Capítulo 1
Capítulo 63 do livro O
Desejado de Todas as Nações.
Quantas vezes ouvistes dizer ou vós próprios o dissestes: 'Não
devemos criticar os outros'? Ainda me lembro de existir algo conhecido por
crítica construtiva. Encontramo-nos tão afastados desses dias de correcção
honesta, que até deixámos de usar tal terminologia. Porquê? Porque
quando alguém, nas nossas fileiras hoje em dia, diz que não se deve
criticar os outros, está a dizer que deveríamos evitar falar de coisas
"negativas", especialmente se dirigidas aos "líderes"
da "igreja".
Atrás deste comentário vem quase sempre outro que declara que Jesus
nunca condenou ninguém. E mais uma vez este comentário é feito com a
intenção de condenar alguém que "não procedeu do mesmo modo que
Cristo agiu". Talvez, numa Escola Sabatina, vós tenhais tentado
discutir um dos pontos críticos da lição, ou tenhais desafiado algum
dos líderes por causa dos seus actos errados e alguém tenha dito (numa
deixa): "Jesus nunca condenou ninguém". Quase podeis ouvir as
mentes de todos os membros da Escola Sabatina declarando-se aborrecidas
com tal intervenção e vós deixais de poder participar na passagem da lição.
A vossa influência acabou de perder todo o seu poder!
Mas tais declarações, na realidade, mostram o preconceito do comentário
e expõem a ignorância dos que as fazem. Se Jesus nunca condenou ninguém,
então porque é que a "igreja" o crucificou? Não é preciso
ser-se um génio para verificar a inexactidão deste tipo de afirmação e
esta situação mostra apenas que, os que dizem tais coisas, não conhecem
o que o Espírito de Profecia e a própria Bíblia ensinam.
Tudo o que temos que fazer é ler os quatro Evangelhos e prestar atenção
ao que lá está escrito. Garanto-vos que ireis descobrir em tudo o que
lerdes que Jesus, na realidade, condenou os líderes da Associação do
Seu tempo. Negar este facto tão óbvio, é negar os mais simples registos
históricos do Novo Testamento. Jesus chamou aos líderes apóstatas do
Seu tempo "filhos do diabo" (João 8:44), "hipócritas"
(Mat. 6:2; 15:7; 23:13; etc.) e "sepulcros caiados" (Mat.
23:27). Ele certamente concordou com João Baptista, o Seu primo, que
apelidou os líderes de "raça de víboras" em Mat. 3:7. Na
realidade, Jesus disse que João foi o maior profeta que jamais viveu (Mat.
11:11).
É também muito simples provarmos que Cristo condenou os líderes da
"igreja" e para isso basta que leiamos muitas das afirmações
do Espírito de Profecia. Iremos verificar uma ou duas delas. DTN
666: "O Salvador continuou [o que significa que Ele já o estaria
fazendo] as Suas acusações aos escribas e fariseus: 'Ai de vós,
condutores cegos! Pois dizeis: qualquer que jurar pelo templo, . .
.'". Outro exemplo encontra-se no DTN 668: "Mas quando
a obediência a Deus requer abnegação e humilhação, estas mesmas
pessoas abafam as suas convicções e recusam obedecer. Deste modo
manifestam o mesmo espírito dos fariseus a quem CRISTO CONDENOU"
(Tudo o que autor quer enfatizar aparece em letras maiúsculas ou dentro
de parêntesis, a menos que seja apresentado de outro modo).
Mais adiante, no nosso estudo, iremos comentar estas passagens, mas um
estudante atento precisará de pouco tempo para descobrir que as pessoas
que declaram que Jesus nunca condenou ninguém, pela mais simples razão
que fosse, não sabem do que estão a falar. Quando passamos a conhecer a
verdade sobre este assunto, somos obrigados, pelo amor que temos à
Verdade e ao povo de Deus, professo ou não, a ensinar aqueles que
continuam ignorantes. Poderemos perguntar-nos a nós próprios: "Onde
fomos buscar a ideia de que Jesus nunca condenou ninguém, ou que nós
mesmos nunca o deveremos fazer?" A resposta encontra-se no mesmo
local onde os discípulos a foram buscar - aos líderes que Cristo
condenou.
Eis uma outra afirmação que, em si própria, é maravilhosa mas que,
por vezes, serve apenas para calar os reformadores: "Eu só quero ser
igual a Jesus". Esta declaração parece tão pia e tão boa. Mas
devemos ter muito cuidado com a forma como utilizamos esta afirmação. A
questão apropriada para aqueles que tentam usá-la para silenciar uma
abordagem honesta em relação à verdade será - tem a certeza de
realmente desejar ser como Jesus?
Ser como Jesus é falar tal como Ele falou. Sem pormenorizar, torna-se
claro que as palavras e actos de Jesus fizeram com que a Sua própria
igreja o matasse! Estaremos nós realmente preparados para ser como Jesus?
