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1888 Re-Examinado - de Robert Wieland
Este livro on-line conta a verdade sobre a rejeição da mensagem da justificação pela fé pela IASD.


Cartas às Igrejas - de M. L. Andreasen
Relato da luta de um pastor de verdade contra terríveis desvios doutrinários da década de 50.


Alberto - A história inesquecível de um sacerdote jesuíta e de sua conversão a Cristo

Nesta biografia quadrinizada, o padre Alberto Rivera conta também detalhes da infiltração jesuíta na Igreja Adventista e outras.


A Igreja Católica em Apocalipse 17
O mais completo estudo sobre o tema disponível em português. Inclui fotos e dados históricos.


Casa do Tesouro - Onde depositar o seu dízimo hoje?
Entregar para o tesoureiro da igreja não é a única opção. Aliás, estaria o dízimo ainda em vigor?

Agosto de 2003

EUA: O Vôo da Águia

Os Estados Unidos da América começam a desempenhar o papel profético que lhes está reservado

Os psicólogos chamam de ignorância cognitiva a patologia sofrida pelas pessoas que, tendo conhecimento de certas questões ou situações, as ignoram. Por mais que haja provas empíricas e fidedignas da realidade do que vêem, elas não percebem nada. É assim que muitos de nós tateamos o porvir, perguntando-nos o que virá. Indagamos, às vezes, se o que foi profetizado se cumprirá.

Sabemos que há coisas que não podemos conhecer, e outras que são secretas (Deut. 29:29). Mas também temos a certeza de que Deus não fará nada sem que revele “a Seus servos, os profetas” (Amós 3:7). POr meio de Sua palavra, o Senhor explicou claramente o que haveria de suceder no final da História do mundo. Os sinais apocalípticos estão se cumprindo. Os Estados Unidos da América, tal qual o diz a profecia de Apocalipse 13, ampliam sua hegemonia mundial.

Com uma ofensiva militar de apenas 21 dias, o governo norte-americano terminou com 24 anos de ditadura de Saddam Hussein e ocupou o Iraque. Foi uma batalha breve, sangrenta e com bombardeios mais intensos da História. A guerra contra o Iraque desdenhou a autoridade da Organização das Nações Unidas, ONU, sacudiu a unidade européia, transformou a geopolítica da região petrolífera mais importante do planeta e assentou as bases para um mundo diferente.

E a guerra continua. Em menos de dois anos, os Estados Unidos da América conquistaram o Afeganistão e o Iraque. Porém, há outras nações na lista. Segundo o Plano de Estratégia de Segurança Nacional, elaborado em setembro de 2002, Washington se reserva o direito de intervenção unilateral em países como a Coréia do Norte, Colômbia, Irã, ou regiões como a tríplice fronteira entre Argentina, Paraguai e Brasil; assim como em qualquer outro lugar que se constitua uma ameaça à paz. “Defenderemos a paz ao lutar contra os terroristas e os tiranos... Ao defender a paz, aproveitaremos também uma oportunidade histórica de preservá-la”, disse George Bush. Você se lembra da afirmação de Paulo, segundo a qual “quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição...” (I Tess. 5:3).

NOVO SÉCULO AMERICANO

Porém, essa confrontação não aconteceu como conseqüência do ataque às torres gêmeas, em 11 de setembro de 2001, embora a destruição desses ícones arquitetônicos tenha sido fundamental para que George Bush pudesse legitimar, diante da opinião pública e os meios de comunicação, as ações bélicas. Já em 1997, um grupo ultraconservador do Partido Republicano elaborou o chamado “Projeto Para o Novo Século Americano”, PNAC, que argumentava sobre a inoperância da ONU, criticava a “velha Europa” pacifista, mencionava o “eixo do mal”, e implantava a necessidade de impor a supremacia dos Estados Unidos da América através da força. Entre os autores do projeto e encontravam Ronald Rumsfeld, atual secretário de Defesa, Dick Cheney, atual vice-presidente, e Jeb Bush, irmão de George, atual governador da Flórida.

Em uma carta enviada em 26/01/1998 ao então presidente Bill Clinton, os ideólogos desse projeto afirmaram: “Instamos-lhe a lançar uma nova estratégia que assegure os interesses norte-americanos e dos nossos amigos e aliados... Em todo caso, a política norte-americana não pode continuar sendo entorpecida pôr insistir na unanimidade do Conselho de Segurança da ONU,” A liderança global e o domínio econômico, militar, cultural e ideológico dos Estados Unidos da América não é hoje uma ficção. Os sonhos pacifistas da Europa têm sido derribados. A concepção reinante sustenta que a intervenção militar é o único caminho para impor a paz e a democracia no mundo.

