| T R I N D 
    A D E | 
   
  
    | O debate acerca da impropriedade da inclusão da 
    doutrina da trindade entre as crenças fundamentais adventistas, iniciado na internet, 
    em pouco mais de um ano deixou aquele espaço virtual para transformar-se em discussão 
    real nas igrejas, classes da Escola Sabatina e reuniões de pequenos grupos de estudo 
    da Bíblia em todo o Brasil.  Sempre atenta às demandas do 
    mercado, a Casa Publicadora Brasileira aproveita o atual momento para lançar a 
    tradução em português do livro The Trinity, da autoria de doutores adventistas 
    de teologia e publicado nos Estados Unidos em 2002. 
    Antes do lançamento oficial, administradores e departamentais de 
    alguns Campos já haviam se apossado de alguns dos argumentos do tal livro e preparado 
    folhetos e apostilas para tentar conter o avanço do escândalo do abandono pela 
    Administração da crença original adventista acerca de Deus, após a morte dos 
    pioneiros.  
    A denúncia fechou com impacto uma série de divulgações acerca da 
    corrupção administrativa denominacional, demonstrando de forma inequívoca que a 
    liderança distanciou-se irremediavelmente de Deus e de Seu propósito para com a 
    igreja, a ponto de mudar até o que cria e ensinava anteriormente sobre a Divindade.  
    Essa é a prova maior da corrupção administrativa da IASD, pois nossa 
    liderança não viu problema algum em alterar 
    esta que é principal doutrina de qualquer grupo religioso (sua crença acerca de Deus), 
    para substituí-la por outra de cunho ecumênico e anti-bíblico. Em troca, deixaria de 
    ser considerada seita e poderia receber com mais facilidade recursos dos governos. 
    Houve também vários artigos de teólogos brasileiros sobre o tema da 
    Divindade, nas últimas edições das revistas Sinais, Adventista, 
    Ministério e do Ancião. Nas igrejas, pastores da ativa e encostados 
    levantaram-se em defesa do trinitarianismo, todos eles armados com suas escopetas 
    filosófico-teológicas, apontadas em vão contra a Rocha da Verdade, que é a Palavra de 
    Deus. 
    No texto a seguir, você encontrará alguns dos principais "Chumbinhos 
    Teológicos" disparados em defesa da Trindade por esses pseudos-teólogos adventistas, 
    confrontando-se com as potentes e certeiras balas do "Canhão da Verdade Bíblica".  | 
     
  
    
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    Chumbinhos Teológicos X Canhão da Verdade Bíblica | 
   
  
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    | 1. A doutrina da Trindade é bíblica. 
    Quando proferem suas palestras ou inflamados discursos à Igreja, os 
    teólogos adventistas de plantão não apresentam qualquer prova bíblica de que exista 
    uma Trindade divina, que seria formada por três pessoas co-iguais e co-eternas, as quais, 
    embora existindo isoladamente, formariam um único Deus.  
    Eles simplesmente afirmam a existência da Trindade do alto de sua 
    própria autoridade, eloqüência e erudição. Confiam na passividade e ignorância dos 
    membros presentes, os quais não ousariam questionar publicamente ao pastor, uma vez 
    que estão despreparados para defender biblicamente aquilo em que acreditam. 
    Entre as ferramentas utilizadas por esses supostos "teólogos" para 
    assegurar credibilidade junto aos membros, conferindo-se status teológico superior para 
    garantir a não-contestação, figuram freqüentemente as citações a vocábulos das línguas 
    bíblicas originais. E argumentos inconsistentes como: "A palavra Trindade não 
    aparece 
    na Bíblia, mas a palavra 'milênio' também não consta. E isso prova que um termo não 
    precisa estar na Bíblia para identificar uma doutrina correta."  
