Capítulo 4
Capítulos 66 e 67 do livro O Desejado de
Todas as Nações.
DTN 649: "Os
sacerdotes e príncipes ouviram em silêncio as incisivas repreensões de
Jesus. Não podiam refutar as Suas acusações. Mas ficaram ainda mais
decididos a armar-Lhe ciladas; e com esse objectivo enviaram espias,. .
."
Temos visto este tipo de
comportamento nos nossos dias. Estes sacerdotes e governantes não estavam
interessados na verdade mas sim em lançar uma armadilha a Jesus.
Verificareis que eles não podiam refutar as Suas acusações e que estas
acusações eram verdadeiras. As evidências têm vindo a amontoar-se
contra os sacerdotes corruptos do nosso tempo e, todavia, eles não podem,
nem irão refutar essas acusações com um "assim diz o Senhor"
pois, ao tentarem fazê-lo, só se exporão ainda mais.
DTN 650:
"[Cristo] declarou que, uma vez que estavam a viver sob a protecção
do poder romano, deviam prestar àquele o apoio que lhes exigia, enquanto
isto não colidisse com deveres mais elevados. Mas, embora pacificamente
sujeitos às leis da Terra, deviam em todos os tempos manter primeiramente
lealdade a Deus."
A razão porque queremos que
leiais esta citação é porque existem pessoas hoje que advogam e
promovem que nos poderemos abster de pagar impostos ou de conseguir uma
licença de casamento. Essas pessoas dizem que se obtivermos uma licença
de casamento, as crianças tornar-se-ão num "produto" do Estado
pois, afinal foi o Estado quem "permitiu" que nos casássemos. A
licença de casamento, então, torna-se num instrumento do Estado que este
usará para nos tirar os nossos filhos quando e se ele assim o decidir.
O Senhor disse que nós deveríamos
obedecer às leis deste mundo, desde que não entrassem em conflito com os
deveres supremos do cristianismo. Isto inclui o fazermos coisas que são
moralmente correctas e o afastarmo-nos das aparências do mal. Ao não
casarmos legalmente, estaremos a fazer precisamente o contrário.
Certamente que um pedaço de papel não nos dá uma base para nos
divorciarmos mas Jesus disse que, quando fosse apropriado fazê-lo, deveríamos
obter tais papéis, de modo a conduzir as coisas da forma mais correcta.
Garanto-vos que, se o Estado decidir tirar-vos os filhos, ele fá-lo-á
quer estejais ou não casados.
Outros dizem que, porque o
governo é corrupto, nós não devemos pagar impostos. Admito que não
conheço muitas pessoas que acreditem que o modo como os impostos são
obtidos pelo Estado seja o mais justo, ou pessoas que realmente gostem de
pagar impostos mas esse não será um grande problema. O Senhor disse-nos
que entregássemos a César o que era de César. Também me tenho deparado
com pessoas que advogam o não pagamento e que se recusam a utilizar as
auto-estradas e todas as outras vantagens que os impostos subsidiam.
Infelizmente, estas pessoas parecem querer apressar os tempos de angústia
e com isso apenas trarão descrédito para a causa de Deus.
DTN 651: "Os
fariseus eram adeptos rígidos da tradição. . . . Mas Jesus declarou que
eles tornavam vã a lei de Deus, ao ensinarem mandamentos de homens como
doutrinas."
Notareis que aqui é dito que
os fariseus não eram uns adeptos fervorosos da Palavra de Deus. No início
de 1890, foi escolhido um comité de dez homens com objectivo de estudar e
declarar se a Denominação Adventista do 7º Dia deveria ou não adoptar
um manual de igreja. J. N. Loughborough foi um dos homens que integrou
esse comité e que contribuiu para que todos votassem unanimemente no
sentido de a Denominação Adventista NUNCA dever fazer tal coisa. A
seguir, deparamo-nos com um ponto de vista que o Irmão Loughborough
apresentou e que se transformou quase numa declaração profética.
E. G. White, Early Years,
#1, p. 453: "O primeiro passo para a apostasia é o urdir-se um credo
que nos diga aquilo em que deveremos acreditar. O segundo passo é o
fazer-se desse credo um teste de admissão dos crentes na igreja. O
terceiro é o julgarem-se os membros através desse credo. O quarto, o
denunciarem-se como heréticos aqueles que não acreditam nesse credo. E o
quinto, o começar-se a perseguir essas pessoas."
Poderia alguém ter proferido
um sumário mais verdadeiro do que irá acontecer nos nossos dias? Uma das
grandes acusações alguma vez feita por Cristo à Associação Primitiva
foi a de que eles tinham anulado a lei de Deus, ensinando doutrinas de
homens, em vez de ensinarem os mandamentos de Deus. Por outras palavras,
tornaram sem efeito os testemunhos do Espírito de Deus.
"Satanás está. . .
continuamente a empregar a força para introduzir o falso - para afastar
da verdade. O derradeiro engano de Satanás será anular o testemunho do
Espírito de Deus. 'Não havendo profecia, o povo se corrompe' (no inglês,
'o povo perece') Prov. 29:18. Satanás operará habilmente de várias
maneiras e por diferentes instrumentalidades, para perturbar a confiança
do povo remanescente de Deus no verdadeiro testemunho." 1ME 48.
Esta foi a principal razão
para a queda da Associação Adventista Primitiva há dois mil anos. Este
foi o último engano a ser utilizado por Satanás a fim de desestabilizar
a confiança do POVO REMANESCENTE DE DEUS em relação ao testemunho
verdadeiro. Se não conseguis ver que estamos a viver nas fronteiras desta
predição, peço-vos que vos ajoelheis e pleiteeis com o vosso Deus em
busca de ajuda. Agora, em vez de vos dizer para onde é que a Associação
se dirige, permiti que vos coloque uma simples questão. Tudo o que peço
é que me respondais com sinceridade. Se o Senhor rejeitou a Associação
Adventista Primitiva que Ele próprio criara pelo facto de tornarem sem
efeito o testemunho de Deus - e as condições são as mesmas hoje - não
esperais vós a mesma actuação hoje de um Deus que nunca muda mas que é
o mesmo ontem, hoje e eternamente?
DTN 657:
"Encontrava-se personificado na lei o mesmo princípio revelado no
evangelho. A lei indica o dever do homem e mostra-lhe a sua culpa. Deve
olhar para Jesus, em busca de perdão e de poder para cumprir o que a lei
ordena."
Não poderemos olhar para a lei
de Deus e cumpri-la correctamente, sem olharmos primeiro para o Filho de
Deus. A razão para o grande número de problemas na estrutura adventista
é a justiça própria dos "escribas" e "fariseus".
Eles recusam-se a fazer trabalhar a estrutura de acordo com o poder de
Jesus Cristo. Eles estão a tentar utilizar o seu próprio poder e, ao
fazerem tal coisa, estão a colocar-se acima de Cristo. Mas acabarão por
falhar, tal como falharam os judeus.
DTN 659-660:
"[Cristo] Expusera perante estes guias o seu verdadeiro estado, e a
retribuição que se seguiria infalivelmente à persistência nas suas más
acções. A advertência fora dada fielmente. Contudo, faltava uma outra
obra a Cristo. Outro desígnio se devia ainda cumprir.