Se assim acontece, deveremos prestar mais atenção ao que o Seu Pai nos
diz para fazermos, em vez de escutarmos os homens que ocupam posições de
liderança e as suas opiniões. Foi isto que Jesus fez e, por isso, Ele
foi rejeitado por aqueles que se declaravam interessados na justiça, ao
mesmo tempo que conspiravam para matar Deus! Eles, os líderes da Associação
desse tempo, conseguiram realmente matar Deus e todos os que lhes
permaneceram leais, acabaram com o mesmo crime escrito nos livros do céu,
mesmo ao lado dos seus nomes. Pense nisso.
E relativamente a esta afirmação: "A igreja continua a avançar"?
Acredito que quase todos os que são adventistas, não importando há
quanto tempo o são, já ouviram alguém declarar tal coisa de vez em
quando. Mas mesmo na própria afirmação em si e na forma como é feita
vemos um engano subtil sobre o qual falaremos em detalhe mais adiante. Por
agora ficamo-nos com o que estas palavras querem realmente dizer a maior
parte do tempo: "A Associação continua a safar-se". Quando as
pessoas não querem que a sua vida se torne numa confusão, não tomam a
responsabilidade de buscar a sua própria salvação. Em alguns casos, as
pessoas estão apenas confusas. Quando dizem que a igreja continua a avançar,
querem realmente dizer que a Associação continua a avançar. Isto, como
iremos descobrir, é uma vertente "ensinada" pelos que tentam
proteger os seus próprios interesses. As palavras "Associação e
"igreja", no sentido bíblico, não são a mesma coisa, embora
os líderes nos queiram fazer acreditar que sim.
A nossa compreensão da verdade, sobre esta matéria, é crucial e o
nosso estudo sobre o Desejado de Todas as Nações será abençoado no
sentido de nos ajudar a entender a definição que Deus dá relativamente
à igreja verdadeira.
Eis uma outra afirmação: "A Associação é a voz de Deus".
A verdade sobre esta questão é que o último comentário de Ellen G.
White sobre este assunto ainda permanece válido e nunca foi revogado.
Encontra-se em Manuscript Release #37 (a minha família verificou
esta matéria junto do Espólio White), escrito em 1901, na página 8:
"A Associação Geral de 1901 está trabalhando sobre princípios
errados, que trazem à causa de Deus as dificuldades que ela actualmente
enfrenta. O povo perdeu a sua confiança naqueles que gerem a obra.
Contudo, ouvimos dizer que a voz da Associação é a voz de Deus. Ao
ouvir tal coisa, vi-a como blasfémia. A voz da Associação deveria ser a
voz de Deus, mas não o é porque alguns dos que a ela se encontram
ligados não são homens de fé e oração; não são homens de princípios
elevados. Não se busca a Deus de todo o coração; não existe uma
compreensão real da terrível responsabilidade que repousa sobre os que,
nesta instituição, devem moldar e dar forma às mentes, para que se
assemelhem à mente divina".
Se devemos compreender e analisar os princípios que a Irmã White
estabeleceu sobre o modo como se devem formar líderes para Deus, então o
facto de quem ou o quê é a igreja poderá ser simplesmente determinado a
partir das declarações acima citadas. Deverão seguir-se os princípios
divinos, ou então nada terá sentido. Notai, também, que ela não fala
em "todos" os líderes que estão relacionados com a obra mas em
apenas "alguns" líderes. É uma grande diferença que sempre se
tem mostrado verdadeira, quando investigada. Quando Jesus, ao subir ao céu,
deixou a "verdadeira igreja" do Seu tempo sozinha, nem TODOS os
líderes eram apóstatas, mas MUITOS deles o eram. Se o povo esperar pelo
dia em que poderá dizer: "Bom, eu sei que os líderes, na estrutura
da organização, se encontram em apostasia", antes de poderem
decidir sobre qual o caminho a seguir, ver-se-ão do lado de fora da arca,
batendo para que a porta lhes seja aberta. Mas a porta já se encontrará
fechada há muito.
Vós tereis, provavelmente, ouvido mais uns quantos comentários que se
tornaram vulgares nos últimos anos: "Eu não deverei ser
responsabilizado pelo que acontece com o meu dinheiro, depois de o
entregar à Associação". Oh, realmente!? Por favor, permiti que eu
demonstre o quão ridículo é este comentário nos nossos dias. Digamos
que vós e eu nos encontramos a percorrer uma rua de uma das grandes
cidades aqui na América. Vamos discutindo sobre quão maravilhoso o
Senhor tem sido para nós e relatando algumas das bênçãos que Ele nos
concedeu. A meio dos nossos testemunhos, um homem surge, cambaleante, à
nossa frente, vindo de um beco pelo qual passávamos. Em alguns segundos,
nós formamos uma opinião sobre ele.