    O pior é que jogos infantis de palavras como esse ainda convencem o 
    raciocínio pouco desenvolvido de boa parte de nossos irmãos, que estarão sempre 
    receptivos a qualquer tolice desde que seja dita por seu pastor preferido, em quem 
    foram treinados para confiar. Ora, a palavra "milênio" não existe na Bíblia, mas há 
    informações de sobra sobre o período de mil anos em que a Terra permanecerá desolada 
    entre a segunda e a terceira vinda de Cristo! O mesmo não acontece com a doutrina da 
    Trindade.  | 
    1. A doutrina da Trindade NÃO é Bíblica. 
    Centenas de textos bíblicos deixam muito claro que o Deus soberano do 
    Universo é uma única pessoa, a quem Seu Filho nos ensinou a designar como Pai. Estes 
    são apenas alguns exemplos: 
  Deuteronômio 6:4-5: 
  Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é 
  o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda 
  a tua alma e de toda a tua força.  
  Marcos 12:28-30: 
  Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como 
  Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os 
  mandamentos? Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso 
  Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu 
  coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. 
  I Coríntios 8:5-6: 
  Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre 
  a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem 
  são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, 
  pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele. 
  I Timóteo 2:3-6: 
  Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os 
  homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só 
  Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,  o qual a si 
  mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos 
  oportunos. 
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    | 2. A doutrina da Trindade deve ser aceita pela fé e não questionada. 
    Primeiro, como dissemos acima, os pseudo-teólogos adventistas tentam 
    impor sua autoridade teológica e eclesiástica, arrotando vocábulos em hebraico e 
    argumentos retóricos em lugar de textos bíblicos que representem um claro "Assim diz o 
    Senhor" sobre o assunto.  
    Quando percebem, porém, que o discurso não está funcionando, numa 
    atitude que revela completo desespero de causa, apelam para a substituição da razão 
    pela fé, impondo  a crença cega na Trindade como se entre nós adventistas houvesse 
    lugar para dogmas, ou doutrinas empurradas goela abaixo pela autoridade do magistério 
    e da tradição da Igreja. 
    Assim, transferem para o ouvinte a culpa por sua própria incapacidade e 
    impossibilidade de apresentar provas bíblicas da existência da Trindade. É como se nos 
    dissessem: "Não é que eu não saiba explicar. É você que não está entendendo, por causa 
    de suas limitações culturais, cerebrais e, acima de tudo, espirituais. Você não aceita 
    a doutrina da Trindade, porque não tem fé!"  
    É o mesmíssimo argumento daqueles pastores pentecostais que, quando 
    o milagre prometido não se realiza, atribuem a razão do fracasso à falta de fé do 
    interessado na graça. Mas a fé de que necessitamos como cristãos não visa a levar-nos 
    a aceitar o que não está escrito na Bíblia, como uma verdade posteriormente revelada. 
    Nossa fé se limita a aceitar que aquilo que está escrito na Bíblia é a Palavra de 
    Deus.  | 
    2. A doutrina da 
    Trindade não deve ser aceita pela fé sem questionamentos, por não ter origem bíblica. Não 
    estamos afirmando que o conhecimento do grego e do hebraico não sejam importantes para 
    uma melhor compreensão da Bíblia. Há lugar, sim, para palavras dos textos originais 
    bíblicos na defesa de nossas convicções doutrinárias, desde que o significado destas 
    sejam apresentado para esclarecer pontos obscuros na linguagem que utilizamos e não 
    para forçar um entendimento contrário ou diferenciado daquilo que, de fato, está 
    escrito no contexto bíblico. 
    Por exemplo, é exatamente por conhecer o significado das palavras 
    ruach em hebraico e pneuma em grego, que afirmamos que a expressão bíblica 
    "Espírito Santo" significa apenas "vento, brisa, fôlego, hálito" e por extensão "força 
    vital, poder invisível, energia" de origem divina, isto é, santo.  
    Observe que a palavra em hebraico é uma onomatopéia, que reproduz 
    exatamente o som do ar em movimento, enquanto o vocábulo grego é bem conhecido entre 
    nós por ajudar a identificar o estudo de problemas respiratórios (pneumatologia), 
    doença do pulmão (pneumonia) e até os pneus cheios de ar de nosso carro (pneumáticos).