"O interesse do povo em
Cristo e na Sua obra crescera constantemente. Estavam encantados com os
Seus ensinos, mas, por outro lado, muito perplexos. Haviam respeitado os
sacerdotes e rabis pela sua inteligência e aparente piedade. Em todos os
assuntos religiosos, tinham sempre obedecido implicitamente à sua
autoridade. Todavia, agora viam estes homens a procurar desacreditar
Jesus, mestre cuja virtude e conhecimento brilhavam mais a cada novo
assalto. Olharam para as faces cabisbaixas dos sacerdotes e anciãos, e
viram aí derrota e confusão. Admiraram-se por os governantes não crerem
em Jesus, quando os Seus ensinos eram tão claros e simples. E não sabiam
que direcção eles próprios haviam de tomar. Com viva ansiedade,
observaram os movimentos daqueles cujos conselhos sempre tinham
seguido."
Que boa definição da
atmosfera que se vive no Adventismo hoje! Tal como já disse antes, há
aproximadamente quatro anos, com excepção de um pequeno grupo de
pessoas, eu e a Cathy permanecemos sozinhos contra o resto do mundo.
Actualmente, contudo, sentimo-nos felizes por podermos testemunhar que o
interesse pela verdade presente em Cristo está a aumentar. Também nos
demos conta de que um grande número de professos adventistas se encontra
no vale da decisão e parecem estar bastante confusos. E nós podemos
compreender porquê. Nós não questionamos a honestidade destas pessoas
mas pensamos que a afirmação acima mencionada revela-nos hoje o mesmo
problema que existia antigamente. O povo respeita os Pastores e Líderes
da Associação pela sua inteligência e aparente piedade. Em todas as
questões religiosas, eles sempre exigiram uma obediência implícita à
sua autoridade. E é aqui que o problema se encontra. Este foi um dos
problemas com que Cristo se deparou em relação aos seus discípulos.
Muita coisa se diz hoje sobre o
respeito devido "à autoridade da igreja correctamente constituída"
e que, aqueles de entre nós que desafiaram os líderes, não demonstraram
o devido respeito pela sua autoridade.Com certeza que desejamos fazer as
coisas com ordem e de acordo com os princípios que o Senhor estabeleceu.
Jesus manifestou o devido respeito nos momentos precisos; por outro lado,
Ele não se mostrou intimidado pelos homens que tentavam manipular o povo
no sentido de praticarem aquilo que desonrava o Seu Pai. Tomemos um
exemplo da Palavra de Deus a fim de ilustrarmos o modo como Jesus lidava
com os problemas naquela precisa atmosfera que se assemelha ao ambiente
que vivemos hoje. Este exemplo também ilustrará o facto de que nem mesmo
os discípulos compreenderam inicialmente o modo como lidar correctamente
com as situações, ou onde se baseavam certos princípios.
Mateus 15:1-16: "Então
chegaram a Jesus uns fariseus e escribas vindos de Jerusalém, e lhe
perguntaram: Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos?
pois não lavam as mãos, quando comem. Ele, porém, respondendo,
disse-lhes: E vós, por que transgredis o mandamento de Deus por causa da
vossa tradição? Pois Deus ordenou: Honra a teu pai e a tua mãe; e, quem
maldisser a seu pai ou a sua mãe, certamente morrerá. Mas vós dizeis:
Qualquer que disser a seu pai ou a sua mãe: O que poderias aproveitar de
mim é oferta ao Senhor; esse de modo algum terá de honrar a seu pai. E
assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus. Hipócritas!
Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com
os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim. Mas em vão me
adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.
"E, clamando a si a multidão,
disse-lhes: Ouvi, e entendei: Não é o que entra pela boca que contamina
o homem; mas o que sai da boca, isso é o que o contamina.
"Então os discípulos,
aproximando-se dele, perguntaram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas
palavras, se escandalizaram? Respondeu-lhes ele: Toda planta que meu Pai
celestial não plantou será arrancada. Deixai-os; são guias cegos; ora,
se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco.
"E Pedro, tomando a
palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola. Respondeu Jesus: Estais vós
também ainda sem entender?"
Primeiro que tudo, será
correcto lembrarmo-nos de que foi Jesus quem estabeleceu este sistema
religioso e que Ele, certamente, respeitava mas não foi falta de respeito
o que Ele demonstrou para com o Movimento Adventista Primitivo no momento
em que denunciou os líderes corruptos do Seu tempo. Foi uma falta de
respeito pela apostasia que eles promoviam. Era um desdém pelo modo como
eles se conduziam e um ódio pelo que tal situação estava a fazer ao Seu
povo. O nosso Senhor Jesus Cristo e o Seu Pai não gostam, aprovam ou
respeitam o erro. Eles certamente que não apoiam aqueles que se declaram
líderes de um sistema que se envolve com práticas enganadoras. O nosso
Pai Celestial representa exactamente o oposto - a honestidade e a
sinceridade. Notai também, por favor, que, embora os leigos (incluindo os
apóstolos) vissem os líderes da Associação como homens de Deus, Jesus
disse claramente que tal não era verdade. "Toda a planta que meu Pai
celestial não plantou, será arrancada". Por outras palavras, Jesus
está a dizer aos Seus discípulos que, embora lhes tenham ensinado que os
homens da Associação tinham sido escolhidos por Deus, esse não era o
caso. Eis algo que nós precisamos entender verdadeiramente. Só porque um
líder da Associação ou um Comité da Associação insiste em que devem
ser respeitados, visto terem sido escolhidos por Deus e porque tal vos foi
dito, isso nada significa a menos que vós o creiais! Devereis fazer o
seguinte teste: COMO somos nós conduzidos pelos líderes e PARA ONDE nos
conduzem eles? Não deverá dar-se a seguinte situação: 'Eu disse-vos
que fui escolhido por Deus e ponto final - agora fiquem calados e
sigam-me! E se não o fizerem, terei que vos expulsar da sinagoga!'
Estes homens da Associação
dirigiram-se a Jesus e perguntaram-Lhe porque é que os Seus discípulos não
seguiam o "Manual da Igreja". Jesus, por Seu turno,
perguntou-lhes o que muitos perguntam hoje aos líderes da estrutura
adventista: "Porque quebrantais os mandamentos de Deus com as vossas
tradições?"
Uma vez que Deus estabeleceu os
mandamentos, eles são justos e bons. Mas os líderes da Associação
quiseram controlar o povo e por isso criaram um credo que lhes concedesse
uma autoridade que, de outra maneira, eles nunca conseguiriam, pois essa
autoridade pertence somente a Deus. Esta autoridade, à medida que se foi
desenvolvendo, fez com que o povo se mantivesse afastado do verdadeiro
conhecimento transmitido por Deus. Foi esta "autoridade" que
Jesus não somente desaprovou e desrespeitou mas que abertamente atacou e
censurou! Jesus compreendeu perfeitamente que os "líderes"
estavam a impedir que o povo fosse salvo. Eles tentavam impedir que o povo
obtivesse um conhecimento experimental que lhes permitisse entrar no reino
de Deus (iremos provar isto mais tarde). É este o significado do versículo
nove ¾ "Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são
preceitos de homens".