Perante nós encontra-se um homem com um ar sujo e desleixado. As suas
roupas e aspecto geral estão em desalinho. Ele diz qualquer coisa sobre não
comer há já vários dias e pergunta-nos se, por acaso, não teremos
alguns dólares para lhe dar. Ao escutarmos a sua história, não podemos
deixar de notar o odor repulsivo que emana da sua pessoa, assim como a sua
voz empastada. No entanto, mostramo-nos solidários para com a sua má
sorte na vida.
Quando ele termina de relatar os seus problemas, nós oferecemo-nos
polidamente para o acompanhar até ao café por onde já tínhamos passado
antes. Dizemos-lhe que lhe vamos comprar a refeição que ele tanto deseja
mas ele recusa e tenta convencer-nos de que se conseguirá desenvencilhar
sozinho se apenas nós lhe dermos o dinheiro necessário.
Agora, irmãos e irmãs, nesta altura, qualquer pessoa que conheça
minimamente a vida nas ruas saberá que este homem não nos está a pedir
dinheiro para comer, mas sim para beber. Fazendo uma profissão de
Cristianismo nesta conjuntura, devemos tomar uma decisão no que diz
respeito à resposta a dar a este pedido. Deixai-me colocar-vos uma questão,
enquanto contemplais esta cena. Sabendo que este homem irá pegar no
dinheiro que o Senhor vos concedeu e se irá dirigir ao bar mais próximo
para "comer a sua refeição", não acreditais que o Senhor vos
poderá considerar responsáveis por vos desfazerdes assim do vosso
dinheiro?
A resposta é demasiado óbvia. Claro que sim. Eis porque nós não
deveríamos, nem poderíamos dar dinheiro a este homem. Nós sabemos
perfeitamente que aquele homem iria gastar o nosso dinheiro na bebida, se
somente nós lho déssemos. Podeis imaginar que Deus não aprovaria tal
acto. Bom, o que é que marcou a diferença na vossa decisão? Sim, a
informação em vosso poder fez com que compreendêsseis que o Senhor não
aprovaria a "ajuda" que daríeis a este homem do modo que ele a
desejava.
Agora permiti que vos coloque uma outra pergunta simples. Se sabeis que
estais dando para uma causa ou uma igreja em que o dinheiro de Deus vai
ser mal gasto, sereis vós responsáveis pelo modo como ele vai ser
utilizado? A resposta é tão simples como a anterior. Claro que o sereis!
Eu não estou a dizer-vos o que fazer com o vosso dinheiro mas, se não
estais a agir de acordo com os princípios correctos, sereis considerados
responsáveis. Ao dizer-se, neste tempo e época (estou a relacionar isto
com a actual situação da "igreja"), que tudo o que temos que
fazer é colocar o nosso dinheiro no saco e que a minha responsabilidade pára
aí, é estarmos a ser voluntariamente ingénuos, colocando-nos numa posição
perigosa. Ser um bom mordomo significa educarmo-nos relativamente às soluções
possíveis, no tocante às melhores capacidades de cada um. Depois de
fazermos isto, a nossa responsabilidade estará completa se agirmos de
acordo com uma consciência honesta.
O último comentário do qual desejamos falar tem sido ouvido com mais
frequência do que os anteriores: "Se a Associação vos riscar dos
livros da igreja, estareis irremediavelmente perdidos, a menos que vos
arrependeis e que sejais aceites de volta novamente". Mas o Espírito
de Profecia ensina claramente que o facto de termos os nossos nomes nos
livros da Igreja Adventista do 7º Dia não faz com que, automaticamente,
vejamos os nossos nomes inscritos nos registos do Céu. No livro "A
Maravilhosa Graça de Deus" (God's Amazing Grace) e na página
249, lemos: "O facto de os nossos nomes se encontrarem nos livros da
igreja não nos dará a certeza de termos entrada garantida no reino do céu.
Deus pergunta: 'Usastes vós todas as oportunidades para servir e para
desenvolver um carácter cristão? Negociastes fielmente com os bens que
pertencem ao Senhor? Conhecendo a vontade de Deus relativamente à vossa
pessoa, como obedecestes vós a essa vontade?'"
Claro que o contrário também é verdade. Só porque alguém tirou o
nosso nome dos livros da "igreja", isso não quer dizer que ele
tenha sido riscado do céu. Irmãos e irmãs, se isto fosse verdade, então
o próprio Jesus estaria perdido. Pois ninguém poderá ser mais rebaixado
do que aquele que é crucificado pela própria igreja!
Assim, tendo em mente estes pontos iniciais, iniciemos o nosso estudo
do Desejado de Todas as Nações e dos Paralelismos Proféticos.