     
    Por isso, são raros os teólogos capazes de afirmar 
    com sinceridade, como fez o Dr. José Carlos Ramos: "O termo Trindade foi usado pela 
  primeira vez por Teófilo de Antioquia no II século. A doutrina da Trindade é
  uma inferência com base bíblica."1 Inferência não é doutrina!  | 
   
  
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    | 3. O homem não pode conhecer nem entender a Deus. Caso contrário, Este deixaria de ser Deus. 
    Em defesa da doutrina católica da Trindade, são capazes de negar a 
    própria teologia, cuja proposta é exatamente o "estudo de Deus" (Theos + Logia)! Não 
    são capazes, porém, de perceber esse lado absurdo e ridículo de suas afirmações. 
    Depois de verem falhar o argumento da autoridade 
    intelectual e o da autoridade teológica, na tentativa de acrescentar algum conteúdo 
    bíblico à sua argumentação pró-trindade, um versículo que os pseudo-teólogos 
    adventistas costumam citar é Romanos 11:33: 
    "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como 
    do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os 
    seus caminhos!" 
    Apresentam essa passagem para tentar provar que é 
    impossível ao homem conhecer a Deus em Sua plenitude. E acrescentam 1 Timóteo 3:16: 
    "Evidentemente, grande é o mistério da piedade: 
    Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por 
    anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória." 
    A ênfase, a partir de então, recai sobre os 
    adjetivos "insondáveis" e "inescrutáveis", além do substantivo "mistério", deixando 
    completamente de lado outras informações do contexto em que esses versículos estão 
    inseridos. Pretendem provar que a Trindade seja um mistério insondável e inescrutável, 
    embora os assuntos de que o apóstolo trata nada tenham a ver com a natureza de Deus.  | 
    3. O homem pode e deve conhecer a Deus porque Este 
    Se revela à humanidade, através dos ensinos do profetas, apóstolos e de Seu Filho 
    unigênito. Obviamente, melhor seria adotar um outro termo 
    em lugar de teologia, "bibliologia" (estudo da Bíblia) talvez. De qualquer modo, se 
    existem "teólogos" é porque é possível, através das Escrituras Sagradas, estudarmos e 
    até nos aprofundarmos no estudo da Revelação de Deus, acerca de Si mesmo. 
    Aliás, isto não é apenas possível, mas 
    insistentemente sugerido pelo próprio Senhor Jesus, que disse que nossa vida eterna 
    depende exatamente desse conhecimento correto acerca de Deus: "E a vida eterna é esta: 
    que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem 
    enviaste." João 17:3. 
    Em relação às passagens citadas ao lado, 
    Romanos 11:25 esclarece que o mistério a que Paulo se refere nesse capítulo não é a 
    Trindade:  
    "Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério 
    (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a 
    Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios." Esse é o mistério! 
    Entenda melhor Romanos 11:33, através desta versão da
    Bíblia na Linguagem de Hoje: "Como são grandes as riquezas de Deus! Como são 
    profundos o seu conhecimento e a sua sabedoria! Quem pode explicar as suas decisões? 
    Quem pode entender os seus planos?" 
    O texto de 1 Timóteo 3:16 refere-se ao mistério da encarnação de Jesus Cristo, sem 
    qualquer ligação com a Trindade.  | 
   
  
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    | 4. A fé transcende a razão. 
    Toda vez que você contradisser a um teólogo trinitariano, insurgindo-se 
    contra sua pretensa autoridade teológica e eclesiástica para mostrar-lhe que está 
    equivocado e não tem razão por estar citando passagens bíblicas fora do contexto, ele 
    apelará para frases filosóficas, como: "A fé transcende a razão".  
    Através desse subterfúgio ou saída estratégica, procuram conduzir o 
    debate acerca da natureza de Deus para um outro ambiente, o da mera disputa 
    intelectual, em que toda argumentação é válida, sem que a Bíblia seja considerada como 
    único critério de avaliação. 
