecado surgiu exatamente porque Lúcifer entendeu que era co-igual, co-eterno e co-substancial ao Pai e ao Filho, podendo desafiar-lhes a autoridade, imaginando-se como alguém "semelhante ao Altíssimo". Sim, o grande conflito cósmico nasceu da idéia de uma trindade na mente de Lúcifer!

Cabe-nos como Igreja, desfazer esse engano e proclamar que é hora de temer e dar glória a Deus, o Pai, e adorar Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar e as fontes das águas, o Filho de Deus. Se alguém adorar a Besta, isto é, o diabo, que se apresenta como um terceiro deus, ou sua imagem, o papado, cujo líder se apresenta como representante e substituto de Cristo, sofrerá o juízo de Deus contra Babilônia (a igreja romana e suas filhas trinitaristas). -- Robson Ramos


Curiosidades:

Você sabia que o mesmo Dr. José Carlos Ramos já declarou que a Trindade é apenas uma "inferência"?    

"O termo Trindade foi usado pela primeira vez por Teófilo de Antioquia no II século. A doutrina da Trindade é uma inferência com base bíblica, conforme é declarado em: José Carlos Ramos, "Santíssima Trindade" (estudo não duplicado, Instituto Adventista de Ensino - Campus Central, 1996), 1.

Você sabia que o nome "adventista do sétimo dia" reflete o conceito bíblico de Divindade mantido pelos pioneiros e contrário à Trindade?

"O conceito do remanescente era aplicado exclusivamente àqueles cuja vida foi dedicada a Deus. Essa dedicação foi compreendida, por M. E. Cornell, como implícita no nome 'adventistas do sétimo dia', que 'aponta para o Pai e o Filho'. Cornell explicou que (1) ao guardar o sábado do sétimo dia, 'temos o nome do Pai escrito em nossas frontes', pois esse dia é o 'memorial de Deus e a única proteção contra a idolatria'; e (2) ao aguardar a iminente segunda vinda, nossa esperança é posta sobre o Filho de Deus." (M. E. Cornell, "Making Us a Name", Review and Herald, 19 de novembro de 1861, 197.) -- Citado por Alberto Ronald Timm, em O Santuário e as Três Mensagens Angélicas - Fatores Integrativos no Desenvolvimento das Doutrinas Adventistas, publicado pela Imprensa Universitária Adventista (Unasp 2), 4ª Edição, 2002, pág. 250.

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