Cabe mencionar aqui o auge e a instalação da direita cristã na Casa Branca. Bush está cercado de religiosos. O presidente, a quem a fé cristã ajudou a superar o alcoolismo, tem o hábito de usar as primeiras horas do dia para estudar a Bíblia e ler livros evangélicos. E é importante lembrar que o cumprimento da profecia de Apocalípse 13 não acontecerá mediante pessoas atéias ou sem princípios religiosos. Pelo contrário, será sustentado pôr indivíduos preocupados com esses princípios. Assim todas as condições para a unidade entre a Igreja e o Estado estão praticamente estabelecidas nos Estados Unidos da América.

O IMPÉRIO ENTRE NÓS

A perseguição a terroristas e a guerra contra o Iraque são apenas o início das ações para que os Estados Unidos da América sustentem e consolidem sua soberania mundial. John Ikemberry, professor de geopolítica e justiça global na Universidade de Georgetowm, Washington, afirma o seguinte: “Pela primeira vez desde os albores da guerra fria, uma nova linha estratégica está tomando forma. Seu impulso inicial e mais direto é a reação ante o terrorismo, mas também constitui uma visão mais ampla de como os Estados Unidos da América deverão exercer o poder e organizar a ordem mundial.”

Nesse sentido, o jornalista Natálio R. Botana observa que a queda da União Soviética e os atentados de 11 de setembro de 2001 “enquadram o fim da bipolaridade no mundo e o abrupto começo de um novo cenário de conflitos. Os Estados Unidos da América vivem agora ao compasso de uma formidável expansão no mundo a qual limita feroz emergência do desafio terrorista. Situação inédita. Salvo a experiência do Império Romano, jamais houve um cenário em que um império (ou uma nação com essas pretensões) atuasse sem outros rivais imperiais”.

Avaliando a tese do inédito crescimento da nação norte-americana, o analista internacional Carlos Escudé a define como uma “hiperpotência cujo predomínio militar não tem paralelos na História mundial”. Depois da ocupação do Iraque não cabem dúvidas desse predomínio. “O núcleo estratégico sobre o qual se apóia a política exterior americana está revelado. Como única superpotência, os Estados Unidos da América devem e podem livrar-se de todo tipo de restrições e condicionamentos. Isto é, das Nações Unidas, dos tratados sobre desarmamento e da dependência dos aliados permanentes. Em suma, unilateralismo.”

As primeiras medidas hegemônicas já se fazem sentir. Em novembro de 2002, uma corte especial de apelações pôs em vigor a lei USA Patriot Act, redigida pela administração Bush, após os atentados. Essa lei autoriza a realização de escutas telefônicas e outras formas de espionagem eletrônica aos cidadãos americanos. Ao mesmo tempo, o Senado deu luz verde para a criação do superdepartamento de Segurança Interna, um organismo que tem 22 agências federais, 170 mil funcionários e um orçamento de 37 milhões de dólares; a maior reestruturação da administração americana em 60 anos. Com tudo isso, o Pentágono tratará de impulsionar o desenho de um sistema de vigilância global de todos os computadores do mundo.

PREPAREMO-NOS

A situação é inédita. A Situação é bíblica. Hiperpotência, império, único Estado capaz de solucionar os problemas do mundo; nação sem rival. São alguns títulos aplicados aos Estados Unidos da América. Esse país com aparência de cordeiro, que defende as liberdades e ataca preventivamente, já exerce autoridade (Apoc. 13:12). Logo falará como dragão.

Nosso perigo, a exemplo dos cristãos laodiceanos, é que em nossa nudez, pobreza e cegueiras espirituais não percebamos a gravidade da situação. Estamos cegos na hora mais sublime da História. Proclamamo-nos seguidores de Cristo, mas nos fundimos na tibieza e na mornidão.

Não somos tão frios para ignorar a atividade missionária, mas não somos tão quentes para nos dedicarmos a ela com toda força do nosso ser. Não somos tão frios a ponto de consumir drogas ou álcool, nem tão quentes para fazer uma verdadeira reforma de saúde. Não somos tão frios por freqüentar bailes, casas de danças ou outros lugares censuráveis, nem tão quentes para deixar de ver programas vulgares de sexo e violência na televisão e nos filmes retirados nas locadoras.

Disse Ellen White: “Vivemos num importante, soleníssimo tempo da história terrestre. Achamo-nos entre os perigos dos últimos dias. Importantes e tremendos acontecimentos se acham diante de nós. Quão necessário é que todos os que temem a Deus e amam Sua lei, se humilhem diante dEle, e se aflijam e pranteiem, e confessem os pecados que têm separado Deus de Seu povo!

O que deve suscitar o maior alarme, é que não sentimos nem compreendemos nossa condição, nosso baixo estado, e satisfazemo-nos de permanecer como estamos. Devemos refugiar-nos na Palavra de Deus e na oração, buscando individual e fervorosamente ao Senhor, para que O possamos achar. Cumpre-nos fazer disso nossa primeira ocupação. (Testemunhos Seletos, Vol. I, pág. 333)

Fonte: Revista Ministério, julho/agosto 2003, págs. 9 e 10.


Música, Adventismo e Eternidade

De Dario Pires Araújo. Em versão digital *.html (on-line) e em arquivo *.doc do Word.

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