    Isto é, afirmam que a fé transcende a razão para tentar provar 
    exatamente o contrário, que a razão transcende a fé, que a mente humana é capaz de 
    chegar à verdade sobre Deus, sem que esta provenha totalmente da Bíblia ou ainda que 
    não conste inteiramente dela.  
    Esse é o momento em que entra em ação o velho estilo satânico de 
    interpretar convenientemente o que diz a Palavra de Deus, insinuando que sua aplicação 
    literal não faz sentido. "É assim que Deus disse?" perguntou a serpente no Paraíso. E 
    no deserto, o Diabo contra-argumentou: "Mas também está escrito..." 
    Esse é o momento das "inferências com base bíblica", em que o 
    raciocínio humano contradiz o enunciado bíblico, alterando-lhe o significado. Equivale 
    a substituir o "está escrito" pelo "está implícito".  
    A Bíblia diz que Deus é único e está unido plenamente a Seu Filho em 
    ideais e propósitos, mas a sabedoria e tradição humanas entram em ação para explicar 
    que a unicidade de Deus é composta por três, que Sua singularidade é plural e que Sua 
    unidade com o Filho é dividida também com um terceiro elemento, o Espírito...  | 
    4. A fé depende da Revelação e não a pode 
    ultrapassar. O único parâmetro para a fé cristã é a 
    Revelação e não, a razão. A fé não se contrapõe à razão, não se compara a ela, nem 
    procura acompanhar a razão até certo ponto. Portanto, não cabe julgar se a fé é 
    racional, irracional ou extra-racional.  
    O foco da fé é sempre e exclusivamente a Revelação. Fundamenta-se 
    unicamente na Palavra de Deus, que a define e exemplifica em Hebreus 11:  
    "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a 
    convicção de fatos que se não vêem. ...Pela fé, entendemos que foi o universo 
    formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que 
    não aparecem." 
    O cristão entende os assuntos espirituais pela fé, não pela razão. Fé não é a 
    certeza de coisas que se deduzem, nem a convicção de fatos que se não vêem, mas 
    parecem 
    lógicos... 
    Por isso, quando o teólogo trinitariano honra aparentemente a Bíblia 
    com a sua citação para em seguida contradizê-la, mencionando o conceito bíblico apenas 
    como uma das premissas do raciocínio, nós nos desvencilhamos dele com a afirmação de 
    nossa ignorância e total confiança apenas naquilo que está escrito. Não 
    seguiremos o seu raciocínio, porque oculta a astúcia da antiga serpente. 
    Um recente número da Revista do Ancião2 trouxe várias perguntas 
    capciosas desse estilo: Poderia o Eterno ser chamado de amor se existisse como ser 
    solitário? Seria possível o amor divino se Deus não fosse múltiplo para exercitá-lo 
    entre Si? Dependeria Deus dos seres criados para exercitar Seu amor? A todas elas nem 
    nos atrevemos a considerar. Apenas respondemos: "Não sabemos, mas está escrito que o 
    Deus Eterno é um só."  | 
   
  
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    | 5. Na matemática divina: 1 + 1+ 1 = 1. 
    A frase freqüentemente repetida -- "Na matemática divina, 1+1+1=1" -- é 
    só um exemplo dos princípios casuísticos, criados pelos teólogos adventistas para 
    interpretar textos bíblicos de modo que favoreçam à doutrina da Trindade. 
    O triste é que um recurso absurdo como esse funciona, quanto usado 
    para convencer aqueles que aceitam definir a veracidade da crença trinitariana pela 
    lógica, aparentemente fundamentada na Bíblia.  
    E no arsenal dos teólogos, não faltam chumbinhos filosóficos, 
    compostos de verdade e erro, através dos quais tentam desdizer aquilo que é 
    explicitamente afirmado nas Escrituras.  
    Um exemplo é a manipulação que fazem do hebraico para concluir que o 
    "Santo Shemá", encontrado em Deuteronômio 6:4, onde lemos: "Ouve, ó Israel, o Senhor 
    nosso Deus é o único Senhor", significa em realidade: "Ouve, ó Israel, o Senhor nosso 
    Deus é um entre outros em uma unidade conjunta ou partilhada." 
