Testemunhos Esclarecem Falsidade de Afirmações do Pr. Timm

 

Gostaria de dar a Jesus a oportunidade de, por meio dos Testemunhos que deu a Ellen G. White, esclarecer aos sinceros quanto a falsidade das afirmações do artigo do Pastor Alberto Timm, acerca da afirmação categórica de que o “Espírito Santo” é Cristo mesmo, destituído da personalidade humana. Trechos dos Testemunhos seguem abaixo de alguns comentários da segunda parte do referido artigo, destacados em tipo itálico.

 

Alguns pretendem que, ao afirmar que o Espírito Santo é Cristo, Ellen White estaria afirmando que o Espírito Santo é uma mera energia despersonalizada que emana de Cristo. Mas tal interpretação não é corroborada pelo contexto em que aparecem as referidas expressões.

Os Testemunhos mostram que a verdade é esta mesma – o Espírito Santo é a vida de Cristo comunicada a nós – vida de Sua (de Cristo) própria vida:

"Aquele que consagra a alma, corpo, e espírito a Deus, constantemente estará recebendo um novo dom de poder físico e mental. Os suprimentos inesgotáveis do céu estão ao comando deles. Cristo lhes dá o sopro do seu próprio espírito, vida de sua própria vida. O Espírito Santo põem as suas energias mais altas para trabalhar no coração e na mente. A graça de Deus aumenta e multiplica as faculdades deles, e toda perfeição da natureza divina vem para ajuda-los no trabalho de salvar almas." Desire of The Ages, Page 827.

"Cristo declarou que, depois de sua ascensão, Ele enviaria para sua igreja como presente de seu coroamento, o Consolador, que ia tomar seu lugar. Este Consolador é o Espírito Santo a alma da Sua vida, a eficácia de Sua igreja, a luz e vida do mundo. Com o Seu Espírito, Cristo envia uma influência reconciliadora e poder para retirar o pecado". This Day with God, Page 257.

O pastor afirma ainda que o Espírito Santo não é uma “energia”. Mas veja o que diz o testemunho:

Jesus está esperando para soprar o fôlego em todos seus discípulos, e lhes dá a inspiração do seu santificado espírito, e transfundir a Sua influência vital para o Seu povo....

Jesus está buscando impressionar neles o pensamento que dando o seu Espírito Santo Ele está dando a eles a glória que o Pai lhe deu, para que Ele e o seu povo possam ser um em Deus. Nosso modo e vontade devem estar em submissão à vontade de Deus, enquanto sabendo que ele é santo, justo, e bom”. The Signs of the Times, 10-03-92.

O testemunho é claro. Jesus envia a “glória” que o Pai lhe deu. É evidente que “glória” não é um “Deus” ou uma “pessoa divina”, isto está implícito no texto acima. Mas para que não fique qualquer sombra de dúvidas, leia por bondade o testemunho abaixo:

Vi dois grupos, um curvado perante o trono, profundamente interessado, enquanto outro permanecia indiferente e descuidado. Os que estavam dobrados perante o trono ofereciam suas orações e olhavam para Jesus; então Jesus olhava para Seu Pai, e parecia estar pleiteando com Ele. ...

 Uma luz ia do Pai para o Filho e do Filho para o grupo em oração. Vi então uma luz excessivamente brilhante que vinha do Pai para o Filho e do Filho ela se irradiava sobre o povo perante o trono.” Primeiros Escritos, págs. 54, 55

A luz, ou “glória” de Deus, vinha do Pai para o Filho e do Filho para o povo (nós). Não vinha um “Deus” ou uma “pessoa sobre o povo”. Se o testemunho acima não parecer conclusivo, por bondade, leia o significado da palavra “glória” no dicionário e veja se esta é sinônimo de “Deus” ou “pessoa divina”.