O povo e mesmo os discípulos
estavam confusos e questionavam Jesus (o próprio Deus), como se quisessem
dizer: "Sabes o que estás a fazer?" Quando os Seus discípulos
lhe mostraram que Ele tinha ofendido os líderes da Associação, tal como
o povo espera hoje, Ele admitiu a Sua falta de respeito pela
"autoridade da igreja correctamente constituída" e foi
imediatamente pedir desculpa. Certo? Não! Se o tivesse feito, estaria a
fazer o trabalho de Satanás, não a obra de Seu Pai! Jesus disse aos Seus
discípulos que se eles desejavam, algum dia, estar no céu, deveriam
MANTER-SE AFASTADOS DOS "LÍDERES". Não foi Cristo quem formou
uma ideia errada sobre a obra, mas sim aqueles que confiaram nos
sacerdotes corruptos. Jesus sentiu grandes dificuldades ao tentar
convencer o povo (incluindo os Seus discípulos), por acreditarem
infundadamente (fé cega) nos professos líderes do seu tempo.
Oro sinceramente para que
estejais a ver os paralelismos entre esta situação e o que está a
acontecer nos nossos dias. Se assim for, estareis a interiorizar um
conhecimento que Jesus tanto desejou que os seus discípulos obtivessem.
Na realidade, vimos a descobrir mais tarde que, sem este tipo de
conhecimento, eles nunca poderiam ter levado a salvação a outros. Espero
que comeceis a perceber que a confusão daqueles tempos e as razões para
tal situação são as mesmas para os tempos que vivemos hoje. Esta
compreensão é tão vital hoje, como o era então. Esta é a razão
porque Jesus vos concedeu (e está concedendo) este conhecimento agora.
Prezados irmãos e irmãs, estamos a transpor exactamente a mesma porta
que os discípulos transpuseram e este é o modo como Cristo nos conduz.
Este é o caminho que nos leva até Ele, pois Jesus já o percorreu.
Espero que confieis Nele, tal como os Seus discípulos o fizeram e que
prossigais a vossa marcha. O caminho da cruz leva-nos ao lar. Estou
confiante em que, à medida que passamos por esta transição, o Senhor
acabe por ter para Si um povo que O compreenda e O siga até onde Ele os
conduzir.
DTN 660: "Nas parábolas
ditas por Jesus Cristo era Sua intenção tanto advertir os guias, como
instruir o povo que desejava ser ensinado. Mas havia a necessidade de
falar ainda mais claramente. Devido à sua reverência pela tradição e
por terem uma fé cega num sacerdócio corrompido, o povo achava-se
escravizado. Cristo devia quebrar estas cadeias. Era preciso expor mais
directamente o carácter dos sacerdotes, governantes e fariseus."
Às vezes é difícil para um
autor não capitalizar todo o parágrafo. Tenho que admitir que este é um
desses momentos. Estas palavras estão carregadas de informação que nos
fará compreender toda esta situação, se apenas desejarmos saber o porquê
de terem chegado até nós.
Alguns dizem que querem
"apenas ser como Jesus" e "realizar a mesma obra que Jesus
realizou". Compreendemos realmente o que dizemos quando fazemos tais
afirmações, ou estaremos somente a falar de um ideal sonhado? Estaremos
apenas a tentar impressionar os outros, ou será que não compreendemos
exactamente como era Jesus? Parece-me que esta última situação é a
mais real. Foi-nos ensinado que Jesus era apenas "amor e abraços".
Isto parecerá maravilhoso mas poderá tornar-se num engano mortal, se não
nos mantivermos alerta. Nesta época em que ouvimos dizer que, se algo
parece bom, o poderemos fazer, nada quereremos ter a haver com os discípulos,
por serem tão "negativos". São estes mesmos sentimentos que
governam a "igreja". Aqueles de entre nós que desejam realmente
ver até onde tudo isto nos conduziu, compreendem bem demais o porquê de
a sociedade se deparar com tantos problemas e a razão porque um governo
com um duplo padrão só funciona para o lado do mal.
Quando Cristo se encontrava
nesta terra, tal como já nos foi dito, levou a cabo uma obra dupla. Estas
palavras são inspiradas, irmãos. Não são minhas, nem de ninguém.
"Era Seu propósito AVISAR OS GOVERNANTES e instruir aqueles QUE
ESTAVAM DISPOSTOS A SER ENNSINADOS". É isto exactamente o que muitos
líderes independentes estão a fazer nestes últimos anos.
Jesus compreendeu que viera
para uma igreja professa que, "através da sua REVERÊNCIA PELA TRADIÇÃO
e da sua FÉ CEGA EM SACERDOTES CORRUPTOS, MATINHA O POVO EM ESCRAVIDÃO".
Jesus desejava salvar o povo e
não procurava fazer política. Ele não tinha que pedir permissão para
realizar a Sua obra, só porque vinha trabalhar com a "Igreja
Adventista do 7º Dia". Isto não significava que Ele tivesse que se
curvar perante os homens da Associação quando estes entravam na sala. Não
significava que Ele tinha que obter a sua opinião corrupta antes de poder
avançar com a obra que o Seu Pai Lhe dera para fazer. Não significava
que Ele tinha que buscar a unidade com a "igreja" a qualquer preço.
Não significava que Ele tinha que trocar os princípios divinos por poder
terreno. Não significava que era mais importante prestar atenção à
"autoridade da igreja correctamente constituída", do que à
autoridade de Seu Pai. Ele veio para um povo que colocara a sua fé em
homens corruptos, em vez de confiar no Santo Deus. Hoje, meus amigos,
deparamo-nos exactamente com os mesmos dilemas.
Na altura em que Jesus veio a
esta terra e é uma vergonha ter que o dizer, teve que salvar o povo das
garras da Associação, não NA Associação! Era tudo isto culpa Sua?
Deveremos culpá-Lo por toda a confusão que a Sua mensagem de reforma
trouxe? Era Ele o rebelde? Conheceis as respostas a todas estas perguntas.
Estareis vós dispostos a responder sinceramente às perguntas que nos
colocam os paralelismos feitos em relação à nossa situação hoje?
Creio que a vossa salvação eterna depende disso!
Se Cristo pretendia salvar o
Seu povo, se Jesus desejava levar o povo até um conhecimento equilibrado
sobre o Seu Pai, se Ele desejava instruir aqueles que se mostravam disponíveis
a ser ensinados mas que se encontravam aprisionados por sacerdotes
corruptos através de uma lealdade cega, o que poderia Ele fazer?
O Desejado de Todas as Nações
diz: "CRISTO TEM QUE QUEBRAR ESTAS CORRENTES". A fim de que
Cristo possa levar ao Seu povo um verdadeiro conhecimento sobre a salvação,
deve quebrar as correntes da escravidão com que os sacerdotes corruptos o
aprisionam. O Espírito de Profecia tem muito a dizer sobre o poder real e
a irmã White teve os seus problemas em relação a isso. Não iremos
falar sobre este assunto, mas é um estudo interessante que eu vos
encorajo a prosseguir.
