O Que Pensam Outros Irmãos Adventistas Sobre o Dízimo - 2

Nossa Responsabilidade Como Cristãos Não se Limita a 10%!

A doutrina do dízimo caducou mesmo junto com todas as leis cerimoniais e o ritual do templo. Afinal, a finalidade principal do dízimo era para sustentar os sacerdotes.  No momento em que a classe sacerdotal perdeu a sua legitimidade, pela a morte de Jesus, extinguiu-se a obrigatoriedade do dízimo.

Se as ordenanças do santuário terminaram com a morte de Jesus, a obrigatoriedade do dízimo também terminou, pois o dízimo era para alimentar os sacerdotes do templo. Não se trata de um caso como a Lei de Deus, que não precisaria estar repetida no Novo Testamento. A Lei de Deus é eterna, e a Bíblia não diz o mesmo do dízimo.

Jesus se referiu ao dízimo de forma depreciativa, porque era uma prática hipócrita dos judeus de Seu tempo. Dizimavam folhas de cada plantinha do quintal, enquanto exploravam os órfãos e as viúvas!

E nada existe sobre o assunto no Novo Testamento a não ser Hebreus 7, onde se faz menção do dízimo como uma coisa do passado, dizendo a seguir que Jesus agora é o Verdadeiro Sacerdote que não precisa, como os sacerdotes anteriores, sacrificar primeiro por seus próprios pecados, pois não teve pecados. Assim, todo aquele cerimonial, sacerdotes e inclusive o dízimo, ficaram para trás.

Hoje, porém, temos uma responsabilidade ainda maior e não se limita a 10% (que já foi "beneficência sistemática" de 1% e a Sra. White disse que agradava a Deus). Muito mais do que um dever rotulado com nomes e porcentagens, nossa missão é global e não se limita a valores, nem fronteiras e muito menos devemos medir sacrifícios.

Nossa obrigação agora é muito maior que apenas 10% e não tem limites, enquanto não vier o fim. Nossa responsabilidade é total e global e não é apenas de 10%: "Ide Pregai o Evangelho do Reino a Toda Nação, Tribo e Língua." 

Ele não disse: "Vinde, com dez por cento de vossa renda, e patrocinai a pregação do Evangelho." A administração se coloca como depositária do dízimo e põe essa ordem de Jesus em último lugar. Mas o imperativo do Mestre é pregar o Evangelho do Reino, e não sustentar uma gigantesca  administração insaciável, cheia de mordomias.

Obviamente, se eu não posso cumprir pessoalmente essa ordem de ir além do meu bairro e da minha cidade, eu tenho que contribuir com meios para que outros possam fazer esse meu trabalho em terras distantes. Se eu não posso pregar na China, preciso pagar para alguém ir lá no meu lugar, e deixaria a cargo da Administração, caso ela correspondesse a minha confiança. 

O problema é, que se eu der dinheiro para Administração, será para sustentar burocratas de escritório, concílios de pastores, viagens à Palestina, acampamentos, companhias de seguros, escolas de aviação e frota de aviões para ensinar pilotos para as grandes companhias aéreas dos EUA, etc. 

Eu tenho o dever de sustentar o obreiro evangelista, como ensina a Sra. White e não os comodistas burocratas da Associação, União, Divisão e Conferência Geral. Definitivamente, essa não é a minha obrigação, nem é o que Jesus mandou fazer.

Se você está consciente de que menos de 5% do seu dízimo vai ser empregado no Evangelismo caso entregue o dinheiro para a associação, empregue 100% do dízimo no Evangelismo da sua igreja local.  Compre Bíblias, folhetos e distribua no seu bairro e na sua cidade. Se o dinheiro for suficiente, ofereça uma ajuda de custos para que jovens façam esse trabalho aos sábados e domingos. Dois a dois como Jesus ordenou. -- Ennis Meier, do Www.Alvorada.Net e Www.Adventistas.Net.

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