Lembrem-se que iremos focar, neste nosso estudo, o que aconteceu no tempo
de Cristo, fazendo depois o paralelismo com os nossos dias. Capítulo 63 -
DTN 615: "Quinhentos anos antes do nascimento de Cristo,
o profeta Zacarias predisse assim a vinda do Rei de Israel." E no fim
do seguinte parágrafo: "Surgia mais uma vez a esperança do novo
reino.".
Permiti que vos explique algo agora, para que, mais tarde, não sejamos
censurados desnecessariamente. O nosso estudo, embora detalhado
relativamente a certos aspectos, abrangerá, todavia, os pontos mais
importantes e pertinentes. Por necessidade, saltaremos vários parágrafos
e palavras, a fim de sermos o mais eficientes possível. Mas para que não
nos acusem de tentar enganar-vos, ao passarmos por alto estes parágrafos,
desejamos que vos sintais livres para ler tudo o que, nesse livro, é
dito, tal como eu tenho feito tantas vezes. Vereis que não iremos
depreciar, com os nossos paralelismos, essas partes encobertas e, na
realidade, ireis muitas vezes pensar: "Terry, deveria ter usado também
este parágrafo!"
Portanto, durante 500 anos, o Senhor deu a conhecer a mensagem de que o
Messias vinha a caminho. Mas sabeis o que aconteceu antes de Ele chegar? O
sistema educacional dos antigos adventistas tornou-se poluído. Quando
Jesus chegou a esta terra, os líderes da Associação "sabiam"
mais do que Ele próprio. Lembram-se de quando eles Lhe perguntaram com
que autoridade Ele pregava? Eles acusaram-no de não ter autoridade porque
Cristo não frequentara nenhuma das suas escolas, não obtendo, por isso,
qualquer autoridade da parte deles. Estes mesmos líderes apóstatas
fizeram, mais tarde, as mesmas acusações em relação aos discípulos.
Na altura em que Cristo veio a este mundo, a "igreja" possuía
uma má concepção deste acontecimento. E onde é que eles foram buscar
esta concepção errada? Aos líderes da Associação, claro. O Desejado
de Todas as Nações explica isto em detalhe na página 495: "Muitos
dentre os ouvintes de Cristo, moradores em Jerusalém, e que não
ignoravam o que os governantes preparavam contra Ele, sentiram-se atraídos
para Jesus por uma força irresistível. Assaltava-os a convicção de que
Ele era o Filho de Deus. Mas Satanás estava pronto para lhes sugerir dúvidas;
e para isso o caminho estava preparado pelas suas próprias ideias falsas
que tinham quanto ao Messias e à Sua vinda. Acreditava-se em geral que
Cristo havia de nascer em Belém, mas depois de algum tempo desapareceria
e, na Sua segunda aparição, ninguém saberia donde Ele vinha. Muitos
sustentavam que o Messias não teria nenhum parentesco natural com a
humanidade. E devido ao conceito popular de a glória do Messias não se
cumprir em Jesus de Nazaré, muitos deram ouvidos à sugestão: 'Todavia
bem sabemos donde este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá
donde Ele é.'
"Ao vacilarem assim entre a dúvida e a fé, Jesus descobriu-lhes
os pensamentos e respondeu-lhes: 'Vós conheceis-Me, e sabeis donde sou; e
Eu não vim de Mim mesmo, mas Aquele que Me enviou é verdadeiro, o qual vós
não conheceis'. Pretendiam saber qual deveria ser a origem de Cristo, mas
ignoravam-No completamente. Se tivessem vivido em harmonia com a vontade
de Deus, conheceriam o Seu Filho quando Este Se lhes manifestou."
Como vêem, o "povo escolhido" de Deus não prestou atenção
ao modo como Ele disse que viria. Não podiam discernir correctamente as
coisas espirituais porque não viviam "de acordo com a vontade de
Deus".
Quando Cristo veio, a "igreja" encontrava-se corrompida pela
liderança de professores iludidos. Mesmo os discípulos não estavam
imunes a estas coisas e, ao escutarem as palavras de Cristo, "a
esperança do novo reino voltou a brotar". DTN 616:
""…a esperança raiou-lhes no coração com o feliz pensamento
que Ele [Jesus] estava prestes a entrar na capital, proclamar-Se Rei e
firmar o Seu poder real. Ao cumprirem as ordens recebidas, comunicaram a
sua agradável esperança aos amigos de Jesus, e a excitação espalhou-se
por toda a parte, fazendo com que a expectativa do povo chegasse ao máximo."
Vemos os discípulos de Cristo a espalharem o "evangelho" da
vinda de Cristo, incitando o povo com as suas novas. Mas estas
"novas" baseavam-se na crença popular do seu tempo, crença
essa que lhes tinha sido transmitida pelos seus líderes, homens de concepções
erradas. Na realidade, embora os discípulos não o compreendessem, no
momento em que incitavam todo o povo, estavam realmente a prepararem-se a
eles próprios e ao povo para um grande desapontamento. Vemos aqui um
paralelo com o período de 1843. Por causa da crença que se depositou na
teologia popular, não se compreendeu plenamente este evento, nem a forma
como ele decorreria.