Jesus não gostava de se ver
incluído nesta categoria, por amar demasiadamente aquele povo, mas sabia
que deveria quebrar a influência que os homens da Associação mantinham
sobre ele. Uma vez que o povo iria ter a oportunidade de ouvir a verdade,
Ele teria que quebrar a confiança deles nestes homens que os afastavam de
Deus e não o contrário, como eles declaravam. E qual era a força destas
correntes? "O CARÁCTER DOS SACERDOTES, GOVERNANTES E FARISEUS DEVIA
SER TOTALMENTE EXPOSTO".
Agora, quereis ainda ser como
Jesus? São muitos os que dizem que "o facto de se falar contra os líderes
da igreja" é obra o diabo mas, se isso for verdade, Jesus fez
claramente a obra do diabo, ou muitos terão que acreditar que isso
aconteceu. O problema não se centrará no que Cristo fez mas sim no
preconceito que Ele teve que enfrentar. É a mesma coisa que tentar
convencer um alcoólico (e que nega tal facto) que ele tem um problema. O
problema traz sempre consigo a negação, uma certa má compreensão da
situação e uma grande dificuldade em se conseguir uma bem sucedida
reviravolta. Deveremos ter cuidado em relação à maneira como lidamos
com os líderes da igreja. Deveremos ter a certeza, contudo, de que
compreendemos quem eles são e quem é a igreja.
No entanto, Cristo permaneceu
firme e levou por diante a Sua desagradável obra, embora naquele tempo
quase ninguém O tivesse compreendido, apoiado, ou concordado com o que
Ele estava a fazer. Eu estou feliz porque Jesus fez exactamente o que
tinha para fazer. E vós, não vos sentis também assim? Se Ele devesse
prestar atenção ao que a maioria diz hoje, vocês e eu não estaríamos
aqui e muito menos teríamos tido a oportunidade para viver eternamente.
Temos que aprender as coisas mais difíceis e desaprender algumas das
coisas que nos ensinaram. Temos que compreender o que os discípulos
sentiram tanta dificuldade em aprender. A obra de Deus está a libertar as
pessoas, de modo a que eles possam viver para o Seu Pai e somente para
Ele. A obra de Jesus mostra às pessoas que elas devem seguir e adorar não
os homens, mas Deus. Se os líderes no tempo de Cristo tivessem mostrado
ao povo estas verdades, teria corrido tudo como fora previsto. Mas como os
sacerdotes se deixaram corromper e conduziram aqueles por quem Cristo
morreu até àquele que O matou, Ele não teve outra escolha senão expor
a apostasia e quebrar as correntes.
Estes líderes mostraram-se
dispostos a sacrificar Cristo, o próprio Deus, a fim de salvarem a sua tão
preciosa autoridade. Eles disseram que era melhor sacrificar um homem (ou
seja, Jesus), a fim de se salvar uma nação (ou seja, a Associação). O
que eles queriam realmente dizer é que estavam dispostos a sacrificar a
verdade a fim de manter o seu status. Jesus não teve outra
escolha senão quebrar as cadeias da escravidão. O carácter dos
pastores, presidentes da Associação e líderes da Associação Geral
deve ser mais completamente exposto.
Caso tenhais qualquer dúvida
relativamente ao que estais a ler, prestai atenção ao que diz Ezequiel
capítulo 8:
Ezequiel 8:6-9: "E ele me
disse: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? as grandes
abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu
santuário; Mas verás ainda outras grandes abominações.
"E levou-me à porta do átrio;
então olhei, e eis que havia um buraco na parede. Então ele me disse:
Filho do homem, cava agora na parede. E quando eu tinha cavado na parede,
eis que havia uma porta. Disse-me ainda: Entra, e vê as ímpias abominações
que eles fazem aqui."
Eu poderia escrever um pequeno
livro somente sobre este tópico. Ele contém um tesouro para os nossos
dias e espero que tomeis um pouco do vosso tempo para o estudardes. Os
nossos livros dizem-nos que o julgamento começa com o movimento
adventista do 7º dia, desde o topo até à base, ou seja, começando
pelos líderes e depois descendo até ao mais pequeno leigo.
Amigos, nós actualmente
podemos testemunhar do que está escrito em Ezequiel 8! Nós estamos a
viver no tempo mencionado neste capítulo. Precisamos compreender que Deus
não é um respeitador de pessoas. Isto não significa que Ele não
respeite ou ame o Seu povo. Significa simplesmente que o Seu julgamento é
justo e não faz excepções no que toca aos princípios eternos que Ele
estabeleceu. Se as regras ou princípios puderem ser mudados, é porque são
imperfeitos e tal não é possível, pois Deus é perfeito.
Deus não irá permitir que o
irmão A entre no Seu reino só por O amar mais do que aos outros,
deixando o irmão B de fora porque a opinião popular o vê como sendo
"difícil". O contrário também é verdadeiro. O Pai não vai
deixar de fora um VERDADEIRO obreiro evangélico só porque a opinião
popular "votou" que ele deve ser censurado ou riscado,
permitindo que um líder apóstata entre no céu porque toda uma igreja
votou nele.
Quando estivermos a ser
julgados, espiritualmente falando, Deus não vai perguntar à comissão da
Associação, ou aos editores da Revista Adventista, se nos pode deixar
entrar no céu. O mesmo se passará com os que não entrarão no reino de
Deus. Tal facto poderá ser um choque para muitos mas ninguém, ninguém
irá para o céu, excepto aqueles que seguirem a Jesus. Não importa a
posição que ocupemos ou por quanto tempo a ocupámos. Os requisitos para
a nossa entrada no céu são os mesmos para todas as pessoas
individualmente. A única diferença é que, se vós declarais ser um líder
mas NÃO CONDUZIRDES OUTROS A JESUS, só estareis a trazer sobre vós
maior condenação!
Jesus realizou a obra de
Ezequiel 8 enquanto andou neste mundo e esta obra está a ser feita agora
pela última vez. Sugiro que presteis atenção ao próximo evento a ter
lugar neste tempo e que se encontra no capítulo seguinte de Ezequiel. É-nos
dito que estes acontecimentos se cumprirão totalmente.
18MR, 236:
"Estudai o nono capítulo de Ezequiel. O que lá está descrito
CUMPRIR-SE-Á LITERALMENTE; entretanto, o tempo vai passando e as pessoas
encontram-se adormecidas. Recusam-se a humilhar as suas almas e a
converterem-se. O Senhor não apoiará por muito mais tempo as pessoas a
quem foram reveladas grandes e importantes verdades, mas que se recusam a
aplicá-las à sua própria vida. O tempo é curto. Deus chama-nos.
Ouvi-lo-emos nós? Receberemos a Sua mensagem? Converter-nos-emos antes
que seja tarde demais? Logo, muito logo, cada caso será decidido para a
eternidade".
O texto Materials de 1888,
1303, escrito por Ellen White diz: "O Senhor lê os corações como
se fossem um livro aberto. As pessoas que não se encontrarem ligadas a
Deus, fazem muitas coisas de acordo com a imaginação dos seus corações
pecaminosos. O Senhor declara, em relação a estas pessoas: 'Eles me
viraram as costas e não o rosto, embora Eu os tivesse ensinado,
levantando-me cedo e ensinando-os; contudo eles não prestaram ouvidos à
minha instrução'. Rodeiam-nos os perigos destes últimos dias, chegará
o tempo em que a profecia de Ezequiel se cumprirá; essa profecia deverá
ser cuidadosamente estudada, pois CUMPRIR-SE-Á ATÉ AO MAIS ÍNFIMO
PORMENOR".