 

Ao asseverar que o Espírito Santo é Cristo "despojado da personalidade humana e independente dela", Ellen White sugere uma clara distinção entre a natureza divina do Espírito Santo e a natureza divino humana de Cristo. Além disso, as declarações de que o Espírito Santo seria enviado pelo Pai em nome de Cristo (João 14:26) e pelo próprio Cristo (João 16:7), citadas no mesmo parágrafo, confirmam que o Espírito Santo é distinto, tanto do Pai como do Filho. Para ser enviado por ambos, o Espírito Santo precisa ter uma personalidade distinta de ambos, pois ninguém se auto envia.

No artigo é dita qual é a natureza do Espírito Santo, pois cita “a natureza divina do Espírito Santo” que, segundo ele, seria distinta da “natureza divino humana de Cristo”. Mas veja o que os testemunhos dizem sobre a “natureza do Espírito Santo”:

A natureza do Espírito Santo é um mistério. Os homens não a podem explicar, porque o Senhor não lho revelou. Com fantasiosos pontos de vista, podem-se reunir passagens da Escritura e dar-lhes um significado humano; mas a aceitação desses pontos de vista não fortalecerá a igreja.” Atos dos Apóstolos, pág. 52

E o testemunho conclui:

Com relação a tais mistérios - demasiado profundos para o entendimento humano - o silêncio é ouro. “ Atos dos Apóstolos , pág. 52

Ao sugerir que o Espírito Santo é Cristo, Ellen White empregou uma força de expressão semelhante à que Cristo usou ao dizer "Eu e o Pai somos um" (João 10:30). Essas expressões enfatizam a unidade essencial entre o Espírito Santo e Cristo, e entre Cristo e o Pai, respectivamente, sem com isso negar a distinção de personalidade de cada um deles. Portanto, ao dizer que o Espírito Santo é Cristo, Ellen White sugere que a presença do Espírito Santo no mundo, como representante de Cristo, não representaria qualquer perda para os discípulos. Por mais que alguns busquem endosso para suas teorias antitrinitarianas na declaração de Manuscript Releases, tais tentativas jamais conseguirão ofuscar os claros ensinos bíblicos e de Ellen White a respeito da Divindade como formada por três Pessoas distintas - Pai, Filho e Espírito Santo.

Ellen G. White não “sugeriu” que o Espírito Santo é Cristo no texto comentado, ela AFIRMOU – veja:

O Espírito Santo é Ele próprio despojado da personalidade humana e independente dela” Manuscript Releases, vol. 14, págs. 23 e 24

A afirmativa acima é categórica. Deus espera apenas que manifestemos fé nela. Será você dos que crêem, ou daqueles aos quais Jesus disse em João cap. 5: “não quereis crer para terdes vida”? O testemunho abaixo, embora refira-se primariamente às Escrituras, aplica-se por princípio aos testemunhos:

As verdades mais claramente reveladas na Escritura Sagrada têm sido envoltas em dúvida e trevas pelos homens doutos que, com pretensão de grande sabedoria, ensinam que as Escrituras têm um sentido místico, secreto, espiritual, que não transparece na linguagem empregada. Estes homens são falsos ensinadores. Foi a essa classe que Jesus declarou: "Errais   vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus." Mar. 12:24. A linguagem da Bíblia deve ser explicada de acordo com o seu óbvio sentido, a menos que seja empregado um símbolo ou figura. Cristo fez a promessa: "Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus." João 7:17. Se os homens tão-somente tomassem a Bíblia como é, e não houvesse falsos ensinadores para transviar e confundir-lhes o espírito, realizar-se-ia uma obra que alegraria os anjos, e que traria para o redil de Cristo milhares de milhares que ora se acham a vaguear no erro. “ O Grande Conflito, pág. 598, 599

Se o Espírito Santo fosse de fato uma pessoa divina, teríamos que aceitar o fato de que ao “Ele” habitar em nós, segundo está escrito em I Cor. 6:19, estaríamos “possuídos” por ele – uma pessoa (Espírito Santo) possuindo outra (homem). Quem é possuído não pode escolher, pois é dirigido por um poder mais forte do que ele, como ocorre no caso de pessoas possuídas pelo demônio. Um possesso pelo demônio não escolhe “espumar pela boca” ou “virar o olho”; mas ele o faz simplesmente porque o demônio o controla. Sabemos que Deus não age contra a vontade do homem; assim, não pode Ele “possuir” quem quer que seja, pois isto seria contra a Sua própria natureza, que espera de Suas criaturas um serviço voluntário de amor. Logo, é totalmente inconsistente com o próprio amor de Deus o pensamento de que o Seu Espírito que habita em nós pela fé por meio de Cristo seja uma “pessoa divina”.