Em 1843, as pessoas pensaram que Cristo estaria prestes a vir
novamente. Os líderes do seu tempo tinham-lhes ensinado que a terra era o
santuário e se Cristo estava prestes a purificar o santuário, isso só
poderia querer dizer que estaria quase a repetir-se a experiência da sua
segunda vinda. Foram muitos os que ficaram animados com estas "novas
do evangelho" e começaram fervorosamente a partilhar com todos
aqueles que se predispunham a escutá-los e a esperança do povo cresceu a
ponto de pararem com todas as actividades, deixando mesmo as suas quintas
e postos de trabalho. Mas, ao pensarem que estavam a fazer o que era
correcto, eles estavam, na realidade, a prepararem-se para o grande
desapontamento de 1843-44.
Hoje em dia estáá a acontecer a mesma coisa novamente. Perguntar-me-ãão
vocêês como. Pois, eu vou dizer-lhes. O "evangelho" geralmente
ensinado hoje (e lembrem-se que estamos
a falar de adventismo) éé que podemos continuar a pecar e porque Deus
sabe que somos humanos, salvar-nos-áá mesmo assim. Embora a maioria dos
adventistas se possa mostrar excitada com tudo isto, estãão, na
realidade, a preparar-se, pela úúltima vez, para o grande
desapontamento. Existe uma grande diferençça, contudo. Desta vez seráá
um desapontamento eterno e quando se derem conta de que foram enganados,
seráá tarde demais.
Porque estamos a estudar os Paralelismos Proféticos, este será o
momento exacto para estabelecermos algumas regras-base. Dir-vos-ei neste
momento que, neste estudo, iremos descobrir que, na sua essência, nada
mudou na História desde há 2000 anos. Digo-vos também que Jesus
inspirou intencionalmente a feitura deste paralelismo com o Desejado de
Todas as Nações e que graciosamente permitiu que ele surgisse neste
momento porque era tempo que isso acontecesse. Tendo isto em mente, façamos
uma pausa para falarmos dos "intervenientes" neste drama.
Se tivéssemos vivido há 2000 anos e possuíssemos apenas o
conhecimento que os judeus possuíam, saberíamos exactamente quem
constituía a igreja nessa altura. A maior parte de nós reconheceria que
a "igreja" era o Sinédrio. Teríamos dito que Jerusalém era a
"Sede da Associação" e que os sacerdotes, os escribas e os
Fariseus eram os líderes da Associação do nosso tempo. E estaríamos
correctos, pois basear-nos-íamos nos mesmos pressupostos em que hoje a
maioria se baseia. Este facto é bastante óbvio e é até ilustrado pelos
versículos da Bíblia já mencionados e também por declarações feitas
pelos próprios discípulos, tais como: "Sabes que os fariseus,
ouvindo estas palavras, se escandalizaram?" (Mat. 15:12). Será bom
também que noteis a resposta dada por Cristo.
Se tivéssemos sido considerados culpados de não estudarmos
diligentemente com o objectivo de nos apresentarmos como parte do
pensamento popular desse tempo, há 2000 anos, teríamos definitivamente
acreditado que a Associação era a igreja e que a Associação era a
hierarquia ou o Sinédrio. Negar esta simples verdade é a admissão de
uma grande ignorância, ou o topo de uma piedade orgulhosa.
A Irmã White sabia-o certamente e mencionou publicamente este
paralelismo muitas, muitas vezes, ao apelidar o povo adventista do 7º dia
de "Israel dos tempos modernos". Em cerca de 40 citações dos
seus escritos (eu verifiquei-as todas) ela mostra claramente, ao apelidar
o povo adventista do 7º dia de "Israel dos tempos modernos",
que este paralelismo é verdadeiro.
Nestes últimos anos, muito de vós por certo ouvistes alguém
mencionar o termo "adventistas de outros tempos" aplicado ao
antigo Israel. Se assim aconteceu, sabereis provavelmente que foi o autor
deste livro quem inventou esta frase. O esclarecimento dado anteriormente
explica o modo como cheguei a este nome. Se somos o "Israel dos
tempos modernos", então não estaremos a fazer mau uso do termo, no
sentido espiritual, quando falamos de "adventistas de outros
tempos". Por ser assim tão simples e porque quase todos aqueles com
quem falei prontamente reconheceram a analogia bíblica, não gastarei
mais tempo com explicações. Mas, ao continuarmos com este estudo, se
ainda existirem quaisquer dúvidas, as coisas não permanecerão confusas
por muito tempo. Se assim acontecer, podereis deparar-vos com muitos mais
problemas do que imaginam.