A única maneira de as pessoas
se poderem sentir livres para seguirem o Pai, era se essas cadeias fossem
quebradas. A única maneira de as cadeias se quebrarem é a exposição
completa do carácter dos líderes apóstatas. Esta obra está a ser
realizada já neste instante. Peça Àquele que conduziu os seus discípulos
ao caminho da vida para que vos guie por esse mesmo caminho. Ele
certamente que o fará se vós o permitirdes.
DTN 660-661: "'Na
cadeira de Moisés,' disse Ele, 'estão assentados os escribas e fariseus.
Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em
conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam.' Os escribas
e fariseus pretendiam estar investidos de autoridade divina idêntica à
de Moisés. Arrogavam-se ter tomado o seu lugar como expositores da lei e
juízes do povo. Por isso, exigiam do mesmo a mais completa deferência e
submissão. Jesus mandou que os Seus ouvintes fizessem aquilo que os rabis
ensinassem de acordo com a lei, mas que não lhes seguissem o exemplo.
Eles próprios não praticavam o que ensinavam.
"E ensinavam muita coisa
que era contrária às Escrituras. Disse Jesus: 'Atam fardos pesados e difíceis
de suportar, e põem-nos aos ombros dos homens; eles, porém, nem com um
dedo querem movê-los.' Os fariseus impunham uma multidão de
regulamentos, com base na tradição, os quais restringiam irrazoavelmente
a liberdade pessoal. E explicavam certas partes da lei de maneira a impor
ao povo observâncias que eles próprios, secretamente, passavam por alto,
e das quais, quando convinha às suas intenções, pretendiam na verdade
estar isentos."
Tal como Jesus claramente
afirmou, nós só deveremos seguir aquilo que os líderes ensinam e que
está de acordo com a lei e com os requisitos do Pai. Ele disse ao povo,
no entanto, para que não seguisse o exemplo desses líderes. Porquê?
Porque eles não seguiam, eles próprios, a verdade ou a lei de Deus.
Esses líderes nem mesmo seguiam o que eles próprios ensinavam, quando
tal lhes convinha.
Há aproximadamente 12 anos,
passei por uma experiência surpreendente. Eu encontrava-me envolvido numa
discussão relativamente à quebra do Sábado, enquanto uns amigos
procuravam reunir o dinheiro suficiente para nos inscrevermos num parque
de campismo, no qual desejávamos acampar. Eu dizia que deveríamos tratar
dos nossos negócios em qualquer dia da semana, com excepção do Sábado,
pois acredito que o 4º mandamento é demasiado claro e que, por isso, a
minha conclusão era apenas lógica. Para minha admiração e surpresa, o
orador convidado da Associação da Califórnia entrou também na discussão,
juntamente com um outro líder da Costa Este e começaram os dois a
censurar-me! Disseram-me que eu deveria compreender que os líderes
adventistas de todo o mundo viajam de avião, de táxi e têm que comprar
comida em restaurantes, ao Sábado, a fim de "realizarem a obra do
Senhor". Eu, nessa altura um Evangelista da Página Impressa,
disse-lhes, muito para desagrado deles, que nenhum verdadeiro líder
adventista, faria tais coisas, a menos que se encontrasse sob qualquer
tipo de emergência. Perguntei-lhes se, por acaso, já tinham ouvido falar
dos termos "farnel" e "jejum", que poderiam ajudá-los
a não comprarem comida ao Sábado. Devo dizer-vos que me senti bastante
ofendido por estes descuidados líderes professarem ser os
porta-estandartes da Igreja Adventista do 7º Dia. Mas agora percebo
melhor porque razão existem tantos problemas com as regras entre os
leigos.
Este tipo de líderes está a
fazer com que o povo preste pouca ou nenhuma atenção aos puros e
elevados padrões que Jesus estabeleceu. Eles impõem regulamentos
baseados em tradições e restringem a liberdade pessoal para lá do que
é razoável.
Quantas vezes tivestes vós, ou
outra pessoa qualquer, que pedir "permissão" ao pastor, ou aos
líderes da Associação, antes de poderdes realizar uma obra que o Senhor
colocou no vosso coração realizar? Mais do que isso, quantos de vós já
ouvistes estes mesmos "líderes" dizer que não poderíeis levar
a cabo tal obra? A citação mencionada fala também claramente do
"manual da igreja". Conheço um jovem que recentemente assistiu
à reunião na qual ele próprio seria riscado da igreja. O pastor quis
utilizar o manual de igreja, a fim de reforçar o seu ponto de vista. Este
jovem pegou na Bíblia e tentou entregá-la ao pastor, dizendo-lhe que
AQUELE era o manual da igreja. O pastor, porém, não a utilizou! No meu
próprio julgamento, os líderes da Associação colocaram de lado o
manual da "igreja", por não servir os seus intentos,
exactamente como o Espírito de Profecia disse que eles fariam. Mas
avancemos.
DTN 662: "Quando
as pessoas eram convidadas para um banquete, colocavam-se os convivas
segundo a sua posição, e aqueles a quem se concedia o mais honroso lugar
eram objecto de maiores atenções e de favores especiais. Os fariseus
estavam sempre a idealizar planos no sentido de se assegurarem destas
honras. Jesus censurou esta prática.
"Reprovou também a
manifesta vaidade em cobiçar o título de rabi, ou de mestre. Tal título,
declarou, não pertencia a homens, mas a Cristo. Sacerdotes, escribas e príncipes,
expositores e ministradores da lei, eram todos irmãos, filhos do mesmo
Pai. Jesus ensinou positivamente o povo de não dar a nenhum homem o título
de honra que indicasse que ele tinha domínio sobre a sua consciência ou
a sua fé.
"Se Cristo estivesse hoje
na Terra, rodeado pelos que usam o título de 'Reverendo', 'Reverendíssimo',
não repetiria, porventura: 'Nem vos chameis mestres, porque um só é o
vosso Mestre, que é o Cristo'?"
Isto sempre me preocupou e
agora é o preciso momento de o partilhar convosco. Não tenciono gastar
muito tempo com este assunto mas peço a vossa consideração, pois desejo
demonstrar, até ao mais ínfimo pormenor, que estamos a viver num tempo
paralelo ao dos dias de Cristo. Irei colocar esta minha preocupação na
forma de pergunta.
Como pode qualquer pastor
adventista aceitar o título de Mestre ou Doutor em Divindade? Se a
atribuição destes títulos a qualquer homem não se aproxima
perigosamente da blasfémia e não se encontra em directa violação da
ordem expressa por Jesus relativamente a este assunto ¾ eu não sei o que
será então. Sou o primeiro a confessar que não cursei em qualquer uma
das escolas "rabínicas" mas posso ler na Palavra Inspirada de
Deus que SOMENTE O SER SUPREMO tem o direito a ser chamado desta maneira!