    Esse é o argumentado apresentado por um dos autores do livro The 
    Trinity, no artigo "A Trindade" publicado na edição de julho-setembro de 2003, da
    Revista do Ancião, pág. 29: 
    "A leitura 
    superficial desse texto poderia apontar para o unitarianismo, mas quando o 
    significado da palavra hebraica traduzida como 'único' ('echad) é explorado 
    em profundidade e comparado com a palavra yachid, os resultados são 
    reveladores: 'echad na verdade significa 'um (entre outros)'. ...A 
    possibilidade de haver outros é inerente em 'echad, mas yachid 
    impede essa possibilidade.' 
    "A diferença 
    entre 'echad e yachid pode ser explicada melhor: 'echad 
    refere-se à unidade que resulta da união de várias pessoas, enquanto que yachid 
    é usada, no hebraico, para referir-se a um ser exclusivamente único. Contrastando com
    'echad, yachid "significa 'um' no sentido de 'único' ou 'sozinho'." 
    Contudo, Moisés preferiu empregar a palavra 'echad para expressar a idéia de um 
    entre outros em uma unidade conjunta ou partilhada." 
    Não encontrei exemplo melhor da desonestidade e habilidade em 
    distorcer o sentido das Escrituras dos teólogos adventistas do que esse! Isso deve ser 
    um dom de origem satânica. 
    Através de Moisés, Deus está ordenando ao povo de Israel que O sirva 
    com exclusividade e ame com inteireza de coração: "Ouve, 
    Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de 
    todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força..."  
    Ou seja, porque Deus é único 
    não aceitará um coração dividido com outro deus ou por mais de um. Mas eis que surge o 
    teólogo adventista e, assentado na cadeira de Moisés, diz que não é bem assim, que a 
    unidade divina é composta, que numa leitura superficial o unitarista teria razão, mas 
    explorado com profundidade, comparado e explicado melhor é inerente que Moisés queria 
    dizer que Deus não é um, mas três-em-um...  | 
    5. Na linguagem bíblica, vale o que está escrito. 
    O princípio, segundo o qual "na matemática divina, 1+1+1=1", é apenas 
    frase de efeito, filosofia barata. 
    Mesmo assim, o adventista-padrão confia tanto em seus teólogos que não percebe que 
    está sendo enrolado e desencaminhado por eles. 
    Alguns chegam a tomar nota de enunciados tolos como esse e 
    repeti-los por aí, sem sequer atentar para o risco de Deus 
    modificar as regras matemáticas por Ele criadas e que regem o Universo, para atender a 
    um caso específico como a formulação de uma doutrina sobre Si mesmo. 
    Com base na criação de Adão e Eva à imagem e semelhança de Deus, os 
    quais formaram "uma só carne", embora fossem duas pessoas (Gênesis 2:24); e também com 
    base na afirmação de Cristo de 
    que Ele e o Pai (apenas!) são um (João 10:30); poderíamos no máximo dizer que, no relato da 
    Criação 
    e na revelação feita por Jesus, a Divindade é dual, composta por duas Pessoas. Mas sem 
    nos esquecer de que Cristo também disse: "O Pai é maior do que eu." (João 14:28.) 
    Se Deus fosse trindade composta por três pessoas, por que criaria 
    uma unidade à Sua imagem e semelhança composta de apenas duas pessoas? E note que do 
    mesmo modo que Deus é o cabeça de Cristo, Adão foi posto como o cabeça de Eva. (Veja I 
    Coríntios 11:3.) A unidade de propósito não anula a desigualdade hierárquica. 
     
    Felizmente, o mesmo poder que inspirou a redação das Escrituras, 
    ilumina-nos hoje o entendimento para que encontremos na própria Bíblia as respostas de 
    que necessitamos, sem que haja necessidade de recorrermos aos sinuosos raciocínios da 
    Teologia. Aliás, a irmã White ensina que regras de interpretação bíblica inventadas por teólogos, só atrapalham! 