Juntamente com as verdades já mencionadas, surge uma outra que declara
que, enquanto nos mantivermos fiéis à linha de pensamento seguida pela Associação,
nunca aceitaremos verdadeiramente a Cristo, tal como acontece com as
pessoas conflituosas que acabamos por riscar da igreja. Dou-me conta de
que isto é difícil de aceitar, mas não será assim tão difícil quanto
o foi para as pessoas a quem os discípulos dirigiram tais palavras. O que
devemos fazer com esta informação é decidir como iremos reagir em relação
a ela. No tempo de Cristo existiam dois grupos: o das pessoas que
decidiram continuar a lutar contra estas verdades e o daquelas que se
arrependeram por se terem mostrado fiéis àquilo que fez com que Cristo
fosse pregado na cruz.
No Seu tempo, como teríamos identificado Cristo e os Seus discípulos?
A maioria de nós tê-los-ia reconhecido como ministros que se mantinham a
si próprios. Não teriam sido reconhecidos como tendo autoridade para
transmitir as suas mensagens e isto é claramente mencionado nas
Escrituras. Lembrem-se de que, somente aqueles que começaram a procurar a
verdade por si próprios, é que descobriram que os líderes da Associação
do seu tempo estavam errados. Todos aqueles que se mantiveram fiéis à
ideia autopromovida de que a "igreja" (Associação) estava a
avançar, morreram na chacina de 70 DC. Não somente foram eles removidos,
desse modo, da face da terra, como o foram também do Livro da Vida do
Cordeiro!
Compreendemos nós, irmãos e irmãs, que se não se apoiassem os
pastores que avançam pelos seus próprios meios, nada teria acontecido em
1844? Na realidade, o movimento adventista nem sequer teria tido qualquer
hipótese de ver a luz do dia. Os nossos antepassados dos tempos modernos
foram acusados, pela sua própria igreja, por algumas das coisas que nós
hoje somos acusados de praticar. Eles passaram pelas mesmas coisas por que
Jesus teve que passar e nós sentimo-nos gratos porque assim foi!
E o que é que inicialmente provocou a queda da estrutura dos tempos
antigos? Foi a escolha de um rei. As Escrituras ensinam claramente que tal
não foi nunca o plano de Deus. Leiamos o que I Samuel 8:5-8 diz sobre o
assunto: "Constitui-nos, pois, agora um rei para nos julgar, como o têm
todas as nações. Mas pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos
um rei para nos julgar. Então Samuel orou ao Senhor. Disse o Senhor a
Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não é a ti que
têm rejeitado, porém a mim, para que eu não reine sobre eles."
O "Israel dos tempos modernos" seguiu estes mesmos passos e
depara-se agora com os mesmos problemas. A razão porque Deus não queria
que Israel tivesse um rei era bastante aceitável. Não é plano de Deus
que seja um homem a dirigir a Sua causa, pois na maior parte das vezes em
que isso aconteceu, esse "rei" acabou sempre protegendo o seu próprio
reino da destruição que Deus, em seguida, fez cair sobre eles.
DTN 618: "Este dia, que pareceu aos discípulos o mais
glorioso da Sua vida, ter-se-ia toldado por nuvens sombrias, se eles
soubessem que a cena de regozijo [a entrada triunfal] não era senão um
prelúdio dos sofrimentos e morte do Mestre. Embora Ele lhes tivesse
falado repetidas vezes do Seu sacrifício certo, com o alegre triunfo do
presente esqueceram as Suas dolorosas palavras e anteciparam o Seu próspero
reino do trono de David."
O Grande Conflito fala sobre este paralelismo; no momento em que a
igreja pensar que está a gozar de algum tempo de prosperidade, surgirá
repentina destruição. Jesus tentou avisá-los mas as suas mentes estavam
tão cheias de ideias preconcebidas, lá colocadas por sacerdotes
corruptos, que as Suas palavras caíram em ouvidos moucos. Embora Cristo
tenha renovado os Seus avisos, dirigindo-os ao Seu professo povo através
dos vários livros do Espírito de Profecia, hoje em dia e na sua maioria,
esses avisos estão caindo também em ouvidos moucos. Num tempo em que a
"igreja" proclama a paz e a segurança, num tempo em que a
"igreja" espera ansiosamente por dias de prosperidade, estará
prestes a cair sobre ela uma repentina destruição.
DTN 619: "Muitos fariseus testemunhavam a cena, e,
ardendo de inveja e maldade, procuravam desviar a corrente dos sentimentos
populares. Com toda a sua autoridade tentaram silenciar o povo; mas os
seus apelos e ameaças não faziam senão aumentar o entusiasmo. Temiam
que esta multidão, por ser numerosa, conseguisse coroar Jesus rei. …
Declararam que eram ilegais manifestações tão ruidosas e que não
seriam permitidas pelas autoridades."