Chegamos agora à citação
mencionada, que é bastante reveladora. Esta experiência de outros tempos
dá-nos uma incalculável lição bem actual. Isto é directamente
dirigido ao povo da Nova Teologia e aos seus pastores. Os que de entre vós
desejam sentir-se livres podem realmente conhecer e compreender o que o
Senhor está a tentar dizer-vos através destas palavras:
DTN 663:
"Deturpando as Escrituras, os sacerdotes e doutores da lei cegavam as
mentes dos que, de outro modo, teriam recebido conhecimento do reino de
Cristo, e aquela vida interior, divina, essencial à verdadeira
santidade."
Prezados amigos cristãos, o
que é que Jesus está a procurar dizer-nos com esta afirmação? Penso
que Ele nos quer revelar que estes líderes apóstatas estão a perverter
as Escrituras de um modo tal que não somente engana o povo mas também OS
IMPEDE DE ADQUIRIREM UM CONHECIMENTO QUE OS CONDUZA AO CRISTIANISMO PRÁTICO,
ESSENCIAL À VERDADEIRA SANTIDADE. É isto que vós ledes também? Se não
for, o que ledes vós? Estão estes líderes apóstatas a conduzir o povo
a uma compreensão da verdade que não permita qualquer tipo de desculpa
para o pecado, nem uma sequer?! Estão eles a mostrar-nos que ¾
"Deus guia o Seu povo passo a passo avante. A vida cristã é uma
contínua batalha, marcha contínua. Não há descanso dessa luta. É por
meio de constante, incessante esforço, que mantemos a vitória sobre as
tentações de Satanás. Estamos, como um povo, triunfando na clareza e
força da verdade. Somos plenamente sustidos em nossos pontos de fé por
avassaladora quantidade de claros testemunhos escriturísticos. Carecemos
muito, porém, da humildade, paciência, fé, amor e abnegação, vigilância
e espírito de sacrifício bíblicos. Precisamos cultivar a santidade da Bíblia.
O pecado domina entre o povo de Deus. A positiva mensagem de repreensão
aos laodiceanos não é acatada. Muitos se apegam a suas dúvidas e a seus
pecados acariciados, enquanto se encontram em tão grande engano que dizem
e sentem que não necessitam de nada. Pensam que não é necessário o
testemunho do Espírito de Deus em reprovação, ou que não se refere a
eles. Esses estão na maior necessidade da graça de Deus e de
discernimento espiritual, para que descubram a sua deficiência no
conhecimento das coisas do espírito. Faltam-lhes quase todos os
requisitos necessários ao aperfeiçoamento do carácter cristão. Não têm
um conhecimento prático da verdade bíblica, que leva à humilhação de
vida, e à conformidade de seu querer com a vontade de Cristo. Não estão
vivendo em obediência a todos os reclamos divinos." 1TS
328-329.
Isto é tão sério quanto o
facto de respirarmos! Na realidade, é até mais importante! Jesus disse
aos Seus discípulos para se afastarem dos pastores da "Nova
Teologia" do seu tempo. Disse-lhes que eles estavam a ser conduzidos
pelos caminhos da morte e não pelos caminhos da vida. Demorou um bocado
até eles realmente escutarem o que Jesus tinha para Lhes dizer, mas
acabaram por fazê-lo e foram salvos! Estamos nós hoje a escutar o que
Cristo tem para nos dizer? Estamos nós determinados a seguir os nossos
votos baptismais, mesmo que eles nos conduzam pelo caminho percorrido
pelos apóstolos? Eu assim o espero pois, na realidade, deveremos
percorrer esse mesmo caminho ou TERMINAREMOS a nossa vida num local onde não
desejaríamos estar. É melhor encontrarmo-nos sozinhos no céu, do que
juntamente com uma multidão no lago de fogo!
DTN 663: "Os
fariseus tinham grande influência sobre o povo, e aproveitavam-se disto
para servir os seus próprios interesses. Conquistavam a confiança de viúvas
piedosas, e então apresentavam-lhes, como seu dever, consagrar a sua
propriedade a fins religiosos. Tendo conseguido o domínio sobre os seus
bens, os astutos calculistas empregavam-nos em seu próprio benefício.
Para encobrir a sua desonestidade, faziam longas orações em público e
grande ostentação de piedade. Cristo declarou que esta hipocrisia lhes
traria maior condenação. A mesma repreensão recai hoje sobre muitos que
fazem profissão de piedade. A sua vida é manchada pela avareza e pelo
egoísmo, e mesmo assim, lançam sobre tudo isso um manto de aparente
pureza, enganando assim durante algum tempo os seus semelhantes. Mas não
podem enganar a Deus."
Escutai, vós "pias viúvas"
e todos os outros que precisam de prestar atenção a esta lição. Tenho
ouvido algumas histórias de terror sobre o modo como a Associação já
conseguiu apoderar-se das contas-poupança ou outros bens de várias
pessoas. A parte que neles confiou passou por um verdadeiro mau bocado a
fim de reaver os seus bens, por vezes não os conseguindo mesmo recuperar.
Podemos testemunhar esta mesma demonstração envolvendo as igrejas locais
e tal facto revela um grande "pecado", ao se entregar qualquer
documento para as mãos dos homens da Associação, para que o guardem.
Vemos que algumas destas igrejas fecham as suas portas na cara daqueles
que a pagaram e ajudaram a construir! E quem está a praticar tais actos
vergonhosos contra os legais proprietários dessas igrejas? Os fiéis
depositários!
Eis um conselho grátis. Se as
pessoas da vossa igreja ainda não entregaram todos os documentos a estes
"fiéis depositários", que NÃO O FAÇAM! Se ides construir uma
igreja, não procureis entregar-lhes todos os documentos. Se permitirdes
que esses "fiéis depositários" deitem a mão aos vossos bens,
eles poderão muito bem tirar-vo-los! Não é exactamente sobre isto que
fala a Parábola do Agricultor? Ele colocou a vinha nas mãos de "fiéis
depositários" e quando enviou o Seu Filho para a reclamar, eles
mataram-No e roubaram a propriedade! Já é tempo de prestarmos atenção,
não acham? Se não concordais comigo, tão logo pagareis o preço!
DTN 666: "O
Salvador continuou as Suas acusações aos escribas e fariseus: 'Ai de vós,
condutores cegos! Pois dizeis: qualquer que jurar pelo templo, isso nada
é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. Insensatos e
cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro? E
aquele que jurar pelo altar, isso nada é; mas aquele que jurar pela
oferta que está sobre o altar, esse é devedor. Insensatos e cegos! Pois
qual é maior: a oferta ou o altar, que santifica a oferta?' Os sacerdotes
interpretavam as reivindicações de Deus segundo a sua própria norma
falsa e estreita. Presumiam que estavam a fazer diferenças justas quanto
à relativa culpa de vários pecados, passando levemente por alto alguns,
e tratando outros, talvez de menos importância, como imperdoáveis. Por
consideração para com o dinheiro desculpavam pessoas dos seus votos. E
por grandes somas de dinheiro passavam por alto crimes graves. Ao mesmo
tempo esses sacerdotes e príncipes, noutros casos, proferiam severos
pareceres por ofensas banais.