Quanto ao tema “Divindade”, a verdade da Palavra de Deus com sentido óbvio e sem símbolos, que exige fé de todos os verdadeiros adoradores espirituais de Deus é:

todavia para nós há um só Deus, o Pai” I Cor. 8:6

Cristo previu que o fato de acatar da autoridade a que se entregavam os fariseus e escribas não cessaria com a dispersão dos judeus. Com o olhar profético viu a obra de exaltação da autoridade humana, com o fim de reger a consciência, a qual tem sido para a igreja uma tão terrível maldição, em todos os tempos. E Suas tremendas acusações aos escribas e fariseus, bem como as advertências ao povo para que não seguisse aqueles guias cegos, foram registradas como aviso às gerações futuras. São, porém, infalíveis os ministros? Como poderemos confiar nossa alma à sua guia, a menos que saibamos pela Palavra de Deus que são portadores de luz? A falta de coragem moral para sair da trilha batida do mundo, leva muitos a seguirem as pegadas de homens ilustrados; e, pela relutância em examinarem por si mesmos, estão-se tornando desesperançadamente presos nas cadeias do erro. Vêem que a verdade para este tempo é claramente apresentada na Bíblia, e sentem o poder do Espírito Santo acompanhando sua proclamação; permitem, todavia, que a oposição do clero os desvie da luz. Embora a razão e a consciência estejam convencidas, estas almas iludidas não ousam pensar diferentemente do ministro; e seu discernimento individual, os interesses eternos, são sacrificados à incredulidade, ao orgulho e preconceito de outrem....

A verdade e a glória de Deus são inseparáveis; é-nos impossível, com a Bíblia ao nosso alcance, honrar a Deus com opiniões errôneas. Muitos alegam que não importa o que alguém creia, se tão-somente sua vida for correta. Mas a vida é moldada pela fé. Se a luz e a verdade estão ao nosso alcance, e negligenciamos aproveitar o privilégio de ouvir e vê-las, virtualmente as rejeitamos; estamos a escolher as trevas em vez da luz. 

"Há caminho, que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte." Prov. 16:25. A ignorância não é desculpa para o erro ou pecado, quando há toda a oportunidade de conhecer a vontade de Deus. Um homem está a viajar, e chega a um lugar em que há várias estradas, e uma tabuleta indicando aonde cada uma delas leva. Se desatende à indicação da tabuleta, tomando qualquer caminho que lhe pareça direito, poderá ser muito sincero, mas encontrar-se-á com toda a probabilidade no caminho errado. 

Deus nos deu Sua Palavra para que pudéssemos familiarizar-nos com os seus ensinos e saber, por nós mesmos, o que Ele de nós requer. Quando o doutor veio a Jesus com a pergunta: "Que farei para herdar a vida eterna?" o Salvador lhe fez referência às Escrituras, dizendo: "Que está escrito na lei? como lês?" A ignorância não desculpará jovens ou velhos, nem os livrará do castigo devido pela transgressão da lei de Deus, pois têm ao alcance uma exposição fiel daquela lei, de seus princípios e requisitos. Não basta termos boas intenções; não basta fazermos o que se julga ser direito, ou o que o ministro diz ser correto. A salvação de nossa alma está em jogo, e devemos examinar as Escrituras por nós mesmos. Por mais fortes que possam ser nossas convicções, por maior confiança que tenhamos de que o ministro sabe o que é a verdade, não seja este o nosso fundamento. Temos um mapa dando todas as indicações do caminho, na jornada em direção ao Céu, e não devemos estar a conjeturar a respeito de coisa alguma." O Grande Conflito, págs. 596, 597.

Ass. Pequeno discípulo.

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