Dia de Eleição na Palestina: Cristo ou Barrabás?

Texto básico: Mat 27:15-26

Que tipo de pessoas participaram do julgamento de Jesus?

1. Pessoas que não conheciam as Escrituras e eram indiferentes a Jesus.

2. Pessoas que tinham conhecimento das Escrituras e tinham uma mensagem especial sobre Jesus, mas não se submetiam a vontade de Deus.

3. Pessoas que conheciam as Escrituras as Profecias, tinham andado com Jesus e faziam a vontade de Deus.

[Talvez não percebessem, mas todas essas pessoas estavam ali diante da personificação de suas expectativas sobre o Messias prometido. Boa parte delas acompanhara com atenção todas as mensagens e ações de Jesus. Portanto, conheciam Sua "proposta". Mas a grande maioria identificou-se com o modelo messiânico representado por Barrabás!]

A Sra. White conta que, junto à encosta onde foi proferido o sermão da montanha, estavam pessoas que tinham o coração cheio de esperança em glórias futuras. Havia escribas e fariseus que antecipavam o dia em que eles teriam domínio sobre os odiados romanos, e possuiriam as riquezas e o esplendor do maior império do mundo. Os pobres camponeses e pescadores esperavam ouvir a certeza de que suas arruinadas cabanas, a escassa comida, a vida de labuta e o temor da miséria haviam de ser trocados por mansões de abundância e dias de felicidade. Em lugar da única e ordinária vestimenta que os cobria de dia e lhes servia de cobertor à noite, esperavam que Cristo lhes daria os ricos e custosos trajes de seus conquistadores.

1. Crucifica-O, Crucifica-O!

Finalmente, havia chegado o Dia da Eleição na Palestina. Pilatos ofereceu ao povo a possibilidade de escolherem entre um que pretendia ser um salvador político, que prometia a liberdade da tirania de Roma e o Salvador do mundo, que havia vindo para salvar o homem da tirania do pecado. Mas o povo preferiu submeter-se a liderança de Barrabás antes que a Jesus.

Quando Jesus esteve na Terra, Satanás induziu as pessoas para que rejeitassem ao Filho de Deus e elegessem a Barrabás, que em caráter representava a Satanás, o deus deste mundo.

A cena de Jesus perante Pilatos, no tribunal de Jerusalém é um símbolo do que acontecerá nas cenas finais desta terra. O mundo aceitará a Cristo, a verdade, ou aceitará a Satanás, grande rebelde, ladrão, apóstata e assassino? Rejeitarão a mensagem de misericórdia relacionada com os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, ou aceitarão a verdade tal como é em Jesus?

Em certo sentido, o julgamento de Cristo não terminou naquela ocasião. À medida que se aproxima a Segunda vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, instrumentos satânicos são utilizados, com o objetivo de influenciar-nos a escolher a Satanás e rejeitar a Jesus.

Satanás não só aparecerá como um ser humano, mas também personificará a Jesus Cristo, e as pessoas que têm rejeitado a verdade o receberão como o Senhor dos senhores e Rei dos reis. Exercerá seu poder e influirá sobre a imaginação humana. Corromperá tanto as mentes como os corpos dos homens e trabalhará por meio de filhos desobedientes, vejamos 2 Cor 11:14-15.

2. Crucifica-os, Crucifica-os!

No final da história desta terra, Cristo será representado pelas pessoas que aceitem a verdade e que tenham os mesmos interesses de Jesus. O mundo e professos cristãos se irarão contra eles e da mesma forma que se irou contra Jesus, vejamos João 16:1-3.

Quando Cristo esteve na terra, o mundo preferiu a Barrabás. Agora mesmo estão fazendo esta decisão. Estão repetindo as cenas que ocorreram perto da cruz. Nas igrejas que se têm afastado da verdade está-se revelando o que a natureza humana pode fazer e fará quando o amor de Deus não é um princípio estável na alma. Não devemos nos  surpreender de coisa alguma que agora ocorra. Não devemos maravilhar-nos do desenvolvimento que pode alcançar o horror, disse Ellen White.