"'Ai de vós escribas e
fariseus hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho e
desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé;
deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aqueles.' Nestas
palavras Cristo torna a condenar o abuso das obrigações sagradas. Não põe
de lado a própria obrigação. O sistema do dízimo foi ordenado por
Deus, e foi observado desde os tempos primitivos. Abraão, o pai dos fiéis,
deu o dízimo de tudo quanto possuía. Os príncipes judaicos reconheciam
a obrigação de dizimar, e isto era justo; mas não deixavam o povo levar
a cabo as suas próprias convicções do dever. Estabeleciam-se regras
arbitrárias para todos os casos. As exigências tinham-se tornado tão
complicadas, que era impossível cumpri-las. Ninguém sabia quando tinha
satisfeito as suas obrigações. Tal como tinha sido dado por Deus, o
sistema era justo e razoável; mas os sacerdotes e rabis tinham-no
transformado numa carga desagradável."
Incluídas num tracto destinado
ao pagamento do dízimo, encontram-se três cartas que mostram que o
dinheiro, especialmente o dinheiro do dízimo, não é um teste que faz de
nós membros da Igreja Adventista. Mas não será o pagamento do dízimo
verdadeiramente um teste, uma espécie de cartão de sócio? Todas estas
cartas foram escritas entre Março e Maio de 1986. As cartas tinham sido
enviadas (por mais estranhas que possa parecer) pelo Presidente da Associação
de Oregon, pelo Presidente da Sede dos ASD no nordeste e por um líder da Associação
Geral muito conhecido. Enviar-vo-las-emos, caso no-las peçam. Peçam que
vos seja enviado o tracto "Uma Responsabilidade Pessoal", que
fala sobre o poder real e recebereis as cartas, pois elas fazem parte
desse tracto.
Este problema envolvendo
dinheiro e a manipulação do povo através desse meio não é nada de
novo. O Desejado de Todas as Nações mostra-nos claramente que, há 2000
anos, os líderes apóstatas do tempo de Cristo também usavam o dinheiro
de Deus para manipular o povo. Eles censuravam e riscavam da igreja todos
os que não os apoiassem com o seu dinheiro e faziam dele um verdadeiro
teste à admissão destas pessoas na igreja. Muitos pastores usam
Malaquias 3 para apoiarem o seu ponto de vista, utilizando especialmente
os versículos 8 e 10: "Roubará o homem a Deus? Todavia vós me
roubais e dizeis: 'Em que te roubamos?' Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
. . Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento
na minha casa e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se
eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção
tal, que dela vos advenha a maior abastança".
Quando se trata de dinheiro, os
líderes deverão conceder liberdade ao povo, de acordo com os padrões bíblicos,
defendendo e pregando a verdade. Deverão deixar que as pessoas actuem de
acordo com as suas próprias convicções de dever. Não deverão
estabelecer regras arbitrárias e utilizar o dinheiro como uma arma contra
determinados grupos, como se vê acontecer em toda a estrutura adventista.
Se, pelas razões certas, os líderes se mostrassem verdadeiramente
preocupados relativamente a este assunto, porque castigariam eles somente
aqueles que decidem não lhes pagar o dízimo a eles? Porque não procuram
eles disciplinar a grande maioria das pessoas que realmente rouba a Deus,
ao não pagarem, de todo, o dízimo? O facto de os líderes da Associação
pegaram somente num grupo de pessoas revela não somente o seu preconceito
mas também a sua falta de consistência e os seus propósitos de se
servirem a si próprios.
Acreditamos que as pessoas
deveriam permitir que os outros decidissem por si mesmas relativamente a
este assunto, ou então que procurassem guiá-las ao caminho certo. O
princípio do pagamento do dízimo é correcto e deveria ser partilhado
com o povo. Mas quantas vezes tendes ouvido que o Senhor reprovou os líderes
por gerirem mal o Seu dinheiro, como acontece em Malaquias 3?! As censuras
e promessas de Malaquias dirigem-se claramente tanto aos líderes como ao
povo. Lede o capítulo dois e vede para quem e de quem o Senhor está a
falar. Lede também o versículo 3 do capítulo 3. "Assentar-se-á
como fundidor e purificador de prata; purificará OS FILHOS DE LEVI e OS
REFINARÁ como ouro e como prata. Então eles trarão ao Senhor ofertas em
rectidão".
Porque estará Deus a dizer, em
Malaquias, que tem que purificar estes pastores? Porque eles não são
puros. É claro que os leigos também não são puros e o facto de não o
serem acarreta certas responsabilidades individuais mas tal facto deve-se
essencialmente à condição em que os líderes se encontram: "A
igreja raramente tomará qualquer posição para além da tomada pelo seu
líder. Necessitamos de líderes convertidos e de um povo convertido.
Pastores que prestem atenção às almas que se encontram sob a sua alçada
e em relação às quais devem prestar contas, conduzindo-as pelos
caminhos da paz e da santidade. O sucesso que obtiverem nesta obra estará
em proporção com o seu próprio crescimento na graça e no conhecimento
da verdade. Se os professores estiverem santificados - alma, corpo e espírito
- poderão impressionar o povo quanto à importância de tal santificação".
5T 227.
DTN 668: "Os
fariseus construíam os sepulcros dos profetas, adornavam-nos e diziam uns
para os outros: Se existíssemos no tempo dos nossos pais, nunca nos
associaríamos a eles no derramar o sangue dos servos de Deus. Ao mesmo
tempo estavam a planear tirar a vida do Seu Filho. Isto devia ser uma lição
para nós. Deve-nos abrir os olhos para ver o poder de Satanás em enganar
a mente que se desvia da luz da verdade. Muitos seguem as pegadas dos
fariseus. Reverenciam os que morreram pela sua fé. Admiram-se da cegueira
dos judeus em rejeitar Cristo. Se tivéssemos vivido no Seu tempo,
declaram, com prazer teríamos recebido os Seus ensinos; nunca teríamos
tomado parte na culpa dos que rejeitaram o Salvador. Mas quando a obediência
a Deus requer abnegação e humilhação, estas mesmas pessoas abafam as
suas convicções e recusam obedecer. Deste modo manifestam o mesmo espírito
dos fariseus a quem Cristo condenou."
Existem actualmente várias
visitas guiadas aos locais onde Ellen White viveu, trabalhou, teve visões
e morreu. São ditas muitas coisas ao longo deste percurso, coisas que
certamente a deixariam muito honrada. Ao mesmo tempo, um grande grupo de líderes
procura activamente destruir a sua obra inspirada, tal como os antigos líderes
adventistas fizeram no tempo de Cristo. Pessoalmente, acho surpreendente
que alguém possa ser honrada por mostrar aos Baptistas, aos Católicos,
aos Mórmons, aos Luteranos, às Testemunhas de Jeová e a tantas outras
pessoas de várias igrejas os erros por elas cometidos, levando-lhes a
verdade e ao mesmo tempo ser considerada uma herética, somente porque
procura levar a verdade de volta para "casa", para os
adventistas do 7º dia. Porque será que isto acontece?