Os Pastores da Associação que testemunharam a cena, encontravam-se
cheios de inveja e rancor. Sabeis vós o que é rancor? Se procurardes num
dicionário o seu significado, vereis que quer dizer "ódio ou ódio
intenso". Porque é que os pastores adventistas de outros tempos
odiavam Jesus, Aquele a quem eles declaravam adorar? Lemos também que
estes mesmos pastores temiam que o povo fizesse de Jesus o seu rei. Porque
é que eles temiam que tal acontecesse?
Eu dir-vos-ei porquê, pois a razão não mudou nestes 2000 anos. Os
pastores adventistas temiam que, se o povo fizesse tal coisa, todos
acabassem por descobrir quem eles eram na realidade e também qual era o
seu tipo de actuação perante o povo. Temiam ainda que a sua autoridade
fosse anulada, ficando eles sem trabalho! Temiam perder o controlo sobre o
dinheiro, assim como toda a sua autoridade. Quereis saber algo? Eles
estavam certos! Espero que estejais a pensar nos paralelismos que se poderão
fazer em relação aos dias de hoje.
DTN 621: "Por entre uma cena de regozijo, em que todos
Lhe prestavam homenagem, o Rei de Israel chorava; não com lágrimas
silenciosas de alegria, mas com pranto e gemidos de inexprimível angústia.
…
"As lágrimas de Jesus não eram a antecipação dos Seus próprios
sofrimentos."
Jesus tinha alguns inimigos muito reais e terríveis mas Ele sempre
mostrou possuir um espírito de amor altruísta. Ele chorou por aquele
povo perdido. Partiu-se-Lhe o coração ao saber que a Igreja Adventista
dos tempos antigos, essa mesma igreja que ele fundara, O rejeitara.
Derramou as suas lágrimas, não por Ele próprio, mas por este povo que
declarava ser "a igreja", encontrando-se, no entanto, cego por
causa do seu próprio orgulho e teimosia.
DTN 621: "O pensamento da Sua própria agonia não
intimidava aquela nobre Alma pronta para o sacrifício. Foi a vista de
Jerusalém que afligiu o coração de Jesus - Jerusalém [a Sede dos
adventistas de outros tempos], que rejeitara o Filho de Deus e desdenhara
o Seu amor, que recusou convencer-se pelos Seus numerosos milagres e que
estava prestes a tirar-Lhe a vida. Viu que ela era, na sua culpa de
rejeitar o seu Redentor, e o que poderia ter sido caso O houvesse aceitado
a Ele, o único que podia curar-lhe a ferida."
DTN 622: "Aí se encontravam registados mais de mil anos
do protector cuidado e do terno amor de Cristo, como de um pai que trata
com um filho único. Naquele templo os profetas emitiram as suas solenes
advertências. Ali foram agitados os ardentes incensários, enquanto o
incenso, de mistura com as orações dos adoradores, ascendia para Deus.
Ali tinha sido derramado o sangue de animais, tipo do sangue de Cristo.
Ali Jeová manifestara a Sua glória sobre o propiciatório. Ali os
sacerdotes tinham oficiado, e a solenidade do símbolo e da cerimónia
havia continuado por séculos. Mas tudo isto deve ter um fim."
Cristo não desiste facilmente do Seu povo, nem o coloca rapidamente de
lado. Durante séculos, Ele trabalhou e cuidou desta igreja que criou mas
tudo teve o seu fim. Podereis dizer: "Sim, Terry, os sacrifícios de
cordeiros e outros animais terminaram" e teríeis razão; mas voltai
atrás e lede toda a citação acima mencionada. Aí se lê que a
"igreja" no tempo de Cristo terminara. Porquê? Porque O tinha
rejeitado, tornando-se corrupta. Embora Cristo tivesse estado com eles
desde o princípio, eles já não representavam a obra e o propósito
inicial e, por isso, tudo tinha que terminar. Cristo já não aceitava a
sua apostasia e eles deixaram de incorporar a Sua igreja. Existem alguns
paralelismos com o que se passa hoje? Se as circunstâncias do nosso tempo
forem as mesmas, não se obterão os mesmos resultados que se obtiveram no
tempo dos nossos antepassados espirituais? Para o cristão que
honestamente procura a verdade, a resposta é clara.
DTN 622: "Nesta altura o Salvador calou-Se e deixou por
dizer qual seria a condição de Jerusalém, se tivesse aceitado o auxílio
que Deus lhe desejava dar, … O glorioso destino que podia ter exaltado
Jerusalém, se a cidade tivesse aceitado o Seu Redentor, surgiu aos olhos
do Filho de Deus. …
"Mas a brilhante visão do que poderia ter sido Jerusalém
desvaneceu-se dos olhos do Salvador. Compreende o que ela é agora sob o
jugo romano, alvo do desagrado de Deus, condenada ao Seu juízo
retribuidor."