    "As verdades mais claramente reveladas na Escritura Sagrada têm sido 
    envoltas em dúvida e trevas pelos homens doutos que, com pretensão de grande 
    sabedoria, ensinam que as Escrituras têm um sentido místico, secreto, espiritual, que 
    não transparece na linguagem empregada. Estes homens são falsos ensinadores. Foi a 
    essa classe que Jesus declarou: 'Errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem 
    o poder de Deus.' Mar. 12:24. A linguagem da Bíblia deve ser explicada de acordo 
    com o seu óbvio sentido, a menos que seja empregado um símbolo ou figura." O 
    Grande Conflito, págs. 598-599. 
    O próprio contexto de Deuteronômio 6, por exemplo, mostra que o Deus 
    de Israel tanto é 'echad por ser um só, quanto por ser singular, ou sem igual, 
    entre os deuses, mas isso não significa que seja uma Trindade. 
    Veja o que dizem os versos 13-14: "O SENHOR, teu Deus, temerás, a ele servirás, e, 
    pelo seu nome, jurarás. Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti, porque o SENHOR, teu Deus, é Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do 
    SENHOR, teu Deus, se não acenda contra ti e te destrua de sobre a face da terra." 
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    Deuteronômio 6:4-5: 
    "Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o 
    único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus,
    de todo o teu coração,
    de toda a tua alma e
    de toda a tua força." 
    I Coríntios 8:5-6: 
  Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre 
  a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, 
    para nós há um só Deus, o Pai, de quem 
  são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, 
  pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele.  | 
    
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 Robson Ramos 
Referências: 
1. Dr. José Carlos Ramos em: "Santíssima Trindade" 
(estudo não duplicado, Instituto Adventista de Ensino - Campus Central, 1996), pág. 1. 
2. Woodrow W. Whidden, no artigo "A Trindade", publicado 
na Revista do Ancião, edição de julho-setembro de 2003, págs. 28-30. 
 Colaboração do Leitor 
Robson, 
Não sei se você é o autor do texto "Chumbinhos 
Teológicos X Canhão da Verdade Bíblica", mas encaminho minha sugestão de ajuda 
para a parte em preparo: "5. Na matemática divina 1+1+1=1". 
A matemática de divina expressa em João 10:30 apresenta 
como verdadeira a conta: 1 + 1 = 1; ou seja: 1 (o Pai) + 1 (o Filho) = 1 (unidade na 
criação e unidade de natureza caráter e propósito. Patriarcas e Profetas, pág. 34) 
Neste sentido, a igreja deve ser unida em si e estar 
unida com Cristo, identicamente como Cristo é unido ao Pai - João 17:22-23. 
Em Efésios 5:22-33, Paulo fala da união que deve haver 
entre a igreja e Cristo, comparando com a união que Deus planejou para o homem e a mulher. 
Aqui vemos novamente a matemática divina: Gênesis 2:24; Efésios 5:31. 
1 (homem) + 1 (mulher) = 1 (só carne) 
Paulo chama isto de grande mistério, mas não é a ligação 
entre o homem e a mulher gerando a família. O mistério é a ligação entre Cristo e a igreja 
formando o Povo de Deus. 
Vemos ainda que ao ser dada a ordem "Façamos o homem a 
nossa imagem" (Gênesis 1:26), Deus criou o "homem à sua imagem, ... homem e mulher os 
criou" (Gênesis 1:27): 
• DOIS foram criados (Gên 1:27) porque DOIS eram os 
criadores. A decisão "Façamos" oi tomada entre o Pai e o Filho (ver Primeiros Escritos, 
pág. 145) 
• A matemática humana foi definida como 1 homem + 1 mulher = 1 carne, porque a matemática 
divina era 1 Pai + 1 Filho = 1 Criador (Elohim). 
A igreja deve respeitar essa matemática, sendo unida com 
Cristo formando um só corpo assim como Cristo é unido ao Pai, rejeitando a doutrina da 
trindade que acrescenta mais um termo à equação, caracterizando-se assim como fermento e 
deixando a equação defeituosa, incorreta e sem respaldo bíblico. -- Fábio 
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