Deveremos demostrar um grande
respeito pelo poder do inimigo. Satanás está bramando como um leão e
mostra-se especialmente zangado em relação àqueles que se mostram
determinados em manter a verdade tal como ela é em Jesus. A posição
ocupada por Laodiceia é a mais perigosa que se pode ocupar. É uma posição
em que as pessoas não estudam por elas próprias e, em vez disso,
depositam a sua confiança naqueles que o fazem. Elas procuram avançar
baseados na experiência dos outros. Posso até acrescentar que esta condição
atinge qualquer pessoa, não importando o "grupo" em que ela se
insira. Qualquer pessoa poderá encontrar-se nesta condição quer se
insira num grupo reformador, num grupo histórico, ou na estrutura
adventista. Os livros que proclamam a verdade, as revistas, as cassetes áudio
e os vídeos são bons. Eles deveriam ser utilizados como ferramentas para
adquirirmos mais conhecimento mas isto só não basta. Devemos ter fome e
sede de justiça e devemos estudar para nos mostrarmos aprovados perante
Deus. Devemos conhecer por nós próprios aquilo em que acreditamos e a
razão porque acreditamos. Não poderemos entrar no céu à boleia. Jesus
Cristo é o único caminho.
São muitos os que acham
bastante fácil falar da estupidez dos antigos judeus e de como nós nunca
faríamos o que eles fizeram. Mas ao mesmo tempo fazemos coisas muito
piores! Como pode isto ser possível? Como podemos nós conhecer todas as
falhas dos antigos judeus e, mesmo assim, cometer os mesmo erros, possuir
os mesmo orgulho espiritual e acabar perseguindo as mesmas pessoas dentro
das nossas próprias fileiras? Nunca conseguiremos compreender tal situação!
"Mas quando a obediência a Deus requer abnegação e humilhação,
estas mesmas pessoas abafam as suas convicções e recusam obedecer. Deste
modo manifestam o mesmo espírito dos fariseus a quem Cristo
condenou." Tendes notado que nesta passagem é claramente dito que
Jesus condenou certas pessoas? Quando voltardes a ouvir alguém dizer que
Jesus nunca condenou ninguém, pedi-lhe que vos explique esta citação.
Se vos encontrardes rodeados por pessoas honestas, tal facto resolverá a
questão, ou então permiti que todos saibam quem é que está realmente
interessado na verdade.
Quantas vezes ouvistes alguém
ler um simples "assim diz o Senhor" para outra pessoa, para
depois ouvirdes a resposta: "Eu não fui condenado por isso".
Estas situações deveriam abrir os nossos olhos em relação ao poder de
Satanás para enganar aqueles que se afastam da luz. Deveríamos pedir à
Verdadeira Testemunha que nos ajude, tal como Ele prometeu que faria, para
que possamos discernir a verdade.
Lembrai-vos das quatro simples
palavras: "nem cego, nem amargo". Embora nos encontremos bem no
meio de uma batalha, embora tenhamos que lutar com o inimigo por causa do
mais pequeno pedaço de terreno, embora o caminho de todo o cristão seja
uma batalha e uma marcha, embora devamos expor a apostasia e chamar o
pecado pelo nome e embora acabemos por ser odiados e possivelmente mortos
por aqueles que dizem que nos amam, precisamos de manter a nossa dignidade
cristã e um espírito de salvação para com os outros, mesmo para com os
nossos inimigos. No espírito de Cristo, não deveremos ser "cegos,
nem amargos".
DTN 670: "A
indignação de Cristo era dirigida contra a hipocrisia, os pecados
crassos, pelos quais os homens estavam a destruir as suas próprias almas,
enganando o povo e desonrando a Deus. No subtil e enganador raciocínio
dos sacerdotes e governantes, Ele distinguia as forças satânicas em acção.
Acusou o pecado de modo vivo e penetrante; mas não proferiu palavras de
vingança. Tinha uma santa indignação contra o príncipe das trevas; mas
não manifestava qualquer irritação. Assim o cristão que vive em
harmonia com Deus, possuindo os suaves atributos do amor e da misericórdia,
experimentará uma justa indignação contra o pecado; mas não se
encolerizará para injuriar os que o injuriam. Mesmo enfrentando os que se
acham movidos pelas forças de baixo para manter a falsidade, em Cristo
ele conseguirá conservar a calma e o domínio de si mesmo."
A nossa luta deve ser levada a
cabo a um nível mais alto do que o dos nossos inimigos. Devemos ter
sempre em mente os interesses dos outros, mesmo em momentos de rejeição,
quando os outros se recusam a reconhecer os nossos motivos pelo que eles são
na realidade; mesmo em tempos de perseguição e calúnia e perante a
morte. Sim, nós temos inimigos reais. Sim, eles podem magoar-nos e
partir-nos o coração. Podem causar-nos dor e pesar. Mas o nosso Senhor e
Salvador deu tudo o que possuía para poder percorrer este caminho antes
de nós. Ele mostrou o caminho que conduz ao lar e demonstrou que o viver
a Sua vida é o único e o melhor caminho. Revelou-nos que mesmo ao nos
encontrarmos com os nossos inimigos, que são movidos por um poder vindo
de baixo e desejam manter a falsidade em vez da verdade, pelo Seu exemplo
e poder, permaneceremos calmos.
Prezados irmãos e irmãs,
olhai para Jesus no jardim. Olhai para Ele no momento em que foi tomado
pela multidão e foi traído pelo seu próprio povo. Olhai para o nosso
amoroso Jesus ao ser julgado. Quão calmo ele se mostrou. Pelo Seu
exemplo, não será esta calma que nos levará até Ele? Não será
principalmente por isto que Jesus é o nosso herói? Não desejais vós
ser também assim ao vos encontrardes perante a adversidade? Então
devereis participar na batalha. Não existe outro caminho, senão através
do jardim, em direcção ao julgamento e até ao Gólgota. Deveremos
"crucificar-nos" para o eu e dar-nos totalmente a Cristo. Mas
louvado seja o Senhor! Ele "ressuscitar-nos-á" de novo. Ele
providenciou tudo aquilo de que necessitávamos e deseja tanto dar-nos o
Seu Espírito. Tomai o que Ele vos oferece, amigos. Não importa qual seja
a nossa herança. Poderemos ser alemães, irlandeses, latinos, franceses
ou italianos. Se continuarmos a arranjar desculpas para o nosso
temperamento, acabaremos por perdermo-nos, ou poderemos, então, dar-nos a
Jesus e sermos salvos. A decisão é tão simples quanto isto. Mas se
decidirmos entregar-nos a Jesus, se nos mostrarmos suficientemente disponíveis
para colocarmos as nossas vidas nas Suas mãos, Ele fará das nossas vidas
o que já tinha começado a fazer.
DTN 690-691:
"Tudo no mundo está em agitação. Os sinais dos tempos estão
cheios de presságios. Acontecimentos vindouros projectam as suas sombras
à frente. O Espírito de Deus está a ser retirado da terra, e calamidade
segue-se a calamidade na terra e no mar. Há tempestades, terramotos, incêndios,
inundações, homicídios de toda a espécie. Quem pode ler o futuro? Onde
está a segurança? Não há certeza em coisa alguma humana ou terrena. Os
homens estão a enfileirar-se rapidamente sob a bandeira da sua escolha.
Aguardam inquietos os movimentos dos seus chefes. Há os que estão à
espera, vigiando e trabalhando pela vinda do nosso Senhor. Uma outra
classe cerra fileiras sob o generalato do primeiro grande apóstata.
Poucos crêem de alma e coração que temos um inferno a evitar e um Céu
a alcançar.
"A crise aproxima-se
furtiva e gradualmente de nós."
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