Prestaram realmente atenção ao que leram, meus amigos? Estarão a ver
algum paralelismo profético entre o que se encontra escrito nesta
passagem e o que acontece nos nossos dias? Será que vos apercebeis de que
a organização adventista do 7º dia cada vez mais se aproxima de Roma?
Sabeis vós que serão os adventistas do 7º dia apóstatas que se
sujeitarão completamente ao jugo romano, que trairão os verdadeiros
adventistas do 7º dia e que estes serão perseguidos, encarcerados e/ou
presos?
Com certeza que já tereis ouvido falar, ou mesmo lido vós próprios,
a seguinte citação - 1ME 122: "Temos muito mais a temer de
dentro do que de fora. Os obstáculos à força e ao êxito são muito
maiores da parte da própria igreja do que do mundo. Os incrédulos têm
direito de esperar que os que professam observar os mandamentos de Deus e
ter fé a fé de Jesus, façam muito mais que qualquer outra classe para
promover e honrar mediante a sua vida coerente, o seu exemplo piedoso, a
sua influência activa, a causa que representam. Mas quantas vezes se têm
os professos defensores da verdade demonstrado o maior entrave ao seu
progresso! A incredulidade com que se contemporiza, as dúvidas expressas,
as sombras acariciadas, animam a presença dos anjos maus, e abrem o
caminho para a execução dos ardis de Satanás."
Haveis notado que ela fala aqui do facto de devermos temer aqueles que
são descrentes mas que professam guardar os mandamentos de Deus e a fé
de Jesus? Existe alguma dúvida nas vossas mentes de que ela está a falar
do facto de devermos temer os que se declaram adventistas do 7º dia mas
que não vivem de acordo com o que professam? Notai que ela nunca diz que
devemos temer os verdadeiros adventistas mas sim aqueles que o professam
ser, sem que se vejam as obras correspondentes baseadas na inspiração do
verdadeiro adventismo que é a Bíblia e o Espírito de Profecia.
DTN 623: "Cristo veio para salvar Jerusalém e os seus
filhos; mas o orgulho, a hipocrisia, a inveja e a maldade dos fariseus
impediram-n'O de realizar o Seu intento."
Jesus veio salvar Jerusalém. Quererá isto dizer que Jesus não veio
salvar mais ninguém, incluindo os judeus que não viviam em Jerusalém?
Lembrai-vos de que a Sua própria mãe não vivia em Jerusalém. A razão
porque a cidade de Jerusalém é aqui mencionada é porque Jerusalém era,
na realidade, a Sede e, por isso, representava todo o Israel, ou
Adventismo Primitivo.
Mas Jesus não pôde salvar a Sede do Adventismo Primitivo. Porquê?
Por causa do orgulho farisaico (pastoral), da hipocrisia (ensinando ao
povo uma coisa e eles próprios praticando outra totalmente diferente), da
inveja (o amor por si próprios em vez do amor pelo próximo e a Deus) e
do rancor (ou ódio). Foi por causa destas coisas que Jesus não pôde
realizar o que, de outro modo, teria podido fazer. Apercebei-vos vós da
gravidade do que aqui está a ser dito? Jesus veio trazer a este povo a
mensagem que os teria tornado parte do Seu reino, mas os líderes da
Igreja Adventista Primitiva impediu-O activamente de prosseguir com esta
obra tão vital. Se tivéssemos que rescrever toda esta situação agora,
fá-lo-íamos da seguinte maneira:
Cristo veio salvar Silver Springs e os seus habitantes; mas o orgulho
pastoral, que professa uma coisa e faz outra, que protege os seus empregos
mas não protege os outros nem a verdade e que odeia as coisas sagradas,
impediu muitos de conhecerem a verdade, pessoas essas que, de outro modo,
poderiam ter sido salvas.
DTN 623: "Jerusalém tinha sido a filha dos Seus cuidados
e como um terno pai chora um filho extraviado, assim chorava Jesus sobre a
bem-amada cidade. Como posso renunciar a ti? Como te posso ver votada à
destruição? … Quando o sol, em declínio rápido, se ocultasse no céu
ocidental, terminaria o dia da graça de Jerusalém."
Jerusalém representava, na realidade, a Sede do sistema religioso que
Cristo criara. Israel, os adventistas de outros tempos, era realmente o
povo "escolhido" e a quem Cristo confiara uma obra especial. Ele
também prometeu que eles sobreviveriam. Mas, tal como aconteceu com cada
uma das outras promessas, o povo escolhido ou as esqueceu, ou pura e
simplesmente ignorou o facto de que tudo se baseia na obediência às
instruções divinas. Os nossos livros dizem-nos que a História se repete
e que "nós somos piores do que eles". Se Deus não muda, então
esta geração "escolhida" de professos sem fé, juntamente com
a sua Sede, sofrerá o mesmo fim dos nossos antepassados descrentes. Se se
der o caso de Deus mudar, ninguém poderá confiar Nele, nem poderemos
ansiar pela esperança da salvação.
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