Os que pisoteiam com seus profanos pés a Lei de Deus, têm o mesmo espírito dos que insultaram e traíram a Jesus. Sem nenhum remorso de consciência executaram os atos de seu pai, o diabo. Farão a mesma pergunta que saiu dos lábios traidores de Judas. “Que me quereis dar se vos entrego a Jesus, o Cristo?” Mat 26:15.

Será que Cristãos irão trair a Jesus?

Cristo está sendo traído agora mesmo na perseguição e ataque dos lobos infiltrados no rebanho contra Suas ovelhas fiéis. Vejamos Mat 10:16-22 e 40-42.

No livro Grande Conflito, pag 614, diz Ellen White:

Neste tempo de perseguição, provar-se-á a fé dos servos do Senhor. Deram fielmente a advertência, seguindo tão somente a Deus e sua Palavra. O Espírito Santo, atuando em seu coração constrangeu-os a falar. Estimulados por um santo zelo e forte impulso divino, cumprem seu dever, sem deter-se para calcular as consequências de falar ao povo a Palavra que o Senhor lhes dera. Não consultaram seus interesses temporais, tampouco procuraram defender sua reputação ou vida. Todavia quando a tempestade da oposição e vitupério irromper sobre eles, alguns, vencidos pela consternação, estarão prontos para exclamar: “Se tivéssemos previsto as consequências de nossas palavras, teríamos guardado silêncio.”

Assumindo a oposição caráter mais violento, os servos de Deus ficam perplexos; pois lhes parece que eles motivaram a crise. Mas a consciência e a Palavra de Deus lhes asseguram que sua conduta é correta;  e, conquanto continuem as provações, são fortalecidos para suportá-las.

Mas a recompensa virá... Vejamos Mateus 25:31-46.

No dia do Juízo Final que responderão os que têm rejeitado a verdade? Serão obrigados a dizer. Aborrecemos a Jesus e O jogamos fora. Clamamos Crucifica-o, Crucifica-o. Em lugar dEle, elegemos a Barrabás.

Se aqueles a quem é apresentada a luz do céu a rejeitam, rejeitam a Cristo. Rejeitam o único meio pelo qual poderiam haver sido limpos do pecado. Crucificaram para si mesmos de novo o Filho de Deus. Veja Heb 6:4-6.

Pilatos havia declarado repetidas vezes que Cristo era inocente e havia procurado soltar a Jesus. Pelo menos desejava fugir a responsabilidade de pronunciar uma sentença. Havia tentado persuadir aos judeus para que eles mesmos se ocupassem do juízo de Jesus, dentro dos limites da lei. Havia enviado Jesus a Herodes. Havia tentado soltar a Jesus como o preso perdoado em ocasião da páscoa. Havia mandado chicotear a Jesus com a esperança de suscitar compaixão e assim salvá-Lo da pena de morte.

A Pilatos lhe faltava o valor moral necessário para dar o veredicto que sabia ser o correto. Iguais a Pilatos, muitas pessoas hoje buscam maneiras de evitar enfrentar-se com este momento decisivo, mas cedo ou tarde deverão fazer sua eleição (escolha) final em favor de Cristo ou de Barrabás, crucificando a Jesus.

Porque Pilatos não soltou e livrou Jesus? Vejamos João 19:12-16.

Conclusão

Que tipos de pessoas escolhem a Jesus?

Lucas 23:39-42 – Aqueles que reconhecem a sua situação e a aceitam como resultado do pecado. Aqueles que reconhecem que Jesus é o Senhor e não eles. Aqueles que estão dispostos a morrer com Cristo, ao lado de Jesus, se necessário.

João 6:66-69 – Aqueles que reconhecem que Jesus é o único caminho. A verdade e a Vida.

Assim como Pilatos recebeu através de sua mulher uma mensagem especial de Deus (veja Mateus 27:19), nós também recebemos uma mensagem especial... O que faremos com ela ? Usaremos para matar a Jesus ou para glorificá-Lo? -- Sermão de Jackson Diogo, irmão em Cristo e membro da IASD. Parcialmente adaptado por Robson Ramos.

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